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ESA mostra Marte em 3D
Os declives de Marte e a altura dos penhascos, imagens das planícies desertas e previsões de como circulariam lava e água no planeta vermelho são algumas das informações agora disponibilizadas pela Agência Espacial Europeia (ESA). As imagens recolhidas pela câmara de alta resolução (HRSC) a bordo da sonda "Mars Express", foram compiladas num modelo digital que permite a curiosos e cientistas ver grande parte da superfície do planeta a 3D.
O modelo digital de terreno, concebido pela ESA em parceria com a Agência Espacial Alemã e com a Universidade Livre de Berlim permite visualizar o planeta como se se estivesse à sua superfície. Até agora, as imagens da HRSC forneciam apenas uma visão aérea e parcial de Marte, deixando escapar elementos como a altura das elevações à superfície. "Compreender a topografia de Marte é essencial para compreender a sua geologia", disse Gerhard Neukum, membro da equipa responsável pela HRSC.
Segundo o investigador, os dados reunidos no modelo digital podem também ser úteis para os cientistas que interpretam os resultados obtidos pelo radar MARSIS (Advanced Radar for Subsurface and Ionosphere Sounding). "Ao sabermos como é a superfície, podemos interpretar de forma correcta os ecos do radar que recolhemos debaixo dela", disse Angelo Rossi, outro membro do projecto.
O modelo resulta da junção das imagens individuais obtidas pela HRSC durante a missão "Mars Express". Algumas das imagens foram dispostas em mosaico para cobrir as vastas regiões do planeta, com uma resolução de 10 m/pixel. De acordo com o responsáveis, a qualidade e resolução das imagens capturadas é determinada pela órbita da "Mars Express". "À medida que a missão continua, vamos preenchendo as falhas e recolhendo mais informação de alta-resolução", explicou Neukum.
A precisão do modelo digital agora apresentado só foi possível porque uma nave a bordo da sonda permite visualizar a mesma superfície duas vezes, sob ângulos diferentes, na mesma passagem orbital. Para conseguir visões complementares, a HRSC tem vários pontos de captação que permitem registar o objecto a aproximar-se, quando está debaixo da câmara ou quando fica para trás.
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Abraço
Os declives de Marte e a altura dos penhascos, imagens das planícies desertas e previsões de como circulariam lava e água no planeta vermelho são algumas das informações agora disponibilizadas pela Agência Espacial Europeia (ESA). As imagens recolhidas pela câmara de alta resolução (HRSC) a bordo da sonda "Mars Express", foram compiladas num modelo digital que permite a curiosos e cientistas ver grande parte da superfície do planeta a 3D.
O modelo digital de terreno, concebido pela ESA em parceria com a Agência Espacial Alemã e com a Universidade Livre de Berlim permite visualizar o planeta como se se estivesse à sua superfície. Até agora, as imagens da HRSC forneciam apenas uma visão aérea e parcial de Marte, deixando escapar elementos como a altura das elevações à superfície. "Compreender a topografia de Marte é essencial para compreender a sua geologia", disse Gerhard Neukum, membro da equipa responsável pela HRSC.
Segundo o investigador, os dados reunidos no modelo digital podem também ser úteis para os cientistas que interpretam os resultados obtidos pelo radar MARSIS (Advanced Radar for Subsurface and Ionosphere Sounding). "Ao sabermos como é a superfície, podemos interpretar de forma correcta os ecos do radar que recolhemos debaixo dela", disse Angelo Rossi, outro membro do projecto.
O modelo resulta da junção das imagens individuais obtidas pela HRSC durante a missão "Mars Express". Algumas das imagens foram dispostas em mosaico para cobrir as vastas regiões do planeta, com uma resolução de 10 m/pixel. De acordo com o responsáveis, a qualidade e resolução das imagens capturadas é determinada pela órbita da "Mars Express". "À medida que a missão continua, vamos preenchendo as falhas e recolhendo mais informação de alta-resolução", explicou Neukum.
A precisão do modelo digital agora apresentado só foi possível porque uma nave a bordo da sonda permite visualizar a mesma superfície duas vezes, sob ângulos diferentes, na mesma passagem orbital. Para conseguir visões complementares, a HRSC tem vários pontos de captação que permitem registar o objecto a aproximar-se, quando está debaixo da câmara ou quando fica para trás.
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Abraço