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Corte de financiamento de 40% é passo para acabar com agência lusa, dizem trabalhadores

florindo

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A Comissão de Trabalhadores (CT) da agência Lusa disse hoje que um eventual corte do Estado no financiamento da empresa entre 30 e 40 por cento é "irracional" e "um primeiro passo para a liquidação da agência".
"Os elementos da CT consideram que um corte na ordem dos 30 a 40 por cento será irracional e um primeiro passo para a liquidação da agência, enquanto pilar fundamental do serviço público de informação", diz a comissão em nota revelada no começo da noite, depois de uma reunião entre o órgão e o presidente da agência, Afonso Camões.
A CT sublinhou também que irá reunir em breve para decidir a convocação de um plenário de funcionários, no dia em que o Diário Económico noticiou que o corte do valor entregue à Lusa pelo acionista maioritário, o Estado, poderá oscilar entre os 20 e os 40 por cento em 2013.
Questionado pela Lusa, o presidente do conselho de administração, Afonso Camões, disse que este "não é um assunto fechado" e que as conversas com o Governo ainda decorrem, mas admitiu que o esforço de contenção de custos exigido à agência em 2013 será "maior" do que o previsto.
A nota dos trabalhadores da empresa diz que há um compromisso da administração para "salvaguardar o serviço público prestado pela agência" e manter as redes mais importantes a nível "nacional e internacional", mas aponta diversos cenários para a eventual confirmação de um corte de verbas até 40 por cento.
"Caso se concretize o corte radical nas verbas destinadas à Lusa", o presidente da empresa "admitiu que, no futuro", haverá necessidade de "denunciar o Acordo de Empresa, renegociar salários, efetuar rescisões amigáveis e/ou extinguir postos de trabalho", refere a CT.
O presidente do conselho de administração da agência lembrou que "os donos da empresa são os acionistas", mas admitiu que o esforço pedido à Lusa é "maior" que os números passados: em janeiro, a administração comprometeu-se junto do Governo a reduzir a dependência da Lusa em relação ao Estado na ordem dos 15 por cento.
"O esforço que nos está a ser pedido é muito grande. Muito, muito grande. Estamos a discutir a dimensão desse esforço", comentou Afonso Camões.
A Lusa tem recebido 19 milhões de euros do contrato com o Estado e gasta anualmente cerca de 11 milhões de euros com salários.
Lusa/SOL

Fonte: Lusa/SOL

 
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