Cantinho do Motociclismo

Quedas afectaram os líderes do Mundial

250cc: Bautista 'imune' em corrida dramática
O drama esteve presente hoje na corrida de 250cc, com Alvaro Bautista a vencer uma prova em que os dois primeiros do campeonato, Marco Simoncelli e Mika Kallio, foram vítimas de quedas.

Se para o espanhol a corrida esteve perto de ser perfeita, para dois dos contendores ao título da categoria o GP de San Marino de 2008 não trará grandes recordações.

Mika Kallio foi o primeiro a cair, ao tocar na traseira da outra KTM de Hiroshi Aoyama, que também acabou por abandonar, num incidente que causou acesas discussões na Red Bull KTM.

A queda do finlandês abria boas perspectivas para Simoncelli, mas o italiano acabou por cair sozinho a poucas voltas do fim, depois de uma dura batalha com Hector Barbera. O italiano ainda conseguiu recuperar até ao sexto posto final, mas ainda assim um resultado longe do que poderia ter alcançado.

Barbera acabou em terceiro, atrás de Yuki Takahashi, que alcançou um brilhante segundo lugar para a Honda. Em quarto ficou Roberto Locatelli, seguido de Giles Simon, Simoncelli, Luthi e Wilairot.

Com este desfecho, Simoncelli alargou a distância sobre Kallio para 26 pontos, mas Bautista está agora a apenas 27 do líder.

1. Bautista (Aprilia)
2. Takahashi (Honda) +2.088secs
3. Barbera (Aprilia) +3.752secs
4. Locatelli (Gilera) +7.472secs
5. Simon (KTM) +10.862secs
6. Simoncelli (Gilera) +21.180secs
7. Luthi (Aprilia) +29.440secs
8. Wilairot (Honda) +33.882secs
9. Pesek (Aprilia) +35.051secs
10.Abraham (Aprilia) +45.405secs
AS

Stoner cai pela segunda vez consecutiva

MotoGP: Rossi a um pequeno passo do título
Valentino Rossi fez a festa no GP de San Marino, dando um passo decisivo rumo ao título do MotoGP e igualando o histórico recorde de 68 vitórias de Giacomo Agostini, para gaúdio dos milhares de adeptos que encheram as bancadas do circuito de Misano.

Mais importante do que o recorde obtido hoje por Rossi é o facto de ter aumentado ainda mais a vantagem para Casey Stoner, que hoje voltou a ficar em branco. O australiano até começou da melhor maneira, ao manter a liderança nas primeiras voltas e abrindo um fosso para os perseguidores, aproveitando as batalhas que se iam desenrolando atrás de si.

Já com o italiano na perseguição, e num duelo à distância com Stoner e Rossi a trocarem as voltas mais rápidas, foi o australiano da Ducati quem voltou a errar, oferecendo de bandeja mais uma vitória (e mais um recorde) para Rossi, ao cair na oitava volta e pela segunda vez consecutiva.

A partir daí, o 'Dottore' apenas precisou de controlar o ritmo de Jorge Lorenzo, que nunca chegou a ser uma verdadeira ameaça. O espanhol largou bem e beneficiou da queda de Stoner para chegar em segundo, recolocando a Michelin no trilho dos bons resultados depois de uma prova para esquecer em Brno.

No terceiro lugar chegou Toni Elias, que ficou à frente de Dani Pedrosa, Chris Vermeulen e James Toseland, quarto, quinto e sexto respectivamente.

Com este cenário, Rossi pode gerir a sua vantagem de uma forma ainda descansada, já que, se antes deste grande prémio lhe bastava ser apenas segundo em todas as provas, a partir de agora, com 75 pontos de distância, apenas uma hecatombe poderá retirar aquele que parece ser um título garantido a Rossi.

1. Valentino Rossi Yamaha (B) 44m41.884s
2. Jorge Lorenzo Yamaha (M) + 3.163s
3. Toni Elias Ducati (B) + 11.705s
4. Dani Pedrosa Honda (M) + 17.470s
5. Chris Vermeulen Suzuki (B) + 23.409s
6. James Toseland Yamaha (M) + 26.208s
7. Loris Capirossi Suzuki (B) + 26.824s
8. Andrea Dovizioso Honda (M) + 27.591s
9. Marco Melandri Ducati (B) + 33.169s
10. Colin Edwards Yamaha (M) + 36.529s
11. Sylvain Guintoli Ducati (B) + 42.081s
12. Shinya Nakano Honda (B) + 43.808s
13. Anthony West Kawasaki (B) + 54.874s
14. John Hopkins Kawasaki (B) + 55.154s
AS

MotoGP: Suzuki mantém pilotos

A Suzuki anunciou hoje que o italiano Loris Capirossi e o australiano Chris Vermeulen vão continuar como pilotos oficiais na temporada de 2009 de MotoGP.

“Estou contentíssimo por continuar na Suzuki. Gostei muito do pouco tempo que passei aqui e sei que, se continuarmos a trabalhar como fizemos até aqui poderemos voltar ao topo. A Suzuki demonstrou confiança em mim e agora sinto que tenho de retribuir esse gesto com resultados”, sublinhou o veterano Capirossi.

Vermeulen, que deu a primeira vitória à Suzuki na era dos motores a quatro tempos, sublinhou o “progresso dos últimos três anos. Estou feliz por continuar essa relação. Tive outras propostas, mas a minha primeira opção era continuar na Suzuki.”


JR

Hayden tenta aproximação à Ducati

O norte-americano Nicky Hayden, actualmente a competir com uma Repsol Honda no MotoGP, revelou que esta é a altura perfeita para uma mudança, aludindo a uma possível troca de equipa.

Actualmente num modesto 11º lugar do campeonato de pilotos, Hayden afirmou à revista Motosprint que "esta é a altura de mudar", alegando que precisa de fazer "algo diferente", guardando uma declaração oficial para muito em breve.

Ainda assim, o campeão da categoria de 2006 não se escusa a dar algumas 'alfinetadas' à sua actual equipa. "Quero sentir-me um colega de equipa outra vez, isto é, fazer parte de uma equipa que trabalha toda para um fim e partilha a informação", refere, acrescentando que a Ducati poderia ser uma boa 'casa'.

"Tenho bastante respeito pelo Casey [Stoner], pelo modo como ele evoluiu enquanto piloto e pelo modo como faz o seu trabalho", começa por dizer. "Ele faz o seu trabalho e deixa os resultados falar por si. Não terei problemas com ele", acrescenta, prolongando o rol de elogios à máquina italiana.

"A Ducati tem um grande potencial graças ao seu motor e à sua potência (...) mas não quero falar muito antes de a experimentar", acrescentou, numa altura em que os rumores sobre a sua passagem para a marca italiana são cada vez mais insistentes. Sobretudo, porque existe uma vaga livre na equipa transalpina, devido à partida de Marco Melandri para a Kawasaki.

Sobre a sua situação na Honda, Hayden explicou que nunca teve as mesmas opções que Dani Pedrosa, quer no que toca ao desenvolvimento de novas peças quer na possibilidade de passar para os Bridgestone, a exemplo do que o espanhol anunciou aquando do último GP de San Marino.

"Nunca estive em posição de escolher. Uma vez disseram-me que teria perdido o meu tempo se tivesse sequer pensado em pedir pneus Bridgestone", algo que agora não surpreende o norte-americano, mas que a início "chocou", relembra.AS

Para as últimas três provas de 2008

Josh Hayes será o substituto de Craig Jones

A Parkalgar Racing Team escolheu o norte-americano Josh Hayes, bicampeão da AMA Fórmula Extreme, para ocupar o lugar do malogrado Craig Jones nas últimas três provas do Campeonato do Mundo de Supersport. Actualmente com 33 anos, Hayes ganhou o campeonato AMA de Superstock em 2003, e esta época venceu cinco das seis últimas corridas que disputou nas categorias AMA Supersport 600 e Fórmula Extreme.

A experiência do americano com a Honda CBR 600RR terá sido importante na escolha da formação portuguesa, que irá testar em Inglaterra antes da estreia oficial de Hayes em Vallelunga, a 20 e 21 deste mês.
"Estou ansioso por mostrar no Mundial aquilo de que sou capaz", referiu Hayes. "Sempre tive intenção de passar para um campeonato de nível mundial, mas como tenho uma boa imagem nos Estados Unidos nas 600cc, fui ficando por lá. Sei que na Parkalgar é tudo de topo: a electrónica da Motec, as suspensões da Ohlins e também o motor, que tem uma especificação igual à que usava na minha moto da Fórmula Extreme".

Simon Buckmaster, o director da Parkalgar Racing Team, revelou-se "contente por ter o Josh connosco para as três últimas rondas do Mundial. Ele é um piloto com muita ambição e com um bom currículo, e este passo vai dar-lhe a oportunidade de confrontar-se com os melhores pilotos do Mundo". Como curiosidade, refira-se que a esposa de Hayes, Melissa, também corre em campeonatos amadores nos Estados Unidos.

Ricardo Araújo

Mundial de Trial em Paredes no próximo fim-de semana

A penúltima jornada do Campeonato do Mundo de Trial realiza-se no próximo fim-de-semana em Lordelo, Paredes, numa organização do Moto Clube de Paços de Ferreira, com o apoio da Câmara Municipal de Paredes, perspectivando-se um grande duelo entre os espanhóis Toni Bou e Adam Rag, os dois primeiros do campeonato.

A prova será disputada num percurso de cerca de 10 quilómetros de extensão e 15 zonas non-stop, delineadas nas freguesias de Lordelo, Rebordosa e Vilela, a cumprir por duas vezes.

Obstáculos maioritariamente concebidos sobre a pedra granítica que cobre os solos da região duriense, entrecortados por passagens em terra oferecedora de boa capacidade de tracção e contando ainda com algumas zonas no leito do rio Ferreira e afluentes. Será ainda criada uma zona espectáculo, com recurso a obstáculos artificiais, junto ao Parque Municipal em Lordelo, proporcionando excelente visibilidade e proximidade com o público.

Os pilotos do Mundial partem por volta das 8.30 h de domingo, com o último trialista a arrancar às 11 horas do Pavilhão Rota dos Móveis, em Lordelo. Local de partida e chegada que albergará também o paddock e todas as infra-estruturas indispensáveis ao desenrolar da competição. AS

Campeonato Do Mundo de Trial / Paredes (Portugal)


Toni Bou perto do título

A prova portuguesa, nona e penúltima do campeonato do Mundo de Trial, revista-se de grande importância para a atribuição do título, já que o campeão do Mundo Toni Bou (Montesa-Honda) e o seu compatriota Adam Raga (Gas Gas), chegavam a Lordelo (Paredes), separados por nove pontos, com vantagem para o campeão do Mundo.

As expectativas foram confirmadas, com os dois espanhóis, na companhia do seu compatriota Jeroni Fajardo (Beta) e do japonês Takahisa Fujinami (Montesa) a lutarem pela vitória até ao último obstáculo. Mas a verdade é que Bou acabou por levar a melhor, apesar de um erro perto do final da prova, dando um passo de gigante para a revalidação do título, que deverá festejar na derradeira prova, a realizar no próximo dia 21 em Castelli, a poucos quilómetros da casa do piloto catalão, que dispõe agora de uma vantagem de 14 pontos para Raga.

A luta pelo segundo lugar foi empolgante, com Fajjardo, Raga e Fujinami a concluírem a prova com o mesmo número de penalizações (19 pontos) no final das duas voltas a um percurso com 15 zonas. O ordenamento acabou por decidir-se pelo maior número de zonas sem penalizações conseguido por cada piloto, o que ditou o segundo lugar de Fajardo (25 zonas "limpas"), seguido por Raga (24) e Takahisa (22) tendo este último. Fajardo superiorizou-se pela sua grande regularidade, enqunato que Raga foi penalizado por uma primeira volta com demasiados erros, que o impediram de discutir a vitória e praticamente todas as hipóteses de lutar pelo título.
Na Taça do Mundo Júnior, participaram os portugueses Pedro Paiva (16º) e Filipe Paiva (17º), que ocuparam por esta ordem as duas últimas posições. Na "Youth Cup", Pedro Sousa foi 20º.

Na categoria Júnior, com a questão do título europeu já decidida a favor do ausente Michael Brown (Beta), foi a vez do britânico Alexz Wigg (Montesa) vencer a derradeira jornada do campeonato, conquistando o vice-campeonato. No que concerne aos portugueses, o destaque pertenceu a Pedro Maia (Gas Gas), terceiro classificado na categoria Inter ganha pelo neo-zelandês Jake Whitaker (HM Future). Já Filipe Paiva (Gas Gas), foi quinto e o terceiro representante das cores lusas, Pedro Sousa (Gas Gas) foi o 19.º classificado na Júnior Cup.

AS

Piloto italiano cada vez mais perto do título


Rossi vence "wet" Indianapolis

Valentino Rossi fica na história como o vencedor da primeira corrida de MotoGP realizada no Indianapolis Motor Speedway, prova que foi interrompida a sete voltas para o final, pelos mesmos motivos que já tinham adiado o início da corrida de 250cc e o encurtamente da de 125cc: A chuva.

Inicialmente o início da contenda foi atrasada até às 15h00 locais, e iniciou-se com o asfalto muito molhado, isto depois da tirada de 125cc. Já ter sido encurtada devido às condições meteorológicas.

Nicky Hayden foi o primeiro líder, mas o 69 estava escrito mas para registar o número de vitórias com que Rossi ficou depois desta corrida. Antes, o piloto da Repsol Honda assumiu a liderança na segunda volta e estabeleceu as voltas mais rápidas da corrida de forma contínua numa tentativa de se isolar de Rossi.

Contudo, o líder da classificação de Moto GP conseguiu sempre acompanhar o campeão do mundo de Moto GP de 2006 e efectuou a quase inevitável ultrapassagem à décima quarta volta. A partir desse momento tratou-se apenas uma questão de manter a calma rumo à quarta vitória consecutiva garantindo, assim, mais um marco no Moto GP com a primeira vitória de sempre na categoria rainha em Indianápolis. Um resultado que se torna ainda mais importante quando se tem em conta que passa agora a contar com uma vantagem de 87 pontos na classificação.

Hayden regressou ao pódio depois de ter ficado de for a em dois Grandes Prémios consecutivos devido a lesão no pé. O norte-americano manteve a calma apesar de alguns sustos logrando assim terminar em segundo - o primeiro pódio do ano para o `Kentucky Kid´. À 20ª volta o norte-americano viu os cinco segundo de vantagem que detinha sobre Jorge Lorenzo desaparecer quase por completo, altura em que a Direcção de Corrida decidiu dar por concluído mais cedo o Red Bull Indianápolis Grande Prémio.

Conversas entre a IRTA e o Director Executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta, criaram alguns momentos mais tensos antes do anúncio dos resultados oficiais, sendo a corrida oficialmente considerada como terminada.

Lorenzo garantiu o segundo pódio consecutivo, sem nunca ter sido importunado pelo grupo perseguido a meio da corrida. A quase dezanove segundos de distância terminou o campeão do mundo Casey Stoner, agora com a renovação do ceptro a apresentar-se bastante mais difícil.

Depois de liderar pela primeira vez uma corrida de MotoGP Andrea Dovizioso levou a sua JiR Team Scot Honda ao quinto posto, a menos de um segundo de Stoner, enquanto o piloto da casa e recém consagrado tri-campeão AMA Superbike Ben Spies fechou a lista dos seis primeiros. Sylvain Guintoli, Dani Pedrosa, Chris Vermeulen e Alex de Angelis completaram o Top 10.

Corrida de 250cc cancelada por questões de segurança

Depois da interrupção da corrida de motoGP, a de 250cc acabou por não ter lugar por motivos de segurança. A prova já tinha sido atrasada para depois da corrida de MotoGP, mas com esta a ser interrompida por bandeira vermelha, foi tomada a decisão de não se efectuar a corrida das quarto litro.

Os efeitos do furacão Ike fizeram-se sentir no circuito de Indianápolis nesta tarde de domingo, isto depois de um fim-de-semana difícil e com condições mistas. A próxima ronda das 250cc será disputada em Motegi, a 28 de Setembro.

125cc: Terol estreia-se a vencer

O final antecipado da corrida de 125cc em Indianápolis acabou por dar a Nico Terol, da Jack&Jones WRB, o primeiro triunfo da carreira. O espanhol foi quem mais beneficiou com a chegada da chuva e da bandeira vermelha na volta 17. Apesar de ter cruzado a linha de meta depois do rival Pol Espargaró nessa volta, os regulamentos da FIM ditam que os resultados, em caso de bandeira vermelha, a ter em conta são os que se verificam na última volta completa de todos os pilotos, o que faz com que Terol tenha sido o piloto a subir ao mais alto do pódio, um feito incrível para o adolescente que está a levar a cabo temporada positiva.

A equipa de Espargaró festejou aquando da sua passagem pela meta, mas o mais jovem piloto de sempre a subir ao pódio teve de se contentar com o segundo posto. A corrida tornou-se rapidamente numa batalha entre as duas estrelas espanholas, com a fuga inicial de Espargaró a ser parada por pequeno erro na décima volta. Ao alargar um pouco a trajectória o piloto da Belson Derbi acabou por permitir a aproximação de Terol e a subsequente ultrapassagem, o que deu início à luta pelo triunfo entre os dois pilotos, ambos desejosos pelo primeiro triunfo no Campeonato do Mundo. Depois de alguns pingos de chuva caírem na pista de Indianápolis ficou claro que qualquer volta tinha o 'potencial' de ser a última para os pilotos das 125cc.

Bem consciente disto estava Stefan Bradl, que correu os riscos necessários para garantir que era ele quem assegurava o terceiro posto. Scott Redding, Marc Marquez, Simone Corsi Bradley Smith, o piloto da casa Stevie Bonsey e o líder da classificação Mike di Melgio fecharam a lista dos dez primeiros pilotos da história a cruzarem a famosa linha de tijolos que marca a meta do Brickyard. AS

Ducati confirma Nicky Hayden

NORTE-AMERICANO DEIXA HONDA NO FINAL DO ANO



A Ducati anunciou, em comunicado, o acordo com o piloto norte-americano Nicky Hayden, que corre actualmente pela Honda.

"Estamos muito felizes por Nicky ter assinado contrato connosco. Estamos convictos que a sua mentalidade de não desistir nunca e o seu estilo de condução nos trarão muitos benefícios em 2009", declarou Claudio Domenicali.

Hayden é o 8. º classificado no Mundial de MotoGP.
"Rc"

Casey Stoner pode ficar ausente na pré-época de 2009

A necessitar de operação ao pulso, Casey Stoner poderá falhar parte dos testes de pré-época de 2009, existindo mesmo a possibilidade de não completar o campeonato deste ano, mas essa é uma opção que, para já, não está a ser equacionada. A lesão original data de 2003, mas nos últimos tempos tem incomodado cada vez mais o campeão em título, tanto em corridas como treinos.

"Não estou a 100%! Preciso de ser operado, mas vamos correr durante o máximo de tempo possível e deixar a operação para o final da época. Talvez falte aos testes, mas não há ainda certezas.", referiu Stoner, que caso falhe parte da pré época devido à antiga lesão, essa não será a primeira vez que tal acontece, pois os testes para a temporada de estreia no MotoGP, em 2006, foram afectados por uma lesão no ombro direito, também esse um problema antigo, já entretanto debelado. AS

Parkalgar em bom plano em Vallelunga


A equipa Parkalgar esteve em bom nível na sessão de qualificação para o GP de Vallelunga em Supersport, com Miguel Praia a efectuar o 16º tempo e Josh Hayes o 12º.

Praia aproveitou o piso seco durante a manhã para efectuar aquela que foi a sua melhor sessão de treinos a nível internacional, ao ser nono, caindo para o 16 º posto à tarde, mas ainda assim, um excelente resultado para o piloto luso.

"De manhã estive muito tempo em quinto e depois baixei para nono. Na qualificação rodámos com o pneu de corrida, foi aliás com esse que assinei os meus tempos e rodei num ritmo muito bom para a corrida", coemçou por explicar, acrescentando que um lugar dentro dos dez primeiros é possível.

Por seu turno, o norte-aemricano Josh Hayes, a rodar pela primeira vez com a equipa Parkalgar, foi o 12º da sessão de qualificação, mostrando-se "muito entusiasmado por participar neste campeonato".

"Hoje foi a primeira vez que andei com esta moto, que é diferente da que tripulo nos Estados Unidos, em piso seco, enquanto muitos dos meus adversários testaram aqui nestas condições no início de Julho", explicou Hayes, para quem os objectivos para amanhã passam por entrar no top tem e, "quem sabe mesmo nos cinco primeiros, uma vez que acredito que posso melhorar ainda mais e os meus adversários já estão no limite, fruto de um conhecimento superior do traçado".

A prova disputa-se amanhã pelas 12h30, com transmissão directa no Eurosport.AS

Troy Bayliss mais perto do título


Em duelo de australianos e de Troy's, Bayliss levou a melhor na tarde de hoje, conquistando mais uma 'pole' para a corrida de Superbikes em Vallelunga.

O piloto da Ducati esteve sempre ao ataque, superiorizando-se a Troy Corser, da Yamaha, por pouco mais de um décimo de segundo, e irá partir amanhã na melhor posição para arrebatar o seu terceiro título da categoria.

Noriyuki Haga, que esteve em destaque nas sessões de treinos livres, voltou a demonstrar um andamento bastante competitivo, colocando a sua Yamaha no terceiro lugar, mesmo à frente do italiano Max Biaggi, que para o ano vai tripular uma Aprilia.

O sempre espectacular Ryuichi Kiyonari ficou em quinto, um lugar à frente de Max Neukirchner.

A sessão não correu da melhor forma para Ruben Xaus e para Carlos Checa, que se despistaram e perderam a hipótese de melhorar os seus tempos.


1 Bayliss T. Ducati 1098 F08 1'36.606
2 Corser T. Yamaha YZF-R1 1'36.730
3 Haga N. Yamaha YZF-R1 1'36.915
4 Biaggi M. Ducati 1098 RS 08 1'37.134
5 Kiyonari R. Honda CBR1000RR 1'37.342
6 Neukirchner M. Suzuki GSX 1'37.427
7 Fabrizio M. Ducati 1098 F08 1'37.550
8 Kagayama Y. Suzuki GSX- 1'37.607
9 Lanzi L. Ducati 1098 RS 08 1'37.692
10 Nieto F. Suzuki GSX-R1000 1'37.820
AS

Campeonato do Mundo de Supersport em Vallelunga

Praia e Hayes nos pontos
A formação portuguesa da Parkalgar colocou os seus dois pilotos nos lugares pontuáveis da segunda corrida do fim-desemana do Campeonato do Mundo de Supersport em Vallelunga, com Josh Hayes a conseguir um lugar no top ten, na sua estreia com a equipa, enquanto Miguel Praia igualou o seu melhor resultado da temporada, ao obter a 13ª posição, a mesma que tinha conseguido no Qatar e em Nurburgring.

O facto de ter chovido acabou por prejudicar um pouco a corrida de Josh Hayes, pois apenas ontem rodou no traçado de Vallelunga com pista seca, sendo mesmo a primeira vez que tripulou a moto da Parkalgar Racing Team nessas condições. "Acabo por estar satisfeito por ter conseguido ser 10º, embora esperasse conseguir fazer melhores tempos por volta. Foi a minha estreia, numa pista em que muitos dos adversários tinham testado em Julho, o que acabou por tornar as coisas mais difíceis, uma vez que tive apenas um dia para conhecer o traçado e preparar a moto. A equipa fez um excelente trabalho e espero até ao final da temporada conseguir terminar nos cinco primeiros e quem sabe chegar ao pódio", explicou o novo recruta da formação nacional.

Já Miguel Praia igualou os resultados do Qatar e de Nurburgring, mas acredita que com uma melhor partida podia mesmo ter terminado nos 10 primeiros. "O arranque não foi o habitual, mas o que me prejudicou foi ser tocado pelo Joshua Brookes, que até fez falsa partida, pois fiquei praticamente parado e quase todo o pelotão me passou. Na primeira volta estava em 23º e tive de atacar para chegar aos lugares pontuáveis. Quando cheguei a 13º, numa altura em que o Josh era 12º, pensei que seria possível alcançá-lo, mas os pneus estavam muito desgastados depois do esforço para recuperar posições e acabei por optar por me manter ali. Foi pena a situação do arranque, pois acredito que hoje teria sido possível ficar nos 10 primeiros. Basta ver que o Josh foi 10º e a minha melhor volta da corrida foi melhor do que a dele. Contudo, estou satisfeito, uma vez que a fase menos boa acabou e que até ao final da temporada poderei conseguir alcançar essa meta", disse o algarvio.

Resultados da 2ª Corrida:
1º J. Rea - Honda CBR 600 RR, 22 voltas em 37m35,093s
2º B. Parkes - Yamaha YZF R-6 a 2.971s
3º E. Laverty - Yamaha YZF R-6 a 6.461s
(...)
10º Josh Hayes - Honda CBR 600 RR a 31,193s
13º Miguel Praia - Honda CBR 600 RR a 40,957s
AS

Miguel Oliveira desenvolve Honda RS 250 4 Tempos

Miguel Oliveira vai continuar o seu trabalho de desenvolvimento da nova Honda RS 250 4 Tempos, e ao mesmo tempo participar neste fim-de-semana em mais uma corrida do Campeonato da Andaluzia, no novo circuito de Monteblanco em Huelva (Espanha).

O piloto português, que já correu extra-campeonato e venceu a prova, de Jerez de la Frontera, integrado na categoria Pré-125, terá o mesmo estatuto na corrida de sábado, para continuar o programa de desenvolvimento da moto japonesa na pista de Monteblanco.

Com estatuto de "out-sider", que a organização permitiu que participasse na prova com o objectivo de realizar os testes de desenvolvimento da moto, mesmo que venha a ser novamente o primeiro a cortar a linha de meta, Miguel Oliveira não terá o privilégio de subir ao pódio, facto que o piloto já sabe antecipadamente.

Para Miguel Oliveira, o mais importante é cumprir com o que lhe é solicitado pelos técnicos da equipa: "Viemos a Huelva para continuar a desenvolver a nova Honda RS 250 4T e estou feliz por ter sido o piloto escolhido para fazer este programa. Tenho pena de ter um motor limitado, menos potente que os 125cc, mas a minha missão aqui é fazer testes de resistência de materiais, o que significa que a equipa não tenciona mudar nenhuma peça da moto enquanto não ceder. No entanto, tenho que explorar ao máximo a Honda RS 250 4T, por isso gostava de conseguir alcançar novamente os melhores tempos e cortar a linha de chegada à frente da corrida."

O piloto que este ano foi a grande surpresa das corridas de apoio aos Grandes Prémios de Moto GP, vencendo a Red Bull Rookies Cup em Inglaterra e na Holanda, duas pistas que não conhecia, o jovem piloto português vai ao circuito de Huelva também tomar o primeiro contacto com o traçado: "É uma boa experiência para mim, numa altura em que estou a construir as bases para o meu futuro. Tenho a oportunidade de trabalhar com excelentes técnicos e de aprender sempre mais. Por isso, acho gratificante que confiem em mim para este programa de preparação da Honda RS 250 4T," afirmou o piloto.

AS

Debon e Olive conquistam 'poles' provisórias em Motegi

Alex Debon (Aprilia) e Joan Olive (Derbi) estiveram em destaque nas sessões de treinos de 250 e 125cc, ao conquistarem as respectivas 'poles' provisórias.

Nas 250cc, o espanhol Alex Debon (na foto) efectuou uma volta ao traçado de Motegi em 1m52.807s, ficando à frente de Marco Simoncelli, da Gilera.

Em terceiro ficou Hector Barbera, à frente de Hiroshi Aoyama e Álvaro Bautista. No entanto, a emoção voltou a marcar presença no circuito japonês, já que à entrada do derradeiro minuto dos treinos, Yuki Takahashi era o primeiro. No final, terminou apenas com o sexto melhor tempo.

Mika Kallio ficou com um desapontante 12 posto, a mais de 1.2s do mais rápido.

Nas 125cc também os últimos minutos foram frenéticos, com os tempos a serem sucessivamente batidos, acabando por ser Joan Olive a ficar com a 'pole' provisória.

O equilíbrio foi tanto que nos últimos cinco minutos dos treinos, foram seis os pilotos que estiveram no primeiro lugar. Atrás de Olive ficaram Bradley Smith e Mike di Meglio.

Desapontante foi a prestação do principal adversário de di Meglio no Mundial de Pilotos, com Simone Corsi a não ir além do 21º tempo, a mais de dois segundos do primeiro.

Tempos 250cc:
1. Alex Debon Aprilia 1m52.807s
2. Marco Simoncelli Gilera 1m52.833s +0.026s
3. Hector Barbera Aprilia 1m52.861s +0.054s
4. Hiroshi Aoyama Ktm 1m52.902s +0.095s
5. Alvaro Bautista Aprilia 1m53.125s +0.318s
6. Yuki Takahashi Honda 1m53.157s +0.350s
7. Hector Faubel Aprilia 1m53.437s +0.630s
8. Julian Simon Ktm 1m53.574s +0.767s
9. Roberto Locatelli Gilera 1m53.632s +0.825s
10. Aleix Espargaro Aprilia 1m53.658s +0.851s


Tempos 125cc:
1. Joan Olive Derbi 2m02.296s
2. Bradley Smith Aprilia 2m02.422s +0.126s
3. Mike Di Meglio Derbi 2m02.573s +0.277s
4. Dominique Aegerter Derbi 2m02.855s +0.559s
5. Pol Espargaro Derbi 2m02.884s +0.588s
6. Nicolas Terol Aprilia 2m03.005s +0.709s
7. Gabor Talmacsi Aprilia 2m03.326s +1.030s
8. Sandro Cortese Aprilia 2m03.494s +1.198s
9. Stefan Bradl Aprilia 2m03.507s +1.211s
10. Andrea Iannone Aprilia 2m03.534s +1.238s

as

Hayden o mais rápido em Motegi

Nicky Hayden parece estar em grande forma neste final de temporada de MotoGP, com o piloto norte-americano a cotar-se como o piloto mais rápido dos primeiros treino livres.

De partida da Repsol Honda, Hayden esteve sempre na liderança da sessão, demonstrando um ritmo impressionante ao fazer voltas sucessivamente mais rápidas na parte final.

Em segundo lugar ficou Valentino Rossi, que pode selar a conquista do título nesta prova, a 0.119s de Hayden. Rossi foi, aliás, o único piloto a conseguir ficar perto do piloto da Honda, superando o seu principal adversário, Casey Stoner, que se quedou pelo terceiro posto, mas já a mais de oito décimos de distância.

Jorge Lorenzo, Sylvain Guintoli e Shinya Nakano completaram o lote dos seis mais rápidos, numa sessão que contou com a pista molhada a maior parte do tempo.

Nota apenas para a fraca prestação de Dani Pedrosa, que com os pneus Michelin ficou a mais de quatro segundos dos melhores tempos.

1. Nicky Hayden Honda 1m59.773s
2. Valentino Rossi Yamaha 1m59.892s +0.119s
3. Casey Stoner Ducati 2m00.589s +0.816s
4. Jorge Lorenzo Yamaha 2m00.696s +0.923s
5. Sylvain Guintoli Ducati 2m00.859s +1.086s
6. Shinya Nakano Honda 2m00.996s +1.223s
7. Toni Elias Ducati 2m01.370s +1.597s
8. Anthony West Kawasaki 2m01.455s +1.682s
9. Andrea Dovizioso Honda 2m01.527s +1.754s
10. Chris Vermeulen Suzuki 2m01.628s +1.855s
11. Alex De Angelis Honda 2m01.683s +1.910s
12. John Hopkins Kawasaki 2m02.225s +2.452s
13. Colin Edwards Yamaha 2m02.263s +2.490s
14. Marco Melandri Ducati 2m02.451s +2.678s
15. Kousuke Akiyoshi Suzuki 2m02.688s +2.915s
16. Loris Capirossi Suzuki 2m03.235s +3.462s
17. Randy De Puniet Honda 2m03.396s +3.623s
18. Dani Pedrosa Honda 2m04.078s +4.305s
19. James Toseland Yamaha 2m04.896s +5.123s

AS

Schumacher testou Honda do Mundial de Superbikes

Michael Schumacher testou, em Magny-Cours, a Honda CBR1000RR da equipa HANNspree Ten Kate, que tem sido pilotada por Carlos Checa no Mundial de Superbikes deste ano.

O teste do hepta-campeão do Mundo de F1 decorreu na sequência da presença da equipa naquela pista francesa, onde se deslocou para preparar a próxima prova do campeonato, que ali decorrerá entre 3 e 5 de Outubro. A equipa holandesa, recorde-se, venceu o Mundial de Superbikes de 2007 com James Toseland, para lá de seis títulos consecutivos no Mundial de Supersport.

Não foram divulgados os tempos de Schumacher por volta mas, no final, tanto o ex-piloto da Ferrari, como o Team Manager da equipa, Ronald ten Kate, manifestaram a sua satisfação pelo facto de o alemão, que completará 40 anos em Janeiro, ter cumprido diversas voltas aos comandos da Honda.

"Foi interessante ver como uma equipa profissional de Superbikes trabalha." - referiu Schumacher, adiantando: "É muito difícil absorver tanta quantidade de informação em tão pouco tempo, mas foi uma grande experiência. Foi também muito bom fazer de colega de equipa do Carlos, que já conheço há muitos anos."

Por sua vez, Ten Kate confessou ter ficado "um bocado nervoso por outra pessoa estar a pilotar uma das nossas motos antes do final da temporada, mas fiquei feliz por ter feito uma excepção para o Michael. Ele provou ser capaz de dominar toda a potência da nossa máquina. É um grande piloto de motos!"

Recorde-se que algumas fontes garantem que Michael Schumacher poderá estar no Autódromo Internacional do Algarve, no dia a seguir ao Grande Prémio de Superbikes, prova que encerrará o Mundial respectivo, para testar, à porta fechada, tendo em atenção uma hipotética possibilidade de disputar, em 1009, este competitivo campeonato do Mundo.
AS

Di Meglio (125cc) e Simoncelli (250cc) conquistam 'poles'

Mike di Meglio (na foto) assegurou a 'pole-position' para o GP do Japão em Motegi em 125cc, numa sessão de qualificação em que não teve grandes adversários.


A primeira linha ficou completa com Stefan Bradl, que ficou em segundo, logo à frente de Nicolas Terol e Simone Cortese. O actual campeão Gabor Talmacsi quedou-se pelo quinto posto, à frente de Scott Redding.


O piloto mais rápido de ontem, Joan Olive, não foi além do 12º posto, ao passo que Simone Corsi, principal adversário de Mike di Meglio no campeonato, não conseguiu melhor do que o 15º tempo.

Simoncelli o melhor nas 250cc

Nas 250cc, Marco Simoncelli foi o mais veloz, garantindo a primeira posição para a corrida desta madrugada.

A seu lado, o italiano da Gilera irá contar com o japonês Hiroshi Aoyama (KTM), ao passo que Alex Debon ficou em terceiro e Mika Kallio em quarto.


Hector Barbera foi azarado do dia, ao não conseguir completar uma volta ao circuito, saindo, por isso, do 12º lugar para a prova de amanhã.


125cc
1. Mike Di Meglio Derbi 1m58.678s
2. Stefan Bradl Aprilia +0.381s
3. Nicolas Terol Aprilia +0.426s
4. Sandro Cortese Aprilia +0.454s
5. Gabor Talmacsi Aprilia +0.501s
6. Scott Redding Aprilia +0.673s
7. Dominique Aegerter Derbi +0.785s
8. Pol Espargaro Derbi +0.884s
9. Andrea Iannone Aprilia +0.887s
10. Sergio Gadea Aprilia +1.017s


250cc
1. Marco Simoncelli Gilera 1m51.473s
2. Hiroshi Aoyama KTM +0.246s
3. Alex Debon Aprilia +0.285s
4. Mika Kallio KTM +0.292s
5. Alvaro Bautista Aprilia +0.348s
6. Hector Faubel Aprilia +0.500s
7. Julian Simon KTM +0.560s
8. Yuki Takahashi Honda +0.724s
9. Aleix Espargaro Aprilia +0.755s
10. Roberto Locatelli Gilera +0.786s
AS

Lorenzo volta à 'pole' cinco meses depois

Jorge Lorenzo surpreendeu na sessão de qualificação para o GP do Japão de MotoGP, ao conseguir a 'pole-position' para uma prova desde Abril, naquele que foi também o regresso da Michelin ao primeiro lugar da grelha desde Maio.

Casey Stoner ficou com o segundo lugar da grelha, logo à frente de Nicky Hayden, comprovando, assim, os progressos da sua Honda e também as melhorias dos pneus franceses face aos Bridgestone.

Curiosamente, desde que Dani Pedrosa, companheiro de equipa do norte-americano passou a usar os pneus japonese na sua Honda, que Hayden tem sido mais rápido do que o espenhol, o mesmo se repetindo desta vez, já que Pedrosa foi apenas quinto.


O actual líer do Mundial de Pilotos, Valentino Rossi ficou com o quarto posto, à frente do já referido Pedrosa, e de Loris Capirossi, em mais uma boa demonstração de competitividade da Suzuki.

1. Jorge Lorenzo Yamaha (M) 1m45.543s
2. Casey Stoner Ducati (B) +0.288s
3. Nicky Hayden Honda (M) +0.428s
4. Valentino Rossi Yamaha (B) +0.517s
5. Dani Pedrosa Honda (B) +0.760s
6. Loris Capirossi Suzuki (B) +0.907s
7. Colin Edwards Yamaha (M) +0.953s
8. Randy de Puniet Honda (M) +1.011s
9. Shinya Nakano Honda (B) +1.073s
10. James Toseland Yamaha (M) +1.320s
11. John Hopkins Kawasaki (B) +1.345s
12. Chris Vermeulen Suzuki (B) +1.361s
13. Andrea Dovizioso Honda (M) +1.364s
14. Toni Elias Ducati (B) +1.415s
15. Sylvain Guintoli Ducati (B) +1.857s
16. Marco Melandri Ducati (B) +1.932s
17. Anthony West Kawasaki (B) +2.126s
18. Alex de Angelis Honda (B) +2.137s
19. Kousuke Akiyoshi Suzuki (B) +3.128s

AS

Testou a nova Honda RS 250 4T

Miguel Oliveira: excelente recuperação e abandono

O circuito espanhol de Monteblanco foi palco de mais uma boa demonstração de talento do piloto português de 13 anos, na corrida disputada ontem com a pista molhada.

Miguel Oliveira deixou bem marcada a sua participação na corrida da classe Pré-125 do Campeonato da Andaluzia, que só tinha interesse para o piloto português, pelo seu trabalho de desenvolvimento da Honda RS 250 equipada com um propulsor a 4 tempos.

Participando como piloto que não influenciaria as classificações deste campeonato, a corrida de Miguel Oliveira com a Honda RS 250, foi uma nova oportunidade para o piloto conhecer as reacções na pista escorregadia, da moto que será utilizada no próximo ano nas categorias de formação do motociclismo espanhol.

Ao levar um toque na roda traseira, logo no início da primeira volta, Miguel Oliveira saiu da zona melhor da pista e foi passado por todo o pelotão, fazendo uma corrida conforme explicou: "Esta foi uma corrida complicada. Parti bem mas logo depois, na travagem, um adversário incauto tocou na roda traseira da minha Honda e fui parar à zona pior da curva, caindo para a última posição. Como não gosto nada de perder, mesmo correndo extra-classificação, ataquei conforme ia ganhando confiança na moto com difíceis condições de aderência. Em cinco voltas cheguei ao comando da corrida, mas para azar meu, o motor cedeu e fui forçado a abandonar."

O piloto de testes da Honda, não deu por mal empregue a sua deslocação à pista de Huelva: "Mais vale abandonar quando se vai na frente da corrida do que numa posição mais modesta. Cumpri os objectivos traçados pela equipa, aprendemos todos bastante sobre o comportamento geral da moto neste asfalto escorregadio. O teste de resistência que viemos fazer a Monteblanco pode dar muitas indicações aos nossos técnicos, e o mais importante é que o meu trabalho com a equipa seja valorizado. Não se pode ganhar sempre as corridas, mas não duvido que foi para mim uma jornada bem profícua em termos técnicos e de condução," concluiu o promissor piloto internacional de motociclismo, que na tarde de sábado mostrou que pode representar o nosso país na alta roda da competição de velocidade no Mundial da modalidade.AS