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Livro: Dia Mundial é assinalado 4ª feira - "um instrumento único", salienta a UNESCO
Lisboa, 22 Abr (lusa) - Já anunciaram várias vezes a sua morte, mas o anúncio revelou-se prematuro: o livro está vivo e no dia que anualmente lhe dedica a UNESCO continua a valorizá-lo como "um instrumento único de cultura, educação, comunicação e divertimento".
"O livro contribui para construir e manter o tecido educativo, cultural e económico das nossas sociedades, onde desempenha múltiplos e fundamentais papeis", diz o director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, na mensagem alusiva ao "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor", que é assinalado quarta-feira em cerca de cem países.
O livro - salienta o director-geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) - "é o pivot de uma vasta cadeia de actividades e profissões geradoras de rendimentos e uma componente importante do desenvolvimento económico".
A UNESCO exorta também os dirigentes políticos e agentes económicos a reconhecerem "plenamente" o papel do livro e da leitura, salientando o "benefício" que isso representa para o mundo.
Segundo os resultados de um inquérito de uma multinacional de estudos de mercado divulgados hoje, em 2007, em Portugal, foram vendidos cerca de 13,5 milhões de livros, correspondendo a 152 milhões de euros, e saíram 28,5 mil livros.
A literatura - concluiu também a empresa Gfk - é o género que mais vende (29 por cento), seguído do infantil/juvenil, e Lisboa concentra metade das vendas.
Entre os cinco autores mais vendidos em 2007, lista encabeçada por Rhonda Byrne ("O Segredo"), figuram dois portugueses, José Rodrigues dos Santos e Miguel Sousa Tavares, indica a mesma fonte.
Num outro estudo, encomendado pelo ministério da Cultura e divulgado em Janeiro passado, indica que o volume de negócios do sector do livro em Portugal atingiu 318 milhões de euros em 2005.
De acordo com um inquérito de dois investigadores do ISCTE divulgado a semana passada, a maioria dos portugueses considera que a leitura é "importante" e tem vindo a crescer na última década, mas apenas 44 por cento afirmam ter o hábito de ler.
O Dia Mundial da Livro e do Direito de Autor foi instituído em 1996 pela UNESCO, coincidindo com o dia da morte de dois dos maiores escritores da história da humanidade, Cervantes e Shakespeare.
Em Portugal, o Dia será assinalado por bibliotecas, editoras e autarquias, e em Lisboa, uma das antigas livrarias da cidade oferecerá uma rosa a quem comprar um livro.
AC.
Lusa/Fim
Lisboa, 22 Abr (lusa) - Já anunciaram várias vezes a sua morte, mas o anúncio revelou-se prematuro: o livro está vivo e no dia que anualmente lhe dedica a UNESCO continua a valorizá-lo como "um instrumento único de cultura, educação, comunicação e divertimento".
"O livro contribui para construir e manter o tecido educativo, cultural e económico das nossas sociedades, onde desempenha múltiplos e fundamentais papeis", diz o director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, na mensagem alusiva ao "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor", que é assinalado quarta-feira em cerca de cem países.
O livro - salienta o director-geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) - "é o pivot de uma vasta cadeia de actividades e profissões geradoras de rendimentos e uma componente importante do desenvolvimento económico".
A UNESCO exorta também os dirigentes políticos e agentes económicos a reconhecerem "plenamente" o papel do livro e da leitura, salientando o "benefício" que isso representa para o mundo.
Segundo os resultados de um inquérito de uma multinacional de estudos de mercado divulgados hoje, em 2007, em Portugal, foram vendidos cerca de 13,5 milhões de livros, correspondendo a 152 milhões de euros, e saíram 28,5 mil livros.
A literatura - concluiu também a empresa Gfk - é o género que mais vende (29 por cento), seguído do infantil/juvenil, e Lisboa concentra metade das vendas.
Entre os cinco autores mais vendidos em 2007, lista encabeçada por Rhonda Byrne ("O Segredo"), figuram dois portugueses, José Rodrigues dos Santos e Miguel Sousa Tavares, indica a mesma fonte.
Num outro estudo, encomendado pelo ministério da Cultura e divulgado em Janeiro passado, indica que o volume de negócios do sector do livro em Portugal atingiu 318 milhões de euros em 2005.
De acordo com um inquérito de dois investigadores do ISCTE divulgado a semana passada, a maioria dos portugueses considera que a leitura é "importante" e tem vindo a crescer na última década, mas apenas 44 por cento afirmam ter o hábito de ler.
O Dia Mundial da Livro e do Direito de Autor foi instituído em 1996 pela UNESCO, coincidindo com o dia da morte de dois dos maiores escritores da história da humanidade, Cervantes e Shakespeare.
Em Portugal, o Dia será assinalado por bibliotecas, editoras e autarquias, e em Lisboa, uma das antigas livrarias da cidade oferecerá uma rosa a quem comprar um livro.
AC.
Lusa/Fim