Titanic - As casualidades
Na noite do dia 14 de Abril de 1912, um dos acontecimentos mais macabros do século XX fez naufragar o orgulho industrial inglês: O Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico do mundo, afundou matando 1.513 pessoas após colidir com um iceberg que flutuava nas águas do Atlântico Norte. As ?casualidades? que envolvem a tragédia são impressionantes.
A falta de lanchas de salvamento suficientes foi o argumento usado pelo novelista inglês Morgan Roberson, no seu livro ?Futilidade?, como causa da morte de grande parte dos passageiros do transatlântico ?Titán?, que, no romance, batia num iceberg. O navio fazia uma viagem inicial e era, na imaginação do escritor, a maior embarcação jamais construída pelo homem. O livro foi escrito catorze anos antes da partida do Titanic do porto de Southampton. Ele também fazia a sua primeira viagem ? e última. O imaginário ?Titán? e o verdadeiro Titanic eram aproximadamente do mesmo tamanho, transportavam o mesmo número de passageiros ? três mil ? e atingiam a mesma velocidade. Ambos se afundaram no mesmo ponto do atlântico Norte pelo mesmo motivo.
A família Melkis, de Dunstable, Inglaterra, estava a assistir ao filme ?Titanic? que a BBC transmitia quando, exatamente na hora do choque do navio com o iceberg, o tecto da sua casa foi destroçado por um enorme bloco de gelo caído do céu.
O jornalista W. T. Stead publicou, em 1892, um conto prevendo o desastre do Titanic. Ele foi uma das 1.513 pessoas que morreram no naufrágio.
Centenas de pessoas juraram ter sonhado com o desastre. Algumas delas tinham desistido de viajar à última da hora.
Numa noite de Abril, em 1935, o tripulante Wiiliam Reeves, que estava de guarda durante uma viagem no navio Titanian entre Tyne e o Canadá, teve um pressentimento. Quando o Titanian chegou ao lugar onde 23 anos antes o Titanic tinha afundado, Reeves teve uma sensação de perigo insuportável. Sem pensar duas vezes, o marinheiro fez soar o alarme. Depois de alguns segundos, apareceu em frente à proa do navio um enorme iceberg, com o qual o Titanian não chocou por um triz. William Reeves, o tripulante sensitivo, tinha nascido no dia 14 de Abril de 1912 (o mesmo dia do naufrágio do Titanic).
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