Orgulho Vimaranense !!!

Guimarães: Chegar aos 30 mil sócios até ao final da época

O entusiasmo em torno da campanha do Guimarães está a fazer crescer o número de associados do clube, que está muito perto dos 30 mil. A última contagem registou 29 210 sócios, pelo que os responsáveis do Vitória acreditam que até final da temporada alcançarão as 30 mil inscrições. No que diz respeito aos lugares anuais no Estádio D. Afonso Henriques, já estão reservadas 18 949 cadeiras.

Numa iniciativa promovida pela Guimarães TV, os adeptos do Vitória poderão receber bilhetes duplos para a recepção ao Boavista.

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Guimarães - Alan: «Nunca me aconteceu nada semelhante»

CONTINUA COM REGISTO DE GOLOS EM BRANCO



Alan já sorri quando lhe perguntam a razão pela qual não consegue quebrar o enguiço na finalização. Já lá vão mais de 13 meses sem marcar para a Liga, mas as oportunidades não têm faltado. Em Paços de Ferreira falhou um golo isolado e mais tarde acertou em cheio no poste esquerdo.

“Nunca me aconteceu nada semelhante na carreira. Estou a tentar de tudo, de cabeça, com o pé direito, com o esquerdo, mas a bola não entra. Deus está a traçar um bom momento para mim e agradeço o facto de não ter lesões, que é o mais importante. É a primeira vez que faço uma grande época e não marco, mas continuo tranquilo. Não estou com sede de golos, mas queria apontar pelo menos um para fazer a torcida feliz”, salientou o brasileiro.

Mais assistências

O facto de já coleccionar cinco assistências para golo – o melhor da equipa – deixa Alan orgulhoso, comprovando assim a sua importância na estrutura ofensiva dos vimaranenses: “Gosto de ajudar os meus companheiros a conseguir vitórias e empates, apesar de não estar a fazer golos. Jogando bem já fico satisfeito.”
Autor: CARLOS MANUEL FREITAS

Muro defensivo voltou a cair nos descontos

Nunca um golo sofrido custou tanto a digerir ao Guimarães como o que Wesley assinou, já no terceiro minuto dos descontos do jogo com Paços de Ferreira. Depois de Desmarets ter feito de livre o 2-1 (74') e atingido o fim do tempo regulamentar, a vitória parecia estar no papo, mas o tiro-surpresa de Wesley fez evaporar repentinamente dois pontos e fazer pensar Manuel Cajuda. É que já não é a primeira vez que a equipa vitoriana se deixa bater no chamado tempo de compensação. Na recepção ao Benfica, Cardozo ampliou a vantagem dos visitantes (3-1) aos 92 minutos; desta vez, o segundo golo do Paços de Ferreira acabou por ser decisivo no desfecho do encontro. Num e noutro caso, a defesa vitoriana rebentou em lances de bola corrida e esse é precisamente o seu calcanhar de Aquiles, tal como reflecte a maioria (16) dos seus 25 golos sofridos. Dos nove que resultaram de bolas paradas, nenhum foi conseguido de penálti.

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Alan e João Alves ficaram no ginásio

Uma mudança de planos provocada pelas más condições climatéricas obrigou a um treino diferente, e bem animado, no pavilhão do Vitória. Apenas com Alan e João Alves remetidos a trabalho de ginásio, como forma de recuperar as energias despendidas por dois dos jogadores mais utilizados do plantel, o restante grupo juntou-se para uma sessão de futsal, dividida por quatro equipas, com seis elementos cada. Com golos para todos os gostos e feitios, o franco-argelino Ghilas mostrou estar com pé quente e desferiu vários remates certeiros. Contando com a habitual presença do júnior Diogo Lamelas e do juvenil Rafael, até como forma de suprimir a dupla ausência, o destaque acabou por ser o treinador Manuel Cajuda. Ora, além das qualidades de treinador de futebol, Cajuda revelou ontem possuir apreciáveis dotes de basquetebolista, acertando no cesto logo ao primeiro lançamento, até como forma de brindar à recente conquista da Taça de Portugal , frente ao FC Porto, no derradeiro jogo da final a oito que decorreu em Elvas.

Com o presidente Emílio Macedo comodamente sentado no banco de suplentes, a assistir ao pontapé de partida na preparação da visita do Boavista, no próximo sábado, não faltou entusiasmo e boa disposição, como sinal de que o empate em Paços de Ferreira não desmoralizou os jogadores, que estão prontos para os derradeiros cinco testes de fogo do Campeonato.

Bilhetes para o Boavista

Ontem, começaram a ser vendidos os bilhetes para o confronto de sábado com o Boavista, cujos preços variam entre os quatro e os 30 euros. Os mais baratos destinam-se aos sócios sem lugar anual, com a quota de Abril regularizada. Os acompanhantes de associados só terão de desembolsar 7,5 euros, enquanto o público tem à sua disposição ingressos a 20, 25 e 30 euros, mediante as bancadas escolhidas.

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Guimarães - Manisaspor quer comprar Targino

TURCOS DISPOSTOS A EXERCER OPÇÃO POR 1,5 MILHÕES DE EUROS



O Manisaspor está decidido a avançar para a compra do passe de Targino, jogador que o Vitória emprestou no final do mês de Janeiro ao clube turco. “Sim, é verdade que o Manisaspor manifestou interesse em assegurar a minha contratação a título definitivo”, confirmou a Record o internacional português de 21 anos, que espera pela obtenção da manutenção – os turcos ocupam o 16.º lugar com 26 pontos, menos 2 que o primeiro clube acima da linha de água – para esclarecer o seu futuro.

Depois de ter sido utilizado em 10 jogos pelo Vitória, sempre como suplente, o empréstimo foi a solução para valorizar a sua carreira e o Manisaspor pagou 250 mil euros pelo empréstimo até Junho. A opção de compra está avaliada em 1,5 milhões de euros e o clube turco, para além de revelar a Targino que está agradado com o seu rendimento, informou o empresário Dinis Fontão das suas intenções. Em Fevereiro, Targino estreou-se no campeonato turco frente ao Galatasaray e depois participou em mais 5 jogos. Mesmo não tendo marcado ainda qualquer golo, o avançado diz-se satisfeito. “Adaptei-me sem dificuldades, apesar de ser a minha primeira experiência no estrangeiro e de, confesso, ter saudades de Guimarães”, admitiu.
Autor: MARCO AURÉLIO

Caçada à pantera ditará melhor série

Quem sonha destronar o Guimarães da luta pelo segundo lugar, terá de lidar com um facto incómodo até à próxima jornada ou então tentar abstrair-se dele para não perder o ânimo, pelo menos até os minhotos receberem o Boavista.

Depois de um período de alguma inconstância em termos de resultados, marcado por uma goleada sofrida na Amadora (4-1), a equipa de Manuel Cajuda entrou nos eixos à vigésima jornada e somou em Paços de Ferreira seis jogos consecutivos sem perder, o que significa que repetiu o seu anterior máximo esta época, registado entre a jornada inaugural do campeonato, diante do Setúbal (1-1), e a sexta ronda, contra o Braga (1-0). Só que desta vez com um aproveitamento superior no tocante a pontos amealhados (14), como consequência de dois empates (Braga e Paços de Ferreira) e quatro vitórias - Naval, Sporting, Leiria e Marítimo. Já na primeira série da época, o esquadrão vitoriano alternou o mesmo número de empates (Setúbal, Benfica e Leixões) com vitórias (Nacional, Naval e Braga), conseguindo apenas 12 pontos. Longe ainda do recorde do FC Porto, que na primeira volta do campeonato ganhou uma embalagem impressionante, com 13 resultados positivos, o Guimarães só tem nesta altura o Benfica e os actuais campeões nacionais à sua frente, com séries de 12 e oitos jogos sem perder, respectivamente, e poderá atingir uma nova sequência (sete jogos invicto) se conseguir vencer ou empatar com o Boavista, no sábado.

3

A primeira série positiva da época traduziu-se em três empates consecutivos: Setúbal (casa), Benfica (fora) e Leixões (fora)

14

Será impossível repetir a proeza da época anterior, na Liga Vitalis. A subida tornou-se possível com 14 jogos seguidos sem perder

33

No fim de Setembro, o Guimarães seguia invicto há 33 jogos: 14 (Vitalis), 11 particulares, seis para a Liga e dois para a Taça da Liga

Miljan abriu chapéu

Muita chuva e frio. Foi esta a recepção do Guimarães no regresso ao Estádio D. Afonso Henriques para uma sessão de treino no qual o aprimorar dos aspectos técnico-tácticos se misturaram com os recados habituais de Manuel Cajuda, a poucos dias da visita do Boavista. Sem baixas na equipa, os jogadores empenharam-se ao máximo e um dos mais esforçados foi o sérvio Miljan. Em jejum no Campeonato desde meados de Janeiro - 5 golos na Bwin Liga -, o ponta-de-lança tirou bem as medidas à baliza defendida por Serginho e, de pé esquerdo, desferiu uma chapelada das antigas. Os festejos foram bastante efusivos, talvez como sinal de que a pontaria estará a ser afinada para o confronto com os axadrezados. Logo de seguida foi a vez de Felipe responder, da melhor forma, à solicitação do franco-argelino Ghilas, fixando o triunfo da equipa sem colete. Embora o treinador tenha optado por misturar os prováveis titulares nas duas formações, tudo aponta para que não se registem alterações em relação ao último onze apresentado na Mata Real, o mesmo das últimas jornadas. Cajuda não prescinde das suas armas habituais, mas, desta vez, fará figas para que o quarteto formado por Flávio Meireles, Ghilas, João Alves e Roberto não vejam o quinto amarelo.

Marcador passará a ter som

A qualidade de som do novo ecrã gigante do D. Afonso Henriques será posta à prova no decorrer do jogo com o Boavista. A infra-estrutura, fabricada no Oriente, foi montada há alguns meses e às qualidades de imagem será, agora, acrescentada a sonorização. Os derradeiros testes foram efectuados esta semana e como não se registou qualquer problema tudo leva a crer que os sócios e adeptos possam desfrutar, em pleno, de todas as características do ecrã gigante.

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Jaime Pacheco não costuma dar sorte

Se fosse possível evitar alguns reencontros, o Guimarães deveria colocar em primeiro lugar o Boavista de Jaime Pacheco. Derrotados por 3-2 no Bessa, durante a primeira volta do campeonato, os minhotos querem acertar contas com a equipa axadrezada no próximo sábado e sabem de antemão que não têm a história do seu lado; somente os seus adeptos. E o que está em causa não é propriamente o Boavista, é antes o seu treinador, que até ao momento já conseguiu vencer nove vezes o Guimarães e empatar uma, averbando somente quatro derrotas. O clube da Cidade Berço quase funciona como talismã, pois o Bovista já leva três vitórias consecutivas com Pacheco na pele de inimigo. A primeira vez que enfrentou a equipa vitoriana, na qualidade de treinador principal, estava ao serviço do Paços de Ferreira (1992/93) e acabou por sair vencedor do Estádio D. Afonso Henriques (3-2), palco onde há duas épocas (2005/06) foi tão feliz como contestado. Depois de ter apurado, pela primeira vez, uma equipa portuguesa para a fase de grupos da Taça UEFA, Jaime Pacheco não conseguiu evitar a descida do Guimarães no campeonato e acabou por sair antes do fim da época.

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Guimarães - Cajuda desgostoso com insinuações

TÉCNICO RECUSA IDEIA DA SUA EQUIPA SER BENEFICIADA



O treinador do Vitória de Guimarães confessou sentir "algum desgosto" pela desvalorização do trabalho da sua equipa, numa alusão às insinuações de que o clube tem sido beneficiado pelas arbitragens na Liga.

Manuel Cajuda considerou que "é normal o Guimarães lutar pelos lugares da Europa, o que não é normal é outras equipas fazerem campeonatos tão fracos. Temos algum desgosto que não tenham respeito pelo nosso trabalho como nós temos pelo dos outros", afirmou.

"Ao contrário do que se diz, fomos mais prejudicados do que beneficiados. Nunca atirei achas para a fogueira, não faço comentários há 5 anos sobre arbitragem e não vou fazer agora", disse, calendarizando para o final do Campeonato o "deve e haver" dos erros e benefícios das equipas de arbitragem.

"A carreira do Vitória é intocável. Tenho aqui o vídeo do jogo com o Paços, em que toda a gente fala de um penálti contra nós, mas há um a nosso favor já depois do 2-2, pelo que não vejo onde fomos beneficiados", disse.

O treinador recusou ainda comentar as críticas de responsáveis de outros clubes acerca das arbitragens, as últimas das quais do presidente do Benfica, que motivaram respostas duras do presidente vitoriano, Emílio Macedo.

"Não comento frases de presidentes, são uma classe superior à minha, mas estou habituado a que os dirigentes não se entendam. Como profissional pretendo o que pretende o presidente do Benfica, o meu presidente, o Nuno Gomes, o Domingos Paciência: arbitragens coerentes e justas, mas acima de tudo entendo a missão difícil dos árbitros", frisou.

Em relação ao jogo com o Boavista, o treinador vitoriano disse esperar muitas dificuldades, sobretudo pelo difícil momento que o adversário atravessa, com um pré-aviso de greve marcado em protesto pelos salários em atraso.

Manifestando-se solidário com os jogadores do Boavista, Cajuda lembrou que muitas vezes em situações extremas "o carácter eleva-se, até para mostrar ao público que também podem jogar bem sem receberem salário".

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Guimarães - Mrdakovic: «Jogo quase sempre e o Vitória está no topo»

AVANÇADO NÃO MARCA HÁ 9 JOGOS E LAMENTA NÃO TER MUITAS OPORTUNIDADES



Mrdakovic fala sem inibições sobre o ano de estreia na Liga portuguesa e a pouca produtividade – 5 golos na Liga e um na Taça de Portugal – em contraste com a bela campanha colectiva que ressalta à vista. “Está a ser um pouco difícil, porque é a minha primeira temporada em Portugal. Mas posso dizer que estou satisfeito. Jogo quase sempre e o Vitória está no topo. Sou um avançado que não está a marcar muitos golos e esse é o único problema”, reconhece, sem precisar de terapia e dando o pontapé de saída para a análise ao défice.

Com nove jornadas em branco, carrega a saudade de celebrar e, debruçado sobre a questão dos poucos golos, rebate o assunto. “Vocês vêm o que se passa e num jogo não falho 100 por cento de hipóteses de golo. Se isso acontecer, as pessoas dizem que o Mrdakovic não é um bom jogador. Apenas não tenho muitas oportunidades. Claro que a minha missão é marcar e não estou à procura de desculpas, mas é um pouco mais difícil quando temos poucas chances”, realçou.

O crédito renovado por Manuel Cajuda a cada jornada é uma realidade e, nesse contexto, o jogador sente chão para pisar: “É importante e muito bom para um jogador ter a confiança do treinador. Ver que ele acredita nas nossas capacidades é gratificante. Espero marcar amanhã [hoje] e agradecer ao meu treinador, aos adeptos, ao clube em geral e aos meus colegas para que o Vitória de Guimarães consiga terminar no melhor lugar possível.”
Autor: CARLOS MANUEL FREITAS

Há 21 jornadas entre os cinco primeiros

A regularidade de resultados tem acompanhado o Guimarães, que a partir da quinta ronda não mais baixou do quinto lugar. Um percurso imaculado, assente no actual ciclo de sete jogos consecutivos sem perder. O último desaire remonta ao jogo com o Nacional, na 19ª jornada, e, a partir daí, foram conquistados cinco triunfos e dois empates, fase em que Alan se destacou nas assistências.

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Benfica foi o único adversário vitorioso

Mais de metade dos 48 pontos actuais do Vitória foram obtidos no D. Afonso Henriques. Quer seja pelo entusiasmo das bancadas ou pelo conhecimento do seu terreno de jogo, o Guimarães apenas caiu aos pés do Benfica, com uma derrota por 3-1. As dez vitórias juntam-se aos dois empates, num total de 13 encontros aí realizados, que representam um saldo de 32 pontos.

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Unicer assina protocolo

Esta tarde, pelas 18 horas, será formalizado o acordo com a Unicer, através do qual a empresa de produção e distribuição de bebidas irá tornar-se patrocinadora do Vitória. A cerimónia contará com a presença do presidente, Emílio Macedo, além de António Pires de Lima, presidente do Conselho de Administração da Unicer. A parceria irá rebaptizar a Bancada Nascente, que, a partir da recepção ao FC Porto, daqui a duas semanas, se chamará de "Bancada Super Bock", a única designação do género nos estádios portugueses. Nos próximos dias, arrancam os trabalhos da nova decoração.

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Preparar Coimbra

O descanso dos guerreiros de Cajuda terminou e, esta tarde, o plantel concentra-se no Complexo, começando a preparar a visita de sexta-feira a Coimbra. Ainda a saborear a conquista do segundo lugar, com a concorrência a alguns passos de distância, o Guimarães sabe que irá encontrar um adversário moralizado, depois do triunfo sobre o Benfica, mas, uma vez mais, o apoio dos adeptos poderá ser decisivo. Um pouco por toda a cidade já se organizam excursões para a importante deslocação a Coimbra.

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Miljan quebra jejum para lançar a equipa

Miljan é o exemplo de um investimento que compensa o tempo de espera pelos lucros. Demora a marcar, mas quando o faz tem o condão de elevar o estatuto do Guimarães para os lugares mais altos da classificação. O golo frente ao Boavista não alterou apenas a situação da equipa, mexendo também com a do avançado Sérvio, que ontem sentiu já "o quanto foi especial para o clube e para a cidade". O Guimarães alcançou a vice-liderança num momento de inspiração de Miljan, que interrompeu um jejum de dois meses. Desde 14 de Janeiro que não festejava um golo seu e já nessa altura a equipa ficou-lhe a dever o terceiro lugar - como acontecera frente à Académica na 12ª jornada. Miljan parece ter o dom de dar o impulso decisivo ao Guimarães e justificar a confiança de Manuel Cajuda no seu potencial. "Sei que estive muito tempo sem marcar, mas ainda estou na fase de adaptação à primeira experiência na Liga portuguesa", explicou Miljan, agora "mais confiante". "Quero marcar mais a partir de agora e no próximo ano fazê-lo também na Champions", promete, desviando "a pressão para Benfica e Sporting na luta pelo segundo lugar". "Demos um passo importante, mas a pressão é deles, não é nossa", concluiu.

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Dez anos repletos de viagens

Aos 25 anos, Miljan apresenta um currículo impressionante como jogador. Abandonou a Sérvia em 1998, ainda com a idade de juvenil, para começar uma viagem à volta do Mundo e assimilar línguas e culturas tão diversas como a israelita. A aventura arrancou ao serviço do Anderlecht, onde esteve quatro anos, após o que regressou ao país natal para vestir a camisola do OFK de Belgrado, não tardando a voltar à Bélgica para acertar com o Gent. Tem uma passagem pela Áustria e depois pela Ucrânia. Experiências suficientes para se tornar num poliglota: fala russo, alemão, francês, inglês... e português só o que "vai ouvindo nos treinos e na rua".

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"Foi em Uros que mais pensei no momento"

Para a felicidade ter sido completa, Miljan só precisava ter perto de si a "página mais bonita" da sua história: o seu filho. Houve muitos abraços e um muito especial a Manuel Cajuda, mas na sua cabeça entoava apenas um nome que o futebol mantém distante. "Foi em Uros que mais pensei no momento e dediquei-lhe o golo", confessou Miljan, saudoso pela ausência do seu rebento de três anos e meio. A família continua a viver na Sérvia, mas não por muito tempo. Miljan já faz planos para a próxima época em Guimarães. "Nessa altura Uros estará comigo para festejar os golos na Liga dos Campeões e passear comigo pela praia", disse, animado com a perspectiva de recuperar a veia de goleador que mostrara no OFK Belgrado. Em 2002/03, Miljan apontou 20 golos em 26 jogos, fixando o seu recorde pessoal. Para já é, juntamente com Ghilas, o melhor marcador da equipa com seis golos. Menos um do que na época no Tel Aviv.

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Internacional sérvio desde a puberdade

Desde miúdo que Miljan tem atraído a atenção pelo seu potencial como avançado. Trata-se de um nome que, durante muito tempo, foi uma constante nas convocatórias das selecções mais jovens da Sérvia. Foi internacional pelos Sub-13, Sub-16, Sub-18 e Sub-21. Um percurso que ajuda a perceber por que razão deixou o seu país logo aos 16 anos. Granjeou experiência e simpatia por todos os sítios por onde passou. Habituou-se cedo à condição de emigrante. "É a vida de quem escolheu o futebol como carreira", comentou.


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Moreno para a sucessão

A ausência do capitão Flávio Meireles, por castigo, será um dos quebra-cabeças para a preparação do confronto com a Académica. Titular em todas as jornadas, Flávio Meireles será, por isso, uma baixa de vulto que obrigará o técnico Manuel Cajuda a mexer na equipa, depois de nas últimas cinco jornadas se ter mantido fiel ao mesmo onze, tudo levando a crer que Moreno seja a solução. A confirmar-se esta aposta, este será o seu segundo jogo a titular, após a estreia na Madeira, frente ao Nacional, na 19.ª jornada. Desde aí, Moreno, um dos jogadores mais acarinhados pela massa associativa, tem entrado quando se exige mais consistência defensiva. O brasileiro Paulo Henrique é outra opção para o lugar, mas como só chegou a Portugal em Janeiro e ainda não se estreou no Campeonato, muito dificilmente estará na linha da frente. Independentemente das opções, não deixará de se fazer sentir o afastamento de uma das figuras emblemáticas do clube da Cidade-Berço. Nascido e criado no Vitória, Flávio enverga a braçadeira de capitão como sinal do prestígio conquistado, nos últimos cinco anos, cotando-se, em campo, como uma das principais vozes de comando. Aos 31 anos, Flávio Meireles tem 136 jogos efectuados no escalão superior e faz da experiência um dos seus trunfos.


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