Cantinho da Velocidade / WTCC

Gonçalo Araújo bisa na estreia

No final da primeira tirada de 25 minutos foi Gonçalo Araújo quem sobressaiu sobre os demais. Vindo da segunda posição da grelha, e depois de encetar animado duelo com o gaulês Fabien Rosier, o piloto português tirou o melhor partido de um pequeno erro do rival para saltar para a primeira posição. A partir desse momento Araújo começou a cavar um fosso que lhe permitiu concluir com uns confortáveis 5,419s de vantagem para o piloto francês.

Enquanto isso, o jovem catalão Pol Rosell Costa foi o constante terceiro. Optando por um início mais cauteloso e um ritmo mais forte no final.

No segundo embate do dia dos Fórmulas, Gonçalo Araújo voltou a estar bem. Com o rival francês a ter uma prova menos conseguida, Araújo acabou por ter no jovem catalão Pol Rosell Costa o grande rival. Os dois pilotos efectuaram boas largadas da primeira linha da grelha e ao cabo de três voltas chegaram a trocar de posições, mas a verdade é que Araújo, vindo da pole, rapidamente reassumiu a liderança para não mais a perder.

Enquanto isso, Pol ficava algo isolado no segundo posto, mas Luís Santos, quer largou de quinto e no final da primeira volta era já terceiro, começou a aproximar-se no final dos 25 minutos de corrida e, devido a um erro do catalão, chegou a estar muito perto do intermédio do pódio na última volta. Contudo, o piloto espanhol de 16 anos defendeu-se muito para garantir a segunda posição.

Já no que toca à Taça das Senhoras, que nesta jornada contou apenas com a catalã Sara Garcia, o fim-de-semana não foi fácil. Debatendo-se com um carro pouco competitivo e com mais alguns problemas, a jovem de 15 anos terminou sempre na segunda metade da tabela de classificação, ainda assim, mostrou-se esperançada em melhorias para a próxima jornada.

Os três primeiros da Fórmula Júnior FR 2.0 em discurso directo

1ª Corrida

Gonçalo Araújo - Vencedor
"Fiz uma boa largada a partir da segunda posição da grelha, mas o Fabien também esteve muito bem e conseguiu fazer a primeira curva na frente. Tínhamos optado por uma estratégia que nos permitia ficar com o carro melhor a meio da corrida e acabou por funcionar muito bem. Recuperei e depois consegui passar na sequência de um erro do Fabien."

Fabien Rosier - 2º Lugar
"Foi uma boa corrida, mas cometi um erro que me custou a vitória e no final de contas acabei por não conseguir fazer tudo como queria. O carro estava bom e a equipa fez um excelente trabalho, pelo que lhes tenho de agradecer todo o esforço e dar os parabéns ao Gonçalo. É a minha estreia nesta competição e vim a esta prova para ficar a conhecer o Circuito do Estoril; não vou fazer o campeonato todo, mas pode ser que volte para conhecer mais alguma pista."

Pol Rosell Costa - 3º Lugar
"Saí de terceiro e queria manter a posição na partida para depois tentar melhorar ao longo da corrida, mas os meus rivais estavam muito fortes, perdi algum tempo e, apesar de ter recuperado um bocado, não deu para mais. Precisava de mais uma volta. Mas para estreia nos Fórmulas foi um bom resultado."

Sara Garcia - Vencedora da Taça das Senhoras
"Foi uma corrida um bocado difícil porque o motor vinha um pouco mal de fábrica, não conseguia ir além das 6.000 rotações, e com uma recta tão longa já sabia que ia ser muito complicado."

2ª Corrida

Gonçalo Araújo - Vencedor
"Foi a estreia que queria ter no troféu. O carro esteve muito bem e consegui fazer boa partida. Mas o Pol também esteve bem e chegou mesmo a passar-me, mas consegui recuperar de imediato. Agora vamos tentar repetir as vitórias na próxima jornada aqui no Estoril. Obrigado à equipa."

Pol Rosell Costa - 2º Lugar
"Na segunda ou terceira volta tentei passar o Gonçalo, travei tarde, mas ele acabou por recuperar de imediato e depois isolou-se na frente. No final ainda tive de me defender do Luís e, apesar de um erro, conseguiu manter a posição e terminar em segundo."

Luís Santos - 3º Lugar
"A primeira corrida não foi muito boa, mas esta foi bem diferente. Larguei bem de quinto e na primeira volta já era terceiro. Rodei atrás do Pol toda a corrida e quando ele cometeu um erro na última volta tentei passá-lo, mas ele defendeu-se muito bem."

Sara Garcia - Vencedora da Taça das Senhoras
"Larguei da via de boxes devido a um problema com a caixa de velocidade. Ainda consegui recuperar uma posição, mas o carro não está bom, não deu para mais. Espero que que na próxima corrida diferente."

Classificação 1ª Corrida

Pos Abreviado Dif Total
1 Gonçalo Araujo 00:25:23,608
2 Fabien Rosier a 5,419
3 Pol Rosell Costa a 6,877
4 Bruno Serra a 11,111
5 Luis Santos a 22,440
6 Alan Sicart a 34,779
7 Azor Duenas a 35,739
8 Joffrey Didier a 37,699
9 Fábio Mota a 37,924
10 Sara Garcia a 1:05,931
11 Hugo Pereira a 1:10,922
12 Fiorio de Sousa a 1 volta
13 Remy Kirchdorffor a 1 volta
AS

As várias categorias em Le Mans

A LMP2 foi ganha pelo Porsche RS Spyder dos holandeses da Van Merskteijn Motorsport (com Peter van Merksteijn, Jos Verstappen e Jeroen Bleekemolen) enquanto na GT1 esse desiderato ocube ao Aston Martin DBR9 nº 009, de David Brabham, Darren Turner e Antonio García. Nos GT2, venceu a tripla Jaime Melo, Mika Salo e Gianmaria Bruni, em no Ferrari 430 GT2 da Risi Competizione.

Feudo da Porsche na LMP2

Os Porsche RS Spyder inscritos pelos holandeses da Van Merskteijn Motorsport (com Peter van Merksteijn, Jos Verstappen e Jeroen Bleekemolen) e pelos dinamarqueses do Team Essex (com John Nielsen, Casper Elgaard e Sascha Maassen) dominaram a corrida, não dando margem para réplica a nenhum protótipo de outra marca, com a decisão a pender para a equipa holandesa, hoje de manhã, quando o outro carro teve um problema de electrónica.

A Quifel ASM Team, de Miguel Pais do Amaral, Olivier Pla e Guy Smith, obteve a quarta posição a oito voltas do Pescarolo-Judd da Saulnier Racing (Mathieu Lahaye/Pierre Ragues/Frankie Cheng).

Aston Martin vence Corvette novamente

A Aston Martin e a Corvette reeditaram a sua "velha" luta que voltou a ser ganha pela marca britânica, depois duma boa luta em pista, onde as trocas de posição entre o melhor representante de cada marca foram constantes. A vitória acabou por cair para o Aston Martin DBR9 nº 009, pilotado por David Brabham, Darren Turner e Antonio García.

Ferrari dominou nos GT2

Depois de assumir a liderança da sua categoria no final da segunda hora de prova, Jaime Melo, Mika Salo e Gianmaria Bruni não tiveram problemas em levar o Ferrari 430 GT2 da Risi Competizione até à vitória.AS

Vitórias repartidas

O Circuito do Estoril recebeu o Circuito MCE 1, a primeira jornada de duas novas competições propostas pela FPAK, o Campeonato de Portugal de Resistência e a Fórmula Júnior Cup FR 2.0.

Com 20 formações inscritas, coube à "Resistência" abrir as hostilidades com a primeira corrida de 50 minutos, em que a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco (Radical SR 3) triunfou sem grandes problemas entre os homens dos Sport Protótipos, bem como à geral, se bem que aqui com alguma sorte devido ao atraso de António Nogueira, que se viu forçado a largar da via de boxes.

Mas a verdade é que Pereira e Carrasco largaram da primeira posição para a perderem apenas momentaneamente aquando da obrigatória trocas de pilotos, ia a corrida já na segunda metade. Enquanto isso, Paulo Ramalho e Rui Ramalho, que se debateram com problemas de pneus, lograram, ainda assim, a segunda posição na categoria com o Juno SSE CN.

Enquanto isso, no que toca aos Turismos e GT António Nogueira foi o grande vencedor. O piloto do Marcos G7 LM600 não começou bem; uma distracção levou a que se atrasasse a sair das boxes para a pré grelha, pelo que se viu obrigado a partir da via de boxes para a corrida. Um erro que o próprio reconheceu e que acabou por lhe custar a vitória absoluta, de qualquer forma Nogueira realizou uma prova exemplar e ao cabo de três voltas era já terceiro da geral e líder da classe.

Carlos Faria esteve em bom plano ao recuperar várias posições para assumir a segunda posição a terceira posição a meio da corrida, ascendendo depois mais um furo na classificação. Contudo, Pedro Marreiros e Tiago Raposo Magalhães, que se estrearam aos comandos da máquina inglesa, estiveram muito fortes, logrando, nos metros finais da corrida, roubar a posição a Faria que, assim, se viu relegado para o mais baixo do pódio.
Nogueira vence segunda corrida



Já no segundo embate de 50 minutos António Nogueira levou de vencida a prova entre os Turismos e GT, bem como à geral. Um resultado que não surge como surpresa dada a potência do Marcos, de tal forma que, vindo da 15ª posição da grelha, Nogueira era segunda ao cabo da primeira volta para assumir a liderança à quarta passagem pela linha de meta.

A partir daí, e tirando a paragem obrigatória nas boxes, o piloto não mais se viu arredado do primeiro posto, vencendo com mais de 1m45s de margem e depois de ter reduzido o andamento no final. Atrás de si na classe José Carvalho (Caterham Academy) e José Quaresma (Caterham SV) com ambos a levarem a cabo animada corrida.

Paulo e Rui Ramalho vencem nos Sport Protótipos

Já no que toca aos Sport Protótipos o triunfo coube, desta feita, a Paulo e Rui Ramalho, isto apesar dos problemas de pneus que tiveram na primeira corrida. Mas a verdade é que a dupla optou por continuar com os pneus usados facultados por uma formação da Fórmula Júnior FR 2.0, ao invés de usarem pneus de chuva, isto porque eram vários os pingos que se faziam sentir no Circuito do Estoril.

De todas as formas, foi uma aposta que acabou por trazer excelentes frutos. A cerca de dois segundos ficou a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco, que, devido a uma escolha menos positiva de pneus, acabaram por inverter as posições da primeira corrida com os irmãos Ramalho. No terceiro posto ficou, de novo, Fernando Gaspar e o seu filho, desta feita com uma corrida muito mais positiva, já que conseguiram largar e terminar.

Os vencedores da Resistência em discurso directo

Primeira corrida

Hugo Pereira/Filipe Carrasco - Vencedores Sport e Protótipos
"Fizemos boa partida e conseguimos desde logo alguma vantagem que nos permitiu rodar com uma margem de dez segundos ao cabo de sete voltas. O carro estava bem equilibrado, isto apesar de algumas falhas nas travagens. Fizemos boa troca de pilotos e, apesar da penalização de dez segundos, que nos obrigou a vir às boxes, conseguimos uma boa vitória." (Hugo Pereira)

Paulo Ramalho/Rui Ramalho - 2º Lugar Sport e Protótipos
"Foi a nossa estreia em provas de resistência, estamos mais acostumados ao Campeonato de Montanha, pelo que foi tudo novo, nomeadamente o procedimento de partida. Tivemos um problema com a escolha de pneus; julgámos que os pneus duros davam para fazer todo o fim-de-semana, mas a verdade é que depois dos treinos já não tínhamos pneus para a corrida e tivemos de recorrer a uma equipa da Fórmula Júnior que nos arranjou um conjunto de pneus velhos. O problema é que, como tinham medidas diferentes, o carro ficou sem frente. Além disto, tivemos ainda problemas de comunicação com a box via rádio e acabámos por entrar no pit lane para um penalização que, afinal, era para os nossos rivais." (Paulo Ramalho)

Fernando Gaspar/Fernando M. Gaspar - 3º Lugar Sport e Protótipos
"A corrida não chegou a ser! Tivemos uma falha eléctrica; houve um cabo que se partiu e entrou em contacto com a bateria, provocando um curto circuito. No final ainda dei duas voltas para ver se o carro andava, pelo que vamos ver como será a segunda corrida." (Fernando Gaspar)

António Nogueira - Vencedor Turismos e GT
"A corrida podia ter sido muito melhor. Atrasei-me para a formação da grelha e tive de partir do pit lane, o que me fez ficar logo muito atrasado em relação ao primeiro; penso que podia ter sido o primeiro à geral. Mas a verdade é que foi um erro meu!"

Pedro Marreiros/Tiago Raposo Magalhães - 2º Lugar Turismos e GT
"É a nossa primeira experiência com os Caterham. Tivemos algumas dificuldades de afinação nos treinos livres, o que acabou por afectar o resultado para a grelha, de todas as formas consegui uma boa largada e depois a troca de pilotos também correu muito bem. O Tiago esteve muito forte e conseguiu o segundo posto mesmo no final, o que nos deu a vitória entre os Caterham, campeonato em que estamos mais apostados." (Pedro Marreiros)

Carlos Faria - 3º Lugar Turismos e GT
"Apesar de ter vindo sem assistência, esta primeira tirada de hoje correu bem. Tinha alguns acertos a fazer, mas acabei por não conseguir o que me fez perder tempo no final. Vamos a ver, este promete ser um ano diferente em termos de Caterham."

Segunda corrida

Paulo Ramalho/Rui Ramalho - Vencedores Sport e Protótipos
"Às vezes o que é velho é bom! Os pneus aguentaram e não foi necessário voltar a recorrer ao nosso fornecedor! Estávamos com dúvidas no início, pensámos usar os pneus de chuva novos que tínhamos, mas acabámos por optar por poupá-los para a Montanha. No fim de contas, e apesar da escolha ter sido feita com base nos custos, acabou por ser a mais acertada." (Paulo Ramalho)


Hugo Pereira/Filipe Carrasco - 2º Lugar Sport e Protótipos
"Fizemos a escolha errada de pneus e tivemos ainda um problema com a carenagem, o que nos obrigou a vir às boxes para o resolver e acabámos por perder muito tempo." (Filipe Carrasco)

Fernando Gaspar/Fernando M. Gaspar - 3º Lugar Sport e Protótipos
"Esta correu muito melhor, o meu filho conseguiu partir para a corrida e isso foi a grande diferença! Como não conhecíamos bem o carro rodámos com atenção ao consumo de combustível." (Fernando Gaspar)

"Optámos por trocar para pneus de chuva já na grelha, isto porque nunca veríamos o terceiro posto em perigo e porque estávamos muito longe do segundo para podermos lutar pela posição." (Fernando M. Gaspar)

António Nogueira - Vencedor Turismos e GT
"Desta vez não me atrasei e consegui partir da grelha, mas a verdade é que não tive tempo para apertar os cintos todos antes de sair da via de boxes. Optei por rodar com os pneus da primeira corrida para poupar, mas se tivesse de fazer mais algumas voltas teria de trocar. Vi que podia andar mais, mas preferi gerir no final."

José Carvalho - 2º Lugar Turismos e GT
"Na primeira corrida tive um pequeno problema porque, quando fiz a paragem nas boxes, o carro não pegou e perdi uns 20 segundos. A segunda corrida foi muito gira, com algumas gostas de chuva e nevoeiro. Seja como for, o balanço do fim-de-semana é positivo."

José Quaresma - 3º Lugar Turismos e GT
"Para primeira experiência foi muito giro, isto apesar do carro se ter calado por completo na primeira corrida, o que me obrigou a partir de último para a segunda tirada do dia. Mas estou muito contente com este meu primeiro contacto com o Caterham."

Pos Piloto Marca/Modelo Dif Total

1 "Hugo Pereira Filipe Carrasco" Radical SR 3 00:50:16,056

2 António Nogueira Marcos G7 LM600 a 17,270

3 "Paulo Ramalho Rui Ramalho" Juno SSE CN a 1 volta

4 "Pedro Marreiros Tiago Magalhães" Caterham Academy a 3 voltas

5 Carlos Faria Caterham Academy

6 José Carvalho Caterham Academy a 3 voltas

7 Nuno Carvalho Caterham Academy

8 "André Marques Nuno Santos" Caterham Academy a 3 voltas

9 "Monteiro da Costa Tiago Brandão" Caterham Academy

10 Isaac Chande Caterham Academy a 4 voltas

11 Pedro Pita Caterham Academy a 4 voltas

12 "José Maria José Luis Pacheco" Caterham Academy a 4 voltas

13 Alberto Grilo Caterham Academy a 4 voltas

14 José M. Costa Caterham Academy a 4 voltas

15 "João Galvão João Miguel Pacheco" Caterham Academy a 4 voltas

16 "Fernando Gaspar Fernando Mayer Gaspar" Formula G Phasar K1 a 20 voltas

17 "João Carlos Arez José Manuel Dias" Porsche 911 Carrera a 25 voltas

José Quaresma Caterham SV a 12 voltas
AS

Piloto português empurrado para fora do top 10

Tiago Monteiro: "Parecia uma corrida de Stock Car, os toques eram constantes"

Tiago Monteiro não pontuou este fim-de-semana no circuito de Brno. O piloto português já tinha avisado que a etapa do WTCC na República Checa não era muito favorável ao SEAT León TDI, mas uma excelente afinação e uma condução nos limites permitiu ao piloto partir da terceira linha da grelha na primeira corrida. Como de costume, Tiago fez uma excelente partida lançada e superou os adversários.

Só que na primeira curva foi tocado pelo colega de equipa Gabriele Tarquini, que obrigou Tiago a mostrar excelentes dotes de pilotagem para controlar o León nº18. No entanto, o incidente significava a perda de muitos lugares e comprometia uma boa posição na grelha para a segunda corrida:

"Frustrante é a palavra que me ocorre. Foi um fim-de-semana muito trabalhoso. O sexto lugar na grelha da primeira corrida foi tirado a ferros, o resultado de um trabalho incansável da equipa na preparação do carro e meu nos 30 minutos da sessão. Depois, na partida, consegui ganhar velocidade e surpreender os carros da frente. Nem queria acreditar quando senti o toque pela direita e vi que era o Tarquini. Por pouco não conseguia evitar o despiste. No final da prova ele pediu desculpas, mas o mal estava feito. Só por um acaso conseguiria chegar aos pontos."

A sair para a segunda corrida no 12º lugar, Tiago sabia que seria muito complicado entrar no Top 8 e que estava precisamente no epicentro da acção. O piloto português confirmou isso mesmo logo após a partida, ao ver-se envolvido em várias lutas que marcaram uma das corridas mais animadas do campeonato:

"Aquilo parecia uma corrida de Stock Car. Os toques eram constantes, muitas ultrapassagens, os pneus a degradarem-se rapidamente e a tornarem imprevisível o ponto de travagem do carro que seguia à frente e a trajectória que iria adoptar. Por tudo isto, e apesar da adrenalina, estive sempre preocupado em gerir a minha posição até porque adoptar uma postura mais agressiva não me faria chegar aos pontos. Só espero que no Estoril as coisas mudem. Já é tempo de ter uma dose de sorte. E em casa terá seguramente outro sabor."

Tiago Monteiro terminava a segunda corrida em 11ºlugar, à frente dos colegas de equipa Jordi Gene e Rickard Rydell.

Em Brno confirmou-se que o circuito checo era mais favorável aos Chevrolet e BMW. Alessandro Zanardi dominou a primeira corrida e por pouco vencia também a segunda, que acabaria por ser ganha por Gabriele Tarquini.

Agora o Campeonato do Mundo de Super Turismos vem para Portugal. O WTCC estará no Circuito do Estoril entre os dias 11 e 13 de Julho. Nas bancadas e no paddock são esperadas 75 mil pessoas que vão dar todo o apoio ao piloto do SEAT León nº 18.AS

Quifel-ASM Team terminou à beira do pódio


Miguel Pais do Amaral levou o Lola B05/40 AER, classe LMP2, da equipa Quifel-ASM Team, até ao final das 24 horas de Le Mans, terminando na quarta posição. Guy Smith, Miguel Pais do Amaral e Olivier Pla, cumpriram da melhor forma o objectivo de levar o carro até ao fim da dura prova francesa, colocando-se num destacado 4º lugar, 20º da geral.

A equipa Quifel-ASM lutou pelo terceiro lugar durante a noite e madrugada, mas os problemas de caixa e o tempo instável, obrigaram a uma toada mais calma na condução do Lola B05/40 AER. O Lola B05/40 AER que pode ter feito a sua última participação nas 24 Horas de Le Mans, uma vez que a equipa Quifel-ASM Team pensa adquirir um carro mais competitivo para o próximo ano. O tempo instável que se manteve até ao fim da corrida, obrigou a equipa a manter os pneus de chuva que se revelaram pouco eficazes.AS

NASCAR: Dale Earnhardt Jr vence em Michigan

Na disputa da 15ª etapa da Nascar Series em Michigan, na LifeLock 400,
prova que teve 203 voltas, ao invés das 200 previstas, acabou - mesmo
assim - sob bandeira amarela, com a vitória de Dale Earnhardt Jr.

O piloto da Chevrolet chegou à frente de Kasey Kahne (Dodge) e de Matt
Kenseth (Ford).

A prova, que durou mais de 2:47h, teve 14 líderes, que trocaram de
liderança 32 vezes. A prova teve 7 bandeiras amarelas, mas que duraram
apenas 21 voltas.

O Top 5 desta prova foi completado por Brian Vickers e Tony Stewart.

» Veja abaixo os melhores classificados na prova:
1. Dale Earnhardt Jr Chevrolet 190 pontos (203 voltas)
2. Kasey Kahne Dodge Budweiser 170
3. Matt Kenseth Ford 170
4. Brian Vickers Toyota 165
5. Tony Stewart Toyota 160
6. Jimmie Johnson Chevrolet 160
7. Carl Edwards Ford 151
8. David Ragan Ford 147
9. Elliott Sadler Dodge 138
10. Jamie McMurray Ford 139
11. Paul Menard Chevrolet 130
12. Kevin Harvick Chevrolet 127
13. Kyle Busch Toyota 129
14. Denny Hamlin Toyota 126
15. Jeff Burton Chevrolet 118

Fonte: Super SpeedWay

Japoneses são grandes entusiastas das 24 Horas de Le Mans

Banzai: Três projectos distintos à partida
Os japoneses são grandes apaixonados das 24 Horas de Le Mans, que chegam a preferir à Fórmula 1. No entanto, nos últimos anos, a participação de equipas oriundas do país do sol nascente tem sido escassa nos últimos anos, longe dos grandes aparatos das equipas de fábrica da Nissan, Toyota e Mazda.

Mas este ano o Japão regressou em força, com nada menos que três projectos, todos com identidade própria, tendo a organização recebido as inscrições das equipas Dome, Tokai University e Terramos, algumas delas com nomes estranhos e aparentemente sem qualquer ligação a esta prova, mas que quando examinados à luz da lupa, verifica-se que fazem parte da história das 24 Horas.

DOME RACING TEAM

A Dome Racing Team não necessita de apresentação, tendo participado activamente como fornecedor de chassis em anos anteriores, com especial incidência na ligação ao projecto Racing For Holland de Jan Lammers. No entanto, o novo S102, primeiro LMP fechado da equipa fundada por Minoru Hayashi, representa a primeira participação sob nome próprio desde 1986.

De acordo com Hiroshi Yuchi, director técnico da Dome, "o "cockpit" fechado é superior em túnel de vento, importante nas longas rectas de Le Mans. Concentrámo-nos em desenvolver o chassis o mais depressa possível, por escolhemos componentes comprovados como o motor Judd, caixa Xtrac e pneus Michelin, em vez de procurar parceiros nos construtores automóveis japoneses".

A equipa continua baseada no Japão, "que em termos logísticos representa um problema acrescido, além de que não temos orçamento para criar uma base de operações na Europa. Mas continuamos empenhados em melhorar, pois o Sr. Hayashi é um grande apaixonado por Le Mans e tem um desejo muito forte de ganhar a prova".

TOKAI UNIVERSITY YGK POWER

A criação desta equipa, baseada na Universidade de Tokai, uma das mais importantes do Japão na formação de engenheiros automóveis, surge do interesse do professor Yoshimasa Hayashi. Antigo empregado da Nissan, Hayashi trabalhou durante anos na NISMO, departamento de competição da marca japonesa, e foi o responsável pelo projecto que conquistou a vitória nas 24 Horas de Daytona de 1992.

Há 16 anos que Hayashi se dedicou à vida académica, mas não perdeu o "bichinho" das corridas, e logo notou nos seus estudantes o desejo de ser parte do mundo das corridas automóveis: "Este é um tema que lhes interessa, e que podem usar como componente prática de aprendizagem, para perceber como aplicar de modo prático os seus conhecimentos de engenharia. Deste modo, consigo também criar uma cultura de desporto automóvel que hoje ainda não existe".

O professor Hayashi foi o responsável pelo desenho do chassis, "sendo que o Courage era o que mais se aproximava na realidade ao que tinha concebido. Depois modifiquei elementos para poder albergar um motor turbo. O desenho CAD foi feito pelos meus estudantes. Foram também eles que pegaram no motor, criado pela firma de engenharia YGK, e responsabilizaram-se depois por desenvolver elementos como o sistema de admissão e escape e as árvores de cames".

TERRAMOS

Por trás deste estranho nome está ninguém menos que Yojiro Terada, o primeiro japonês a correr em Le Mans, e hoje o piloto activo com maior número de participações na prova. Terada é co-proprietário da equipa, juntamente com Kazuho Takahashi, piloto que normalmente corre na classe GT300 do Campeonato Japonês de Super GT, ao volante de um exótico Mooncraft Shiden. O carro escolhido para participar foi um velho Courage-Mugen, que correu durante duas épocas no pouco divulgado Japan Le Mans Challenge.

Terada tem servido como elo de ligação entre o ACO e os interesses japoneses, mas continua a afirmar ser "apenas um gentleman driver, tal como os meus colegas de equipa. Somos todos entusiastas e queremos apenas correr", mas não nega que espera que "as marcas japonesas possam regressar em força a Le Mans num futuro próximo". A equipa Terramos é uma extensão da Cars Tokai Dream 28, equipa que prepara o Mooncraft Shiden de Takahashi e Hiroki Katoh no Super GT.

Paulo Manuel Costa, em Le Mans

A1 GP confirmado em Portimão

A próxima temporada do campeonato A1 GP vai passar por terras portuguesas, com o futuro Autódromo de Portimão (12 de Abril), no Algarve, a fazer as honras da casa. Paulo Pinheiro, administrador da pista, garantiu isso mesmo ao AutoSport, embora adiantando que "a partir deste ano, ainda não sabemos se a prova continua ou não no Algarve." Garantida está, também, que "continuam as negociações para que a base da A1 GP venha mesmo para Portimão", assim como a realização de três corridas de um campeonato mundial, que não quis no entanto precisar.

A competição, cujo calendário foi apresentado na semana passada, irá utilizar novos chassis e motores com origem Ferrari, conjunto que já rodou em Fiorano, no final do mês de Maio, e na semana passada, em Imola, pelas mãos de Andrea Bertolini, com resultados que deixaram entusiasmados os responsáveis da A1 GP.

Os primeiros testes oficiais estão agendados para o Mugello, em Agosto, entre 18 e 20, sendo a segunda sessão realizada nos dois dias antes da prova de abertura da temporada.

Do calendário apresentado, para lá da novidade Algarve, ressaltam ainda as ausências de Eastern Creek, que acolheu durante três anos a prova australiana, e Brno, visitada nas duas últimas temporadas. AS

"Ainda espero ganhar no futuro"


Para quem viu o seu carro estabelecer um novo recorde da pole-position desde a introdução das chicanes nas Hunaudières, e para quem liderou as primeiras horas da corrida ao volante do carro claramente mais rápido em redor do circuito de Le Mans, Pedro Lamy não podia esconder a desilusão com o quinto lugar final, mas já se encontrava algo resignado, pois o seu atraso tornou-se irremediavelmente irrecuperável quando o seu Peugeot 908 HDi perdeu mais de vinte minutos nas boxes da equipa francesa devido uma avaria no selector de velocidades, numa altura em que Stéphane Sarrazin entregava o volante a Alexander Wurz.

Na altura, a tripla de pilotos do Team Peugeot Total começou imediatamente a recuperar, "sempre no máximo", confessava o piloto português, acrescentando que "ficámos a seis voltas do primeiro, portanto, como o carro ficou perfeito, começámos a arriscar porque já não tínhamos nada a perder. Na altura ainda a corrida estava no princípio e muitas coisas podiam acontecer. Se nós tivemos problemas, os outros também podiam vir a ter. Matematicamente, era possível, e por isso não baixamos os braços", com Pedro Lamy a estabilizar na sexta posição ao início da noite.

Terminada a prova, Lamy reconheceu estar "um pouco decepcionado, claro. Éramos a equipa com mais hipóteses de vencer, tínhamos a pole-position, tínhamos a velocidade, sabíamos do que a Audi era capaz em condições normais, mas depois acabámos por ser surpreendidos por eles. Não contávamos que eles fossem tão rápidos e eficientes como foram. Eles andaram muito mais rápidos à chuva, tinham a experiência do lado deles, e nós contávamos essencialmente com a nossa velocidade, o que não foi suficiente. Perdi uma grande oportunidade, mas espero ainda poder ganhar pela Peugeot em Le Mans num futuro próximo".


Até ao final da corrida, Lamy ainda voltaria a ter problemas. Em várias ocasiões, as condições na pista, com a chegada repentina da chuva, levaram ao sobreaquecimento dos radiadores dos três Peugeot, inclusive o carro do português. "Nessa altura", explica, "ficávamos com menos potência. Lá para o fim também cometi alguns erros, se bem que quando fui em frente na Tertre Rouge, onde fiquei com o carro preso aos rails, fui surpreendido pela chuva e pelas novas condições da pista".

AS

Lista de inscritos de Vila Real


Lista de inscritos de Vila Real

O CAVR revelou a lista de inscritos do 41º Circuito Automóvel Dolce Vita de Vila Real, a realizar no próximo fim-de-semana.

Integrado nas Festas da Cidade, vai receber um total de 11 corridas (todas no domingo) de seis competições diferentes. Um dos destaques será, obviamente, o Campeonato de Portugal de Circuitos, vulgo PTCC, que terá ali a terceira prova da temporada, depois de Braga e Valência. Outra prova certamente do agrado do público será o Campeonato de Portugal de Resistência, competição que juntará em pista alguns dos carros mais rápidos das corridas nacionais.AS

Curiosidades das 24 Horas de Le Mans - 2008


- Nem a chuva impediu 258.500 alminhas de estarem presentes na clássica de La Sarthe, o que constitui um novo recorde de público

- Dois terços do clássico Mercedes Junior Team fez equipa num dos Aston Martin oficiais: Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger correram juntos pela primeira vez desde 1991. Só faltou um tal de Michael Schumacher para completar o ramalhete.

- A Charouz Racing System inscreveu dois carros mas não teve responsabilidade técnica sobre nenhum. O Lola B08/60 com motor Aston Martin esteve a cargo da Aston Martin Racing (George Howard-Chappell é director técnico do projecto), enquanto o B07/10 com motor Judd, usado pela equipa checa o ano passado, esteve, na realidade, nas mãos dos americanos da CytoSport e apoio técnico dos britânicos do Team Jota.

- Foram três os esquiadores presentes à partida das 24 Horas de Le Mans. Além de Luc Alphand, várias vezes campeão do mundo de "downhill" e slalom Super G, também praticaram esta modalidade Vanina Ickx (recordista de velocidade em saltos) e Nick Leventis, piloto do Aston Martin da Vitaphone Racing, esquiador de "downhill" júnior no início da década e actual instrutor de esqui na Inglaterra.

- Terry Borcheller, piloto do Aston Martin DBR9 do Team Modena, é pastor evangélico e costuma realizar serviços nos circuitos, antes das provas em que participa.

- A pintura dos Courage LC70 da equipa Oreca Matmut é baseada no trabalho do pintor holandês Piet Mondrian, especializado em arte abstracta e profuso uso de cor.

- A partida da edição de 2008 foi dada pelos astronautas Mark Brown, Vladimir Titov e Jean-Loup Chrétien, em directo via satélite da Estação Espacial Internacional. Esta escolha presta também homenagem ao primeiro voo na cidade de Le Mans do avião Flyer III, de Wilbur Wright, que teve lugar em 1908.

- O número de ex-pilotos de Fórmula 1 presentes na prova foi de trinta.

- O Lola Aston Martin da Charouz Racing System era o único LMP1 equipado com um motor derivado de um modelo de série.

AS

Tricampeão vai alinhar no Challenge Desafio Único

Adruzilo Lopes vai correr em Vila Real

Realiza-se no próximo fim-de-semana mais uma prova do Challenge Desafio Único, desta feita no mítico e renovado traçado de Vila Real. O Team ISEP/Mundauto vai apresentar-se com a dupla composta por Nuno Duarte, piloto oficial da equipa, e o tricampeão nacional Adruzilo Lopes, com a aposta de terminar nos lugares cimeiros.

Segundo o piloto, "é um prazer enorme regressar ao local onde conquistei o meu primeiro título e espero sentir as mesmas emoções que senti no ano passado. Este é o circuito que mais gosto, pelo carisma que tem e pelo seu espectacular traçado. O facto de ter o Adruzilo, mais uma vez ao meu lado, é para mim um motivo de orgulho e uma prova da confiança que ele deposita na nossa equipa. Vamos tentar todos dar o nosso melhor e o objectivo é claramente vencer".

Já para Adruzilo Lopes, esta será uma nova experiência, já que "apenas corri em Vila Real em 1987, numa prova muito atribulada do Troféu Corolla. Ainda não conheço o novo traçado, mas estou com muita vontade de repetir a presença nesta bela equipa e contribuir o máximo para ajudar o Nuno a conquistar os seus objectivos. Espero que o nosso carro esteja já ao nível do dos nossos adversários, para podermos assim discutir taco a taco a vitória".

AS

Circuito com expectativas em alta

Vila Real: o 2º ano da era moderna

Foi em 1931 que um entusiasta chamado Aureliano Barrigas idealizou em Vila Real um circuito de velocidade que se tornaria um símbolo da cidade, da região e do próprio automobilismo nacional. Após ter conquistado um estatuto quase único, o Circuito de Vila Real seria desactivado devido aos notórios problemas de segurança que enfrentava e que determinaram um interregno de 16 anos até à sua reedição.

E essa aconteceu no ano passado, quando o CAVR decidiu recuperar a tradição da sua mais importante prova e organizou aquilo a que se pode chamar o primeiro Circuito de Vila Real da "era moderna". Mais do que reavivar o espírito das corridas na capital transmontana, o evento permitiu comprovar que é possível ter nas ruas da cidade uma pista rápida e igualmente exigente em termos de condução, mas ao mesmo tempo adaptada às normas de segurança dos citadinos actuais. Por outras palavras, era possível juntar o melhor de dois mundos.

Este ano chegou inclusive a estar prevista a realização de dois eventos emfins-de-semana separados, recebendo mesmo competições internacionais, um plano entretanto abandonado pelo CAVR mas que o clube não rejeita reaproveitar já para 2009.

11 corridas no programa

Integrado nas Festas da Cidade, o 41º Circuito Automóvel Dolce Vita de Vila Real terá um total de 11 corridas (todas no domingo) de seis competições diferentes. Um dos destaques será, obviamente, o Campeonato de Portugal de Circuitos, vulgo PTCC, que terá ali a terceira prova da temporada, depois de Braga e Valência. Na frente do campeonato absoluto segue César Campaniço, com nove pontos de vantagem sobre João Figueiredo, este último certamente motivado após vencer a primeira corrida com o Peugeot 407 S2000.

Mais atrasado está Francisco Carvalho, que tentará diminuir a diferença de 15 pontos para Campaniço, depois em Valência ter obtido a sua primeira vitória do ano. Carvalho é o lider da categoria 2, na frente dos outros Seat Leon Supercopa de José Monroy e António João Silva. Neste particular, Patrick Cunha deverá ser o principal adversário de Carvalho, depois de ambos terem protagonizado um aceso duelo na ronda espanhola. Na categoria 3, Martine Pereira terá de defender os seus oito pontos de vantagem sobre Vasco Campos. Outra prova certamente do agrado do público será o Campeonato de Portugal de Resistência, competição que juntará em pista alguns dos carros mais rápidos das corridas nacionais. O campeonato divide-se em duas categorias que correrão em simultâneo: "Sport e Protótipos" e "Turismos e GT's". A estes juntam-se ainda os conhecidos bilugares britânicos da Caterham. O Campeonato de Portugal de Clássicos - Circuitos, com a sua variante até 1300cc, também promete trazer diversidade até ao Circuito, nesta que será a terceira prova do ano. O líder absoluto é António Nogueira, enquanto Luis Alegria tem dominado entre os 1300.

O programa completacom o Challenge Desafio Único, competição repetente em Vila Real e que, segundo a organização, tem já 52 inscritos confirmados, e ainda a corrida comemorativa dos 30 anos do CAVR que substitui o bem sucedido Memorial Manuel Fernandes disputado no ano passado. Este ano são admitidas viaturas de GT's, Sport e Protótipos sem limite de idade e carros de Turismo do período entre 1982 e 2000.

HORÁRIO

Sábado 21 Junho

PTCC - Sessão de adaptação à pista 09h00
Camp. Portugal de Resistência - Treinos Livres 1 09h25
Camp. Portugal de Resistência - Treinos Livres 2 09h55
Camp. Portugal de Clássicos 1300 - Treinos Livres 10h25
Camp. Portugal de Clássicos - Treinos Livres 11h00
PTCC - Treinos Livres 1 11h35
Challenge Desafio Único - Treinos Livres 12h15
Camp. Portugal de Resistência - Treinos Crono 12h55
PTCC - Treinos Livres 2 13h45
Camp. Portugal de Clássicos 1300 - Treinos Crono 14h25
Camp. Portugal de Clássicos - Treinos Crono 15h05
PTCC - Treinos Crono 15h45
Challenge Desafio Único - Treinos Crono 1 16h50
Challenge Desafio Único - Treinos Crono 2 17h10
Corrida 30 anos CAVR - Treinos Crono 17h35

Domingo, 22 Junho

Camp. Portugal de Resistência - Corrida 1 09h00
Challenge Desafio Único - 1ª Manga 10h15
Challenge Desafio Único - 2ª Manga 11h05
PTCC - Corrida 1 11h55
Camp. Portugal de Clássicos 1300 - Corrida 1 12h55
Camp. Portugal de Clássicos - Corrida 1 13h40
Camp. Portugal de Resistência - Corrida 2 14h30
PTCC - Corrida 2 15h50
Camp. Portugal de Clássicos 1300 - Corrida 2 16h55
Camp. Portugal de Clássicos - Corrida 2 17h45
Corrida 30 anos CAVR 18h35

AS

Circuito de Vila Real


Luis Nóvoa estreia BRC em pista

Luís Nóvoa vai estrear este fim-de-semana o BRC em provas de pista, numa acção única em Portugal, já que os BRC têm feito apenas provas de Montanha.

De forma a poder responder a este desafio, Luís Nóvoa vai marcar presença no circuito de Vila Real, no qual o piloto da Maia se mostra um pouco expectante: "Para mim tudo vai ser novo, pois apenas fiz três provas com o BRC e ainda estou numa fase de adaptação", revelou.

"Agora surge este projecto de Vila Real, algo novo para toda a equipa, o que me acarreta mais responsabilidades. E depois já vi a lista de inscritos, na qual há muitos carros diferentes, alguns com desfasamentos amplos em termos de andamento, mas penso que vai ser uma prova gira. Eu pelo meu lado espero que tudo corra bem sem problemas de maior, e que o motor do BRC se aguente e me possa divertir ao máximo, pois um carro com características de Montanha, em pista é algo de inédito em Portugal", concluiu.AS

Filipe Albuquerque esteve no Autódromo Internacional do Algarve

"Vai ser fantástico"

Filipe Albuquerque visitou as instalações do futuro AIA - Autódromo Internacional do Algarve, onde terá lugar uma das jornadas da próxima temporada do campeonato A1 GP, a 12 de Abril de 2009. E que, se chegarem a bom porto as negociações que actualmente existem nesse sentido, poderá ser a base do campeonato num futuro bastante próximo.

Albuquerque, que representou as cores do A1 Team Portugal, tendo subido ao pódio por diversas vezes, na última época, manifestou o seu entusiasmo por aquilo que viu, destacando diversos pontos do traçado, que teve oportunidade de percorrer numa visita guiada com um dos engenheiros responsáveis pelos trabalhos e que considera como "um verdadeiro desafio para os pilotos do A1 GP."

Entre esses pontos, o piloto de Coimbra assinalou a "descida acentuada logo a seguir à recta da meta, logo seguida por uma curva à direita muito apertada" como uma das "zonas da verdade", manifestando ainda a sua satisfação pelo facto de a pista recorrer à morfologia do terreno, acentuando as "inúmeras elevações e declives" existentes ao logo do traçado.

Filipe Albuquerque disse ainda "estar entusiasmado pelo facto de o campeonato vir a Portugal. Isso vai ser muito positivo, pois o A1 GP tem agora muitos fãs, por causa das boas performances que conseguimos na última temporada."AS

Soucek substituiu Bakkerud na Super Nova

Álvaro Parente com novo colega de equipa

Álvaro Parente vai ter um novo colega de equipa na Super Nova, já a partir da próxima prova, este fim-de-semana, em Magny-Cours.

O seu nome será Andy Soucek, é espanhol e vai substituir o dinamarquês Christian Bakkerud que, aos resultados menos satisfatórios, tem juntado ainda algumas dificuldades em recuperar do acidente no Mónaco, onde magoou seriamente as costas.

Soucek, que fará 23 anos no sábado, já antes tinha corrido pela Super Nova, em Istambul, então já em substituição de Bakkerud, depois de ter sido despedido pela FMS (a equipa de Giancarlo Fisichella) logo após a primeira corrida desta temporada.

No Mónaco, o espanhol ocupou um dos lugares na DPR, de David Price, conquistando o primeiro ponto do ano. Em 2007, tinha subido ao pódio por duas vezes na GP2.

Também em Magny-Cours, a BCN Competición vai ter um novo piloto. Trata-se do brasileiro Carlos Iaconelli, tem 19 anos e fará nesta pista a sua estreia na modalidade, depois de três anos nas World Series by Renault e de, este ano, ter estado na Fórmula Masters. Esta foi a opção da equipa espanhola, depois de ter testado com Soucek na semana passada, em Paul Ricard, antes deste ter assinado com a Super Nova para o resto da temporada.

Em Monte Carlo, a BCN também teve apenas um carro, pilotado por Adrián Vallés, mas agora não está claro se este irá continuar na equipa, ou se continuará apenas com uma só inscrição, nas corridas seguintes.AS

Um ano sem vitórias

Montoya sem pressa de vencer

Juan Pablo Montoya venceu a sua primeira prova na categoria principal da Nascar já lá vai um ano, no Infineon Raceway. Agora, nas vésperas de regressar ao circuito, onde terá lugar a prova do calendário deste ano, o colombiano afirma não ter nenhuma pressa em voltar a ganhar.

O que não deixa de ser curioso, pois as suas mais recentes performances nesta competição norte-americana não têm sido famosas - bem pelo contrário, com dois 38º lugares, em Pocono e Michigan.

O ex-piloto da McLaren e da Williams na F1 está seguro de que não sentir pressão para lutar pelo triunfo em Sonoma, pista de que é detentor do recorde da melhor volta, se justifica plenamente pelo facto de a sua equipa não estar nas melhores condições técnicas, garantindo ainda que não lhe irá ser fácil recuperar.

"No ano passado, sentia muito mais pressão, pois toda a gente me perguntava quando é que eu iria ganhar" - revelou ao autosport.com. "Toda a gente esperava que corresse bem e ganhasse, por causa do meu palmarés."

Mas, este ano, Montoya admite não sentir "nenhuma pressão. Estamos totalmente concentrados em tornar os nossos carros e a equipa melhores."

Este ano, em Sonoma, a Chip Ganassi Racing vai ter um dos conjuntos de pilotos mais poderosos de todas, pois com Montoya irão estar Dario Franchitti e Patrick Carpentier - que esperam poder traduzir numa vitória a experiência em pistas convencionais, como é o caso desta. A estes três homens irá juntar-se o veterano Scott Pruett, no carro habitualmente pilotado por Reed Sorenson.

AS

Grosjean o mais rápido nos treinos livres

Parente foi 11º

A primeira sessão de treinos livres para a prova de GP2 que terá lugar em Magny-Cours, foi dominada por Romain Grosjean, o "local hero" e principal favorito à vitória.

O piloto da ART foi mais lento no início da sessão, deixando a "pole" provisória para Andreas Zuber, mas depois suplantou o seu adversário da Piquet Sports, com uma volta em 1m22,676s. Pelo caminho, teve ainda "tempo" para um susto, quando quase ficou na gravilha numa das suas voltas. Mas, felizmente, resolveu o problema a contento, ao contrário de alguns dos outros pilotos, que não evitaram despistes algo violentos.

Pastor Maldonado e Mike Conway ainda conseguiram regressar ao asfalto, depois de incursões a alta velocidade fora de pista, mas Javier Villa não teve assim tanta sorte e deixou o carro "plantado" nas barreiras de protecção.

Quanto a Álvaro Parente, não conseguiu melhor que o 11º tempo, a apenas seis décimos de Grosjean - o que deixa antever uma grande competitividade, não apenas nos próximos treinos, mas também nas corridas, tal a proximidade entre os pilotos.AS

Parente apenas 21º

Bruno Senna faz "pole"... e bate a seguir!

A qualificação para a primeira das duas provas do campeonato GP2, que amanhã terá lugar na pista francesa de Magny-Cours, terminou de forma insólita. Bruno Senna desalojou, já na parte final da sessão, o francês Romain Grosjean da "pole position" provisória e bateu na volta seguinte. O embate, que sucedeu no muro das boxes à entrada da recta da meta, foi algo violento e provocou a paragem imediata da sessão.

Depois de retirado o monolugar do brasileiro, regressou-se à acção, para se cumprirem os cinco minutos que faltavam para o final. Foram muitos os pilotos que ainda tentaram a sua sorte, mas Senna manteve a melhor marca, largando assim da primeira oposição para a prova que a Sport TV2 transmitirá, amanhã, em directo, a partir da 15 horas. Os três primeiros - Senna, Grosjean e Pantano, que deteve também durante muito tempo a primeira posição - ficaram separados por menos de um décimo de segundo, prometendo um excelente espectáculo para a corrida.

Parente com azar...

Álvaro Parente vai partir do 21º lugar da grelha de partida para a primeira corrida do GP2 em Magny-Cours, depois de ter visto a sua melhor volta interrompida pelo acidente de Bruno Senna.

Parente realizava a sua volta lançada com o segundo conjunto de pneus quando Senna, causou a amostragem de bandeiras vermelhas. Como faltavam apenas cinco minutos para o final da sessão, Parente não conseguiu depois melhorar, ficando a sua melhor marca a um segundo e meio dos pilotos mais rápidos.AS

Porsche Mobil 1 SuperCup

Petiz quer regressar aos pontos

Pedro Petiz vai este fim-de-semana alinhar mais uma vez na Porsche Mobil 1 SuperCup, desta feita no traçado de Magny-Cours, França.

As duas últimas jornadas, Istambul e Monte Carlo, não correram de feição para o piloto da Racing Team Jetstream, razão pela qual Pedro aproveitou esta paragem entre provas para realizar uma sessão de testes em Spa-Francorchamps.

Esta ronda de trabalho, que visou sobretudo o capítulo da travagem do 911 GT3 Cup, contou ainda com a presença do preparador Teófilo Tuna (Té), que de volta à competição automóvel ao lado da família Petiz se tem revelado uma mais valia.

Apesar da curta sessão de testes os resultados começaram a aparecer, e estão já em agenda novos trabalhos após a corrida de França. AS