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Locais de pesca, descricao, tecnicas utilizadas.

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Barragem do Caia

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Rio Guadiana
Juromenha e Ajuda

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Rio Sorraia

Pistas de Coruche Cabecao e Santa Justa.

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Locais de pesca

Amigo Fonseca :espi28:

Parabéns pelas imagens - altamente sugestivas e apelativas - lindissimas e pela dinamização que imprimes a este Sector. :36_2_51:

Tenho pena de já não ter o meu semi-rígido - nunca fui pescador (falava com eles) - para poder disfrutar deste paraíso e, só por isso, valia a pena (ai que saudades...)

cumps. luaratom
 
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Pista de cavez/moimenta

Ver anexo!
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Pista do Rio Cávado - Vila de Prado
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Mais umas informacoes sobre a pista de Cabecao assim como algumas montagens.

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Mais umas informacoes sobre a pista do Prado, assim como algumas montagens.

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Ponte de Sôr, Ribeira de Sôr

Mais uma boa pista para a pesca.

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Albufeira da Barragem do Maranhao

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Margens/Pesqueiros

De uma maneira geral o Maranhão apresenta acessos variados e de fácil utilização até às suas margens e pesqueiros, sendo aí onde por vezes surgem algumas dificuldades em virtude do terreno ser mais rochoso e inclinado.
Em situação de chuva persistente torna-se aconselhável evitar os acessos para a Carrapeta, Horta das Rosas e grande parte dos que existem do lado direito da estrada de Benavila para Avis.
Toda a área envolvente do Clube Náutico, das situadas em ambas as margens da ponte da estrada para a Ponte de Sôr, na zona do Ervedal e junto à ponte para Valongo, possui na sua maioria pesqueiros inclinados e de origem rochosa, mas com condições aceitáveis para a colocação de material e para uma pesca tranquila.
Nas áreas de Benavila, Carrapeta e Horta das Rosas, encontramos margens menos acidentadas e mais areosas, havendo até pesqueiros de pouca profundidade em vários locais de Benavila, os quais são muito indicados para juntar o útil ao agradável.
Na maior parte dos locais indicados, com excepção de Benavila, os pesqueiros têm uma profundidade média que vai dos 3/4 até aos 10/12 metros e por vezes mais.
Actualmente as margens do Maranhão estão com demasiado lixo deixado pelo ser humano o que é profundamente lamentável, por isso há que sensibilizar todos os pescadores desportivos e de lazer e seus muitos acompanhantes que não contribuam para poluir ainda mais estas sensíveis águas do Maranhão.



A albufeira da barragem do Maranhão é sem qualquer dúvida a mais concorrida do país quer em quantidade de provas quer na procura da pesca de lazer, e um dos factores que mais tem contribuído para essa situação tem sido a forte predominância da Carpa e a sua grande captura praticamente em toda as zonas da albufeira, tornando as suas águas, apesar de evidenciar alguma poluição, num verdadeiro filão desta grandiosa espécie piscícola.
Na pesca desportiva de competição o peso médio das carpas capturadas tem oscilado entre as 200/300 e as 500/600 gramas,sendo de salientar que em determinados locais essa média aumenta consideravelmente.
Para além da Carpa, o Maranhão possui outras espécies como o Barbo, o Pimpão (têm sido apanhados alguns exemplares com um esplêndido vermelho), a Boga, o Achigã e a Perca Sol, aparecendo esta por vezes também em grandes quantidades e com pesos por exemplar entre 40 e 60 gramas, o que em certas situações poderá funcionar como uma alternativa em competição.
Em número mais reduzido poderemos encontrar ainda o Bordalo, a Pardelha e alguns belos exemplares de híbridos.

Engodos/Iscos

Na utilização dos engodos e iscos há a necessidade de estabelecer critérios diferentes para a época de Verão e de Inverno, já que nesta estação há uma quebra muito acentuada na captura das carpas por estas não se movimentarem tanto em virtude da baixa temperatura das águas e do seu aspecto barrento.
Nas estações frias usam-se farinhas de côr mais escura, de preferência o vermelho, e aplicando como isco o asticot vermelho ou branco e a minhoca, enquanto que nos períodos mais quentes do ano, as mesmas farinhas de tipo comercial deverão apresentar-se mais claras e os iscos como o asticot branco, o milho e o trigo serão os mais indicados.
Em qualquer das situações a engodagem das farinhas deve ser executada a curta distância e acompanhada de asticot e algumas sementes cozidas, sendo no entanto muito recomendável utilizar o asticot colado no Inverno e solto e abundante no Verão.

Tipos de Pesca

Nesta albufeira poderão ser praticadas as várias técnicas de pesca desportiva, sendo até um excelente local para a iniciação e aprendizagem dos jovens.
No entanto e pelos resultados que têm vindo a ser obtidos nas inúmeras provas aqui realizadas, conclui-se que a pesca à francesa é na maioria do ano e em grande parte da albufeira a opção não só mais utilizada mas também a com melhores prestações globais.
Com a técnica da pesca à inglesa a meia água consegue~se também excelentes provas, pelo menos no Verão, e tem vindo ultimamente a ganhar muitos adeptos, mas mais pela maior facilidade de utilização e menor esforço físico do que propriamente pelas vantagens conseguidas em relação à francesa com canas de encaixe ou telescópicas.
A pesca à bolonhesa tem sido também uma terceira opção em determinadas situações mas não tem conseguido produzir os efeitos alcançados pelos outros tipos de pesca.

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Barragem de Povoa e Meadas

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Margens/Pesqueiros

Nas principais áreas, tanto os pesqueiros como os acessos não são os melhores, já que se tratam de margens muito recortadas por blocos de pedra e co profundidades relativamente baixas.
Foi até há uns anos atrás uma albufeira muito solicitada para a pesca de competição, onde se realizaram grandes e prestigiantes provas, mas que actualmente se encontra num estado de quase total abandono quer por parte da EDP quer das entidades autárquicas.
De assinalar algumas áreas boas para a pesca desportiva tais como a Fonte Fria, entre a zona de banhos e o Ribeiro do Gato e ainda junto ao paredão.

Espécies

Actualmente a Perca Sol é o peixe mais abundante, embora peixes como a Boga o Barbo e a Carpa continuem a aparecer em quantidades razoáveis em muitos dos pesqueiros utilizados pelos pescadores desportivos.
Relativamente aos pesos e medidas dos peixes capturados, à excepção da Perca de dimensões reduzidas e da Boga com uma média de cerca de 18 cm. de comprimento e de 80/100 gs. de peso, quer os Barbos quer as Carpas têm apresentado tamanhos muito diferenciados, conforme a natureza do pesqueiro, a época do ano, as opções de pesca e os materiais utilizados.
Nesta albufeira têm sido pescados belos exemplares de Achigã.

Engodos/Iscos


Na pesca do Barbo ou da Carpa utilizam-se regularmente engodos baseados em farinhas com predominância para o milho, as quais devem ser bem amassadas juntando-se em pequenas porções o mesmo que se coloca como isco, o asticot ou sementes cozidas de cânhamo ou trigo para o Barbo e de milho ou ervilhaca para a Carpa. Para a Boga tem sido aplicado como isco o asticot branco ou vermelho e como engodo bolas ligeiras feitas em farinhas sobretudo à base de amendoim.
Na captura de espécies de maior porte é ainda utilizada a minhoca de estrume, sendo esta também muito utilizada em conjunto com o próprio estrume na engodagem das Percas.

Tipos de Pesca

Nas opções de pesca têm vindo a generalizar-se a pesca à inglesa para o Barbo e a Carpa, e a francesa para a Boga.
Na técnica da inglesa é normalmente aplicada uma bóia fixa para distâncias entre os 20/25 m., e dada a grande irregularidade do fundo torna-se muito aconselhável um grande rigor no modo de fisgar para que este tenha a sua queda no sítio exacto dos lançamentos.

Cmps
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Ribeira Grande (Fronteira)

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Margens/Pesqueiros


Estando situada junto à vila de Fronteira e apesar de ser uma ribeira de pequena extensão, possui uma mini pista para a pesca desportiva com cerca de 30 pesqueiros com boas condições e com acessos sem qualquer dificuldade, embora numa área arborizada.
Nesta zona a ribeira ostenta uma largura média de 18 a 22 metros, com profundidades surpreendentes que vão dos 3 aos 7 metros, tendo ainda alguma corrente e com uma água que se apresenta normalmente cristalina.

Espécies


Actualmente há uma predominância para a Carpa de dimensões pequenas e para o Barbo, este mais junto aos locais com rochas, existindo ainda com alguma frequência a Boga e o Achigã.
Outras espécies como a Perca aparecem em número reduzido.
Nos locais mais profundos conseguem-se capturas de exemplares de Carpa e Barbo superiores a 1 kg.

Engodos/Iscos


Na Ribeira Grande utilizam-se habitualmente os mesmos engodos e iscos que são usados nas albufeiras da região, nomeadamente farinhas, sementes cozidas e asticot.

Tipos de Pesca

Relativamente às técnicas de pesca mais indicadas para estas águas destaca-se a francesa embora haja sempre a forte possibilidade de bons resultados quer à inglesa quer à bolonhesa em especial quando se sente a pressão de alguma corrente.

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Rio Tejo (Alamal - Gaviao)

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Margens/Pesqueiros

Apesar de muitas dificuldades naturais existem locais com bons acessos como a Quinta do Alamal e pequenas áreas junto à ponte e na estação de caminho de ferro.
Por se tratar de uma vasta área com densa vegetação e uma boa parte dos pesqueiros estarem situados junto a encostas de elevada inclinação, os pescadores e seus acompanhantes devem tomar algumas precauções no que diz respeito à segurança de pessoas e bens, nomeadamente no uso do calçado e na qualidade e quantidade de material a transportar para pesqueiros mais longínquos e de acesso mais complicado. Todavia, é uma zona de maravilhas naturais, com grandes recursos piscatórios e onde está prevista a construção de uma plataforma ao longo do rio desde a ponte de Belver até ao Alamal, a qual poderá vir a ser usada como uma pista de pesca para a competição quer nacional quer internacional.

Espécies

Em ambas as margens de Belver e Gavião predominam as Carpas e os Barbos dos mais variados tamanhos e pesos, embora na competição sejam regularmente capturados exemplares de pequeno e médio porte oscilando entre as 140/160 e as 700/800 gramas.
Podemos também encontrar com frequência espécies como o Góbio e a Boga, esta com particular incidência na zona do Alamal e junto à estação de caminho de ferro de Belver, e ainda, mas com menor regularidade o Pimpão, o Bordalo, a Perca e outros com pouco interesse para a pesca desportiva, havendo até por vezes notícias sobre o aparecimento da Enguia e do Lúcio.

Engodos/Iscos


Dadas as características imponentes deste grandioso Rio, torna-se altamente recomendável uma muito criteriosa selecção dos produtos a utilizar nos engodos tendo sempre em conta a força das suas águas e as condições climatéricas entre o Verão e o Inverno.
As farinhas a usar devem ser misturadas com alguma argila, barro ou outro elemento natural pesado, e incluindo a adição de batata, trigo ou milho, etc.
Estes poderão ser também utilizados como iscos que conjuntamente com o asticot, serão os mais aconselháveis para o período estival, enquanto que nas estações mais frias haverá outras alternativas de origem animal como por exemplo a minhoca e o próprio asticot.

Tipos de Pesca


No Rio Tejo será necessário acautelar a utilização de algumas técnicas de pesca, quer a francesa, mais indicada para a Boga e outras espécies mais pequenas, quer a bolonhesa e a inglesa, imprescindíveis para a Carpa e Barbo.
A pesca à bolonhesa será provavelmente quase única opção para os sítios de maior corrente dadas as características afundantes do fio usado na técnica inglesa.
Um dos grandes obstáculos à correcta utilização das opções referidas é a elevada vegetação que naturalmente abunda na maior parte de ambas as margens.

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Ponte de Sôr, Ribeira de Sôr

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Ponte de Sôr

Ponte de Sôr revelou qualidades inigualáveis como pescódromo. Com capacidade para cerca de 50 a 60 pescadores, a pista de Ponte de Sôr tem a margem toda em cimento e é envolta num jardim magnífico com um campo de ténis, uma piscina municipal e outra fluvial. Tem também a particularidade de durante a tarde estar quase toda sombra devido às altas árvores do jardim. A profundidade é igual em toda a pista dos 3 metros de distância para a frente com cerca de 2 metros de profundidade.

O melhor em Ponte de Sôr foi o Gonçalo Martins com 2 primeiros. O peixe predominante é o bordalo, peixe com cerca de 15 gramas cada. Tem também muitas bogas mas a pesca mais rentável é aos barbos à francesa ou à inglesa do outro lado do rio. Os barbos são dos mais variados tamanhos, mas o lote mais denso anda nas 150 gramas o barbo. Durante duas provas o primeiro lugar foi sempre feito com mais de 2 kg, o segundo com cerca de 1,5kg e os restantes na marca do 1 kg de pescado. Um objectivo a ultrapassar foram os bordalos. Estes mostraram-se interessados em todos os tipos de engodagem, fosse com sementes, bichos ou farinhas (em particular esta última). Por vezes é mesmo necessário parar de engodar por alguns minutos para que os bordalos dispersassem. Uma opção válida e que se mostrou capaz de ganhar foi o uso de sementes no anzol, em particular ervilhaca. Desta forma os toques diminuíam de densidade mas quando existiam nunca eram bordalos. As ervas nos pesqueiros demonstraram ser uma ajuda imprescindível, visto ser nestas que os barbos se encontravam. Isto requer uma execução em pesca muito delicada, visto que se os barbos não fossem imediatamente desviados das mesmas depois de ferrados, corria-se o risco de ficarem lá presos. As bóias variavam das 0.5 gramas à grama. Apesar de não existir corrente na altura em que a prova se disputou, era necessário estas gramagens excessivas a fim de o isco ultrapassar rapidamente a zona de superfície que é onde a densidade de bordalos é maior.


Outra pesca de recurso são os bordalos. Aos três metros e quando bem executada a pesca aos bordalos pode atingir o kg e meio ou mesmo os 2 kg no caso de entrarem bogas e barbos à mistura. Esta pesca é feita com bóias de 0,30 muito calibradas e com engodagem constante à base de farinha para bogas e se possível com verd-vase.

Aqui fica o agradecimento a todos os pescadores e adeptos locais, que me ajudaram e ensinaram os truques da ribeira durante os treinos e prova, estas explicações em muito se devem a eles.

Montagens

potesorBarbos.jpg

fig. 6 - Pesca aos barbos com ervilhaca no anzol.

potesorasticot.jpg

fig. 7 - Para pescar com asticot impunha-se que este chega-se rápido ao fundo, por isso temos os chumbos mais abaixo.

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fig. 8 - Montagem usada para pesca à inglesa

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fig. 9 - Montagem para pesca rápida aos bordalos a 4 metros da margem.
 

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Freixo de Espada-á-Cinta, Lagoaça

Trata-se dum troço do Douro que faz de fronteira com Espanha e que não é mais do que uma sucessão de barragens (5 ao todo) sendo 3 portuguesas (Miranda do Douro, Picote e Bemposta) e 2 espanholas (Aldeiadavila e Saucelle). Os locais que aqui são referidos pertencem à albufeira da Barragem de Saucelle. O primeiro (Congida) fica mais próximo do paredão da barragem tendo mais características de barragem; o segundo fica perto da descarga da barragem anterior (Aldeia da vila) pelo que tem mais características de rio.
Congida
Se circularmos pela estrada 221 (designada localmente por Avenida) que atravessa a vila de Freixo de Espada-à-Cinta teremos numa curva a 90º um desvio com a indicação de Congida. Seguindo por aí vira-se na primeira à direita (subida íngreme) e indo sempre em frente começa-se a descer por uma estrada que sai da povoação em direcção ao rio. No final dessa estrada há um largo onde se concentram a maior parte das actividades possíveis nesse centro de lazer. Tem um restaurante, piscina, praia fluvial (no verão tem nadador-salvador), aluguer de barcos e gaivotas, parque infantil, grelhadores públicos, sombras abundantes etc permitindo assim ocupar o tempo de quem não gosta da pesca. Para os amantes desta modalidade há, na continuação da estrada, um caminho em terra batida (normalmente em boas condições) que segue a margem perto da água e que se prolonga por um espaço razoável. Nesse percurso poderá escolher-se um pesqueiro e disfrutar do prazer de apanhar algumas carpas que costumam ser abundantes. Ultimamente, devido à grande afluência de pessoas (pescadores ou não) e à realização de concursos, o que tem acontecido é a diminuição do tamanho médio dos exemplares pescados o que de qualquer maneira não chega para estragar um dia bem passado.
Os engodos e iscos a usar são os comuns para a pesca da carpa (como iscos asticot, milho) e a técnica predominante é a pesca à francesa podendo também recorrer-se à pesca à bolonhesa. São normalmente pesqueiros fundos ( mais de 5 ou 6 metros) com fundo rochoso responsável pela perda de algum material.
Na eventualidade de ser preciso adquirir alguma coisa em termos de material de pesca um sítio onde se pode recorrer é a Ourivesaria Pompílio que fica também na Avenida.
Lagoaça
Continuando pela estrada 221 em direcção a Mogadouro, cerca de 5 Km depois do cruzamento com a estrada 220 (para Torre de Moncorvo) há um desvio à direita que indica Lagoaça. São cerca de 500 m até à entrada da povoação. Chegando ao primeiro largo segue-se em frente, vira-se na 2ª à direita e segue-se depois sempre o mesmo caminho atravessando a povoação até avistar o cemitério (no extremo da povoação). Segue-se a estrada do lado esquerdo (o cemitério fica numa bifurcação da estrada) que começa a descer em direcção ao rio (vale a pena também seguir a estrada do lado direito que, após umas centenas de metros vai ter a um miradouro com excelente vista sobre o Douro). Embora a estrada esteja normalmente transitável é preciso circular com muita precaução pois além de estreita (sobretudo a partir de certa altura em que não se podem cruzar 2 carros) também por vezes sofre com as invernias e como não é arranjada convenientemente com a brevidade que se desejaria acontece haver zonas em que se tem que passar com algum cuidado. Seguindo por essa estrada a certa altura passa-se por cima de um ribeiro (às vezes praticamente seco no verão) e alguns metros depois a estrada continua em frente (sem saída) mas o caminho que se deve tomar é para a direita tendo continuação até à beira de água. A partir daqui é preciso redobrar de cuidados pois só há alguns locais para cruzamento de carros pelo que será preciso ir olhando para a estrada que serpenteia em direcção ao rio de modo a saber se há carros a circular em sentido contrário para escolher um local de possível cruzamento.
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Chegando ao rio estaciona-se num largo onde existe uma casa propriedade da Freguesia com um grande alpendre que pode servir de abrigo. A partir daqui é só escolher o pesqueiro. Neste local há também condições para acesso de barcos à água havendo até um pequeno cais flutuante.
As dificuldades da pesca neste local resumem-se a dois factores: enorme irregularidade do fundo e da margem (há enormes rochas submersas pelo que há grandes diferenças de profundidade entre locais contíguos); variaçã o muito sensível do nível da água decorrente das descargas das barragens variações essas que podem facilmente ultrapassar o meio metro. Essas dificuldades são no entanto facilmente esquecidas quando se capturam exemplares de grande porte como aqui é corrente.

Há normalmente sobretudo a meio do rio uma corrente forte que mais junto à margem se atenua mudando regularmente de sentido.
O tipo de pesca aconselhado é a pesca à francesa (profundidades tí picas de mais de 6 metros) mas com carreto ou com elásticos muito fortes. Isto se se quiser apanhar carpas e barbos de grande porte tendo para isso que apresentar anzóis de boa dimensão (10 ou 8 ou até 6) empatados em linha 0.20 (mínimo e se for de boa qualidade). Isto deve-se ao facto dos peixes serem normalmente grandes (é raro apanhar-se uma carpa com peso inferior a 800 g) e se conseguem apanhar a corrente principal…. É preciso retirar o peixe de muitos sítios onde ele se pretende meter e isso tem de ser "à bruta". O fio principal tem de ser de confiança e de resistência claramente superior pois há muitas prisões no fundo devido à sua irregularidade. O engodo é qualquer um que seja indicado para carpas e os iscos a utilizar são o asticot e o milho proporcionando este melhores resultados no verão sobretudo se se pretenderem bons exemplares.
Uma pesca alternativa a esta é a pesca à boga (de excelentes dimensões) para a qual está indicada uma pesca a meia-água ou mais a rasar o fundo com asticot e anzóis mais pequenos e fios mais finos (não é preciso exagerar pois o peixe não é muito esquisito).
Um conselho para quem não quiser perder muito material: virando-se para o rio caminhe para o lado esquerdo junto à água até atingir um ribeiro que desagua no rio. Atravesse-o (às vezes é preciso ir um pouco acima para passar bem) e logo a seguir ao ribeiro há um primeiro pesqueiro facilmente identificável. Aí o fundo é de areia mas cuidado porque em frente a profundidade é relativamente pequena aumentando fortemente para o lado esquerdo. Pescar no meio termo isto é com uma profundidade a rondar os 7 metros.
Outra "dica": no verão para os maiores exemplares a altura ideal é o fim da tarde a partir do momento em que dá a sombra no rio (normalmente a partir das 17:30 , 18:00).
 

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Barragem Trigo Morais ou Vale do Gaio

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LOCLIZAÇÃO
A barragem Trigo Morais está localizada no distrito de Setúbal, Concelho de Alcácer do Sal.
CONFIGURAÇÃO DAS MARGENS
A inclinação das margens é irregular, existem locais onde se encontra uma profundidade superior a 5 metros a uma distância de 11 metros da margem por outro lado há zonas onde a inclinação é suave onde se atinge uma profundidade de 3 a 4 metros apenas aos 20 ou 30 metros da margem.

ESPÉCIES
Carpas - Barbos - Achigã.

TÉCNICAS

Dependendo da configuração das margens pode usar-se a técnica de pesca á francesa ou inglesa. Quando as capturas são de grande porte aconselho a pesca á inglesa para evitar que os peixes partam a linha.

ISCOS E ENGODOS
Para as Carpas:
No inicio da pescaria engoda-se com bolas de farinha do tamanho de uma laranja, (pode misturar asticot, milho, e trigo com a farinha). O isco pode ser asticot ou milho.
Para os Barbos:
Para os barbos engoda-se com pequenas bolas de asticot, ervilhaca e cânhamo. Como isco aconselho o asticot ou milho.
 

NETINHO

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pesca em mazouco

Trata-se dum troço do Douro que faz de fronteira com Espanha e que não é mais do que uma sucessão de barragens (5 ao todo) sendo 3 portuguesas (Miranda do Douro, Picote e Bemposta) e 2 espanholas (Aldeiadavila e Saucelle). Os locais que aqui são referidos pertencem à albufeira da Barragem de Saucelle. O primeiro (Congida) fica mais próximo do paredão da barragem tendo mais características de barragem; o segundo fica perto da descarga da barragem anterior (Aldeia da vila) pelo que tem mais características de rio.
Congida
Se circularmos pela estrada 221 (designada localmente por Avenida) que atravessa a vila de Freixo de Espada-à-Cinta teremos numa curva a 90º um desvio com a indicação de Congida. Seguindo por aí vira-se na primeira à direita (subida íngreme) e indo sempre em frente começa-se a descer por uma estrada que sai da povoação em direcção ao rio. No final dessa estrada há um largo onde se concentram a maior parte das actividades possíveis nesse centro de lazer. Tem um restaurante, piscina, praia fluvial (no verão tem nadador-salvador), aluguer de barcos e gaivotas, parque infantil, grelhadores públicos, sombras abundantes etc permitindo assim ocupar o tempo de quem não gosta da pesca. Para os amantes desta modalidade há, na continuação da estrada, um caminho em terra batida (normalmente em boas condições) que segue a margem perto da água e que se prolonga por um espaço razoável. Nesse percurso poderá escolher-se um pesqueiro e disfrutar do prazer de apanhar algumas carpas que costumam ser abundantes. Ultimamente, devido à grande afluência de pessoas (pescadores ou não) e à realização de concursos, o que tem acontecido é a diminuição do tamanho médio dos exemplares pescados o que de qualquer maneira não chega para estragar um dia bem passado.
Os engodos e iscos a usar são os comuns para a pesca da carpa (como iscos asticot, milho) e a técnica predominante é a pesca à francesa podendo também recorrer-se à pesca à bolonhesa. São normalmente pesqueiros fundos ( mais de 5 ou 6 metros) com fundo rochoso responsável pela perda de algum material.
Na eventualidade de ser preciso adquirir alguma coisa em termos de material de pesca um sítio onde se pode recorrer é a Ourivesaria Pompílio que fica também na Avenida.
Lagoaça
Continuando pela estrada 221 em direcção a Mogadouro, cerca de 5 Km depois do cruzamento com a estrada 220 (para Torre de Moncorvo) há um desvio à direita que indica Lagoaça. São cerca de 500 m até à entrada da povoação. Chegando ao primeiro largo segue-se em frente, vira-se na 2ª à direita e segue-se depois sempre o mesmo caminho atravessando a povoação até avistar o cemitério (no extremo da povoação). Segue-se a estrada do lado esquerdo (o cemitério fica numa bifurcação da estrada) que começa a descer em direcção ao rio (vale a pena também seguir a estrada do lado direito que, após umas centenas de metros vai ter a um miradouro com excelente vista sobre o Douro). Embora a estrada esteja normalmente transitável é preciso circular com muita precaução pois além de estreita (sobretudo a partir de certa altura em que não se podem cruzar 2 carros) também por vezes sofre com as invernias e como não é arranjada convenientemente com a brevidade que se desejaria acontece haver zonas em que se tem que passar com algum cuidado. Seguindo por essa estrada a certa altura passa-se por cima de um ribeiro (às vezes praticamente seco no verão) e alguns metros depois a estrada continua em frente (sem saída) mas o caminho que se deve tomar é para a direita tendo continuação até à beira de água. A partir daqui é preciso redobrar de cuidados pois só há alguns locais para cruzamento de carros pelo que será preciso ir olhando para a estrada que serpenteia em direcção ao rio de modo a saber se há carros a circular em sentido contrário para escolher um local de possível cruzamento.
imagem-01.jpg
Chegando ao rio estaciona-se num largo onde existe uma casa propriedade da Freguesia com um grande alpendre que pode servir de abrigo. A partir daqui é só escolher o pesqueiro. Neste local há também condições para acesso de barcos à água havendo até um pequeno cais flutuante.
As dificuldades da pesca neste local resumem-se a dois factores: enorme irregularidade do fundo e da margem (há enormes rochas submersas pelo que há grandes diferenças de profundidade entre locais contíguos); variaçã o muito sensível do nível da água decorrente das descargas das barragens variações essas que podem facilmente ultrapassar o meio metro. Essas dificuldades são no entanto facilmente esquecidas quando se capturam exemplares de grande porte como aqui é corrente.

Há normalmente sobretudo a meio do rio uma corrente forte que mais junto à margem se atenua mudando regularmente de sentido.
O tipo de pesca aconselhado é a pesca à francesa (profundidades tí picas de mais de 6 metros) mas com carreto ou com elásticos muito fortes. Isto se se quiser apanhar carpas e barbos de grande porte tendo para isso que apresentar anzóis de boa dimensão (10 ou 8 ou até 6) empatados em linha 0.20 (mínimo e se for de boa qualidade). Isto deve-se ao facto dos peixes serem normalmente grandes (é raro apanhar-se uma carpa com peso inferior a 800 g) e se conseguem apanhar a corrente principal…. É preciso retirar o peixe de muitos sítios onde ele se pretende meter e isso tem de ser "à bruta". O fio principal tem de ser de confiança e de resistência claramente superior pois há muitas prisões no fundo devido à sua irregularidade. O engodo é qualquer um que seja indicado para carpas e os iscos a utilizar são o asticot e o milho proporcionando este melhores resultados no verão sobretudo se se pretenderem bons exemplares.
Uma pesca alternativa a esta é a pesca à boga (de excelentes dimensões) para a qual está indicada uma pesca a meia-água ou mais a rasar o fundo com asticot e anzóis mais pequenos e fios mais finos (não é preciso exagerar pois o peixe não é muito esquisito).
Um conselho para quem não quiser perder muito material: virando-se para o rio caminhe para o lado esquerdo junto à água até atingir um ribeiro que desagua no rio. Atravesse-o (às vezes é preciso ir um pouco acima para passar bem) e logo a seguir ao ribeiro há um primeiro pesqueiro facilmente identificável. Aí o fundo é de areia mas cuidado porque em frente a profundidade é relativamente pequena aumentando fortemente para o lado esquerdo. Pescar no meio termo isto é com uma profundidade a rondar os 7 metros.
Outra "dica": no verão para os maiores exemplares a altura ideal é o fim da tarde a partir do momento em que dá a sombra no rio (normalmente a partir das 17:30 , 18:00).

pesca em mazouco
visite este site onde tambem pode praticar a pesca numa aldeia que pertence a freixo espada cinta.
h**p://mazouco.no.sapo.pt/
 
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carlos gomes pereira

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Pesquei esta semana (pela 1ª vez) um lucioperca na Aguieira com uma rapala MN de 5 cm de meia água. Estava a pescar Achigãs. è comum esta espécie naquela barragem ? Qual o melhor método para esta pesca já que o exemplar tinha1Kg e 50cm pelo que deve haver mais....:)
 

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Monte Real

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Monte Real

O distrito de Leiria volta a ter a oportunidade de receber competições de pesca de grande nível, depois de alguns anos de afastamento por via do elevado grau de poluição do rio Liz na cidade de Leiria. José Amorim saúda este regresso e apresenta-nos as potencialidades desta pista.

Estamos a falar da zona de pesca de competição de Monte Real, no mesmo rio, zona que oferece desde já boas condições para a pesca de competição e que podem ser melhoradas desde que as entidades locais assim o queiram.

Características
Esta é uma zona que permite a marcação de cerca de sessenta pesqueiros com boas condições de acesso. Tem uma largura média de vinte e cinco metros, profundidade de dois a três metros e corrente normalmente lenta.
As espécies predominantes na referida zona são as carpas, que existem em boas quantidades e em diferentes estados de crescimento, as tainhas, os pimpões e os híbridos (de carpa/pimpão). As técnicas de pesca que podem ser adoptadas no local são, pela ordem que segue, a pesca à francesa, a pesca à inglesa e a pesca à bolonhesa.

Iscos e engodos
Os iscos mais utilizados são o asticôt, o trigo e o milho cozidos, sendo que estes também são utilizados na engodagem de rapei,
Na engodagem inicial, usa-se engodos à base de farinhas, em quantidade reduzida e lançados à água sob a forma de pequenas bolas de modo discreto.

Particularidades
Na pesca à francesa, utiliza-se bóias de 0.20 a 0.50 gramas, fios de 0.14 a 0.18mm na linha principal, e terminais de 0.12 a 0.16 mm com anzóis n° 14 a n° 16.
Na pesca à inglesa, utiliza-se bóias de 3 a 5 g, em pena de pavão, fio afundante de 0.14 a 0.16 mm, terminais de 0.12 a 0.14 mm e anzóis do n° 14 ao 16.
A pesca à bolonhesa a que tem menor aplicação no local, mas em situações de corrente média e ausência de vento pode ter um papel muito importante. Nesta técnica, aconselha-se a utilização de bóias de 3 a 6 g e fio especial de carreto de 0.14 a 0.16 mm — e de terminais idênticos aos que se utilizam na técnica anterior.


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