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História do Café

Satpa

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Um breve resumo da história do Café.


O fascínio do café remonta logo à sua origem, onde as lendas se confundem com realidade.
Originário da Abissínia (Etiópia), da região de Kafa, onde crescia de forma espontânea, o café deverá a sua descoberta a Kaldi, um pastor que por volta de 850 a.C. reparou na excitação do seu rebanho após os animais mascararem a bagas vermelhas de alguns arbustos.
No século IX já a fama do café "qahwa" ou vinho da Arábia se divulgava pelo ocidente, vindo a ser torrado pela primeira vez na Pérsia, já no século XVI.
É depois através de mercadores venezianos que no século XVII o ocidente descobre todos os encantos do café.
A primeira casa de café data de 1652, em Cornhill St. Michael's Alley, na Inglaterra.
O Papa Clemente VIII terá, em 1675, liberado a bebida para que pudesse ser consumida pelos católicos.
Por seu turno o capitão Gabriel de Cieu, residente na Martinica, introduz o café no continente americano em 1723.
É depois o português Francisco Palheta que, ao serviço do Imperador, pela primeira vez terá plantado café no Brasil. Conta a história ou a lenda que terá furtado as sementes num ramo de flores oferecido pela esposa do governador da Guiana Francesa.
Verdade é que a partir deste período, Portugal ficou para sempre ligado à paixão do café.
Variedades
O café Arábica desenvolve-se entre os 600 e os 2.000 metros de altitude e representa 75% da produção mundial.
É cultivado na América Central e do Sul, África, Ásia e Oceânia.
Apresenta um teor de cafeína entre 1 e 1,5%.
O café Robusta desenvolve-se desde o nível das águas do mar até aos 600 metros de altitude.
É mais resistente que a variedade Arábica e cultiva-se principalmente em África, no Brasil e na Indonésia.
Apresenta um teor de cafeína entre 2 e 3%.
Torra
O princípio da torrefacção lenta, entre os 180º e os 250º assegura uma torra regular do café, essencial para um sabor inconfundível.
Uma vez torrado à temperatura ideal o café é vertido no arrefecedor onde aguarda depois o transporte para os silos de café torrado.
Principais reacções físicas
• Alteração da cor, de verde para castanho mais ou
menos intenso
• Aumento do volume em 50% por dilatação das células
• Perda de pesa em cerca de 20% devido à evaporação e à perda da película envolvente do grão
Principais reacções químicas
• Formação de uma mistura de compostos voláteis responsáveis pelo aroma
• A decomposição das proteínas produz várias aminas
• Destruição de certos constituintes como o tanino, fibras e ácidos clorogénicos
• A cafeína mantém-se mas uma pequena parte pode perder-se por sublimação.

Hoje em dia o café está espalhado pelo mundo.

Fonte: Museu do Café-Jornal Fonte Nova
 
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