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Tentúgal já tem Confraria da Doçaria Conventual
Uma tertúlia denominada “Chá Doces e Menino Jesus” serviu para apresentar, sábado, a recém-criada Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal e reviver momentos culturais da quadra natalícia.

«Potenciar Tentúgal através da doçaria conventual, assente no glorioso passado histórico, social, religioso e cultural, é um dos objectivos primeiros da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal que hoje (sábado) apresentamos». Foi assim que Olga Cavaleiro iniciou o seu discurso de apresentação da recém-criada confraria, após a leitura de um poema de Fernando Pessoa que lhe serviu de mote, referindo que «na verdade, esta surgiu da insatisfação, da vontade de querer mais, em suma do sonho de algumas pessoas que, descontentes com o presente e tendo Tentúgal no seu coração, quiseram recuperar a grandeza dos tempos de outrora».
«Tentúgal que viu nascer famílias ilustres, viu nascer uma tradição doceira da qual somos fiéis depositários, assiste também agora ao nascimento desta confraria que pretenderá recordar e não deixar cair no esquecimento todo o legado religioso, cultural, gastronómico e arquitectónico que as freiras Carmelitas nos deixaram», enfatizou.
Para esta entusiasta, «deixar destruir o que resta do convento, perder o rasto às receitas conventuais, deixar esquecer as histórias, as curiosidades, os hábitos e as tradições carmelitas é trair a nossa origem e o nosso passado e não percebermos que o que somos hoje devemos aos nossos antepassados e a todo o saber que se transmitiu de geração em geração».
Ao presidente da Câmara, Luís Leal, «pela satisfação com que recebeu o nascimento da confraria e pelo apoio que nos deu para a concretização desta iniciativa». Reconhecendo a colaboração da Junta de Freguesia de Tentúgal, que ofereceu o estandarte da confraria, Olga Cavaleiro também teve uma palavra de agradecimento ao presidente da Região de Turismo do Centro, Pedro Machado, «pelo apoio institucional que nos ajudou a concretizar esta confraria», assim como a todos quantos colaboraram na realização da tertúlia.
Luís Leal, disse que «as minhas primeiras palavras são de parceria e cumplicidade, pois desde a primeira hora o município que represento decidiu apoiar a criação desta confraria», sublinhando que «o crescimento sócio-económico desta freguesia assenta na confeição da doçaria conventual, que absorve um número considerável de postos de trabalho».
O autarca sublinhou que «a doçaria conventual de Tentúgal, nomeadamente o pastel, já é uma marca, pois já aparecem programas televisivos a divulgar este produto gastronómico que potencia o turismo cultural do concelho», o que, sustentou, «vem ao encontro da postura do município, que actuante e motivadora, pretende um desenvolvimento crescente e sustentado, proporcionando melhor qualidade de vida aos munícipes».
A tertúlia continuou com uma intervenção de Paulino da Mota Tavares sobre o “ovo”, como vocábulo e como ingrediente para a doçaria, uma visita à exposição de quatro dezenas de imagens do Menino Jesus, uma prova dos doces tradicionais da quadra natalícia e cânticos populares de Natal pelo Grupo Folclórico da Casa do Povo de Tentúgal.
 
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