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Geografia - Notícias e curiosidades

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7 Milhões

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Em 2045, a população mundial terá nove mil milhões de habitantes. Conseguirá o planeta aguentar a pressão? texto de Robert Kunzig

Em 2045, a população mundial terá nove mil milhões de habitantes. Conseguirá o planeta aguentar a pressão? Ao alcançarmos este ano o marco dos sete mil milhões, é tempo de reflectir. Nas próximas décadas, apesar da quebra da taxa de natalidade, a população continuará a crescer. Se os milhares de milhões de pessoas que querem libertar-se da pobreza seguirem o caminho trilhado pelos habitantes dos países ricos, isso repercutir-se-á fortemente nos recursos do planeta. Que dimensão poderá a população mundial atingir? Qual será o aspecto do planeta em 2045? Ao longo deste ano, publicaremos uma série de reportagens sobre este tema. As respostas dependerão das decisões que cada um de nós tomar.

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Os escribas indiscretos de Tombuctu

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Na cidade caravaneira, ocultam--se livros, cartas misteriosas e um mundo de intriga. texto de peter gwin fotografias de brent stirton

Na cidade das caravanas de Tombuctu, muitas noites antes de me encontrar com o bibliófilo ou de ter confortado a namorada do soldado, apresentei-me no telhado de uma casa para conhecer o mercador de sal. Tinham-me dito que ele possuía informações sobre um francês retido por terroristas algures no deserto do Norte do Mali. Os camiões do mercador cruzavam regularmente esta paisagem desolada, levando víveres às minas junto à fronteira argelina e trazendo para Tombuctu pesadas placas de sal. Por isso, era possível que ele soubesse algo sobre os raptos que tinham anulado o negócio turístico na cidade lendária.

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Cahokia, a cidade esquecida da América

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Quatro séculos antes de Colombo chegar à América, os índios do Illinois criaram uma cidade habitada por cerca de 15 mil pessoas e com um raio de influência alargado. O que seria este sítio a que chamamos Cahokia e o que lhe aconteceu?

Se algum dia se construir uma loja de conveniência em Machu Picchu,lembrar-me-ei de Collinsville Road. Estou no centro daquela que foi em tempos a maior civilização entre os desertos do México e o Árctico norte-americano, a primeira cidade da América e talvez a mais esplendorosa realização dos índios norte-americanos, e não consigo deixar de pensar no rasgão de quatro faixas de rodagem que atravessa este sítio histórico. Em vez de imaginar os milhares de pessoas que em tempos encheram esta praça, a minha memória recorda-me que os morros de Cahokia são um dos oito locais classificados pela UNESCO como Património Mundial nos EUA, mas têm um cartaz publicitário cravado no seu núcleo central.

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Existe uma selva dentro da gigantesca gruta do Vietname.
Um arranha-céus caberia lá dentro.
E o fim ainda não está sequer à vista.

Uma voz no escuro diz: “Passando a mão do cão, cuidado com os dinossauros.” Reconheço o sotaque britânico conciso e militar de Jonathan Sims, mas não faço a menor ideia do que ele está a dizer. A lâmpada do meu capacete descobre-o, sentado sozinho no es- curo, junto à parede da gruta. “Continue, amigo”, grunhe. “Estou só a descansar o meu tornozelo dorido.”

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A origem das penas

A longa, curiosa e extravagante evolução das penas

A maioria dos seres humanos jamais verá as mais fantásticas maravilhas da natureza. Por exemplo, nunca vislumbraremos o olho de uma lula gigante grande como uma bola de basquetebol. Porém, existe uma maravilha natural que praticamente todos podemos ver, bastando para tal sair à rua: são os dinossauros que se servem das penas para voar. As aves são tão comuns que facilmente desvalorizamos a plumagem que lhes sustenta o voo e o facto de elas serem descendentes dos dinossauros. Para aguentar o embate do ar, cada pena possui uma forma assimétrica e o rebordo exterior é fino e rígido, ao passo que o interior é longo e flexível. Para se manter em voo, a ave precisa apenas de inclinar as asas, ajustando o fluxo do ar por cima e por baixo delas.

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Por baixo de Paris

Como ir?
É preciso andar pelos esgotos e descer escadas sem fim.
O que vestir?
Será boa ideia levar um capacete.
O que fazer?
Trabalho, divertimento, pintura ou explorar apenas o labirinto escuro de
túneis.

É sábado de manhã e o táxi parece voar: nas avenidas, reina o sossego e as lojas estão fechadas. Uma padaria deixa escapar o aroma a pão acabado de cozer. Junto à luz vermelha de um semáforo, uma mancha difusa de movimento atrai a minha atenção. Um homem de fato-macaco azul emerge de um buraco no passeio. De cabelo comprido e caracóis rasta, traz uma lanterna à cabeça. De seguida, surge uma jovem, de lanterna em punho.

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Rinopiteco - O macaco que fugiu para o frio

O pêlo espesso do Rinopiteco-dourado é útil em invernos com temperaturas abaixo de
zero. O seu estranho focinho também deve ajudar.

Lá no alto das montanhas Qin Ling, na região central da China, um primata ágil, com um focinho esquisito, conquistou uma paisagem implacável. O rinopiteco-dourado é uma de cinco espécies aparentadas entre si. Ele é também o sobrevivente de populações em tempos amplamente disseminadas por domínios que se foram restringindo devido às alterações climáticas ocorridas após a última idade do gelo. Organizados em bandos territoriais que por vezes excedem os 400 animais, os grupos sobreviventes estão novamente a perder território, desta vez por culpa do abate madeireiro, da colonização humana e dos caçadores ávidos da sua carne, ossos e pelagem luxuosa. Muitos foram empurrados para o isolamento das grandes altitudes, onde pulam nos galhos, atravessam rios gelados e suportam invernos a quase três mil metros de altitude, protegidos pelo seu tão cobiçado casaco.

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Mulheres Afegãs - Rebelião velada

Constrangidas pelo tribalismo, pela pobreza e pela guerra, as mulheres afegãs sofrem,
mas lutam por uma vida justa.
Fotografias de Lynsey Addario; Texto de Elizabeth Rubin

Há 25 anos, uma rapariga afegã de olhos verdes iluminou a capa da National Geographic. Ela transformou--se no símbolo das atribulações do Afeganistão, uma jovem refugiada escapando à guerra entre os comunistas apoiados pela União Soviética e os mujahedin apoiados pelos EUA. Actualmente, o símbolo do Afeganistão é, de novo, uma jovem mulher – Bibi Aisha (página 93), cujo marido lhe cortou o nariz e as orelhas como castigo por ela ter fugido dele e da sua família. Bibi fugira para evitar espancamentos e outros abusos.

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Mediterrâneo no estado original

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Quando os ecossistemas deixam de estar sujeitos ao stress ambiental causado
pela actividade humana, a sua recuperação é quase sempre possível.
As melhores provas encontram-se nas reservas marinhas do sobreexplorado
Mare Nostrum. Texto de Eva van den Berg Fotografias de Enric Sala

O nosso mar é muito antigo. Há mais de três mil anos, na sua margem mais oriental, ele viu como os fenícios aprenderam a construir barcos que viriam a navegar em alto mar e partiriam para a exploração de costas e territórios desconhecidos. Os gregos chamaram-lhe “mar entre terras”; para os romanos, era “o nosso mar” e, para os árabes, o “mar intermédio”. Situado entre três continentes, a sua linha costeira, incluindo as ilhas, estende-se por 46 mil quilómetros. Nas suas margens, vivem actualmente quase 130 milhões de pessoas. Esse número aumenta para cerca de 500 milhões se incluirmos os habitantes de todos os países da bacia. Frequentemente referido como berço de civilizações, o Mediterrâneo tem sido, e ainda é, o modus vivendi essencial daqueles que residem nas terras banhadas pelas suas águas. Milhões de pessoas sobrevivem graças aos recursos que dele extraem e, devido ao desenvolvimento demográfico e industrial destes países, o nosso mar interior encontra-se actualmente sobreexplorado.

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A ERA DO HOMEM

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É um nome novo para uma nova época geológica, definida pelo gigantesco impacte
dos seres humanos sobre o planeta. Essa marca perdurará no registo geológico muito
tempo depois de as nossas cidades se terem desmoronado. texto de Elizabeth
Kolbert

O caminho leva-me colina acima, atravessando um rio de águas rápidas, voltando a atravessá--lo e, finalmente, passando pela carcaça de uma ovelha. Para mim, está a chover, mas, aqui, no Sul das Terras Altas da Escócia, dizem-me que é apenas um chuvisco ligeiro. Logo a seguir à derradeira curva, existe uma cascata, parcialmente envolta em bruma, e um afloramento rochoso escarpado. A rocha divide-se em camadas dispostas na vertical, como um bolo de camadas deitado por terra. O meu guia, o especialista britânico em estratigrafia Jan Zalasiewicz, aponta para uma camada larga cinzenta. “Aqui, aconteceram coisas más”, diz.

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Alpes - Visão Tubular

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Dois quilómetros sob os Alpes está quase concluído o mais profundo e longo túnel
ferroviário do mundo texto de Roff Smith

Em 1402, quando o cronista galês Adam de Usk atravessou a região bravia e isolada da passagem de São Gotardo num carro puxado a bois, a caminho de Roma, teve tanto medo que pediu aos guias que o vendassem para nada ver. Não foi o primeiro viajante alpino a suspirar por outro caminho. Durante milhares de anos, os Alpes constituíram o principal obstáculo às viagens e ao comércio no continente europeu. Atravessá-los implicava uma viagem esgotante e perigosa ou, pelo menos, uma subida lenta e difícil montanha acima. Esse problema não vai durar muito mais. Nos últimos nove anos, um exército de especialistas na abertura de túneis tem perfurado o coração granítico do maciço de São Gotardo, construindo o túnel ferroviário mais longo e profundo do mundo.

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Sul do Sudão, PAZ TREMIDA

Certo dia, há alguns anos, antes de a mais recente guerra civil atingir o auge, um rapaz
sudanês chamado Logocho espreitou para o interior da cabana da família. O seu pai
saltou lá de dentro, agarrou-o e, ajudado por um rapaz mais velho, deitou-o por
terra, segurando-o.
Texto de Matthew Teague
Fotografias de George Steinmetz

Logocho era um rapaz estranho. Imobilizando-o, os ombros e o peito do seu pai ondulavam com escarificações tribais. Um código de pontos e traços atravessava o rosto e a testa do progenitor, prevenindo os potenciais ladrões de gado dinka ou nuer que ele, um murle, defenderia os seus animais com lança, faca, punhos e dentes. O seu filho, porém, não mostrava interesse pelos costumes antigos. Quando as outras crianças se submeteram a um dos primeiros ritos de transição dos murle, ele fugiu e escondeu-se no capim. Agora, o seu corpo, liso como a pele de um vitelo, tremia e arqueava-se, prostrado sobre o pó. Nada nele o marcava como um murle.

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As manadas perdidas do sul do Sudão

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A guerra civil do Sudão terminou em 2005. A paz trouxe a agradável descoberta de
que no Sul ainda abundam os emblemáticos animais africanos. Texto de Matthew
Teague
Fotografias de George Steinmetz

Em Juba, há não muito tempo, num edifício colonial com paredes rachadas e um sistema eléctrico caprichoso, dois ex- militares, o tenente-general Fraser Tong e o major-general Philip Chol Majak, explicavam a situação. “Grupos organizados, talvez de 50 homens, estão a chegar a cavalo”, disse Fraser Tong. “O seu alvo são os elefantes e os ungulados de maiores dimensões. Eles secam a carne, guardam o marfim e transportam a carga em camelos.”

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DESCOBERTA NA CHINA A PRIMEIRA CRATERA NO TOPO DE UMA MONTANHA


 
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