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Cantinho do Rally

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GF Ouro
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Monte Carlo regressa ao Mundial de Ralis em 2012

O Conselho Mundial da FIA divulgou, esta sexta-feira, o calendário do Mundial de Ralis para 2012, que inclui 13 etapas, entre as quais o Rali de Portugal, que vai decorrer de 30 de Março a 1 de Abril
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O mítico Rali de Monte Carlo vai regressar ao calendário do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) já na temporada de 2012, conforme anunciou esta sexta-feira o Conselho Mundial da FIA. Recorde-se que a prova que tradicionalmente “abria” o Mundial de Ralis saiu do calendário em 2009, passando a integrar apenas o Intercontinental Rally Challenge (IRC).

Por outro lado, a entrada do Rali de Abu Dabi no Mundial de 2012 não se chegou a concretizar, apesar de a prova ter mesmo chegado a constar no calendário provisório do WRC. Outra das novidades do calendário foi a entrada do Rali de Itália, embora esta prova ainda esteja sujeita a posterior confirmação.

Em relação ao Rali de Portugal 2012, a etapa portuguesa do Campeonato do Mundo de Ralis da próxima temporada vai acontecer de 30 de Março a 1 de Abril, sendo a quarta ronda de um total de 13 provas. O Mundial de Ralis de 2012 vai arrancar em Monte Carlo, em Janeiro, e terminar em Espanha, em Novembro.

Calendário do Mundial de Ralis 2012

Data
Rali
20 - 22 Janeiro Monte Carlo (asfalto)
10 - 12 Fevereiro Suécia (neve/gelo)
9 - 11 Março México (terra)
30 Março - 1 Abril Portugal (terra)
27 - 29 Abril Argentina (terra)
25 - 27 Maio ou 1 - 3 Junho Grécia (terra)
22 - 24 Junho Nova-Zelândia (terra)
3 - 5 Agosto Finlândia (terra)
24 - 26 Agosto Alemanha (asfalto)
14 - 16 Setembro Grã-Bretanha (terra)
5 - 7 Outubro França/Alsácia (asfalto)
Outubro (em data a precisar) Itália (terra e/ou asfalto)
2 - 4 Novembro Espanha/Catalunha (asfalto
 

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GF Ouro
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Mai 11, 2007
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Solberg entra a todo o gás e lidera à frente de Loeb



A segunda etapa do Rali da Acrópole realiza-se sábado, na região de Loutraki, ao longo de sete provas especiais de classificação, na extensão total de 494,12 quilómetros, 141,89 dos quais cronometrados.

O piloto norueguês Petter Solberg assumiu hoje a liderança do Rali da Acrópole, após a conclusão da etapa inaugural da sétima prova do campeonato do Mundo, à frente do francês Sébastien Loeb, ambos em Citroen DS3.


Bernardo Sousa (Ford Fiesta) é o melhor português, no 11.º lugar e no terceiro da Produção, enquanto Armindo Araújo, campeão mundial da categoria, foi vítima da tradicional dureza da prova grega, partindo uma jante do Mini e terminando na 16.ª posição.


Solberg entrou a todo o gás, impondo-se nas quatro primeiras especiais, terminando com 51,6 segundos de vantagem sobre Loeb, heptacampeão mundial e líder do campeonato de 2011, mas terá a ingrata tarefa de ser o primeiro a sair para a estrada na segunda etapa, marcada para sábado, “abrindo” o percurso para os perseguidores.


O francês Sébastien Ogier, colega de Loeb na Citroen, apenas teve “direito” a ser o mais rápido no quinto troço, mas isso não o impediu de concluir a etapa na quarta posição, atrás também do finlandês Mikko Hirvonen (Ford Fiesta RS), cabendo ao heptacampeão fechar o dia com uma vitória na sexta e última especial.


Ogier, que ficou a 57,2 segundos de distância de Solberg, e Hirvonen, a 55,3 do comandante, perderam mesmo tempo de forma voluntária, e a vantagem de quase um minuto do norueguês não deve durar muito na segunda etapa, na qual terá que “limpar” a estrada para os três principais candidatos ao triunfo na prova grega.


Armindo Araújo perdeu cinco lugares na derradeira especial, devido à quebra de uma jante, caindo para o 17.º posto.


«Foi-nos pedido que imprimíssemos um ritmo muito cauteloso para não comprometer a continuidade na prova. Temos literalmente levantado o pé em alguns sítios mais duros e, mesmo assim, não evitámos um toque numa pedra que se encontrava no meio da estrada no último troço», lamentou o piloto português.


No agrupamento de Produção, Bernardo Sousa está a apenas 1.33,08 minutos do estónio Ott Tanak (Ford Fiesta), líder da categoria e sétimo posicionado da classificação geral.


sapo desporto
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florindo

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Bruno Magalhães abandona Rali da Bélgica



O piloto português anunciou hoje o seu abandono do Rali da Bélgica, a quinta prova do Intercontinental Rally Challenge (IRC), na sequência dos problemas que o motor do seu Peugeot apresentou, durante a primeira etapa.

«Infelizmente, nestes casos nada há a fazer. Chegámos aqui muito confiantes em conseguir um bom resultado. O início foi excelente, mostrámos velocidade logo na primeira especial, mas depois o motor cedeu. Foi um balde de água fria» informou o piloto, através da sua assessoria de imprensa.

Bruno Magalhães ocupava o oitavo lugar do campeonato, e volta agora a competir a 14 de Julho, no Rali dos Açores, que venceu há um ano.

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Sébastien Ogier vence Rali da Acrópole

Sébastien Ogier venceu o Rali da Grécia após uma batalha ao décimo de segundo com o seu companheiro de equipa na Citroen Racing, Sébastien Loeb, ficando cada vez mais claro que o heptacampeão do mundo vai ter muito que fazer para assegurar o seu oitavo título mundial.

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Ogier começou este rali com muitas cautelas, mas a pouco e pouco foi-se chegando aos lugares da frente, acabando por ser ele o grande perseguidor de Petter Solberg, que acabou por ceder à pressão do francês na tarde do segundo dia de prova. No final do dia, não quis ser líder, cedendo a posição a Loeb com o qual se bateu metro a metro nas especiais de hoje. O facto de ter 'obrigado' Loeb a partir na frente, poderá ter sido absolutamente decisivo, já que a margem final entre ambos se cifrou em apenas 10 segundos.

Para Loeb, este segundo lugar foi o 100º pódio da sua carreira, numa prova em que abriu a estrada no primeiro e último dia de prova, com o próprio Loeb a revelar que foi o mais rápido durante o rali, mas a desvantagem de abrir a estrada em dois dias foi decisiva no resultado final.

Hirvonen ainda tentou

Petter Solberg acabou por cair para quarto, enquanto Mikko Hirvonen ainda tentou chegar-se aos homens da frente no último dia, mas o melhor que conseguiu foi ficar apenas a três segundos de Loeb. O seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala ficou com o seu rali estragado quando perdeu mais de 10 minutos com problemas no turbo do Ford Fiesta WRC, logo no primeiro dia de prova, não conseguindo melhor que o nono posto final. Pelo meio, venceu sete troços.

Henning Solberg e Matthew Wilson completaram o top seis, enquanto Evgeny Novikov e Mads Ostberg tiveram muitos problemas nesta prova, 'necessitando do 'superally' para regressarem à corrida no sábado, depois de terem tido problemas com a suspensão.

Juho Hanninen venceu o SWRC e agora lidera a competição, o mesmo acontecendo com o Intercontinental Rally Challenge. Um piloto, dois campeonatos! Atrás de si ficou classificado Bernardo Sousa, em mais um excelente resultado na competição reservada aos S2000.

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Rali da Acrópole: O susto de Mikko Hirvonen

Capacidade de reacção e alguma sorte à mistura evitaram que Hirvonen não fosse para casa mais cedo

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Foi por uma «unha negra» que Mikko Hirvonen escapou a um grande acidente no Rali da Acrópole. Numa zona mais sinuosa, o piloto finlandês deixou o Ford Fiesta escorregar em demasia, ficando apontado para uma enorme árvore, e só a capacidade de reacção e alguma sorte à mistura, evitaram que Hirvonen não fosse para casa mais cedo devido a acidente.

No final da prova, o piloto finlandês teve oportunidade de agradecer aos «deuses», com a subida ao último degrau do pódio, apenas batido pelos dois Sebastien's, com Ogier a superar o compatriota e colega de equipa Loeb.

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WRC Rally da Grécia 2011 - Retrospectiva

Round 7 do WRC em 2011 trouxe as tripulações para o Rali da Acrópole da Grécia. Depois de um começo promissor para Petter Solberg no dia 1 com uma vantagem de 52 segundo, Ogier, Loeb e Hirvonen pegou e passou a finsihing norueguês, respectivamente. Ogier foi fechada no segundo Mikko lugares na caça campeonato agarrando sua vitória terceira da temporada



Youtube - LukeMLBarry
 

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500 Ralis do Mundial

O Rali da Acrópole marcou o evento número 500 da história do Mundial de Ralis. Altura ideal para Martin Holmes analisar o passado, o presente e sobretudo o futuro do Campeonato do Mundo. Será que Jean Todt e companhia sabem o que estão a fazer?

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A última prova na Grécia marcou uma efeméride centenária no WRC: oficialmente, são 500 ralis de História. Mas será que foi uma ocasião de celebração e entusiasmo? Será que foi a oportunidade para elogiar 38 anos de trabalho árduo de um número incalculável de pessoas que ajudaram a colocar de pé todas estas provas? Bem... nem por isso. O Rali da Acrópole até foi emocionante mas toda a confusão instalada no atual campeonato ficou patente. Na realidade, a prova grega ficou a uma pequena brisa de vento de distância de se tornar uma catástrofe organizacional, um desastre (mais um) originado por quem dirige o desporto. O interminável desejo dos promotores do WRC de tornarem os ralis algo que não são, aliado à incapacidade da FIA de aprender com os erros cometidos ao longo destes 38 anos continuam a ameaçar a modalidade.

O Mundial de Ralis continua a ser arrastado para caminhos contraditórios quando as evidências mostram que o campeonato evoluiu por si próprio até ao formato atual e não necessita de mais interferências artificiais. Mas a atual direção da FIA quer que o WRC volte à estaca zero, com uma 'folha em branco', esquecendo tudo o que aconteceu nos últimos 38 anos e, principalmente, nos últimos 20... A FIA quer recuperar ideias há muito abandonadas como as classificativas em piso misto, especiais disputadas à noite e ralis de longa distância, além de excluir países que não estivessem no Mundial nos seus primórdios. Mas por que motivo se devem considerar os últimos vinte ou trinta anos um erro? Na verdade, muitas das mudanças ao longo dos anos foram excelentes e oportunas. O problema tem sido a falta de planificação a longo prazo.

O passado é melhor que o presente?

Jean Todt reentrou na cena dos ralis e notou que estes estão muito diferentes do que acontecia nos tempos em que era um jovem participante. O francês ainda não percebeu, contudo, que não foram apenas os ralis que mudaram: o mundo também evoluiu. Todt quer que os ralis voltem atrás no tempo, porventura um desejo impraticável e até pouco sensato. O primeiro aviso surgiu quando os organizadores do Rali da Argentina foram obrigados a realizarem algumas especiais em piso misto (terra e asfalto), seguindo-se um catálogo de falhas e mal-entendidos que levou a organização a ser multada e o piloto 'errado' a ganhar o rali (o famoso caso da rotunda que ajudou à vitória de Loeb). Foi um milagre não terem acontecido problemas de segurança pois aquelas especiais mistas não tinham quaisquer condições para o serem!

O próximo teste ordenado pela FIA aconteceu na Grécia, quando pela primeira vez em 25 anos foi disputada uma classificativa noturna em piso seco ... e toda a gente susteve a respiração. É muito comum na Grécia o vento parar ou diminuir de intensidade durante a noite, o que tornaria a especial muito injusta e perigosa devido ao pó que prejudicaria gravemente os concorrentes a partir mais atrás. Os deuses do Olimpo estavam com o rali pois naquela noite levantou-se uma ligeira brisa que evitou um desastre... E agora as equipas estão a tentar perceber como gerir o formato experimental de "longa distância" do próximo Rali da Grã-Bretanha.
O Mundial de Ralis e os inúmeros voluntários que o colocam de pé mereciam mais do que esta situação de loucos, uma época (2011) que é uma espécie de laboratório para as ideias (desnecessárias) da FIA. Mudar só por mudar é uma cultura que trouxe resultados catastróficos no passado. Algumas mudanças nas últimas décadas revelaram-se, de facto, erradas, mas muitas delas foram necessárias para que os ralis se ajustassem às circunstâncias do mundo. Não há nada de errado com o nosso campeonato atual a não ser a escassez de construtores. O terreno é sólido. Se o 'antigamente' era tão maravilhoso porque é que passou à História? Quando o sucesso de um evento depende de uma brisa de vento, algo está mal no WRC... ou em quem o dirige.

A crise de identidade do WRC

A palavra mundo foi acrescentada à nomenclatura do campeonato em 1973, mas as coisas complicaram-se em 1979 quando o Mundial de Pilotos foi adicionado à tradicional competição de marcas. Nas primeiras épocas, apenas o construtor era um concorrente do Mundial, não o piloto. A evolução do WRC diz-nos que, hoje em dia, os documentos de resultados oficiais de uma prova nem sequer mencionam a marca do carro!

Mas houve algo pior. Entre 1980 e 1992, alguns ralis contaram apenas para o campeonato de pilotos pois a importância/estatuto relativo de algumas provas era menor do que a de outras. Para atender ao interesse crescente de outros países em receberem o WRC, foi instituído um sistema de rotatividade entre 1994 e 1996, período durante o qual 14 eventos contaram para um campeonato FIA de 2 Litros. Ficava claro para toda a gente - exceto para os responsáveis do desporto... - que o Mundial de Ralis caminhava para a confusão.

A contabilização de 500 ralis inclui os 14 eventos do campeonato de 2 Litros, além do Rali de Sanremo de 1986 cujos pontos seriam mais tarde removidos pela FIA (a Peugeot foi desqualificada do evento por usar apêndices aerodinâmicos que tinham sido permitidos em ralis anteriores - posteriormente, a FIA revogou a decisão dos organizadores de Sanremo e anulou as pontuações da prova).

Martin Holmes

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O que mudou no WRC em 38 anos

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Muito se tem falado nos últimos tempos de possíveis alterações no Mundial de Ralis, com os adeptos a aguardarem que a vontade, expressa em diversas entrevistas, do Presidente da FIA e de Michéle Mouton, nova manager do WRC, em fazer regressar os ralis aos formatos da sua época dourada, os anos oitenta, vá em frente.

Não é fácil saber com exatidão, nesta conjuntura, que medidas são acertadas ou demasiado arriscadas, e na história do WRC há muitos exemplos disso mesmo. Os tempos são diferentes, o contexto económico também, e por isso há que dar passos seguros, sob pena de novo retrocesso.

A nova geração de WRCs parece ir no bom caminho, os carros nada perderam em termos de performance e espetáculo para os da geração anterior, bem antes pelo contrário, há novas marcas a surgir, que se juntam à Citroen e Ford. A primeira foi a MINI, agora vem aí a Volkswagen.

Mudanças boas e más

O Mundial de Ralis só ganhou estatuto global em 1973, mas a primeira grande alteração só surgiu seis anos depois, em 1979, com a chegada da Audi. A tração total passou a ser permitida, o que foi um ajustamento inevitável, e bem sucedido pois essa foi uma grande evolução, que começou numa marca que deu muito aos ralis.

Tudo se manteve inalterado até 1985, em pleno desenvolvimento dos Grupos B. Nesse ano, foram proibidas as especiais noturnas em terra, uma medida que visava essencialmente a segurança. No ano seguinte tudo se precipitou com os acidentes dos Grupos B, e no final do ano, estes foram banidos. A escalada incontrolável das performances destes carros, chegaram a amedrontar inclusivamente alguns pilotos que confessavam não ter mãos para "aqueles bichos".

Os Grupo A passaram a pontificar no Mundial, e depois de se ter visto Alen, Kankkunen, Biasion e companhia a guiar carros com mais de 500 cavalos, de repente, passaram a guiar outros com bem menos de metade da potência. As coisas evoluíram, e o choque que os adeptos sentiram com a passagem dos grupos B para os A, foi-se desvanecendo com o tempo, e com o aparecimento de algumas boas máquinas, como por exemplo o Lancia Super Delta ou o Toyota Celica 4WD e mais tarde o Subaru Impreza e o Ford Escort Cosworth. Por essa altura, no início dos anos 90 já poucos se lembravam dos Grupos B de sete anos antes, e o espetáculo pelas estradas de todo o mundo, ganhava novo fôlego.

Dos super Grupo A aos WRC

As alterações no WRC continuaram, como por exemplo em 1993, com o registo para as equipas e mínimo de participações, uma medida que denotava o cada vez maior profissionalismo entre as equipas. Entre 1993-1996 passaram a existir controlos cada vez mais apertados nas assistências, o que mais tarde conduziu ao sistema de parque de assistência único, uma boa medida, que contribuiu para redução de custos e melhoria da segurança.

Após uma década de Grupos A como "pontas de lança", em 1997 nasceu uma nova fórmula, os World Rally Cars, no que foi uma forma inteligente de atrair mais construtores, e a seduzir ainda mais público pois os carros passaram a ser, novamente, autênticos protótipos, agradáveis à vista, e ainda mais espetaculares.

Em 1998 surgiu a cronometragem ao décimo de segundo, o que era inevitável atendendo à competitividade crescente do desporto, e que proporcionou, nesse ano, no Rali de Portugal, a menos diferença de sempre na história dos ralis, na prova portuguesa, quando Colin McRae bateu Carlos Sainz por apenas 2.1s.

Em 1999, passou a existir uma classificativa final com pontos extra e transmissão televisiva, no que foi uma das medidas que se revelou um autêntico desastre, originando a que o campeonato de construtores fosse decidido por uma tempestade repentina.

No ano seguinte, em 2000 os ralis passaram a ter um formato de cinco dias, no que foi um conceito demasiado ambicioso, mas um passo enorme rumo à compreensão do público em geral sobre este desporto, numa medida que Todt e Mouton querem reavivar, e só mesmo os custos adicionais em tempo de crise podem colocar de lado.

Medidas polémicas

Em 2002, passou a haver ordem inversa de partida, uma medida discutível e uma má opção quando imposta em todos os ralis. Em 2004 o calendário foi alargado ao Japão, o que se revelou errado, já que os japoneses sempre foram grandes construtores de automóveis, mas no seu próprio país o interesse pela prova nunca foi muito grande, quando comparado, por exemplo, com provas como o Monte Carlo, Portugal, Finlândia ou Grã-Bretanha.

Em 2005 nasceu o SupeRally, uma medida audaciosa e polémica, que aumentou o espetáculo para os adeptos, mas permitiu, por exemplo, que um piloto que não completou todo o percurso da prova, fosse ao pódio no Rali de Monte Carlo de 2006, o que sucedeu com Sébastien Loeb. A questão é simples: Os adeptos e todos os interessados no fenómeno dos ralis ganharam mais ou perderam com o que Loeb fez após a sua desistência no primeiro dia de prova para chegar ao pódio? Certamente, uns ganharam porque apostam no espetáculo, outros perderam porque preferem a 'verdade' desportiva'. Polémico, no mínimo.

Em 2006 passaram a ser admitidas equipas independentes no WRC, uma medida pouco subtil para disfarçar o número reduzido de construtores. Com os custos já a 'arder', em 2008, surgiu o fornecedor único de pneus, uma medida corajosa de controlo de custos que resultou bem e que conduziu aos programas Pirelli Star Driver e, mais tarde, WRC Academy.

Novo fôlego


Em 2009 foram admitidas equipas WRC com um único concorrente, no que foi uma continuação bizarra do registo de equipas independentes. Finalmente, em 2011, a nova fórmula dos World Rally Cars, uma medida corajosa mas bem-sucedida da FIA para atender aos problemas ecológicos do desporto, apesar da falta de consenso entre os construtores sobre a fórmula que preferiam. 2011 fica também marcado pela Power Stage, uma novidade que aumentou o entretenimento, mas que se baseou no receio de que os ralis pudessem estar a tornar-se desinteressantes. Desconfiamos que a única razão para que muitos ralis tenham sido desinteressantes (felizmente, não todos) foi um senhor chamado Sébastien Loeb.

Enfim, depois das nuvens negras que pairaram sobre a modalidade, mesmo num contexto económico difícil, parece haver condições para o crescimento da modalidade, e com o surgimento de novas marcas, só falta mesmo extrema luta pelas vitórias.

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Kris Meeke 'explica' cockpit do MINI WRC

A BMW quer ver o novo MINI WRC a vencer o Campeonato do Mundo de Ralis em 2013 mas até lá ainda há um longo caminho a percorrer. Kris Meeke, piloto oficial da marca, explica onde ficam localizados todos os itens do seu "escritório" num habitáculo estudado ao pormenor e onde desde cedo, foram tomadas decisões para verificar o local exato onde seriam montadas as bacquets do piloto e navegador (esta última fica numa posição mais baixa), o que ditou, por antecipação, o local preciso e o tipo de design que terá a 'gaiola de sobrevivência' do roll bar e a distribuição de peso. Ouça as explicações de Kris Meeke:



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MINI acelera preparação para segunda metade da época

Kris Meeke: "Estamos convictos que temos agora um bom conjunto, tanto em terra como asfalto"

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Kris Meeke e a equipa oficial da MINI já não competem desde a estreia no Rali de Itália, em maio, sendo que a próxima aparição oficial dar-se-á no Rali da Finlândia. Entretanto, e como preparação para essa prova, Meeke vai na próxima semana disputar o Rally da Estónia, uma prova muito parecida com a prova finlandesa:

"São quase três meses de diferença entre a Sardenha e a Finlândia, mas quando realizarmos essa prova, até ao final do ano disputaremos quase todas. Estou ansioso, e esta prova na Estónia será certamente uma boa preparação.", referiu o piloto cuja equipa, nos últimos tempos tem vindo a preparar os ralis de asfalto, ao testar na Alemanha, França e Espanha: "Estamos convictos que temos agora um bom conjunto, tanto em terra como asfalto, pois não temos tido problemas que tenham atrasado a preparação.", referiu.

Entretanto, fique com um vídeo ONBOARD do MINi em Goodwood.





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WRC: Monte Carlo 2012 à 'antiga'

A organização do Rali de Monte Carlo anunciou hoje o percurso para a sua prova do Mundial de Ralis de 2012, naquele que será o 'Monte' mais longo da história recente da prova. Desde 1995 que não foi delineado um percurso tão longo, como o que está previsto para o início do próximo ano, naquele que voltará a ser o começo tradicional do WRC, o asfalto, gelo e a neve monegascas.

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Em termos de especiais, não existirão muitas alterações relativamente aos anos mais recentes, enquanto a prova esteve no IRC, sendo que tudo terá início em Valence, terminando no Mónaco. Está prevista a PowerStage para o domingo de manhã, pelo que mesmo que o evento tenha a famosa noite do Turini, a prova não terminará aí.

Troços como Le Moulinon-Antraigues, Burzet, St Bonnet le Froid, St Jean en Royans e Col du Turini farão parte do evento, qualquer coisa do estilo, fazendo um paralelo com Portugal, seria estar a anunciar Fafe, Arganil, Cabreira e Ponte de Lima. O rali, que marcará o regresso ao WRC pela primeira vez desde 2008, terá 17 PEs.





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Rali da Grã-Bretanha pode rumar a norte

Depois de vários anos em Gales, o Rali da Grã-Bretanha pode estar prestes a mudar-se de armas e bagagens para Harrogate, no norte de Inglaterra, de modo a aproveitar as míticas especiais, que fizeram as delícias dos adeptos no passado.

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A exemplo do que se passou na maioria dos ralis do mundial, as regras mais apertadas fizeram com que as organizações se vissem na obrigação de deslocar as suas provas para zonas onde fosse mais fácil delinear percursos em trevo com um único parque de assistência, mas a recente 'abertura' da FIA, pode permitir a realocação da prova.

A decisão só será tomada em setembro, após o verão, e caso vá em frente, será o regresso do Rali aquela zona, o que já não sucede desde 1991, existindo igualmente a hipótese da prova se manter por mais três anos em Cardiff.

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Ford Fiesta "All Black" WRC

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A Ford testou na passada semana em França com um Fiesta WRC decorado a negro, um "new look" que caiu no goto aos adeptos, que através duma sondagem no site oficial do WRC fizeram força (91 por centro a favor da mudança) para que a M-Sport alterasse a decoração o que já foi confirmado não ir acontecer. Até ao final do ano, o Fiesta WRC vai manter as cores até aqui vistas. Contudo, na Finlândia, os carros vão correr com os tetos decorados pelos adeptos que concorreram ao passatempo da equipa no Facebook.



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Armindo Araújo troca de engenheiro e realiza estágio técnico

Prodrive coloca mais esforços no projeto do piloto português

Descontentes com o que sucedeu nos ralis de Itália e Grécia, Armindo Araújo e a Prodrive vão levar a cabo algumas mudanças na estrutura da sua equipa de ralis, e para já a primeira 'vítima' é o engenheiro Michael Zotos, já substituído por Richard Thompson da Prodrive, um elemento que segundo Armindo Araújo "está bastante mais dentro de toda a informação técnica do carro e tem a possibilidade de encontrar melhores soluções com uma maior rapidez devido à experiência que já possui devido a trabalhar com o MINI WRC há muito.".

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Efetivamente, a Prodrive entendeu por bem dotar o piloto português de melhores condições técnicas, já que o trabalho feito por Armindo Araújo até aqui tem sido bastante válido na constante procura de melhores soluções: "A nossa equipa está na linha de frente para ajudar a desenvolver o MINI e por isso alteraram-se algumas coisas que vão ajudar a melhorar. A Prodrive decidiu colocar mais esforços no nosso projeto devido ao bom trabalho que temos vindo a fazer, e também para preparar melhor as corridas que se aproximam.", referiu Armindo Araújo.

Testes e estágio técnico

Para além destas mudanças, Armindo Araújo já tem agendados dois testes, em asfalto e terra, tendo igualmente previsto um estágio técnico que lhe vai permitir evoluir a sua condução neste seu ano de estreia nos WRC.

Rob Wilson é um nome que quase dispensa apresentações, já que há largos anos é um conceituadíssimo 'guru' de pilotos, cujos vastos conhecimentos já ajudaram a aprimorar a condução de muito pilotos, incluindo nomes como Marcus Gronholm, Chris Atkinson ou Mikko Hirvonen. E será ele que vai 'polir' a condução do bicampeão do Mundo de PWRC:

"Vou realizar um estágio técnico com Rob Wilson, um treinador de pilotos muito conceituado, que me vai ajudar a reciclar e refinar detalhes da minha condução. É uma estratégia há muito seguida por pilotos ao mais alto nível, e ao entrar neste programa só tenho é a ganhar. É uma clara mais-valia.", referiu Araújo, que antes do Rali da Finlândia, a sua próxima prova no WRC, vai contar também com a ajuda e conhecimentos de Pasi Hagstrom, um antigo finlandês voador, agora instrutor e consultor. Pasi Hagstrom colaborou com a Tommi Makinen Racing e como instrutor da escola de pilotagem do campeão finlandês e já ajudou, entre outros a equipa de Nuno Barroso Pereira e Vítor Pascoal, aquando da aquisição dos Subaru Impreza para o Nacional de Ralis, há uns anos.

Pasi Hagstrom dá ajuda

Antes da prova finlandesa, onde Armindo Araújo vai correr pela primeira vez e logo em WRC, o finlandês vai ensinar-lhe todos os truques de modo a que a natural diferença de andamentos para os pilotos que já disputaram a prova várias vezes não se faça notar tanto:

"Para além do teste que já temos agendado na próxima semana em asfalto, em Inglaterra, teremos antes do Rali da Finlândia mais dois dias de testes em percursos muito semelhantes aos que vamos encontrar na prova. Aí vou contar com a ajuda de Pasi Hagstrom, com quem vou analisar os troços bem como ficar a saber qual a melhor abordagem a fazer a todos os percursos da prova finlandesa, que deverá ser, certamente, a mais difícil da época.", referiu.

Depois do Rali da Finlândia, Armindo Araújo deverá participar no Rali da Madeira aos comandos de um MINI S2000 da Grifone, uma situação que ainda não está confirmada, mas que se afigura como muito provável.

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North One Sport marca passo na promoção do WRC

Há muito se fala da falta de promoção do WRC, e se pararmos para pensar um pouco, é difícil recordarmo-nos de algo que tenha sido feito nos últimos tempos que tenha ajudado a crescer e a promover a modalidade. Simon Long, da North One Sport, promotora da modalidade diz que este ano foi dado um grande passo com a introdução da PowerStage, mas Olivier Quesnel, da Citroen Racing e Gerard Quinn, da Ford, não estão nada contentes com o atual estado das coisas com o francês a dizer que até aqui é "só conversa". Michele Mouton, manager do WRC é mais cautelosa e prefere esperar para ver, mas quer novidades para 2012.

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Há uns meses, a North One Sport foi vendida a companhia russa, a Convers Sports Initiatives, de Vladimir Antonov, um milionário russo que é um conhecido adepto do automobilismo, e que acabou de comprar a Zagato. Resta saber quando o "Abramovich dos automóveis" vai injetar recursos na NOS (North One Sport), pois há muito está parado o investimento que era suposto fazer na promoção da modalidade.

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iMarco

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Armindo Araújo descarta participação no Rali Vinho Madeira

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Em declarações citadas no site Autosport, Armindo afirma:

"Antes de mais queria agradecer à organização por me ter endereçado o convite para participar na edição deste ano do Rali Vinho Madeira. O facto de não alinhar na prova nada tem que ver com a organização mas simplesmente com um conjunto de fatores que depois de ponderados tiveram influencia na decisão", começa por dizer Armindo Araújo.

"Foi-nos pedido por parte da MINI para focarmos todas as nossas atenções para a fase de asfalto do WRC. A hipótese de ir à Madeira seria positiva para testarmos neste tipo de piso se o MINI WRC não fosse obrigado a sofrer um 'downgrade' muito significativo para poder alinhar na prova. Fazermos quilómetros de MINI sem o kit aerodinâmico WRC e com um restritor do turbo, que obrigatoriamente teria de ser de 30 mm, ao invés dos habituais 33 mm, estaria a desvirtuar os trabalhos que temos que realizar numa fase importante para o desenvolvimento do MINI JCW WRC. Optamos por agendar testes privados com vista a preparar as próximas provas".

Fonte: Autosport (adaptado)
 

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Rali de Machico termina com nova vitória de Vítor Sá

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Vítor Sá voltou a vencer no Campeonato da Madeira de Rali, e segue o seu caminho direito ao que será o 11º título da sua carreira na modalidade. Este ano continua imbatível, mas a verdade é que corre contra si próprio, já que nenhum dos seus adversário dispõe de material, sequer parecido ao que tem o decacampeão madeirense. No Rali de Machico, dominou a prova de fio a pavio e venceu com quase quarenta segundos de avanço para Miguel Nunes, que venceu o Grupo N, com o seu irmão, António Nunes a assegurar o lugar mais baixo do pódio.

Classificação

1º Vítor Sá/Pedro Calado Peugeot 207 S2000 52m47,1s
2º Miguel Nunes/Victor Calado Mitsubishi Lancer X a 39,9s
3º António Nunes/Roberto Castro Mitsubishi Lancer X a 1m07,5s
4º Filipe Freitas/Daniel Figueiroa Mitsubishi Lancer X a 2m13,3s
5º João Silva/José Janela Renault Clio R3 a 2m22,2s
6º Duarte Ramos/Luis Ramos Mitsubishi Lancer IX a 4m11,1s
7º Filipe Pires/António Sousa Citroën C2 R2 a 4m20,4s
8º André Silva/Jorge Gonçalves Citroën C2 R2 a 4m20,5s
9º Isabel Ramos/Rubina Gonçalves Renault Clio R3 a 5m18,5s
10º Pedro Meireles/Mário Castro Mitsubishi Lancer X a 5m37,5s

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iMarco

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Bernardo Sousa

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A proximidade de datas entre o Rali da Madeira e o Rali da Finlândia inviabilizaram a presença de Bernardo Sousa na Pérola do Atlântico. Com a prova a decorrer apenas uma semana após o Rali da Finlândia em que Bernardo Sousa e Paulo Babo vão participar dentro do programa estabelecido para o calendário do SWRC, teria de ser encontrada uma solução logística que pudesse viabilizar a participação do jovem piloto na prova rainha da Madeira de onde é oriundo Bernardo Sousa.

Foram encetados diversos contactos no sentido de viabilizar a presença com um outro carro que não o Fiesta que é utilizado no Mundial de Ralis, e as condições foram remetidas para o Clube Sports Madeira, sabendo-se agora que não será possível confirmar a presença do atual Campeão de Portugal de Ralis.

Segundo Bernardo Sousa "a iniciativa de nos endereçar um convite para estarmos presentes no Rali Vinho Madeira chegou-nos diretamente da organização, solicitando que enviássemos as nossas condições para estarmos presentes na prova, foi o que fizemos, mas recebemos agora a informação de que não seria possível dar o apoio necessário à nossa presença."

"É uma decisão da comissão organizadora a quem cabe em exclusivo decidir, em face das condições que apresentamos de forma clara desde a primeira hora. Temos um plano desportivo traçado para a época e um orçamento calculado em função desse plano inicial, e como é óbvio, a nossa ida à Madeira teria de passar pelo apoio direto à nossa presença já que nunca esteve previsto no plano inicial, e à semelhança do que acontece com outros pilotos convidados. Mesmo que seja público o apelo que é para mim correr na Madeira, sem apoios tal não é possível pois é público que a nossa aposta este ano é o SWRC."

"É uma situação habitual quando as organizações optam por convidar e patrocinar alguns pilotos no sentido de compor uma lista de participantes mais atrativa e isso é igualmente prática do Clube Sports Madeira, mas de novo, ainda não foi desta que chegou a minha vez. Seria bom este ano, pois estaria a correr na minha terra, ostentando o título de Campeão Nacional, o primeiro da Região, e a fazer uma boa campanha no SWRC, mas parece que fatores como estes não serão relevantes e se continuará a dar prioridade a outros, embora me custe a perceber o porquê destas escolhas."

"Fico obviamente lisonjeado pelo interesse inicial, é sinal que o meu valor é reconhecido pelo Clube, embora pareça não ser ainda o suficiente apesar dos meus resultados e da afinidade local existente. Espero agora que o rali seja um sucesso e que os pilotos convidados e apoiados pelo clube para este ano sejam realmente melhores e mais mediáticos do que seria uma aposta no Bernardo Sousa."

Próxima prova do piloto será o Rali da Finlândia de 28 a 30 de julho próximos.

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iMarco

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Campeonato Mundial de Rali: Noticias, Resultados, Fotos, Videos...

Criei este tópico com o objectivo de divulgar aqui todo o tipo de coisas relativas ao campeonato mundial de ralis (wrc) e as suas diferentes categorias: swrc, pwrc e wrc academy.
São aceites noticias, criticas, fotos, vídeos, resultados e outras informações úteis. Obviamente todos os conteúdos aqui postados tem que respeitar as regras do fórum.
Cumps.
 
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WRC: Novikov relembra o seu famoso salto no Rali da Filândia

Evgeny Novikov admitiu que o seu famoso salto no Rally da Finlândia há dois anos ainda estará na sua memória quando ele voltar à estrada no rali deste ano.

Novikov teve a sorte de evitar uma colisão enorme quando o Citroen C4 WRC que estava a conduzir quase capotou antes de ter pousado de pára-choque traseiro após o salto.

O russo, milagrosamente, recuperou o controlo do carro mas viria a bater numa árvore alguns quilómetros mais à frente. O salto e a aterragem selvagem tornaram-se uma das imagens do ano e foi o segundo vídeo clipe mais visto de 2009 do site wrc.com.

"Claro que lembro o salto", disse Novikov. "Eu apenas pensei que não queria terminar o rali naquele salto, mas eu não sabia para onde o carro estava a ir; direita, esquerda ou no meio da estrada."

Apesar de ficar perto do potencial desastre, Novikov diz piadas sobre o incidente agora: "É bom que eu tenha feito alguma coisa sobre este rali porque não havia grandes resultados. Eu tinha que fazer alguma coisa e no salto fui bom. "

Novikov irá competir na Finlândia a bordo de um Ford Fiesta RS WRC. Com ele irá o co-piloto francês Denis Giraudet.

"A Finlândia é muito difícil para mim", disse Novikov. "Eu não estou à espera de um bom resultado, porque os outros pilotos de topo conhecem as estradas muito bem e são muito rápidos. É muito divertido, naturalmente, conduzir ao longo dos saltos, nas estradas muito rápidas, é muito bom, mas não é fácil. Não se trata de ser mais ou menos corajosos, trata-se de experiência e ter bons apontamentos."

Veja o famoso salto de Novikov:



Fonte: WRC News (traduzido e adaptado)
 
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