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WRC: Tudo pronto para uma nova «era» no Mundial de Ralis (fotos)
Nova regulamentação técnica, espectáculos de domingo à tarde e mais equipas inscritas são as principais alterações para a nova temporada do mundial de ralis
Está tudo pronto para o início de uma nova «era» no «World Rally Championship». Nova regulamentação técnica, motores “universais”, caixas de velocidades diferentes, espectáculos de domingo à tarde nas televisões e mais equipas inscritas são as principais alterações para a nova temporada do mundial de ralis, tudo com o objectivo de trazer maior competitividade e espectáculo ao Mundial de Ralis.
Tanto em termos técnicos, como em termos desportivos, os responsáveis da Federação Internacional do Automóvel (FIA), do WRC e dos construtores e equipas, após longas negociações, concordaram com várias alterações de fundo.
A começar pelos carros, com a adopção de uma plataforma mais curta e estreita, indo ao encontro dos veículos de série mais comuns. Por exemplo, os Citroen C4 e os Ford Focus foram substituídos pelo DS3 e pelo Fiesta, respectivamente, e vão ter a concorrência do novo Mini Countryman, a grande novidade em termos de marcas para esta temporada.
Em termos mecânicos, é adoptado um novo bloco «universal» de 1,6 litros, com turbo, que pode ser utilizado por outras categorias desportivas, nomeadamente em especialidades com provas em circuito, como os turismos – WTCC também adopta os 1.6 Turbo. A potência deverá continuar perto dos 300 cavalos, como os motores de 2,0 litros, com turbo, da era anterior (1996-2010), mas com menos binário e regimes mais elevados.
Enquanto isso, mantém-se a «tradicional» transmissão às quatro rodas, mas sem diferenciais centrais electrónicos, nem patilhas de mudança de velocidades ao volante. As antigas manetes na consola estão de volta, embora de comando sequencial (um toque).
Também nos pneus há novidades, com a francesa Michelin como único fornecedor de “borrachas” no WRC, após a partida do fabricante italiano Pirelli para a Fórmula 1.
Armindo Araújo a um passo do WRC
Para aumentar o espectáculo foi criada uma «Super etapa especial». A última prova especial de classificação de cada uma das 13 provas, aos domingos, vai dar três pontos de bónus ao piloto com o melhor registo, dois ao segundo mais rápido e um ao terceiro, promovendo mais espectáculo, com vista às transmissões televisivas.
Os habituais pontos do campeonato para cada classificação final dos ralis mantêm-se - 25 pontos para o vencedor, 18 para o segundo classificado, 15 para o terceiro, etc.
«Monster girls» revelam novo carro de Ken Block
No que diz respeito aos concorrentes, as categorias e formas de inscrição foram alargadas, com oito equipas já inscritas no campeonato, embora algumas só alinhem com uma viatura e, em certos casos, só em parte da temporada, até porque as marcas não estão a conseguir responder à procura pelos novos modelos – não são permitidos carros da temporada passada.
As equipas habituais (Citroen, Ford, Stobart), com duas viaturas, e a Munchi’s (uma viatura) vão ter a companhia das escuderias privadas de Kimi Räikkonen (Ice1Racing), de Dennis Kuipers (FERM Power Tools), de Ken Block (Monster) e de Khalid Al-Qassini (Abu Dhabi), estando também já confirmada a participação de Petter Solberg aos comandos de um Citroen DS3 WRC.
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Nova regulamentação técnica, espectáculos de domingo à tarde e mais equipas inscritas são as principais alterações para a nova temporada do mundial de ralis
Está tudo pronto para o início de uma nova «era» no «World Rally Championship». Nova regulamentação técnica, motores “universais”, caixas de velocidades diferentes, espectáculos de domingo à tarde nas televisões e mais equipas inscritas são as principais alterações para a nova temporada do mundial de ralis, tudo com o objectivo de trazer maior competitividade e espectáculo ao Mundial de Ralis.
Tanto em termos técnicos, como em termos desportivos, os responsáveis da Federação Internacional do Automóvel (FIA), do WRC e dos construtores e equipas, após longas negociações, concordaram com várias alterações de fundo.
A começar pelos carros, com a adopção de uma plataforma mais curta e estreita, indo ao encontro dos veículos de série mais comuns. Por exemplo, os Citroen C4 e os Ford Focus foram substituídos pelo DS3 e pelo Fiesta, respectivamente, e vão ter a concorrência do novo Mini Countryman, a grande novidade em termos de marcas para esta temporada.
Em termos mecânicos, é adoptado um novo bloco «universal» de 1,6 litros, com turbo, que pode ser utilizado por outras categorias desportivas, nomeadamente em especialidades com provas em circuito, como os turismos – WTCC também adopta os 1.6 Turbo. A potência deverá continuar perto dos 300 cavalos, como os motores de 2,0 litros, com turbo, da era anterior (1996-2010), mas com menos binário e regimes mais elevados.
Enquanto isso, mantém-se a «tradicional» transmissão às quatro rodas, mas sem diferenciais centrais electrónicos, nem patilhas de mudança de velocidades ao volante. As antigas manetes na consola estão de volta, embora de comando sequencial (um toque).
Também nos pneus há novidades, com a francesa Michelin como único fornecedor de “borrachas” no WRC, após a partida do fabricante italiano Pirelli para a Fórmula 1.
Armindo Araújo a um passo do WRC
Para aumentar o espectáculo foi criada uma «Super etapa especial». A última prova especial de classificação de cada uma das 13 provas, aos domingos, vai dar três pontos de bónus ao piloto com o melhor registo, dois ao segundo mais rápido e um ao terceiro, promovendo mais espectáculo, com vista às transmissões televisivas.
Os habituais pontos do campeonato para cada classificação final dos ralis mantêm-se - 25 pontos para o vencedor, 18 para o segundo classificado, 15 para o terceiro, etc.
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No que diz respeito aos concorrentes, as categorias e formas de inscrição foram alargadas, com oito equipas já inscritas no campeonato, embora algumas só alinhem com uma viatura e, em certos casos, só em parte da temporada, até porque as marcas não estão a conseguir responder à procura pelos novos modelos – não são permitidos carros da temporada passada.
As equipas habituais (Citroen, Ford, Stobart), com duas viaturas, e a Munchi’s (uma viatura) vão ter a companhia das escuderias privadas de Kimi Räikkonen (Ice1Racing), de Dennis Kuipers (FERM Power Tools), de Ken Block (Monster) e de Khalid Al-Qassini (Abu Dhabi), estando também já confirmada a participação de Petter Solberg aos comandos de um Citroen DS3 WRC.
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