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O meu poço...

Timor_1966

GF Prata
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Tenho um poço no meu quintal com 14 metros de altura X 1,30 de largo, como aproveito a àgua das chuvas, todos os anos despejo 5 garrafões de
lixívia, para matar as bactérias!!!, não se é o suficiente, embora a àgua não
seja utilizada para beber, só se a na Epal houver alguma falha, qual a melhor
solução para estes casos ? a àgua depois de deitar a lixivia, fica com esse
cheiro característico...Que fazer, não sei se esta secção é a mais própria.
Um :spi70[1]: e os meus :38:
 

Satpa

GF Ouro
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Captação de Água em Poços e Furos

A obtenção de água por este processo é mais frequente em zonas rurais e suburbanas não servidas pelo sistema público. Os poços podem classificar-se em (a) poços vulgares, escavados manualmente, (b) poços escavados mecanicamente, com escavadora ou através de injecção de água, e (c) poços perfurados, que podem subdividir-se em poços tubulares e furos. Enquanto que os poços vulgares e escavados mecanicamente são geralmente "rasos", os poços perfurados podem ser "rasos" (tubulares) ou "profundos" (furos). Para se garantir a qualidade da água de poços e furos, devem considerar-se os seguintes aspectos:

- poços e furos devem situar-se a uma distância mínima de 30 metros, de fontes potenciais de contaminação ou poluição, como sumidouros e valas de infiltração;

- a parte superior de poços e furos deve encontrar-se a um nível mais elevado que as fontes de contaminação e poluição que eventualmente existam nas proximidades;

- poços e furos devem ser cobertos com uma plataforma de betão com, pelo menos, um metro de largura, a qual deve apresentar um ligeiro declive para uma valeta, de modo a efectuar-se a drenagem de águas superficiais;

- na plataforma de betão dos poços e furos, a passagem dos tubos de aspiração deve ser bem estanque, para impedir a penetração de águas superficiais;

- na plataforma dos poços, a abertura de visita (para tarefas de inspecção, reparação e limpeza) deve apresentar uma saliência de, pelo menos, 8 centímetros de altura, e ter tampa impermeável;

- a parede interior dos poços deve ser protegida com um revestimento impermeável até, pelo menos, 3 metros abaixo e 30 centímetros acima do nível do solo;

- os poços devem ser sempre limpos e desinfectados após a sua construção ou reparação: (1º) lava-se com água as paredes interiores, (2º) seguindo-se a limpeza com uma solução clorada concentrada (100 mg/l de teor de cloro activo), (3º) efectua-se a cloragem da água, de modo que o seu teor em cloro atinja os 50 mg/l, (4º) agita-se e deixa-se repousar a água cerca de 12 horas, (5º) esvazia-se a água do poço, (6º) aguarda-se o seu enchimento de novo, e (7º) quando o teor de cloro residual descer para menos de 1 mg/l a água pode ser consumida;

- a retirada de água do interior dos poços não deve ser efectuada com vasilhame, mas através de bombagem manual ou mecânica. Quando a bombagem não for possível, pode utilizar-se um sistema de roldana com manivela, devendo adoptar-se cuidados especiais de higiene e limpeza para evitar a contaminação do balde ou da corda.


Tratamento doméstico da água

Existem alguns métodos de purificação e desinfecção da água que podem ser aplicados no domicílio, quando houver suspeita de contaminação da água da rede pública, ou quando a água de consumo provier dos sistemas individuais de abastecimento referidos anteriormente (recolha em rios, cisternas, poços, etc.).

Os principais processos de tratamento doméstico da água são a ebulição (fervura), a desinfecção química (iodo, cloro e seus derivados) e a filtração.

Ebulição - A fervura da água a 100º centígrados, durante 20 minutos, é um processo de desinfecção simples de executar e eficaz, pois extermina a totalidade dos microrganismos. Como a ebulição origina a libertação dos gases dissolvidos, podendo tornar a água um pouco desagradável ao paladar, recomenda-se o seu arejamento, passando-a de um recipiente limpo para outro.

Desinfecção química - Os produtos mais utilizados são o iodo (solução e comprimidos) e os derivados do cloro (solução, pó, grânulos e comprimidos). A tintura de iodo a 2-8% é um bom desinfectante; duas gotas de tintura a 2% são suficientes para desinfectar um litro de água (4 gotas a 8% se a água estiver muito poluída), a qual deve ficar em repouso 30 minutos, pelo menos, antes de ser ingerida. No mercado também existem comprimidos de compostos iodados, preparados especificamente para a desinfecção da água de consumo. Como se referiu antes, o cloro e seus derivados são desinfectantes eficazes e fáceis de aplicar. O hipoclorito de cálcio concentrado (70% de cloro), sob a forma de grânulos, embora sendo um produto estável, não deve ser exposto à luz solar nem à humidade. A solução do mesmo químico a 1% (lixívia ou água de Javel) também é eficaz como desinfectante e muito fácil de aplicar; três gotas de uma solução de hipoclorito de sódio a 1% são suficientes para desinfectar um litro de água, a qual deve ficar em repouso cerca de 30 minutos, antes de ser ingerida. No mercado existem comprimidos de cloro, para desinfecção da água de consumo (com dosagem recomendada na bula que acompanha as embalagens).

Filtração - É utilizada sobretudo para retenção de impurezas, devendo, portanto, ser o primeiro processo caseiro de tratamento da água. A sua capacidade de retenção de microrganismos é limitada e depende do tipo de filtro usado. No mercado existe uma grande variedade de filtros domésticos, de cerâmica porosa (filtros de vela), de carvão vegetal, e de areia ou saibro, este último menos eficaz na retenção de microrganismos.


Controlo da Qualidade da Água

As características organolépticas da água não são suficientes para garantir a sua potabilidade. Assim, a água deve ser submetida a análises laboratoriais periódicas, com a finalidade de (a) determinar as suas características no estado bruto, para decidir a necessidade e tipo de tratamento, e (b) controlar a eficácia do tratamento e as características de potabilidade da água.

Considerando a água de consumo, as análises a efectuar são: (a) físicas, para determinar a temperatura, o gosto, o odor, a cor e a turvação, (b) químicas, para estimar a quantidade de substâncias químicas presentes, que podem ser perigosas para a saúde ou servir de indicadores de poluição, (c) bacteriológicas, para determinar o número total de bactérias, incluindo as bactérias de origem intestinal, e (d) microscópicas, para determinar as fontes prováveis de gostos e odores, bem como os efeitos dos microrganismos no processo de purificação.
 

Timor_1966

GF Prata
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Tenho que me render à descrição feita por si, toda aquela pesquiza é obra de uma pessoa estudiosa e minuciosa. Fiquei maravilhado, os meus parabens pelas suas palavras e conselhos, não tenho palavras... os meus :38:, e continuo a pensar que... :GForumfixe:
 

mike_2

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olá amigos...precisava de recolher info sobre o registo dos poços..e o k tá por detrás desses registos( se é k está algo escondido)..precisava desta ajuda com alguma celeridade...
obrigado
Mike_2
e...embora seja do Sportinggg....bibá..u puórtuuuu
 

jcodigo

GF Ouro
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olá amigos...precisava de recolher info sobre o registo dos poços..e o k tá por detrás desses registos( se é k está algo escondido)..precisava desta ajuda com alguma celeridade...
obrigado
Mike_2
e...embora seja do Sportinggg....bibá..u puórtuuuu

Amigo vê aqui:

Como Legalizar :right:
 

catrineta

GF Bronze
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Boa noite!

Sobre este assunto que anda muito quente, queria deixar aqui exposto que hoje houve novidades relacionadas com a regularização das utilizações dos recursos hídricos.
Além do já conhecido prolongamento do prazo para este fim, para mais um ano, alteraram-se os formularios de forma a serem mais simplificados no seu preenchimento e exigências, não havendo qualquer encargo financeiro para este processo, seja o caso de furos, poços, minas, nascentes, fossas, etc.
Irá haver apoio para este processo nas Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.
Atenção que não se paga nada apenas para situações existentes até 30 de Maio de 2007.
Acrencento a informação que quem não estava regularizado, estava em situação de coimas deste 1994 com a aplicação do Dec.-Lei 46/94.

O estado ambiental está cada vez mais degradado. Sendo a água um dos principais elementos para uma vida saudável, deve-se tomar atitudes para preservar a sua qualidade e a quantidade, visto que os níveis freáticos estão cada vez mais baixos e os níveis de contaminação cada vez maiores.

Assim, o processo de inventariação de todas as utilizações dos recuros hídricos, contribuirá para um controlo na preservação e monitorização da qualidade e quantidade de água prestável.

Para mais informações poderão ser consultados os sites das ARH's, que estarão a ser actualizados sobre este assunto.

Cumprimentos
 

bmartins

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boas....

mais vale ver a quantidade de agua que o poço contem e comprar pastilhas ou produtos que se colocam nas piscinas.
 
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