Matapitosboss
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Condenada, prisão de Guantánamo causa controvérsia
Guantánamo, a prisão mais controvertida do mundo, está com os dias contados. Os três candidatos à presidência dos Estados Unidos - o republicano John McCain e os democratas Barack Obama e Hillary Clinton - prometem fechar os campos de detenção de Guantánamo, se forem eleitos. A prisão abriga alguns dos terroristas mais perigosos do mundo, envolvidos nos ataques de 11 de Setembro de 2001, mas também muita gente inocente que não teve direito a julgamento.
Hoje, a base americana tem 275 detentos e 1.850 militares. Em seis anos, mais de 750 pessoas estiveram presas nos campos. Dessas, só 13 foram acusadas de algum crime. Discretamente, o governo já liberou ou transferiu para outros países mais de 500 pessoas sem nenhuma acusação formal. Agora, nos estertores do governo de George W. Bush, os EUA prometem julgar até 80 prisioneiros. Bush, em seu último ano de mandato, corre contra o relógio para recuperar um pouco da reputação americana, comprometida por causa das violações de direitos humanos na prisão.
No último ano da administração, há pressa para mostrar serviço. Em Abril ou maio as comissões militares de Guantánamo devem começar o julgamento de Khalid Sheik Mohammad (KSM, no jargão militar) e outros cinco presos acusados de colaborar com a Al-Qaeda. O governo americano pediu pena de morte para todos. KSM admitiu na TV Al-Jazira ter sido um dos idealizadores do 11 de Setembro, entre outros ataques. Bush tem pressa para mostrar que Guantánamo teve alguma utilidade. Até agora, só um prisioneiro, o australiano David Hicks, foi condenado (na realidade, declarou-se culpado).
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Guantánamo, a prisão mais controvertida do mundo, está com os dias contados. Os três candidatos à presidência dos Estados Unidos - o republicano John McCain e os democratas Barack Obama e Hillary Clinton - prometem fechar os campos de detenção de Guantánamo, se forem eleitos. A prisão abriga alguns dos terroristas mais perigosos do mundo, envolvidos nos ataques de 11 de Setembro de 2001, mas também muita gente inocente que não teve direito a julgamento.
Hoje, a base americana tem 275 detentos e 1.850 militares. Em seis anos, mais de 750 pessoas estiveram presas nos campos. Dessas, só 13 foram acusadas de algum crime. Discretamente, o governo já liberou ou transferiu para outros países mais de 500 pessoas sem nenhuma acusação formal. Agora, nos estertores do governo de George W. Bush, os EUA prometem julgar até 80 prisioneiros. Bush, em seu último ano de mandato, corre contra o relógio para recuperar um pouco da reputação americana, comprometida por causa das violações de direitos humanos na prisão.
No último ano da administração, há pressa para mostrar serviço. Em Abril ou maio as comissões militares de Guantánamo devem começar o julgamento de Khalid Sheik Mohammad (KSM, no jargão militar) e outros cinco presos acusados de colaborar com a Al-Qaeda. O governo americano pediu pena de morte para todos. KSM admitiu na TV Al-Jazira ter sido um dos idealizadores do 11 de Setembro, entre outros ataques. Bush tem pressa para mostrar que Guantánamo teve alguma utilidade. Até agora, só um prisioneiro, o australiano David Hicks, foi condenado (na realidade, declarou-se culpado).
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