Cantinho da Fórmula1:

"Tirei um peso das costas", diz Barrichello sobre os pontos

Rubens Barrichello voltou a marcar pontos na F-1. Neste domingo, o piloto da Honda foi o 6º colocado no Grande Prêmio de Mônaco. Barrichello não pontuava desde o 7º lugar no GP do Brasil, que aconteceu em outubro de 2006.

Barrichello ficou um ano e sete meses (19 meses) longe da zona de pontos, o que corresponde a 22 provas. Um fato inédito na carreira do piloto brasileiro, que começou em 1993 na África do Sul. Rubens chega a 521 pontos F-1 - o 5º maior de todos os tempos.

O brasileiro ficou bastante satisfeito com o resultado, que lhei deixa com três pontos no mundial 2008 empatado com seu companheiro de Honda, Jenson Button. O piloto, que largou em 14°, só lamentou ter ficado preso por Jarno Trulli durante boa parte da prova.

"Eu me sinto ótimo por retornar aos pontos. Estou realmente feliz por mim mesmo e pelo time. Fizemos uma boa corrida, entretanto foi uma pena que nós ficamos limitados pelo Trulli por muito tempo. Caso contrário, poderíamos ser ainda melhores", avaliou.

"Estou orgulhoso por tirar o peso das minhas costas, já que fazia muito tempo que não marcava pontos, mas nunca perdi a confiança. Fomos capazes de somar bons pontos e espero que seja o começo de um período mais forte para nós", analisou Barrichello.

Fonte: Amigos da Velocidade

Nelsinho quer esquecer fim de semana em Mônaco

Mais uma vez, Nelsinho Piquet não falou com a imprensa brasileira após um GP.

Em Mônaco, o piloto da Renault largou em 17º, contou com a chuva para ganhar algumas posições e estava próximo dos pontos, mas abandonou depois de bater na Saint-Dévote.

"Tive um fim de semana complicado e estou muito decepcionado. As condições da pista foram muito variáveis, mas arriscamos ao colocar pneus de seco quando o asfalto ainda estava úmido, o que provocou o meu acidente", explicou o brasileiro no release da escuderia francesa.

Ainda sem pontuar na temporada, Nelsinho quer pensar apenas na próxima etapa, em Montreal.

"Mas não vou dar muitas explicações sobre isso, nem vou me lamentar. Agora, devo me concentrar no próximo GP, no Canadá", afirmou.

Fonte: Tazio

Felipe Massa critica estratégia da Ferrari em Mônaco

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, lamentou a estratégia adotada pela equipe durante o Grande Prêmio de Mônaco, deste domingo.

Massa, que largou na pole position, terminou em terceiro lugar contando com um erro na pista e um de estratégia que o tiraram da liderança. "Uma corrida como essa é muito difícil, você pode se desconcentrar, como aconteceu comigo e eu não pude parar o carro", explica a saída da pista logo no início da corrida.

"Em alguns momentos fui muito rápido, mantendo o ritmo muito bom. A estratégia estava funcionando. Subitamente nós mudamos para uma parada e esse foi o grande erro, pois a pista estava cada vez mais seca. Nós esperávamos cada vez mais chuva e isso não aconteceu. Quando o Robert (Kubica) parou, pensei que deveria parar para mudar os pneus, foi difícil manter a conversa com a equipe, pois eu perdi o rádio na volta 20", afirmou o piloto brasileiro em entrevista coletiva após a prova.

Visivelmente aborrecido no pódio, Massa ainda afirmou que foi uma corrida difícil de entender. "Era difícil analisar a prova", disse. Com o resultado, o ferrarista aparece na terceira posição do campeonato, apenas um ponto atrás do companheiro, Kimi Räikkönen.

"Infelizmente erramos na estratégia ao colocar combustível para toda a corrida e esperar que a chuva voltasse. Tudo poderia mudar. Isso seria o melhor cenário possível. Erramos naquele momento e tivemos que parar de novo para colocar pneu para pista seca, pois não choveu. Eu estava virando muito mais lento do que se tivesse feito uma estratégia normal, mas corrida é corrida e hoje foi um pequeno erro que definiu um resultado final. O campeonato está totalmente aberto, vamos manter essa direção. Pontuar é sempre importante", completou Massa.

Fonte: UOL Esportes

Pior lembrança para Frank Williams é a morte de Senna

Em entrevista ao jornal El País, Frank Williams, proprietário da escuderia que leva seu nome, completa 600 corridas na Fórmula 1, neste final de semana, em Mônaco.

O inglês destacou que sua lembrança mais dolorida de sua passagem na categoria é a morte do brasileiro tricampeão mundial Ayrton Senna em um de seus carros, na etapa de San Marino, de 1994.

"A pior recordação que tenho foi a morte de Senna. Eu teria preferido não ter feito um contrato, já que ele só correu com a gente em três corridas em 1994", declarou.

"Na primeira, no Brasil, abandonou depois de 55 voltas, no Pacífico sofreu um choque com Larini, da Ferrari, logo na largada, e em Ímola morreu na sexta volta. Nunca pudemos apreciar o verdadeiro Senna", adicionou o dirigente.

Frank Williams, de 66 anos, garantiu que não pensa em se aposentar. "Agora tenho mais paixão ainda, pois a equipe conta com uma situação econômica muito superior à que tinha, por exemplo, há 20 anos. Algum dia vou desaparecer, mas não por enquanto".

Fonte: Amigos da Velocidade

Raikkonen desculpou-se a Sutil

"Foi dramático pois ele não tem muitas oportunidades de estar naquela posição"
O campeão do Mundo em título, Kimi Raikkonen revelou que lamenta ter forçado Adrian Sutil a desistir na sequência do acidente entre ambos na corrida de hoje no Mónaco.

O

piloto da Force India era quarto e estava a realizar uma exibição fabulosa quando Raikkonen, que rodava logo atrás, perdeu o controlo do seu Ferrari à saída do túnel e embateu na traseira do monolugar do alemão, isto a poucas voltas do final da corrida.

Os estragos tiveram como consequência a desistência de Sutil, facto que o deixou muito desanimado, ao ponto de ter chorado copiosamente quando chegou à sua box. Para Raikkonen, a preocupação era maior com o seu adversário do qeu com ele próprio:

"Os travões do meu monolugar estavam um pouco frios e com isso bloquei as rodas traseiras, tendo muitas dificuldades em "segurar" o carro. Infelizmente para ele, bati-lhe na traseira do monolugar, o que foi dramático pois ele não tem muitas oportunidades de estar na luta pelos pontos."

"Por isso, tenho pena por ele, embora não houvessa nada que pudesse fazer. Tentei abrandar mas não havia sítio para ir. Volto a dizer que tenho pena por ele porque, provavelmente, não vão voltar a estar em condições de lutar por um quarto posto. Ainda por cima era no Mónaco. Por isso, é muito mais duro para ele do que para mim. Foi um puro incidente de corrida.", referiu Kimi Raikkonen, claramente mais incomodado com o que sucedeu a Sutil do que com ele próprio.AS

Três corridas para Piquet melhorar!

A Renault deu um prazo de três corridas a Nelson Piquet para se aproximar seriamente do andamento de Fernando Alonso, sob pena de perder o seu lugar na equipa de Enstone. O brasileiro admite que, "já esperava que me cobrassem pela falta de resultados, pois isso é normal", mas não quis falar de prazos para atingir os objectivos traçados pela sua equipa.

Até há duas semanas a Renault debatia- se com uma total falta de alternativas para substituir Piquet, pois nem Lucas di Grassi nem Romain Grosjean - os seus dois pilotos de testes - têm um mínimo de experiência aceitável para saltarem directamente para os Grandes Prémios, mas com a Super Aguri a fechar as portas, ficaram no mercado dois pilotos reconhecidamente velozes e bastante experientes, que podem interessar à equipa de Flavio Briatore.

Apesar das suas fortes ligações àHonda, Takuma Sato tem sido falado como principal alternativa a Piquet, pois no passado demonstrou que tem capacidade para rodar com monolugares competitivos. O japonês já liderou Grandes Prémios e até tem um pódio no seu currículo, afigurando-se como um piloto capaz de ajudar Alonso a desenvolver o R28, e também de, em algumas ocasiões, pressionar o espanhol nas pistas que são mais do seu agrado.

Sato está no mercado

No Mónaco fontes japonesas admitiram-nos que Sato está no mercado, pois "tem" de correr no GP do Japão e não vai ser fácil à Honda encontrar uma maneira de apear Barrichello por apenas uma prova, para fazer alinhar o seu herói local. Daí que o japonês tenha já feito uma sondagem junto da Renault, até porque poderá contribuir para o orçamento da equipa de Briatore com alguns milhões de dólares, tendo sido bem recebido.

Mas Davidson também está em campo e pode estar a jogar uma cartada decisiva, segundo fontes que lhe são próximas. Tendo em Didier Stoessel o seu "manager", Davidson é também aconselhado pela família Robertson na gestão da sua carreira. Mas todos parecem de acordo em que Davidson aceite ter Flavio Briatore como seu "manager" daqui para a frente, o que lhe poderá abrir a portas da Renault.

De qualquer maneira o futuro imediato de Piquet está nas suas mãos, pois depende dos seus resultados para completar a temporada com a Renault. É certo que nas primeiras corridas ficaram muito longe do que dele se esperava, mas no ano passado Kovalainen também começou mal e a partir do GP do Canadá deu um grande salto em frente, pelo que se pode razoavelmente esperar que Piquet também esteja prestes a dar, finalmente, o seu "golpe de asa", tão necessário para mostrar que tem valor para se manter na Fórmula 1.

Luís Vasconcelos

Alonso assume culpa por toque em Heidfeld

Fernando Alonso assumiu a culpa pelo acidente envolvendo ele e Nick Heidfeld durante o GP de Mônaco deste domingo.

O espanhol da Renault, embora estivesse bem mais rápido, ficou preso atrás da BMW de Heidfeld durante algumas voltas, dada a dificuldade de ultrapassagens no circuito de Montecarlo.

Na volta 14, Alonso resolveu passar seu rival pelo lado de dentro da pista, mas seus carros se tocaram. O bicampeão danificou sua asa dianteira e precisou ir aos boxes para trocá-la, enquanto Heidfeld teve uma pequena perfuração em seu chassi.

O espanhol reconheceu que tal manobra foi otimista demais.

"Tentei ultrapassar Heidfeld em um lugar onde não dá para ultrapassar. Em Mônaco, você geralmente não consegue passar em lugar nenhum, muito menos lá", disse Alonso.

"Foi minha culpa. Dali para a frente, precisávamos de um milagre", acrescentou o espanhol, décimo colocado no GP de Mônaco.

Contudo, apesar do insucesso, Alonso disse que não estava tão preocupado em se arriscar.

"Não se pode ter todas suas chances concentradas em uma corrida só. Este ano é assim".

"Mas foi pior para Kimi [Raikkonen], que está brigando pelo título e saiu sem nenhum ponto. Para nós, se não marcarmos, é uma pena, mas não importa", finalizou Alonso.

Fonte: Tazio

Imprensa italiana elogia Hamilton e critica Ferrari

Os jornais italianos desta segunda-feira reconheceram o mérito de Lewis Hamilton e da McLaren e criticaram a Ferrari.

Os vencedores foram elogiados pelos periódicos, enquanto a equipe do país foi julgada por seus erros.

De acordo com o "La Gazzetta dello Sport", "com extraordinário talento, Lewis foi o mestre do circuito molhado. E ele nem tem o melhor carro".

Já o "Corriere dello Sport" alertou: "A Ferrari continua forte o bastante, mas Maranello pode ter a liberdade de não errar mais".

O Tuttosport classificou a corrida da Ferrari como "meio desastre" e concluiu: "Depois de sete anos, a Ferrari esperava por uma vitória no principado, mas deve novamente aceitar a humilhação. A McLaren merece completamente essa vitória".

Fonte: Tazio

Presidente da Renault reafirma compromisso com a F-1

O presidente da montadora Renault, Carlos Ghosn, reafirmou, em Mônaco, o compromisso da construtora francesa com a Fórmula 1. "Estaremos na categoria por muito tempo", assegurou o brasileiro, em referência à crise econômica que afeta a série.

Após a saída da equipe Super Aguri da F-1, o dirigente destacou que as autoridades do mundial precisam "racionalizar os custos".

Depois de conquistar dois títulos em 2005 e 2006, a escuderia está em sua segunda temporada com resultados modestos e, atualmente, é a sétima colocada no campeonato.

Neste domingo, na prova de Monte Carlo, o brasileiro Nelsinho Piquet abandonou e o espanhol Fernando Alonso chegou em 10° lugar.

"Trabalhamos para voltar a brigar com os melhores times. Confio que todas as modificações técnicas introduzidas, ultimamente, nos ajudam neste propósito", comentou Ghosn.

Fonte: Amigos da Velocidade

Para Ralf Schumacher, pressão da BMW é forte sobre Heidfeld

Para o alemão Ralf Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1, o compatriota Nick Heidfeld segue sob forte pressão da BMW, já que tem sido constantemente superado pelo companheiro de equipe Robert Kubica nesta temporada.

Heidfeld, de 31 anos, não foi capaz de ter uma performance parecida com a do polonês neste ano. Kubica já somou três pódios e uma pole position, em seis corridas em 2008. No campeonato, o germânico está em quinto com 20 pontos, 12 atrás do polonês.

O chefe da BMW, Mario Theissen, comentou recentemente que é necessária a "contribuição" de todos os membros do time para a escuderia continuar com os progressos.

"Pelas palavras da montadora, as expectativas são claramente altas. Heidfeld não tem conseguido seguir este conceito e ele está em crise", declarou Ralf Schumacher ao diário Bild. O ex-piloto da F-1 correu com motores da BMW, de 2000 a 2004, quando estava na Williams.

Entretanto Heidfeld mostrou ter conhecimento da situação. "É óbvio que não tenho sido capaz de tirar o máximo do carro".

Fonte: Amigos da Velocidade

Massa descarta replay de 2007

Felipe Massa não acredita que a Ferrari esteja atrás da McLaren para o GP do Canadá, próxima etapa da F-1, dentro de duas semanas.

O brasileiro afirmou que a escuderia italiana demonstrou uma boa evolução em Mônaco de 2007 para 2008.

Estas corridas foram o pior momento da Ferrari na última temporada, o que deu uma motivação extra para que a McLaren lutasse pelo campeonato até o fim.

Na etapa do ano passado, a Ferrari não foi bem no principado e viu a McLaren dominar a corrida. Em condições normais de pista, Alonso ganhou, com Hamilton em segundo e Massa na terceira posição, mais de 1min atrás.

Na tabela de classificação, o espanhol e o inglês estavam empatados com 38 pontos, o brasileiro tinha 33 e o finlandês estava 15 pontos atrás dos pilotos da McLaren.

Neste ano, porém, as circunstâncias foram diferentes: choveu antes da prova e Massa liderou boa parte do GP. Um erro de estratégia da Ferrari, entretanto, tirou a chance de vitória do brasileiro, que chegou em terceiro.

"Eu não acho que eles foram imbatíveis aqui e temos as mesmas sensações para Montreal, por isso o campeonato está muito aberto", disse Felipe Massa.

Na classificação deste ano, Hamilton lidera com os mesmos 38 pontos, mas Raikkonen está a apenas três do inglês e Massa tem 34.

No ano passado, o piloto da McLaren foi o pole e o então companheiro Alonso largou em segundo no GP do Canadá; Kimi Raikkonen saiu em quarto e Felipe Massa, em quinto.

Durante a corrida, o brasileiro foi desclassificado quando saiu dos boxes com luz vermelha. Ele ocupava a quarta colocação.

Já o finlandês terminou no quinto lugar, 13s007 atrás do inglês da McLaren, vencedor da prova. O espanhol foi o sétimo.

Na classificação, Hamilton assumiu a liderança com 48 pontos, Alonso tinha 40, Massa estava com 33 e Raikkonen, 27.

Fonte: Tazio

Adrian Sutil merecia muito mais

"Se fosse ao contrário seria punido com corridas de suspensão!"
Adrian Sutil deveria ter terminado a corrida de domingo no quarto lugar, ele que foi uma das grandes estrelas da prova monegasca até ser abalroado por Kimi Raikkonen a oito voltas do final. Saindo da 18ª posição da grelha, com o tanque do carro cheio, o alemão ganhou muitos lugares nas primeiras voltas e foi subindo na tabela à medida que os outros erravam, ou paravam para reabastecer.

Parando quatro voltas mais tarde que Webber e aproveitando para montar pneus para piso seco, Sutil tinha o quarto lugar no bolso quando o acidente de Rosberg forçou a entrada do Safety Car em pista.
Depois, como ele nos explicou, "estava só concentrado em travar tarde e não cometer erros, pois sabia que para o Raikkonen me passar ele teria de ir para a parte húmida da pista, quando ele entrou pela traseira do meu carro, partindo a suspensão traseira esquerda."

A desilusão do jovem alemão e de toda a Force India foi enorme, como nos disse Mike Gascoyne: "Não só perdemos cinco pontos importantíssimos, como vimos a Toro Rosso e a Honda, rivais directas, marcar mais pontos e afastarem-se no campeonato. Não penalizaram o o Kimi, mas tenho a certeza que se o acidente fosse ao contrário o Adrian seria punido com uma ou mais corridas de suspensão!"

Luis Vasconcelos

Toyota quer testar no Bahrein

A Toyota está a tentar efectuar uma sessão de testes no Bahrein em Dezembro, mas quer que parte desses ensaios se componham apenas de testes em linha recta.

Isso contraria o que está acordado entre as equipas, pois os testes em recta são permitidos apenas na Europa, mas a Toyota já não terá mais dias disponíveis para rodar e, por isso, quer usar o Bahrein para ensaios de electrónica, KERS e aerodinâmica. Só que as outras equipas parecem pouco dispostas a aceitar este requerimento dos japoneses, o que pode complicar um pouco a vida à Toyota.
"AS

Museu Ronnie Peterson reabre

O Museu Ronnie Peterson reabre as suas portas em Junho, na cidade natal do malogrado piloto sueco, em Orebro.

Sujeito a grandes remodelações nos últimos meses, o Museu vai contar, agora, com diversos carros pilotados pelo genial sueco, bem como uma renovada galeria de fotos e vídeos alusivos à sua carreira. Informações detalhadas sobre o museu podem encontrar-se em ronniepetersonmuseum.se.AS

200 Grandes Prémios para Fisichella

Giancarlo Fisichella festejou condignamente a sua entrada no muito restrito clube dos pilotos com 200 participações em Grandes Prémios, marca que só outros sete pilotos tinham atingido até ontem. Com um chassis decorado de forma diferente do habitual, Fisichella reuniu os seus amigos na motorhome da Force India na sexta-feira, com bolo e champanhe à mistura, recebendo diversos presentes, tanto da sua equipa como de algumas das mais prestigiadas publicações que dedicam espaço à Fórmula 1.

Mas o romano tinha dois presentes em mente para o domingo: "Quero marcar pontos nesta corrida e, claro, que a Roma ganhe a taça de Itália!"

Safou-se no futebol...para mal dos portugueses do Inter.AS

Próxima e última grande evolução da Renault será na Inglaterra

A próxima e última grande evolução da equipe Renault está prevista para o Grande Prêmio da Inglaterra, dentro de três corridas, no dia 06 de julho. O chefão da escuderia francesa, Flavio Briatore, avisou das melhoras neste final de semana, em Mônaco.

O italiano indicou que, daqui duas provas, o seu time voltaria a brigar por pódios, mas os engenheiros acreditam que não terão tempo suficiente para implementar tais avanços na etapa da França. Então os novos desenvolvimentos devem aparecer mesmo em Silverstone.

Imagina-se que, dentre as inovações, a suspensão apresentará mudanças e alterações muito mais profundas do que um simples trabalho em sua geometria. Além disso, a montadora desenvolve um amortecedor de massa para a parte traseira de seu carro.

Na fábrica da Renault, acredita-se que a nova suspensão posterior possa otimizar o funcionamento das asas e aumentar a capacidade de tração. Os técnicos de Enstone visualizam uma melhora em dois décimos de segundo por volta e o retorno do equilíbrio do modelo.

No túnel de vento da equipe, ainda se trabalha bastante a parte inferior do R28 para gerar mais carga aerodinâmica e diminuir o problema da falta de aderência. Com relação aos motores, a construtora também busca mais potência e espera ganhar mais um décimo.

No total, a evolução poderia dar aos pilotos Fernando Alonso e Nelsinho Piquet quase quatro décimos por volta. Com isso, a Renault estaria próxima do nível da BMW até o final do ano, mas se a rival alemã não progredir.

Fonte: Amigos da Velocidade

Prost se oferece à presidência da FIA

O tetracampeão Alain Prost se ofereceu para ser um dos candidatos à presidência da FIA caso o atual mandatário, Max Mosley, renuncie ao cargo após a reunião da entidade no próximo dia 3.

O francês diz que tomou tal decisão devido à sua apreensão de que as trocas de farpas entre Mosley e o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, pudesse gerar divisões na FIA.

"Ficaria preocupado, pois, quando você precisa tomar a decisão certa nas próximas semanas, haveria um grande problema se houvesse uma grande guerra", afirmou Prost ao jornal "New Straits Times".

O ex-piloto, contudo, exige algumas mudanças na FIA. Para ele, a melhor alternativa para o sucesso de seu possível mandato é a separação entre esporte e os demais âmbitos do automobilismo.

"Se eles fizessem isso, eu poderia considerar sustentar a FIA no [aspecto] esportivo", disse Prost. "Tenho conhecimento do que a FIA é e sei tudo sobre o Conselho Mundial de Esportes a Motor e a Comissão da F-1", garantiu Prost.

Fonte: Tazio

Alonso minimiza vitória de Lewis Hamilton em Mônaco

Em entrevista ao programa El Larguero na rádio espanhola Cadena Ser, o bicampeão Fernando Alonso minimizou a importância da vitória do seu ex-companheiro de McLaren, Lewis Hamilton, neste domingo, no Grande Prêmio de Mônaco.

"É muito cedo para ver como irá terminar o mundial. A liderança tem mudado de uma corrida para a outra e inclusive o quarto colocado, Robert Kubica, está próximo", declarou o asturiano, quando perguntado sobre o primeiro lugar do inglês em Monte Carlo e no campeonato.

Alonso não imagina que o piloto da McLaren irá ficar com o título deste ano. "Os dois pilotos da Ferrari seguem favoritos com muita vantagem. Não acredito que Hamilton possa conseguir".

O bicampeão, atualmente na Renault, destacou que a equipe britânica sempre é muito competitiva nas ruas do principado, mesmo quando está em um momento ruim.

Alonso voltou a dizer que seu objetivo, em Mônaco, era aproveitar a chuva para se arriscar e obter um pódio. Ele falou que não queria somente marcar os pontos, já que não briga pelo campeonato.

Fonte: Amigos da Velocidade

"Apanhado" a jantar "escondido" e sozinho em restaurante


Quase ninguém ligou a Max Mosley
Max Mosley pode ter passado por um paddock de Fórmula 1 pela última vez na sua vida, depois de ter tentado dar um ar de normalidade à sua presença no Grande Prémio do Mónaco, sem qualquer sucesso, diga-se desde já.

Fazendo uso do seu direito a circular no Mónaco, por ainda ter estatuto de residente no Principado, Mosley quis ser fotografado junto dos Fórmula 1 e fez uma passagem em passo acelerado pelas boxes antes do início do primeiro Treino Livre, antecedido por dezenas de fotógrafos, mas sem conseguir falar com nenhum elemento das equipas.

Aos poucos jornalistas que lhe tentaram falar, Mosley recusou entrevistas dizendo estar, "muito ocupado", mas a verdade é que passou o primeiro dia de treinos na Torre de Controlo, apenas como espectador. O inglês nem entrou na zona de hospitalidade da FIA, no paddock, e acabou por desaparecer do circuito sem conseguir demonstrar que tem condições para continuar á frente dos destinos da FIA.

Sozinho em restaurante

O isolamento de Mosley acabou por ficar a descoberto de forma fortuita, mas em que a sua patética situação ficou à vista. Um erro dum jornalista suíço, que pretendia sair duma pequena pizzaria pela porta errada, no Sábado à noite, acabou por o levar a um pequeno quarto onde havia apenas uma mesa e uma cadeira e onde alguém jantava sozinho. Era Max Mosley, que evitava, assim, os olhares indiscretos de todos, mas também não tinha companhia para jantar, na noite em que o Príncipe Alberto dava o seu tradicional jantar de gala e em quase todos os iates ancorados no porto de Mónaco se organizavam muitas festas e recepções sem que o presidente da FIA fosse convidado para qualquer uma delas...

Luis Vasconcelos

Pat Symonds: "Piquet tem de ganhar auto-confiança"

Para Pat Symonds, Director Executivo da Renault, Nelson Piquet terá de melhorar a sua auto-confiança caso queira alcançar a performance que tanto procura.

O piloto brasileiro ainda não pontuou esta época, e a equipa francesa tudo está a fazer para que ultrapasse esta situação, e para isso vai "dar-lhe" três dias de testes no próximo mês em Barcelona, de forma a permitir que ganhe mais confiança com o seu monolugar.

Entretanto, já surgiram notícias que referem a possível substituição de Piquet, mas Pat Symonds ainda tem fé que o actual estado de coisas se altere. O melhor exemplo: Heikki Kovalainen:

"Não tem sido fácil mas ele tem que realizar boas corridas. De qualquer forma, o ano passado por esta altura muita gente pensava que o Heikki fazia as suas últimas corridas, e de repente tudo mudou. Acho que o grande problema do Nelson é a confiança. Se acreditar mais nele vai atingir um bom nível.", referiu.

AS