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DemonTuga

GF Ouro
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A Associação Nacional de Professores (ANP) quer promover a construção de um código deontológico que represente um "compromisso ético e profissional" dos docentes para com a Escola, os alunos, os pais, a administração educativa e a sociedade em geral. Um instrumento que João Grancho, presidente da ANP, considerou ontem de primordial importância para a dignificação do papel do professor, enquanto agente activo na melhoria qualitativa do serviço público da Educação.

"Somos o único corpo activo especializado sem um código deontológico", disse aquele dirigente, apelando os professores a lutarem por aquilo que considera também uma "causa de cidadania".

Intervindo no Encontro nacional de Professores, que registou cerca de 200 participantes, João Grancho manifestou-se "crítico" em relação a algumas medidas do Ministério da Educação no funcionamento da Escola, desde logo o projecto de revisão do diploma legal de Autonomia Administrativa e Gestão das Escolas.

De resto, uma das principais conclusões deste encontro de professores, em que os seus participantes entenderam que aquele projecto "acolhe um reforço do controlo pela Administração Central", em ver de consubstanciar um reforço da autonomia das escolas.

Os participantes chamaram ainda a atenção para a necessidade da implementação adequada do novo diploma de Educação Especial, agindo no sentido de não deixar sem apoio todos os alunos que dele carecem, independentemente das modalidades em que se enquadram, e disponibilizando mecanismos consistentes de formação de docentes para a nova realidade do ensino especial.

Por outro lado, foi defendido o reforço de participação de todos os agentes e actores educativos na Escola, insurgindo-se contra o papel "meramente quantitativo" do professor, enquanto participante em órgãos de decisão.

O encontro, que girou em torno do tema "Educação Que rumo?", levantou o problema das últimas medidas do Governo para a Educação, as quais, segundo os participantes, se enquadram numa "óptica recorrente de descontinuidade de políticas que, ciclicamente, acentuam a incerteza e impedem a fixação de um rumo consistente e estável da Educação". Magalhães Costa
 

migel

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Educação: Paulo Portas vai questionar primeiro-ministro sobre avaliação dos professor

Educação: Paulo Portas vai questionar primeiro-ministro sobre avaliação dos professores

10 de Fevereiro de 2008, 19:33


Lisboa, 10 Fev (Lusa) - O líder do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou hoje que vai questionar o primeiro-ministro sobre o processo de avaliação dos professores que, considera, obriga os docentes a atribuir notas altas para salvaguardarem a progressão na carreira.
"O senhor primeiro-ministro imagine que é professor, tem uma turma de 30 alunos, uma parte não sabe a matéria e não tem conhecimentos para passar. O que é que faz o senhor primeiro-ministro? Dá notas artificialmente ou defende a verdade escolar e pode ficar prejudicado", questionou Paulo Portas, em conferência de imprensa na sede do CDS-PP.
O presidente dos democratas-cristãos disse que vai confrontar o primeiro-ministro, José Sócrates, com este "dilema de consciência" dos docentes, no Parlamento, durante o debate quinzenal, na próxima quarta-feira.
"Se ele não puder dar uma resposta honesta a este dilema, então que anuncie que este processo tem de ser revisto", disse Paulo Portas, que sublinhou que o CDS foi o primeiro partido a pedir a suspensão do diploma de avaliação dos professores.
Paulo Portas, que reuniu sábado à noite com professores militantes do CDS, sublinhou que "na ficha de avaliação dos professores há 14 critérios e sete têm a ver com as notas que dão aos alunos".
"Não é aceitável um sistema em que o professor sobe ou fica prejudicado na sua carreira conforme as notas que dá aos alunos. Isto gera uma enorme perversidade", argumentou.
O líder do CDS-PP avançou um exemplo: "Nos meios económicos e socialmente mais deprimidos, em que as estatísticas das escolas são inferiores à média, um professor é prejudicado por estar a dar aulas naquela escola e não noutra?" E prosseguiu: "Os professores não estão nas escolas para cumprir os objectivos estatísticos do Governo", afirmou, acrescentando que este processo de avaliação "nada tem a ver com a verdade escolar".
Para Paulo Portas, este processo "gerará uma inflação das notas para que os professores possam defender a progressão na sua carreira".
"É possível que o sucesso estatístico aumente e o abandono diminua, mas não faz da escola uma escola melhor e sobretudo não tem nada a ver com o conhecimento dos estudantes", acrescentou.
O líder democrata-cristão estabeleceu ainda uma relação entre este processo de avaliação e o estatuto do aluno que também contestou, alegando que põe em causa a assiduidade dos estudantes.
"Sem assiduidade, sem exames, sem mérito, que escola é que estamos a criar?", questionou.
O Ministério da Educação decidiu alterar novamente os prazos para as escolas produzirem instrumentos de registo e para os professores definirem objectivos individuais para os anos lectivos de 2007 a 2009, no âmbito do processo de avaliação de desempenho.
Reconhecendo as dificuldades dos estabelecimentos de ensino no cumprimento daqueles prazos, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, afirmou sábado à Lusa que não faz sentido "comprometer todo o processo por causa dos prazos intermédios".
De acordo com estes prazos, as escolas tinham até 25 de Fevereiro para aprovar os instrumentos de registo e de medida, e os docentes até 10 de Março para estabelecer os seus objectivos individuais para os anos lectivos 2007/08 e 2008/09, já que a avaliação de desempenho realiza-se de dois em dois anos, segundo o Estatuto da Carreira Docente (ECD).
Depois de uma reunião entre a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e os secretários de Estado Valter Lemos e Jorge Pedreira com o Conselho das Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), a tutela decidiu sábado que as escolas poderão fixar os seus próprios prazos.
ACL/MLS.
Lusa/Fim
 

brunocardoso

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Violência escolar: Agressão verbal e indisciplina foram os maiores problemas relatado

Violência escolar: Agressão verbal e indisciplina foram os maiores problemas relatados na linha SOS-Professor

24 de Junho de 2008, 17:33

Lisboa, 24 Jun (Lusa) - A agressão verbal e a indisciplina foram os maiores problemas relatados pelos docentes que recorreram à linha SOS-Professor entre Setembro de 2006 e Março de 2008, um serviço criado para prestar apoio ou aconselhamento a estes profissionais.

A violência escolar interpessoal existe e manifesta-se predominantemente de uma forma verbal e física.

A linha SOS professor, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, é assegurada por uma equipa transdisciplinar composta por seis elementos, reunindo professores e especialistas da área de psicologia, psicopedagogia, mediação de conflitos e direito.

Um estudo hoje divulgado na 4ª Conferencia Mundial sobre Violência Escolar e Políticas Públicas incidiu numa amostra de 308 professores desde do pré-escolar ao ensino secundário com idades entre os 20 e os 65 anos que recorreram a esta linha.

A maioria dos docentes que recorreram à linha eram professores do 1º ciclo, mulheres, a leccionar na zona sul do país, com mais de 40 anos e com vários anos de serviço.

Segundo os dados hoje apresentados por Elisabete Pinto da Costa, directora do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, os professores da amostra relataram na maioria dos casos situações de agressão verbal (41,9 por cento) e de indisciplina (31,8 por cento) .

Contudo, o estudo revela ainda uma percentagem considerável de agressões físicas (26,9 por cento).

A indisciplina é definida no estudo como comportamentos indesejáveis apresentados pelos alunos na sala de aula, que podem ir desde conversar uns com os outros, a desrespeito pelas regras da sala de aula e agressões mútuas, entre alunos, e à utilização de materiais e/ou equipamentos não permitidos.

Já a agressão verbal define-se como insultos, difamação ou ameaças proferidos por um qualquer interveniente, em relação ao professor.

No 1º ciclo do ensino básico os problemas encontrados são as agressões verbais e a indisciplina enquanto no 3º ciclo imperam as agressões verbais.

O trabalho dá ainda conta da repetição destas situações. Na maioria dos casos há uma repetição de 53,2 por cento.

Estas problemáticas surgiram essencialmente na relação entre professor- aluno (56,5 por cento) mas há também relatos de casos entre professor-encarregado de educação (25,6 por cento).

Os problemas apontados ocorreram na maioria dos casos na sala de aula e na sala de apoio.

A primeira diligência com maior registo, após o acontecimento/problema consiste em falar com um órgão escolar/director de turma (44,6 por cento), isto é, o professor dirige-se a um órgão unipessoal ou colegial escolar, para obter apoio ou solução para o caso ocorrido.

Dos 308 docentes analisados pelo estudo 29,2 por cento leccionavam no 1º ciclo, 21,4 por cento no 3º ciclo, 16,6 por cento no 2º ciclo e 18,5 por cento do ensino secundário.

O estudo conclui assim que a violência escolar interpessoal existe e é manifesta predominantemente de uma forma verbal e física e que questão da indisciplina também preocupa bastante os professores.

Estas problemáticas ocorrem em vários espaços da escola, envolvem vários actores da comunidade escolar e influencia o desempenho pessoal e profissional dos docentes.

A linha presta apoio aos docentes que dela necessitem por força de situações de conflito, indisciplina e violência.

Os professores podem contactar a linha através do telefone, do e-mail ou por correio convencional.

A recolha de dados foi efectuada através de uma ficha de atendimento elaborada com o propósito de caracterizar os elementos implicados nos fenómenos de violência escolas.

A violência escolar é o tema central de uma conferência mundial a decorrer em Lisboa até quarta-feira e que reúne investigadores de vários países que pretendem partilhar práticas no combate a esta problemática.

GC.

Fonte:Lusa/fim
 

Mr.T @

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Professores de Português defendem aposta na escrita e na leitura

A Associação de Professores de Português (APP) defendeu hoje que o ensino da língua portuguesa no 9º ano deveria passar por uma maior aposta na escrita e no desenvolvimento das competências de leitura.
A vice-presidente da APP, Edviges Antunes Ferreira, disse à Agência Lusa que os alunos que completam o ensino básico têm dificuldades na interpretação de textos, sendo por isso necessário apostar «na escrita e no desenvolvimento das competências de leitura».

Reagindo aos resultados dos exames nacionais de Língua Portuguesa do 9º ano, divulgados quinta-feira pelo Ministério da Educação, Edviges Ferreira afirmou que não «surpreenderam» a associação, tendo em conta que a prova foi «equilibrada» e «estava de acordo com os objectivos do programa».

Segundo o Ministério da Educação, 83,4 por cento dos alunos obtiveram resultados positivos, com a grande maioria a ter notas de três e quatro. No ano passado, os resultados positivos foram ligeiramente superiores, 86,4 por cento.

«A descida não é significativa», salientou, adiantando que apesar dos resultados terem sido «normais», é fundamental a concretização de algumas medidas, que passam por uma aposta na escrita e na leitura.

Lusa / SOL
 

Grunge

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125 mil professores já colocados - Ministério

125 mil professores já colocados - Ministério

O número de professores já colocados nas escolas portuguesas ascende a 125 mil, o que para o Ministério da Educação significa que "as escolas estão dotadas com o número de docentes necessário ao seu normal funcionamento".

O gabinete da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou em comunicado emitido ao princípio da noite de hoje que, "neste momento, estão colocados 92.366 professores de Quadros de Escola e 29.133 dos Quadros de Zona Pedagógica".

"A estes 121.499 docentes dos quadros acrescem 3.566 contratados a quem foi renovada a colocação. Ou seja, entre professores dos quadros e contratados, as escolas contam já com cerca de 125 mil docentes", precisa.

Segundo o Ministério da Educação, as colocações que faltam fazer destinam-se a colmatar "necessidades residuais, que todos os anos surgem, fruto da variação do número de alunos e de turmas dos diferentes ciclos e cursos".

As "necessidades residuais" foram recolhidas pela Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DRGHE), mediante proposta dos órgãos de gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino (escolas e agrupamentos de escolas), refere também o gabinete da ministra da tutela.


lusa
 

Matapitosboss

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47 a 62 mil professores não conseguem contrato

Educação. Menos de oito mil vão iniciar contrato ou renovar vínculo

Sindicatos divergem nas estimativas dos excluídos na contratação residual

Não chegaram a oito mil - foram 7856 - os candidatos à contratação que encontraram uma vaga no concurso para preenchimento das necessidades residuais das escolas, cujas listas definitivas foram publicadas já depois das 23.00 de sexta-feira. Destes, cerca de 4300 obtiveram o primeiro vínculo, enquanto 3556 viram os seus contratos renovados. Um número que, ainda assim, traduz um progresso considerável em relação aos mesmos concursos do ano passado: 3252 contratados.

Mas ficam-se por aí as comparações, já que a contabilidade dos candidatos à contratação este ano não chegou a ser divulgada pelo Ministério da Educação - ontem, uma vez mais, incontactável - e as estimativas das maiores estruturas sindicais do sector estão muito longe de coincidir.

A mais representativa, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), contou cerca de 55 mil, o que siginficaria que mais de 47 mil acabaram excluídos. Já a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) chegou a contas bem maiores: acima de 70 mil candidatos, o que equivaleria a mais de 62 mil sem contrato.

Nestes concursos ficaram também sem colocação cerca de 1050 professores dos quadros de zona pedagógica (QZP), que concorreram por não terem serviço distribuído nas escolas a que estiveram afectos em 2007/2008.

Discrepâncias contabilísticas à parte, os sindicatos concordavam ontem, no essencial, na apreciação a estes concursos.

"O Ministério da Educação disse que já tem os professores suficientes para o sistema educativo [120 mil], mas não levou em conta as áreas onde o sistema é insuficiente, como o pré-escolar, o secundário (que precisa de mais alunos) ou a Educação especial", disse ao DN Dias da Silva, secretário-Geral da FNE.

"No pré-escolar e no 1.º ciclo não houve uma única contratação", reforçou Mário Nogueira, líder da Fenprof, lembrando os compromissos do Governo para reforçar estes sectores. "A senhora ministra já disse várias vezes que o Ministério da Educação não é um centro de emprego, mas a verdade é que está a transformá-lo num centro de desemprego. Até os professores dos quadros estão a ficar de fora", criticou.Para o sindicalista, isso sucede "porque os professores nas escolas estão sobrecarregados, até com horários ilegais".

Depois destes concursos decorrerão, até ao final de Outubro, as contratações cíclicas, em que tradicionalmente são integrados dois a três mil candidatos, seguindo-se as contratações directas pelas escolas.


Fonte Inf.- Diário de Notícias


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migel

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FENPROF não surpreendida com desigualdade em explicação

FENPROF não surpreendida com desigualdade em explicação


Hoje às 17:01





A FENPROF não está surpreendida com um estudo que concluiu que existe desigualdade no acesso às explicações, já que as escolas não são capazes de ajudar os alunos com dificuldades. Mário Nogueira considerou que é a política do Ministério da Educação que está a empurrar os docentes para as explicações.




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  • Mário Nogueira explica que há famílias que pedem empréstimos para explicações
  • Mário Nogeura acusa Governo de ter uma política para «pôr gente fora» das escolas


A FENPROF não ficou surpreendida com o estudo feito por investigadores da Universidade de Aveiro e que concluiu que existe desigualdade no acesso às explicações.

Ouvido pela TSF, Mário Nogueira adiantou que esta desigualdade surge porque a escola não conseguem dar o apoio que os alunos necessitam e frisou que há «famílias que contraem empréstimos para poderem pagar essas explicações».

Este dirigente da Fenprof sublinhou que muitas escolas têm falta de recursos humanos e professores para poderem ajudar os alunos com mais dificuldades e lembrou que até já surgiram empresas para apoiar alunos com necessidades especiais que ficaram sem o apoio que tinham até há pouco e que lhes era dado Ministério da Educação.

«Este ano abriu uma em Coimbra, o que transforma o ensino e a educação cada vez mais injusta no plano social», acrescentou Mário Nogueira

Este dirigente da Federação Nacional dos Professores também não ficou surpreendido pelo facto de cada vez mais professores iniciarem a sua carreira com explicações a alunos.

Mário Nogueira entende que este facto decorre das opções tomadas pelo Ministério da Educação «para pôr gente fora, nomeadamente os jovens recém-licenciados que são professores e que hoje estão no desemprego».

«A única hipótese que têm de sobreviver não é a serem professores, mas é a agarrarem-se a qualquer coisa que lhes seja colocada nomeadamente esses pagamentos sem qualquer tipo de recibo a cinco euros à hora», concluiu.

fONTE:TSF
 

edu_fmc

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'Não há falta de motivação dos professores'

Valter Lemos e os pedidos de reforma

'Não há falta de motivação dos professores',

Valter Lemos não se mostrou apreensivo com o aumento de pedidos de reforma antecipada apresentados pelos professores.

Joaquim Sousa



O aumento de pedidos de reforma antecipada, apresentados em 2008 pelos professores – 400 por mês –, não preocupa o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. 'Não há falta de motivação dos professores', afirmou, à margem de um encontro de professores na Fundação de Serralves. 'O que tenho de valorizar, enquanto responsável educativo, é termos mais alunos nas escolas e melhores resultados escolares', apontou o secretário de Estado.
'Quantos funcionários públicos se reformaram no mesmo período, quantos médicos, quantos juízes, quantos advogados?', questionou Valter Lemos, justificando o aumento dos pedidos de reforma à alteração da lei. 'A idade da reforma aumentou e naturalmente aconteceu em todas as profissões um aumento de pedidos de reformas antecipadas', reforçou.
'O que importa em relação ao trabalho dos professores é o que se passa nas escolas. Todos os pais sabem o que se passa nas nossas escolas, que se trabalha mais e melhor', considerou.
O secretário de Estado revelou, no encontro com formadores, que o Ministério da Educação vai instituir, num dia por cada período, um projecto em comunidade educativa. Uma das prioridades do ME é ainda ampliar a colaboração entre museus e escolas.

Valter Lemos. Secretário de Estado justificou o aumento dos pedidos de reforma antecipada com a alteração da lei

Luís Rocha Graça


Fonte: o primeiro de janeiro
 

migel

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Educação: Presidente promulgou decreto regulamentar sobre avaliação de desempenho dos

Educação: Presidente promulgou decreto regulamentar sobre avaliação de desempenho dos professores

01 de Janeiro de 2009, 13:37

Lisboa, 01 Jan (Lusa) - O decreto regulamentar que estabelece as regras para o primeiro ciclo de avaliação de desempenho dos professores foi promulgado pelo Presidente da República, disse hoje à Lusa fonte do Ministério da Educação.
Segundo o decreto regulamentar, aprovado no Conselho de Ministros de 17 de Dezembro passado, todos os professores que estiverem em condições de pedir a reforma nos próximos três anos serão dispensados da avaliação de desempenho, se assim pretenderem.
Com esta medida, o universo de professores obrigatoriamente avaliados poderá ser significativamente reduzido, tendo em conta que mais de 5.100 docentes se reformaram só em 2008, a uma média de 14 por dia.
Além destes docentes, também os professores contratados pelas escolas para leccionar áreas profissionais, tecnológicas e artísticas, que não estejam integrados em qualquer grupo de recrutamento, poderão igualmente pedir a dispensa da avaliação.
Nesta situação estão, sobretudo, os técnicos especializados que foram contratados pelos estabelecimentos de ensino para leccionar em cursos profissionais, como hotelaria, culinária ou mecânica, por exemplo, não pertencendo aos quadros.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse no dia 17 de Dezembro passado, no final da reunião do Conselho de Ministros, que estas novas alterações ao modelo de avaliação de desempenho, que acrescem às medidas já anunciadas no final de Novembro, visam igualmente simplificar o processo e "diminuir a sobrecarga de trabalho nas escolas".
"Depois de ouvidos os conselhos executivos, os sindicatos e os órgãos consultivos, foi identificada mais esta área onde ainda era possível simplificar", explicou então a ministra da Educação, em conferência de imprensa.
TQ/JPB.
Lusa/Fim
 

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que seja para bem dos professores, apoio.
 

migel

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Sindicatos apelam a adesão dos professores à greve do dia 19

Sindicatos apelam a adesão dos professores à greve do dia 19


19h46m

A Plataforma Sindical apelou esta segunda-feira a uma adesão "em massa" dos professores à greve de dia 19, para reforçar a sua posição nas negociações da revisão do Estatuto da Carreira Docente, que arrancam dia 28.
"A greve de dia 19 de Janeiro ganhou uma importância extraordinária para os professores. Se tivermos uma greve com a dimensão da registada a 03 de Dezembro, os sindicatos entrarão na negociação com uma posição reforçada e que fará com que os nossos objectivos possam ser alcançados", afirmou o porta-voz da plataforma que reúne os onze sindicatos do sector.
Mário Nogueira falava aos jornalistas no final de uma reunião com o Ministério da Educação na qual as duas partes decidiram marcar para dia 28 a primeira reunião do processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).
"Lamentamos que de uma reunião que decorreu com cordialidade e normalidade saiam apelos ao reforço do conflito", afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira.
A última greve nacional de professores, realizada a 03 de Dezembro, registou uma adesão de 94 por cento, segundo os sindicatos, e de 61 por cento, de acordo com a tutela.
Segundo Mário Nogueira, o processo negocial vai debruçar-se sobre o ingresso na profissão, remunerações e estrutura da carreira e depois sobre a progressão e avaliação de desempenho. Ao contrário do habitual, as propostas iniciais serão apresentadas pelos sindicatos, cabendo depois à tutela formular contrapropostas.
Governo e sindicatos divergem, entre outras matérias, sobre a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas (professores e professores titulares) e a existência de quotas para atribuição das classificações mais elevadas no âmbito da avaliação de desempenho.
"Se estivéssemos todos de acordo não havia negociação. Partimos com pontos de vista diferentes, mas temos a esperança de que sejam encontradas soluções para os problemas", afirmou Jorge Pedreira, sublinhando a expectativa de que este processo negocial não seja "perturbado" com novas acções de luta.
Questionado sobre a revisão do ECD só se iniciar depois da greve de dia 19, o secretário de Estado afirmou que o Governo "não está disposto a negociar sob pressão".
"A greve vai determinar quem vai entrar no processo negocial reforçado. Os professores têm na mão a possibilidade de entrar neste processo com muita força", reiterou, por seu turno, Mário Nogueira.
O Estatuto da Carreira Docente foi publicado em Diário da República a 19 de Janeiro de 2007.
 

migel

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Ministério da Educação indisponível para suspender avaliação

Ministério da Educação indisponível para suspender avaliação
Por Margarida Davim
No dia em que os sindicatos entregaram o pré-aviso de greve às aulas observadas, o gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues rejeita a possibilidade de suspender o processo. Mas sublinha estar «disponível para continuar a resolver todos os problemas que surjam»

Greve às aulas assistidas até ao Carnaval
O Ministério da Educação diz não estar disponível para suspender a avaliação, mas sim para «resolver problemas».
Em declarações ao SOL, fonte oficial do gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues recusou comentar o pré-aviso de greve às aulas assistidas entregue, esta segunda-feira, pela Plataforma Sindical dos Professores, mas sublinhou que o Ministério «continua disponível para fazer a avaliação, resolvendo todos os problemas que apareçam».
O Ministério também não comenta a reunião que juntou, este sábado, em Santarém cerca de uma centena de presidentes de conselhos executivos contra a avaliação, limitando-se a garantir que ainda não chegou à 5 de Outubro qualquer moção ou documento aprovado nesse encontro.
De resto e para ajudar a responder às dificuldades encontradas na aplicação do modelo de avaliação do desempenho dos professores, o Ministério da Educação disponibilizou na internet um guia.
Nesta página, os docentes podem consultar uma explicação sobre o modelo de avaliação e as suas várias fases, bem como toda a legislação aplicável.
Apesar de o Governo rejeitar a possibilidade de suspender o processo, o CDS vai apresentar um projecto de lei, na Assembleia da República no dia 22, para obrigar à suspensão da avaliação.
O projecto do CDS é em tudo idêntico ao que foi chumbado no Parlamento, devido à ausência de 30 deputados sociais-democratas, pelo que os centristas esperam que possa ser viabilizado caso se repita o sentido de voto dos deputados socialistas que aprovaram a primeira proposta do partido de Paulo Portas para a suspensão da avaliação.
margarida.davim@sol.pt
 

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Certificação em TIC de 90% dos Professores até 2010

Certificação em TIC de 90% dos Professores até 2010

No âmbito do programa “Competências TIC” do Plano Tecnológico da Educação (PTE), cerca de 90% dos professores irão ver as suas competências em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) certificadas até 2010.http://www.portaldocidadao.pt/PORTA...d&post={D4312F32-8B17-4427-B825-8E80225E0822}
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Concebido para integrar os sistemas de formação contínua dos professores e do pessoal não docente, valorizar os recursos humanos das escolas, difundir práticas inovadoras no ensino e melhorar os resultados escolares dos alunos, o programa “Competências TIC” entrará em pleno funcionamento ainda este trimestre.
Em comunicado, o Ministério da Educação refere que o programa está em fase de preparação da regulamentação, da criação de um sistema de informação de suporte, da formação de formadores e da divulgação do mesmo junto das comunidades educativas.
A certificação em TIC passará por três níveis de formação e o estudo de implementação da iniciativa resulta da colaboração entre a Universidade de Lisboa, a Universidade de Évora e a Universidade do Minho, sendo que o Ministério da Educação conta com o apoio das grandes empresas tecnológicas com trabalho reconhecido em matéria de formação de professores para desenvolver o projecto.
Data: 14-01-2009
Fonte: Portal do Cidadão com Portal da Educação
 

migel

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Greve de hoje é teste à unidade dos professores

Greve de hoje é teste à unidade dos professores





Greve de hoje é teste à unidade dos professores

Educação. Depois do 'simplex' da avaliação, os professores voltam hoje à greve em todo o País, num protesto que servirá para perceber se a "luta" está para durar ou se a classe começa a desmobilizar. A Plataforma está optimista. O Ministério não fala. Os pais dizem "basta" "Uma greve forte." É esta a expectativa da Plataforma sindical, que arrisca valores de adesão da ordem dos 90%, e também dos movimentos independentes de professores, que garantem continuar a "acompanhar com empenho" a luta .

Exactamente um ano após a aprovação do Estatuto que originou toda a agitação no sector. E um mês e meio depois do protesto de 3 de Dezembro, que bateu recordes de adesão -66,7% segundo o Governo, 94% para os sindicatos -, a expectativa é alta.

Não porque se espere novo recuo ministerial mas, sobretudo, para avaliar em que medida o "simplex" avaliativo aprovado este mês - onde desapareceram alguns dos itens mais controversos, como os resultados dos alunos - serviu para desmobilizar os contestatários. Numa altura em que o ano lectivo está praticamente a meio este será um teste da forças dos professores.

O Ministério da Educação voltou ontem a recusar fazer quaisquer comentário sobre este tema. Já os sindicatos - que, no final do mês, começam a discutir na 5 de Outubro uma revisão da carreira onde esperam acabar com a divisão entre professores e titulares e com as quotas - estão optimistas.

61 mil em abaixo-assinado

"Não sei se repetiremos os números de Dezembro", admitiu ao DN Lucinda Manuela, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), "mas se houver um grande protesto, o Ministério da Educação terá de perceber que não pode continuar mais tempo de costas voltadas para os professores".

"Vai ser um sinal muito forte dos professores", antecipou Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), revelando que, "só até sexta-feira, já tinham sido recolhidas 61 mil assinaturas" no abaixo-assinado que a Plataforma entrega esta tarde no ministério. " Todos os indicadores que temos vão no sentido de uma greve de dimensão semelhante à anterior, que vai aproximar-se dos 90%".

Uma mobilização que, segundo Mário Machaqueiro, da Associação dos Professores em Defesa do Ensino , vai contar com os independentes: "A greve não pode ser interpretada como o passo final da luta dos professores, até porque temos outros protestos agendados. Mas a expectativa é de uma adesão bastante significativa ".

Atentos estarão também partidos da oposição, como o PSD que viu recentemente chumbada no Parlamento a sua proposta de suspensão da avaliação: "Espero uma grande greve", disse o deputado Emídio Guerreiro. "Do Ministério, sinceramente, não espero muito. Mas a a rejeição existe e vai continuar. Era importante que acabasse com um braço-de-ferro cujo desfecho será sempre negativo".|

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DN
 

migel

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Educação/greve: Primeiros dados apontam para adesão superior a 90% em todo o País - Mário Nogueira

19 de Janeiro de 2009, 09:13

Coimbra, 19 Jan (Lusa) - O porta-voz da plataforma sindical dos professores, Mário Nogueira, afirmou que os primeiros dados sobre a adesão à greve de hoje apontam para "adesões superiores a 90 por cento" em todo o País.
Em declarações aos jornalistas esta manhã, na secundária Jaime Cortesão, em Coimbra, Mário Nogueira considerou que a paralisação de hoje "representa uma grande derrota das políticas educativas do Governo".
Os professores realizam hoje mais uma greve, em protesto contra o modelo de avaliação de desempenho e o Estatuto da Carreira Docente, estimando os sindicatos uma adesão superior a 90 por cento, à semelhança da registada a 03 de Dezembro.
Na última paralisação nacional de docentes, os sindicatos apontaram uma adesão na ordem dos 94 por cento, enquanto segundo os números avançados pelo Ministério da Educação não foi além dos 66,7 por cento, valor que a tutela considerou "significativo".
FF/MP
Lusa/Fim
 

migel

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«É uma greve sem sentido», afirma Jorge Pedreira


Hoje às 13:15





O porta-voz da plataforma sindical, Mário Nogueira, já disse que a paralisação desta segunda-feira mobilizou mais de 90 por cento dos professores em todo o país, mas o Ministério da Educação ainda não apontou números oficiais. Em declarações à TSF, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou ainda tratar-se de «uma greve sem sentido».




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  • O Secretário da Educação, Jorge Pedreira, diz que esta greve não tem sentido


As escolas do país estão, esta segunda-feira, a funcionar a meio gás em consequência da greve dos professores.
O Ministério da Educação ainda não revelou os dados relativos à adesão dos docentes à paralisação desta segunda-feira, mas os primeiros números apontam para uma diminuição de professores em greve comparativamente ao protesto de Dezembro.
Em declarações à TSF, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, disse considerar que esta greve dos professores não tem sentido.
«Não é por a greve ter maior ou menor adesão que não deixaremos de achar que ela não se justifica porque havendo um processo negocial agendado e havendo a possibilidade de resolver as questões através do diálogo e da negociação, entendemos que não há nenhuma razão para prejudicar os alunos e as famílias», sublinhou Jorge Pedreira.

TSF
 

fannyfei

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Greve, esses senhores; eles nao querem è ser avaliados; e nao querem travalhar, contem quantos meses por ano travalhao, a greve .
Disiao eles, era por causa dos programas impossiveis, forao retirados
e agora è avaliaçao, estavao abituados a faltar um ano para entrarem para a reforma, e no ultimo ano, o padrinho subia-os de grào assim a reforma tinha um aumento de 50 por cento e quem paga? è o estado e quem è o estado? è o povo
 

migel

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Greve dos professores
Ministério garante que adesão à greve é de 41%
Por Margarida Davim
De acordo com os dados fornecidos hoje de manhã pelos conselhos executivos, o número de docentes em greve não ultrapassou os 41%. Mas os sindicatos falam numa adesão superior a 90%

Pressão para impor modelo de avaliação é «inaceitável» Confap ameaça recorrer a tribunais para que sejam criados serviços mínimos Professor de Évora quis dar aulas, mas alunos faltaram Sindicatos asseguram que a adesão é igual a Dezembro


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O Ministério da Educação garante que a adesão à greve dos professores se situa nos 41% e não nos 90% reclamados pela Plataforma Sindical.
Em comunicado enviado às redacções, o gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues afirma que «a informação disponível aponta ainda para o encerramento de 27% de agrupamentos de escolas e escolas secundárias».
Estes são valores que ficam aquém dos números reconhecidos pelo Ministério durante a paralisação de Dezembro.
Nessa altura, o secretário de Estado Valter Lemos chegou a anunciar que 61% dos docentes tinham feito greve.
No entanto, o número acabou por ser corrigido este sábado, com o reconhecimento oficial de que 66,7% dos professores aderiram em Dezembro à greve convocada pela Plataforma Sindical – tendo estado encerradas 30,4% das escolas.
«Da mesma forma, o Ministério actualizará a informação agora divulgada» , anuncia o gabinete da ministra, explicando que os números serão actualizados depois de as faltas agora verificadas «terem sido corrigidas ou complementadas, por exemplo, com atestados de doença ou declaração de greve por parte de docentes sem serviço ou em actividade sindical».
margarida.davim@sol.pt
 

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Educação/Greve: Adesão foi de 91% - sindicatos

19 de Janeiro de 2009, 19:28

Lisboa, 19 Jan (Lusa) - A greve de professores de hoje registou uma adesão de 91 por cento, segundo os sindicatos, menos três pontos percentuais do que paralisação de Dezembro e menos 50 pontos do que a estimativa do Governo.
"Foram cerca de 91 por cento os professores e educadores que voltaram hoje a fazer greve, numa extraordinária resposta de luta face à intransigência, à teimosia e à obstinação de um Ministério e de um Governo que está a degradar a Escola Pública e a dificultar o exercício profissional dos docentes, com graves repercussões nas aprendizagens dos alunos", afirma a Plataforma Sindical de Professores, em comunicado.
MLS.
Lusa/Fim
 

migel

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Manifestação de professores não correspondeu às expectativas

Manifestação de professores não correspondeu às expectativas


Hoje às 16:45





Os Movimentos de Professores que convocaram para este sábado uma manifestação em frente ao Palácio de Belém, para sensibilizar o Presidente da República para o «clima de perturbação que se vive nas escolas», assumiram que a participação no protesto não correspondeu às expectativas.








  • denador Mário Machaqueiro admite que participação de docentes no protesto foi inferior às expectativas
  • Mário Machaqueiro considera importante que o Presidente da República ouça as razões de queixa dos docentes


O coordenador da Associação de Professores em Defesa do Ensino, Mário Machaqueiro, considera que a fraca adesão dos docentes ao protesto deste sábado está relacionada com alguma desorientação que os professores estão a sentir.
«[A adesão foi menor] relativamente ao que estávamos à espera e face ao número que conseguimos juntar no dia 15 de Dezembro, mas isto também reflecte a desorientação em que muitos professores estão, face ao tipo de resistência que lhes está a ser pedida nas escolas, nomeadamente pelas direcções dos sindicatos, sem que ao mesmo tempo haja uma perspectiva de continuidade da luta», afirmou o coordenador à TSF.
Ao contrário do que pretendiam os representantes dos professores não vão ser recebidos pelo Presidente da República, Cavaco Silva, uma posição criticada por Mário Machaqueiro.
«O Presidente da República tem estado à margem deste conflito e consideramos que como representante máximo do Estado português tem uma palavra a dizer e tem sobretudo uma dívida moral relativamente aos professores, no que respeita à necessidade de auscultar as suas razões de queixa», sublinhou.
Ainda assim, Mário Machaquiero considera que é positivo que um assessor do Presidente da República receba um documento que os coordenadores dos vários movimentos de professores se preparam para entregar na Assembleia da República.
Fonte da Presidência da República adiantou à TSF que os coordenadores dos movimentos vão ser recebidos no Palácio de Belém esta tarde por assessores da Presidência.
Os professores tentam com este protesto apelar a uma intervenção de Cavaco Silva para resolver o conflito social que o sector da Educação tem vivido nos último meses.

TSF
 
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