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Sociologia

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Sociologia Urbana

A sociologia urbana é o ramo da Sociologia que trata do estudo das relações sociais (entre indivíduos, grupos e agentes sociais) dentro do espaço urbano. Em síntese, portanto, a sociologia urbana constitui-se de forma geral como a base dos estudos sobre as cidades.

A sociologia urbana é usada como disciplina de fundamentação para profissões e matérias diversas, como o planejamento urbano, a arquitetura, o urbanismo, a geografia e a economia.

A Escola de Chicago é a maior influência no estudo da sociologia urbana e ainda que tenha estudado cidades no início do século XX, continua sendo reconhecida como importante fonte para a análise dos centros urbanos.

Fonte:Wikipédia
 
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Sociologia da Violência e Criminalidade

A Sociologia da Violência e da Criminalidade, como o próprio nome indica, trata das questões referentes aos fenômenos sociais da violência e da criminalidade. Violência difere-se da criminalidade por que existem crimes que não são cometidos com violência física. No sentido contrário existem atos violentos que não constituem crime. Por exemplo, uma luta de boxe ou de caratê olímpicos. Esses esportes pressupõem golpes violentos que muitas vezes fraturam ou provocam cortes nos praticantes, nem por isso constitui-se crime. Já uma briga de rua, onde os oponentes saem feridos, não só se trata de um crime (vandalismo, lesão corporal) como possui caráter violento. A Sociologia da Violência e da Criminalidade também estuda as principais teorias criminológicas da criminologia e as diversas escolas formadas a partir do século XX.

Fonte: Wikipédia
 
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Augusto Comte

Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 — Paris, 5 de setembro de 1857) foi filósofo francês, o pai da Sociologia e o fundador do Positivismo.

Nascido em Montpellier, no Sudoeste da França, Augusto Comte desde cedo revelou uma grande capacidade intelectual e uma prodigiosa memória. Seu interesse pelas ciências naturais era conjugado pelas questões históricas e sociais e, com 16 anos, em 1814, ingressou na Escola Politécnica de Paris. No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon (1760-1825), expoente do socialismo utópico; todavia, como Saint-Simon apropriava-se dos escritos de seus discípulos para si e como dava ênfase apenas à economia na interpretação dos problemas sociais, Comte rompeu com ele, passando a desenvolver autonomamente suas reflexões. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) (a famosa "lei dos três estados").

Comte trabalhava intensamente na criação de uma filosofia positiva quando, em virtude de problemas conjugais, sofreu um colapso nervoso, em 1826. Recuperado, mergulhou na redação do "Curso de filosofia positiva" (posteriormente, em 1848, renomeado para "Sistema de filosofia positiva"), que lhe tomou doze anos. Em 1842, por criticar a corporação universitária francesa, perdeu o emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica e começou a ser ajudado por admiradores, como o pensador inglês John Stuart Mill (1806-1873). No mesmo ano, Comte separou-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento. Em 1845, apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria no ano seguinte. Entre 1851 e 1854 Comte redigiu o "Sistema de política positiva", em que extraiu algumas das principais conseqüências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafisica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final dessa obra, apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade. Em 1856, publicou o livro "Síntese subjetiva", primeiro e único volume de uma série de quatro dedicados a tratar de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia, mas faleceu, possivelmente de câncer, em 5 de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na rua Monsieur-le-Prince, 5, foi posteriormente adquirido por positivistas e transformado no Museu Casa de Augusto Comte.

Fonte: Wikipédia
 

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Sociedade

Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, especialmente da Sociologia.

Em Biologia, sociedade é um grupo de animais que vivem em conjunto, tendo algum tipo de organização e divisão de tarefas, sendo objeto de estudo da Sociobiologia.

Também se chama de sociedade ou associação o agrupamento de pessoas para a realização de atividades privadas, sendo reservada à primeira expressão à reunião com fins empresariais e a segunda para o conjunto que visa resultados sociais independentemente de benefícios financeiros, consoante artigos 53 e 981 do Código Civil.

Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.

A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.

Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.

Também, alguns grupos aplicam o título "sociedade" a eles mesmos, como a "Sociedade Americana de Matemática". Nos Estados Unidos, isto é mais comum no comércio, em que uma parceria entre investidores para iniciar um negócio é usualmente chamada de uma "sociedade". No Reino Unido, parcerias não são chamadas de sociedade, mas cooperativas.

Margaret Thatcher não foi a única a dizer que não existe sociedade. Ainda há um debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade. Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Laclau e Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da ideologia dominante e não deveria ser usada como um conceito sociológico.

Fonte: Wikipédia
 

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Instituição

Instituições são organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e dos indivíduos.São produtos do interesse social que refletem as experiências quantitativas e qualitativas dos processos socioeconômicos. Organizadas sob a forma de regras e normas, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e suas respectivas formas organizacionais. Tornando mais econômicas essas interações, as Instituições (formais ou informais), são instrumentos indispensáveis à compreensão da lógica evolutiva das partículas sociais, sendo o seu estudo primordial ao entendimento dos complexos processos pelos quais o Capital se estrutura. Em essência, as Instituições são responsáveis pela organização das interações sociais, analisando sua evolução e desenvolvendo métodos que as associem a um ambiente favorável à alocação racional de recursos que otimizem a satisfação das necessidades sociais.

Exemplos de instituições:

As instituições políticas incluem os órgãos e os partidos políticos.
As instituições religiosas possuem nomes de acordo com a religião, podendo ser chamadas de igrejas, templos, sinagogas, mesquitas, centros espíritas ou outras denominações.
As instituições educacionais são as escolas, universidades, etc.
Certos mecanismos sem uma base física são igualmente considerados instituições, como o casamento, a pressão social, a linguagem etc.

Fonte: Wikipédia
 
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Estado

Estado é uma instituição organizada políticamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).

Normalmente, grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de diferenciá-lo de seus homônimos. Há, entretanto, uma corrente de filólogos que defende sua escrita com minúscula, como em cidadania ou civil. Não com o objetivo de ferir a definição tradicional de Estado, mas a fim de equiparar a grafia a outros termos não menos importantes.

O reconhecimento da independência de um estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O Estado pode também ser definido em termos de condições internas, especificamente (conforme descreveu Max Weber, entre outros) no que diz respeito à instituição do monopólio com o uso da violência.

O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em várias regiões do mundo, como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos, estas cidades-estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de um reino ou império, seja por interesses económicos mútuos, seja por dominação pela força. O estado como unidade política básica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um supranacionalismo, na forma de organizações regionais, como é o caso da União Europeia.

Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a chegarem à ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a Ordem de Wetsfalia (Paz de Vestfália), em 1648. A instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a serem seguidas, evidencia-se como “casa forte” das leis que devem regimentar e regulamentar a vida em sociedade.

Desse modo, o Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a concepção de Comunidade Internacional

Fonte: Wikipédia
 

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Anarquismo

Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do capitalismo e do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. Exemplificando, Anarquismo é a teoria libertária baseada na ausência do Estado. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita , defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.

Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se denomina por "anomia", ou seja, ausência de leis. Existe em torno desta questão um debate acerca da necessidade ou não de uma moral anarquista, ou se a natureza humana bastaria por si só na manutenção pacífica das relações.

As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.


Fonte: Wikipédia
 

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Capitalismo

Capitalismo é comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre-mercado). "Capitalismo" é o nome que se dá às atitudes econômicas decorrentes naturalmente numa sociedade que respeita a propriedade privada e a liberdade de contrato. As pessoas quando sujeitas a estas condições, com o intuito de satisfazer seus desejos e/ou necessidades, tendem espontaneamente a dirigir seus esforços no sentido de acumular capital, o qual é então usado como moeda de troca a fim de adquirir os serviços e produtos desejados. Como se percebe, o nome veio a calhar, pois informa diretamente uma das principais características imanentes, que é o acúmulo de capital (embora nenhum indivíduo seja obrigado legalmente a acumulá-lo). O capital, por sua vez, pode ser adquirido e/ou expandido basicamente pelo trabalho produtivo e o comércio, mas como o primeiro também pode se enquadrar na classificação de comércio, a rigor e em última instância, o acúmulo se dá pelo comércio voluntário. O Capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.

Fonte: Wikipédia
 

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Comunismo

O Comunismo é uma ideologia e um sistema econômico que tem por objetivo a criação de uma sociedade sem classes baseada na propriedade comum dos meios de produção, com a conseqüente abolição da propriedade privada. O comunismo, cujas origens remontam às obras de Karl Marx, é normalmente considerado como parte de um mais amplo movimento socialista. Sob tal sistema, o Estado não teria necessidade de existir e seria extinto

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Fascismo

O fascismo é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, durante seu governo (1922–1943 e 1943–1945). Fascismo deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.

Fonte: Wikipédia
 

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Estado-Providência

Estado de Bem-estar Social ou Estado-providência (em inglês: Welfare State) é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população.

Os Estados de Bem-Estar Social desenvolveram-se principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como a Suécia, a Dinamarca e a Noruega e a Finlandia), , sob a orientação do economista e sociologista sueco Karl Gunnar Myrdal. Ironicamente Gunnar Myrdal, um dos principais idealizadores do Estado de bem-estar-social dividiu, em 1974, o Prêmio de Ciências Econômicas (Premio Nobel) com seu rival ideológico Friedrich August von Hayek, um dos maiores defensores do livre mercado, economista da Escola Austríaca.

Esta forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão, se desenvolveu ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania, com o fim dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismo, fascismo etc.) com a hegemonia dos governos sociais-democratas e, secundariamente, das correntes euro-comunistas, com base na concepção de que existem direitos sociais indissociáveis à existência de qualquer cidadão.

Pelos princípios do Estado de Bem-estar Social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos etc.

Fonte: Wikipédia
 
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Anomia

A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa. A Modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornecem novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva", participando inconscientemente dos processos coletivos/sociais: perda quase total da atuação consciente e da identidade. Este termo foi cunhado por Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente". Em seu famoso estudo sobre o suicídio, Durkheim mostra que os fatores sociais - especialmente da sociedade moderna - exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.

Segundo Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais.

Fonte:wikipédia
 

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Classe Social

Uma classe social é um grupo de pessoas que tem status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico. Diferencia-se da casta social na medida em que ao membro de uma dada casta, normalmente é impossível mudar de status.

Segundo a ótica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou caracterizada por um capitalismo desenvolvido, existe a classe dominante, que controla direta ou indiretamente o estado, e as classes dominadas por ela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração.

Na Idade Média, por exemplo, a classe dominante era formada pelos senhores feudais, donos das terras através da alicação de compulsão e coerção, e a classe dominada era formada pelos camponeses. Uma classe à parte era a classe dos guerreiros que era composta pelos camponeses e alguns eram senhores feudais, que podia passar para uma classe dominante caso recebesse terras como prêmio de suas conquistas.

Segundo Karl Marx, as classes sociais estão associadas à divisão do trabalho. São grupos coletivistas que desempenham o mesmo papel na divisão do trabalho num determinado modo de produção (asiático, feudal, mercantil, industrial, etc).

Capitalismo moderno

A partir da Idade contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser dividas em 3 niveis diferentes dentro dos quais há subniveis. Actualmente, a estratificação das classes sociais segue a convenção baixa, média e alta, sendo que os primeiros designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades económicas, e o último com grande margem financeira; a classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira, nota-se que nos países de terceiro mundo a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população. Desta interpretação é possível encontrar outras classes.

Classe Alta-Alta: indivíduos que se destacam socio-economicamente, normalmente donos de grandes empresas e oriundos de famílias tradicionalmente ricas ("elite").
Classe Alta: indivíduos altamente bem pagos ("novos ricos").
Classe Média-Alta: indivíduos com salários médio-altos (médicos, advogados, engenheiros).
Classe Média: Pessoas ganhando salários razoáveis ou medianos, porém inferiores aos dos membros da sub-classe supra-mencionada (professores, arquitectos, gerentes de lojas).
Classe Média-Baixa: pessoas que recebem salários mais baixos mas não são trabalhadores braçais. (donos de pequenas lojas, polícias, secretárias)
Classe Baixa: trabalhadores braçais (serventes, operários, campesinos), também conhecidos como a "classe trabalhadora".
Miseráveis: pessoas desempregadas ou não que vivem em um estado constante e desesperador de pobreza

Fonte:wikipédia
 
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Coerção

Coerção é o acto de induzir, pressionar ou compelir alguém a fazer algo pela força, intimidação ou ameaça.

A mais óbvia forma de motivação de pessoas ou equipes é a coerção, onde evitar a dor ou outras conseqüências negativas tem um efeito imediato sob suas vítimas.

Quando tal coerção é permanente, é considerada escravidão. Embora a coerção seja considerada moralmente repreensível em muitas filosofias, ela é largamente praticada em prisioneiros ou na forma de convocação militar. Críticos do capitalismo moderno acusam que sem redes de proteção social, a “escravidão salarial” é inevitável. Já os liberais vêem os impostos como uma coerção estatal.

Em gerenciamento de equipes, a coerção é considerada o pior tipo de comportamento. Envolve convencer outros participantes a agir usando ameaças ativas ou passivas. "Lembrar" um subordinado que executar uma determinada tarefa de maneira específica vai refletir na avaliação de performance é uma tática de coerção muito comum.

A pressão da coerção é acumulativa. Com o tempo, a coerção mina a autoridade da liderança, estimula a rebeldia, a falta de lealdade e a fuga de talentos. Se usada frequentemente, pode perder seu efeito intimidador, gerando comportamentos profissionalmente "suicidas" por parte de suas vítimas: isso ocorre quando a própria coerção passa a ser menos suportável do que as consequências da ameaça utilizada.

Fonte:wikipédia
 

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Estruturalismo

O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se inspirou do modelo da linguística e que apreende a realidade social como um conjunto formal de relações.

termo estruturalismo tem origem no Cours de linguistique générale de Ferdinand de Saussure (1916), que se propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos. Esse conjunto de relações forma a estrutura.

O estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um dos métodos mais extensamente utilizados para analisar a língua, a cultura, a filosofia da matemática e a sociedade na segunda metade do século XX. Entretanto, "estruturalismo" não se refere a uma "escola" claramente definida de autores, embora o trabalho de Ferdinand de Saussure seja geralmente considerado um ponto de partida. O estruturalismo é melhor visto como uma abordagem geral com muitas variações diferentes. Como em qualquer movimento cultural, as influências e os desenvolvimentos são complexos.

De um modo geral, o estruturalismo procura explorar as inter-relações (as "estruturas") através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura. Um uso secundário do estruturalismo tem sido visto recentemente na filosofia da matemática. De acordo com a teoria estrutural, os significados dentro de uma cultura são produzidos e reproduzidos através de várias práticas, fenômenos e atividades que servem como sistemas de significação. Um estruturalista estuda atividades tão diversas como rituais de preparação e do servir de alimentos, rituais religiosos, jogos, textos literários e não-literários e outras formas de entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é produzido e reproduzido em uma cultura. Por exemplo, um antigo e proeminente praticante do estruturalismo, o antropólogo e etnógrafo Claude Lévi-Strauss analisou fenômenos culturais incluindo mitologia, relações de família e preparação de alimentos.

Lévi-Strauss explicou que os antônimos estão na base da estrutura sócio-cultural. Em seus primeiros trabalhos demonstrou que os grupos familiares tribais eram geralmente encontrados em pares, ou em grupos emparelhados nos quais ambos se opunham e se necessitavam ao mesmo tempo. Na Bacia Amazônica, por exemplo, duas grandes famílias construíam suas casas em dois semi-círculos frente-a-frente, formando um grande círculo. Também mostrou que os mapas cognitivos, as maneiras que os povos categorizavam animais, árvores, e assim por diante, eram baseados em séries de antônimos. Mais tarde em seu trabalho mais popular "O Cru e o Cozido", descreveu contos populares amplamente dispersos da América do Sul tribal como inter-relacionados através de uma série de transformações - como um antônimo aqui transformava-se em outro antônimo ali. Por exemplo, como o título indica, Cru torna-se seu oposto, Cozido. Esses antônimos em particular (Cru/Cozido) são simbólicos da própria cultura humana que por meio do pensamento e do trabalho, matérias-primas tornam-se roupas, alimento, armas, arte, idéias. Cultura, explicou Lévi-Strauss, é um processo dialético: tese, antítese, síntese.

Quando usado para examinar literatura, um crítico estruturalista examinará a relação subjacente dos elementos ('a estrutura') em, por exemplo, uma história, ao invés de focalizar em seu conteúdo. Um exemplo básico são as similaridades entre 'Amor Sublime Amor' e 'Romeu e Julieta' . Mesmo que as duas peças ocorram em épocas e lugares diferentes, um estruturalista argumentaria que são a mesma história devido à estrutura similar - em ambos os casos, uma garota e um garoto se apaixonam (ou, como podemos dizer, são +AMOR) apesar de pertencerem a dois grupos que se odeiam, um conflito que é resolvido por suas mortes. Considere agora a história de duas famílias amigas (+AMOR) que fazem um casamento arranjado entre seus filhos apesar deles se odiarem (-AMOR), e que os filhos resolvem este conflito cometendo suicídio para escapar da união. Um estruturalista argumentaria que esta segunda história é uma 'inversão' da primeira, porque o relacionamento entre os valores do amor e dos dois grupos envolvidos foi invertido. Adicionalmente, um estruturalista argumentaria que o 'significado' de uma história se encontra em descobrir esta estrutura ao invés de, por exemplo, descobrir a intenção do autor que a escreveu.

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Estrutura Social

Estrutura Social

Partindo da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e direitos (privilégios) recíprocos, aceites e praticados entre si, a estrutura social refere-se à colocação e à posição de indivíduos e de grupos dentro desse sistema de relações de obrigação. Por outras palavras, o agrupamento de indivíduos, de acordo com posições, que resulta dos padrões essenciais de relações de obrigação, constitui a estrutura social de uma sociedade (Brown e Barnett).

A realidade social revela padrões, ou estrutura, que dá a casa de nós um sentido para o lugar ao qual pertencemos, o que se espera que façamos, e como nós devemos pensar e agir embora a realidade social não tenha a organização de uma colméia, ela não deixa de ser organizada não saberíamos como agir, e constantemente ficaríamos incertos às prováveis reações dos outros. Sem estrutura, o mundo social é o caos. Desde que os homens deixaram a caça e a colheita como modo de subsistência, eles nunca mais alcançaram o mesmo equilíbrio entre a liberdade e a autonomia, por um lado e a ordem e a estabilidade por outro lado, a vida social é um constante cabo-de-guerra entre o nosso desejo de ser livre e a nossa necessidade de ser parte da estrutura social. - Status. Estrutura social são definitivamente composto de status que são lugares que ocupamos em um sistema de posição interligadas.

Fonte:wikipédia
 

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Funcionalismo

Funcionalismo

Corrente sociológica relacionada ao pensador francês Émile Durkheim. Para ele cada indivíduo exerce uma função específica na sociedade e sua má execução significa um desregramento da própria sociedade. Sua interpretação de sociedade está diretamente relacionada ao estudo do fato social, que para ele apresenta características específicas: exterioridade e a coercitividade. O fato social é exterior na medida em que existe antes do próprio indivíduo e coercitivo na medida em que a sociedade impõe tais postulados, sem o consentimento prévio do indivíduo.


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Género

Género , refere-se às diferenças entre homens e mulheres. Ainda que gênero seja usado como sinônimo de sexo, nas ciências sociais refere-se às diferenças sociais, conhecidas nas ciências biológicas como papel de gênero. Historicamente, o feminismo posicionou os papéis de gênero como construídos socialmente, independente de qualquer base biológica. Pessoas cuja identidade de gênero difere do gênero designado de acordo com o sexo são normalmente identificadas como transexuais ou transgêneros.

Ao sexologista John Money, é creditada a expressão papel de gênero (gender role) em 1955. "A expressão papel de gênero é usada para significar tudo o que a pessoa diz ou faz para evidenciar a si mesma como garoto ou homem, como garota ou mulher, respectivamente. Isso inclui, mas não é restrito a, sexualidade, no senso de erotismo." Elementos de tais papéis incluem vestimenta, modo de falar, gestos, profissão e outros fatores que não são limitados pelo sexo biológico. Por se presumir que os aspectos sociais de gênero são normalmente os aspectos de interesse na sociologia e disciplinas relacionadas, papel de gênero é normalmente abreviado por gênero. sem que haja ambigüidade neste contexto.

Muitas sociedades possuem apenas dois papéis de gênero -- masculino ou feminino -- e estes correspondem com o sexo biológico. Entretanto, algumas sociedades explicitamente incorporam pessoas que adotam o papel de gênero oposto ao sexo biológico, por exemplo Dois-espíritos, pessoas de algumas sociedades indígenas norte-americanas. Outras sociedades incluem papéis bem desenvolvidos que são explicitamente considerados distintos dos arquétipos masculinos e femininos. Na linguagem da sociologia de gênero há a inclusão de um terceiro-gênero, um tanto distinto do sexo biológico (algumas vezes a base para os papéis de gênero incluem a intersexualidade ou incorpora eunucos). Um exemplo é o papel de gênero adotado pelas Hijras da Índia e Paquistão. O povo Bugis de Celebes, Indonésia possui uma tradição de incorporar todas as características acima. Joan Roughgarden, uma bióloga estadunidense, argumenta que em algumas espécies animais não-humanas, ocorre a existência de mais de dois gêneros, de forma que pode haver múltiplas formas de comportamento disponíveis para organismos de um determinado sexo biológico.

Considerando as dinâmicas sociais como as apresentadas acima debate-se quais das diferenças entre gêneros masculinos e femininos são aprendidas socialmente, ou refletidas biológicamente. Construcionistas sociais argumentam que os papéis de gênero são inteiramente arbitrários, e que a biologia não interfere nos comportamentos sociais.

A sociologia contemporânea refere-se aos papéis de gênero masculino e feminino como masculinidades e feminilidades, respectivamente no plural ao invés do singular, enfatizando a diversidade tanto dentro das culturas como entre as mesmas.

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Grupo

Em Sociologia, um grupo é um sistema de relações sociais, de interações recorrentes entre pessoas. Também pode ser definido como uma coleção de várias pessoas que compartilham certas características, interajam uns com os outros, aceitem direitos e obrigações como sócios do grupo e compartilhem uma identidade comum — para haver um grupo social, é preciso que os indivíduos se percebam de alguma forma afiliados ao grupo.

Enquanto um agregado incluir várias pessoas somente, um grupo, em Sociologia, exibe coerência em um grau maior. Aspectos que os sócios no grupo podem compartilhar incluem interesses, valores, raízes étnicas ou linguísticas e parentesco. Já a diferença quanto a sociedade não é apenas quantitativa, ou seja, um grande grupo não é necessariamente uma sociedade; a sociedade deve ter aspectos não-essenciais ao grupo, como uma localização espacial, uma cultura auto-suficiente e um mecanismo de reprodução e renovação dos membros.

Classificação

Grupos primários consistem em grupos pequenos com relações íntimas; famílias, por exemplo. Podem ser caracterizados por contactos diretos ou indiretos, como corresponder-se com um irmão noutro país via e-mail. Eles geralmente mantêm-se durante anos.

Já os grupos secundários, em contraste com grupos primários, são grupos grandes cujas relações são apenas formais e institucionais. Alguns deles podem durar durante anos mas alguns podem desaparecer depois de uma vida curta. Os termos "grupo primário" e "grupo secundário" foram criados por Charles Horton Cooley.

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Identidade de Género

Na sociologia, identidade de género se refere ao gênero em que a pessoa se identifica (i.e, se a mesma se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se a mesma ve a si como fora do convencional), mas pode também ser usado para referir-se ao gênero que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de gênero (roupas, corte de cabelo, etc.).

Do primeiro uso, acredita-se que a identidade de gênero se constitui como fixa e como tal não sofrendo variações, independente do papel social de gênero que a pessoa se apresente.

Do segundo, acredita-se que a identidade de gênero possa ser afetada por uma variedade de estruturas sociais, incluindo etnicidade, trabalho, religião ou irreligião, e família.

Na vasta maioria dos casos não há qualquer dificuldade em determinar sexo e gênero. A grande maioria dos seres humanos são considerados ou homens ou mulheres. Antes do século 20 o sexo de uma pessoa era determinado apenas pela aparência da genitália, mas quando passou-se a entender cromossomos e genes, estes passaram a ser usados para determinar o sexo. Normalmente, homens possuem genitália masculina e, um cromossomo X e um Y; e mulheres possuem genitália feminina e possuem dois cromossomos X. Entretanto algumas pessoas se consideram fora destas categorias, e alguns possuem combinações de cromossomos, hormônios, e genitália que não seguem as definições típicas de "homem" e "mulher". Estudos recentes sugerem que um em cada cem indivíduos podem ter um sexo atípico.

O caso em que se torna mais fácil de entender a necessidade de distingüir sexo e gênero é quando a genitália externa é removida - quando tal caso ocorre por acidente ou por intento deliberado, a libido e a habilidade de expressar uma atividade sexual sofrem alterações, mas não por esta razão o indivíduo deixa de considerar-se como garoto ou homem. Um caso como este é reportado em Sexo Trocado ("As The Nature Made Him") de John Colapinto. Este livro detalha a persistência da identidade de gênero masculina e a adesão a um papel social de gênero masculino de uma pessoa cujo pênis foi totalmente destruído logo após o nascimento devido a uma circuncisão mal feita, e que foi então subseqüentemente redesignado pela construção de uma genitália feminina. Assim, o termo "identidade de gênero" não tem necessariamente relação com o sexo do indivíduo através da análise da genitália externa, dos genes ou dos cromossomos.

Algumas pessoas sentem que sua identidade de gênero não corresponde com seu sexo biológico, são as/os chamadas/os transgêneros, incluindo pessoas transexuais e muitas pessoas intersexo também. Conseqüentemente, as coisas se complicam quando a sociedade insiste que os indivíduos devem seguir a maneira de expressão social (papel social de gênero) baseada no sexo, que o indivíduo transgênero sente ser inconsisitente com sua identidade de gênero.

No caso das pessoas intersexo, alguns indivíduos podem possuir cromossomos que não correspondem com a genitália externa. Isso devido desequilíbrios hormonais ou outros fatores incomuns durante os períodos críticos da gestação. Tais pessoas podem parecer para as outras como sendo de um determinado sexo, mas podem reconhecer a si mesmas como pertencendo a outro sexo.

As causas da transgeneridade ainda não são claras. Isso tem sido causa de muita especulação, mas nenhuma teoria psicológica foi considerada consistente. Teorias que assumem uma diferenciação no cérebro são ainda recentes e difíceis de provar, porque no momento requerem uma análise destrutiva da estruturas cerebrais inatas, que são bastante pequenas.

Nas últimas décadas se tornou possível redefinir o sexo cirurgicamente. Uma pessoa que experimene disforia de gênero pode, então, buscar estas formas de intervenção médica para que seu sexo psicológico seja correspondente com a identidade de gênero. Alternativamente, algumas pessoas que experimentam disforia de gênero mantêm a genitália com a qual nasceram, mas adotam um papel social de gênero que é congruente com a percepção que possuem de sua identidade de gênero O termo relacionado, "papel social de gênero" possui dois significados que em casos individuais podem ser divergentes: Primeiro, o papel social de gênero de uma pessoa pode ser a totalidade de formas no qual uma pessoa pode expressar sua identidade de gênero. Segundo, o papel social de gênero das pessoas pode ser definido pelo tipo de atividades que a sociedade determina como apropriada para indivíduos que possuam determinado tipo de genitália externa.

Há provavelmente tantas formas e complexidades de identidades sexuais e identidades de gênero como há seres humanos, e há um igual número de formas de trabalhar as identidades de gênero na vida diária. As sociedades, entretanto, tendem a designar alguns tipos de papéis sociais aos indivíduos "machos", e algumas classes de papéis sociais para indivíduos "fêmeas" (macho e fêmea na percepção social dos sexos). Muitas vezes a conexão entre identidade de gênero e papel social de gênero não é clara. Simplificando, há não-ambíguos "machos" humanos e não-ambíguas "fêmeas" humanas que se sentem claramente como homens ou mulheres mas que não se comportam socialmente de forma convencionalmente masculina ou feminina.

E para concluir, como muito têm defendido estudiosos em biologia e sociologia: "O sexo entre as orelhas é mais importante que o sexo entre as pernas"

Fonte:wikipédia
 
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