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In Memoriam
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A “desferragem” de um peixe de tempos a tempos faz parte da pesca. É impossível não as ter e quem disser o contrário está a ser mentiroso. Se ocorrerem 10% de desferragens durante uma sessão de pesca não é alarmante, mas é indicador de que existe um problema. Apresento-vos aqui alguns conselhos para evitar “desferragens”, fruto do bom senso e de diversas experiências por mim realizadas.
- Muito Importante:
- Se utilizarem a chumbada “in-line” prefiram um estralho com tamanho inferior a 20cm. Contrariamente à chumbada montada “em derivação” a chumbada “in-line” balança muito mais e provoca muito mais “desferragens”.
- No combate final com o carpa e logo que ela se aproxima da borda de água, devem estar atentos ao arranque do peixe e convêm ter a embraiagem do carreto “leve” evitando assim a desferragem.
- Se pescarem num plano de água nunca pescado, podem usar anzóis maiores e mais grossos. Os peixes nunca viram uma linha dentro de água e a sua não desconfiança permite-lhes aspirar profundamente os iscos, não existindo praticamente desferragens.
- O tamanho do isco deve ser ajustado ao tamanho do anzol. Usar anzóis pequenos com iscos grandes, é mais fácil à carpa desferrar no “cuspir” do isco.
- O espaço entre a bola (ou outro isco) e o anzol deve ser o suficiente para que este possa rodar e picar a carpa. Através da experiência constata-se que um “cabelo” muito longo proporciona muitas mais desferragens.
- Para reduzir ao máximo o risco de desferragem, é primordial também ter-se um controlo impecável nos lançamentos. Um estralho emaranhado na linha favorece evidentemente as desferragens.
- Nota Final: Existem muitas desferragens inexplicáveis. Para tudo é preciso uma pontinha de sorte. Se estiverem em dia “NÃO” arrumem o material e voltem à pesca noutro dia, mas pensem sobre o assunto.
Original: [FONT="]Jorge Maia[/FONT]
