Velhos tempos
O código morse foi concebido por Samuel Morse (1835) para permitir a comunicação a distancia visual e/ou auditiva.
Começou por ser uma convenção de sinais auditivos, pontos (.) e traços(-), separados entre si, por espaços curtos, que agrupados em diferentes combinações representavam letras e números, que se reconheciam por serem separados por espaços longos. Um ponto seguido de um traço representava a letra A, e soletrava-se "ti_rá". Três pontos representava a letra S, e soletrava-se, ti ri ri, um ponto um traço e um ponto representava a letra R e soletrava-se, ti ra ri. Nós aprendiamos o morse cantando esta forma soletrada.
A maior dificuldade era o desfazamento entre o que se ouvia e o que se estava a registar no papel. escrevia-se uma letra e já se tinham ouvido sinais de mais quatro. Era um treino porque nós pensamos a uma velocidade de 400 letras por minuto, mas fisicamente e audivelmente, raramente ultrapassamos as 80 ou 100 a falar e a escrever.
Hoje, dificilmente seria capaz de entrar numa captação de transmissão sonora a nível competitivo. Nos meus tempos de instrutor de morse nas transmissões do exercito, era capaz de transmitir e receber a um ritmo de 120 letras por minuto, embora já existisse o morse automático que se desenvolvia a ritmos de 500 letras por minuto.
A morosidade das transmissões foi-se acentuanto e começaram a surgir as convenções abreviadas, "QTR" significava uma interrogação de "que horas são" a outro(s) interlocutor(es) da transmissão.
O morse visual era utilizado para pequenas distâncias onde os interlocutores tinham alcance visual directo, não só no mar, mas também em terra.
Encontram muita informação sobre este assunto na net, sendo muito boa a que está na Wikiopedia.