Mundial de velocidade: Canha garante 18º posto na Maratona
Andreia Canha foi a melhor patinadora portuguesa na Maratona de juniores femininos do Campeonato do Mundo de Patinagem de Velocidade, disputada na bonita cidade de Rio Negro, a 2300 metros de altitude, num percurso de 3650 metros, muito duro, com muitas subidas e descidas.
As diversas provas foram acompanhadas de forma vibrante pelo público, com transmissão em directo pela televisão colombiana e com muitos orgãos de comunicação social de vários pontos do planeta a acompanharem o evento.
A competição iniciou-se com a Maratona de juniores femininos, na qual competiram as representantes portuguesas, Andreia Canha, Elisabete Batalim e Cristiana Costa. A prova foi sempre controlada pelas patinadoras colombianas, que eram oito à partida. Aos 10km, e após um ataque disferido por uma coreana, Cristiana Costa descolou e não mais se ‘encontrou’, acabando por ser ‘dobrada’ e terminando em 40º lugar entre 59 patinadoras. Aos 30Km, após vários ataques das colombianas e norte-americanas, Elisabete Batalim afastou-se, também, sendo mais tarde apanhada por um grupo de patinadoras atrasadas que procuraram a todo o custo apanhar o pelotão principal, mas sem êxito, acabando por ficar na 34ª posição.
Melhor esteve a madeirense Andreia Canha, que resistiu a todas as mudanças de velocidade no pelotão principal, que terminou com 26 unidades. Brilhantemente 'sprintou' com as vencedoras, terminando numa boa 18ª posição.
A prova foi dominada pelas colombianas, que colocaram seis patinadoras nos seis primeiros lugares. A campeã mundial foi Johana Viveros, medalha de prata para Paola Serrano e bronze para Natalia Giraldo.
Em juniores masculinos, numa prova muito rápida, com muitas “escapadas”, acabando o pelotão por se fraccionar bastante, a vitória sorriu ao norte-americano Mario Valencia, que superou no corte de meta o sul coreano Min Yong Park e o colombiano Alex Cujavante, que foram respectivamente medalhas de bronze e prata.
Nos seniores femininos, o ritmo imposto durante grande parte da prova foi muito lento, mas, nos 10Km finais, as patinadoras holandesas e alemãs procuraram desferir ataques fortes, para separar a organizada equipa colombiana, que anulou todas as fugas, sendo decidida a corrida decidida ao ‘sprint’, onde a colombiana Kelly Martinez levou a melhor sobre a italiana Laura Lardani, que se sagrou vice-campeã mundial e a também colombiana Rommy Muñoz, que se contentou com o bronze.
A prova de seniores masculinos ficou marcada por duas grandes fugas, a primeira nos 10Km iniciais, protagonizada pelo chileno Verdugo, e, depois, a partir dos 20Km até final, pelo equatoriano Jorge Bolaños, acompanhado pelo colombiano Carlos Perez. O equatoriano foi um dos grande heróis do dia, pois impôs praticamente sempre o ritmo, não permitindo que a fuga fosse anulada, enquanto o colombiano nunca se mostrou interessado em fazê-lo. Por essa razão, na comprida recta da meta, Perez, menos desgastado, ganhou no ‘sprint’ ao equatoriano, sagrando-se campeão mundial, e o Equador ganhou a sua primeira medalha em Mundiais.
No pelotão que chegou aproximadamente um minuto depois, o mais forte foi o magnífico Bart Swigs (Bélgica), amealhando mais uma medalha para o seu vasto currículo, desta vez a de bronze.
O Jogo