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Rochas

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Rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados pela água e pelo vento, acumulados em áreas deprimidas; correspondem a 60% da superfície do território brasileiro; contém material fóssil; formam as bacias.

As rochas sedimentares são um dos três principais grupos de rochas (os outros dois sendo as rochas ígneas e as metamórficas) e formam-se por três processos principais:

pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas (conhecidas como rochas sedimentares clásticas);
pela deposição dos materiais de origem biogénica; e
pela precipitação de substâncias em solução.
As rochas sedimentares podem ser divididos em

Detríticas
Orgânicas
Químicas

Rocha ígnea, rocha magmática ou rocha eruptiva é um tipo de rocha que resultou da consolidação devida a resfriamento de magma derretido ou parcialmente derretido.

O processo de solidificação é complexo e nele podem distinguir-se a fase ortomagmática, a fase pegmatítica-pneumatolítica e a fase hidrotermal. Estas rochas são compostas de feldspato (59,5%), quartzo (12%), piroxênios e anfibolitos (16,8%), micas (3,8%) e minerais acessorios (7%). Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90% do volume terrestre, devido ao processo de gênese.

O magma, ao solidificar-se, dependendo das condições - principalmente da pressão e temperatura - pode originar uma grande variedade de rochas, que se dividem em três grandes grupos:


Rochas ígneas plutônicas, intrusivas ou abissais
São formadas a partir do resfriamento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem contato com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o material sedimentar ou metamórfico que a recobria. Em geral, o resfriamento é lento e ocorre a cristalização de todos os seus minerais. Normalmente as rochas plutônicas ou intrusivas apresentam uma estrutura maciça. A sua estrutura mais corrente é granular, isto é, os minerais apresentam-se equidimensionais ligados entre si. A classificação detalhada das rochas magmáticas requer um estudo microscópico da mesma. Em linhas gerais, podem considerar-se as seguintes famílias de rochas magmáticas, entre as quais existe toda uma série de rochas intermédias:


Granito do Vale Yosemite, Califórnia, Estados Unidos.Família do granito: o granito é uma mistura de quartzo, feldspato e micas, além de outros minerais, que se podem encontrar em menores proporções e que recebem a denominação de acessórios. Estes podem ser turmalinas, plagioclases, topázio, e outros mais. O granito é uma rocha ácida e pouco densa que aparece abundantemente em grandes massas, formando regiões inteiras ou as zonas centrais de muitos acidentes montanhosos. O equivalente vulcânico do granito é o riolito;
Família do sienito: tem como minerais essenciais os feldspatos alcalinos, especialmente a ortoclase, aos quais se associa a hornblenda, a augite e a biotite. Não apresentam nem moscovite nem quartzo. São rochas neutras. O equivalente vulcânico do sienito é o traquito;

Diorito, uma rocha ígnea intrusiva.Família do diorito: tem como minerais essenciais os feldsfatos calcossódicos ácidos - oligoclase e andesina. A estes associam-se, em geral, a hornblenda, a augite e a biotite. O equivalente vulcânico do diorito é o andesito.
Família do gabro: são rochas escuras, verdes ou negras, bastante densas e sem quartzo, pelo que são rochas básicas. Os seus minerais essenciais são os feldspatos básicos - labradorite e anortite -, acompanhados, geralmente, por diálage, biotite, augite e olivina. O equivalente vulcânico do gabro é o basalto;
Família do peridotito: são rochas constituídas por anfíbolas e piroxenas e, sobretudo, por olivina. São rochas ultrabásicas muito densas e escuras. O magma que as originou formou-se em grande profundidade, muitas vezes na parte superior do manto. Os peridotitos são rochas muito alteráveis por efeito dos agentes meteóricos, transformando-se em serpentinitos, que são utilizados como pedras ornamentais, muito apreciada pela sua cor verde escura.

Basalto, uma rocha ígnea extrusiva.
Rochas ígneas vulcânicas, extrusivas ou efusivas
São formadas a partir do resfriamento do material expelido pelas erupções vulcânicas atuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície da crosta ou próximo a ela. O resfriamento é rapido, o que faz a que estas rochas, por vezes, apresentem material vítreo. Essas rochas têm textura microlítica ou vidrosa (vítrea). Há uma grande diversidade de rochas vulcânicas que se agrupam em alguns tipos gerais: siólitos, traquitos, andesitos e basaltos, entre os quais existe uma série de rochas intermédias, do mesmo modo que nas rochas plutônicas;


Rochas filonianas ou hipoabissais
São as rochas que alguns autores consideram, de certo modo, fazer a transição entre as rochas vulcânicas e as rochas plutônicas. Sem atingir a superfície, aproximam-se muito dela e podem preencher as fissuras da crosta terrestre. Umas formam-se por resfriamento do magma numa fissura, outras formam o recheio das fissuras e fraturas, devido à presença de soluções hidrotermais (de águas térmicas) que aí precitam os minerais. Todas as rochas filonianas se encontram em relação direta com o magma, isto é, com rochas intrusivas. São exemplo de rochas filonianas os aplitos, os pegmatitos e os lamprófiros.


Em geologia, chamam-se rochas metamórficas àquelas que são formadas por transformações físicas e químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão do interior da Terra, num processo denominado metamorfismo.

As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes. Não apenas as rochas sedimentares ou ígneas podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas metamórficas também podem, gerando uma nova rocha metamorfizada com diferente composição química e/ou física da rocha inicial.

Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo. O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.

As cadeias de montanhas (ex. Andes, Alpes, Himalaias) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados pelas colisões de placas tectónicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas são o principal mecanismo formador de rochas metamórficas. O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à dissipação de calor (alta temperatura).
 
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