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Sector energético vai receber investimentos de 12 mil milhões de euros até 2012

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Projectos de barragens, centrais de ciclo combinado, parques eólicos e infra-estruturas
Sector energético vai receber investimentos de 12 mil milhões de euros até 2012

Novos parques eólicos, bem como novas barragens e centrais de ciclo combinado, estão em projecto para os próximos quatro anos
O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou que Portugal vai investir 12 mil milhões de euros no sector energético até 2012, entre barragens, centrais de ciclo combinado, parques eólicos e infra-estruturas.

Manuel Pinho, em declarações aos jornalistas após a sua intervenção na Conferência Internacional de Energias Renováveis de Washington (WIREC 2008) , afirmou que existe "muito investimento e que o segredo é criar os incentivos certos e um quadro regulatório estável".

Esta mesma mensagem foi passada durante a sua intervenção perante milhares de congressistas no painel ministerial do WIREC, onde Manuel Pinho afirmou que Portugal tem uma "história de sucesso" nas energias renováveis.

Neste painel, que contou também com a participação do comissário europeu da Energia, Andris Piebalgs, vários ministros relataram as experiências dos seus países na área das energias renováveis.

O ministro da Economia afirmou que Portugal é nesta matéria um exemplo, tendo para 2020 o quinto objectivo mais ambicioso a nível europeu e talvez mundial em matéria de energias renováveis.

Manuel Pinho lembrou que Portugal tem, neste momento, as duas maiores centrais fotovoltaicas do mundo e que foi o país europeu onde a potência eólica mais cresceu entre 2005 e 2006, excedendo já os 2000 megawatts (MW) em operação.

O governante referiu também que o país é pioneiro na energia das ondas, na sequência de um projecto de grandes dimensões que estará em breve em operação.

A nível de centrais hídricas, a sua produção deverá aumentar em cerca de 50 por cento, no espaço de cinco a sete anos, a actual capacidade instalada de 4800 MW.

O ministro sublinhou ainda que o objectivo para a incorporação de biocombustíveis nos combustíveis rodoviários é de dez por cento em 2010.

Manuel Pinho destacou como prioridade para Portugal a "combinação entre o vento e a água" e afastou em definitivo a opção nuclear, por considerar que o país não necessita dela.

05.03.2008 - 12h41
Por Lusa
Adriano Miranda (arquivo)
 
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