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Desmantelamento do Bar «O Avião» deu 30 toneladas reciclagem

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Set 24, 2006
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Desmantelamento do Bar «O Avião» deu 30 toneladas reciclagem

Os materiais provenientes do desmantelamento do bar «O Avião», na 2ª Circular, em Lisboa, totalizam mais de 30 toneladas, disse hoje à Lusa o director técnico, José Pedro Domingues, uma das três empresas que está a trabalhar no local.

O desmantelamento do avião foi solicitado pelos representantes legais do falecido dono, José Gonçalves, à empresa de Setúbal Ecoprotect - e não Ecoproject como a Lusa divulgou anteriormente -, estando os resíduos num armazém, esclareceu o director daquela firma.

Do antigo bar «O Avião» foram retirados diversos materiais, lã de vidro, alumínio, madeira, borrachas, plásticos e entulhos que a maior parte já foram transportados para a margem sul, com o apoio de mais três empresas especializadas.

A empresa «já começou o processo de selecção dos materiais», mas ainda não pode prever as quantidades exactas de produtos para processamento, explicou o responsável técnico.

Os trabalhos estão «a demorar mais tempo do que o previsto, uma vez que a empresa descobriu que a electricidade ainda não está cortada», a EDP já foi contactada mas até ao momento o quadro eléctrico do contentor ainda tem energia, referiu José Domingues.

O responsável da Ecoprotect adiantou à Lusa que os custos «serão superiores ao avançado inicialmente», ainda estão no terreno equipamentos, «falta remover o alcatrão do estacionamento, e a limpeza da área envolvente».

«Estão de parte os trens de aterragem e um motor do avião para a TAP ir ao local, na segunda-feira, ver se pretende os equipamentos para o museu», referiu o responsável da empresa.

O dono do bar, José Gonçalves, morreu na madrugada de domingo, dia 02 de Dezembro, no interior do seu carro na sequência do rebentamento de uma carga explosiva colocada debaixo do lugar do condutor da sua viatura, depois de encerrar as portas do estabelecimento nocturno.

A explosão que vitimou o condutor, destruiu apenas o lugar esquerdo da frente da viatura, sem causar qualquer ferimento nas duas bailarinas que acompanhavam o empresário no carro.

O empresário era uma das testemunhas de acusação no caso 'Passerelle', que está a ser julgado no Tribunal de Leiria e era sócio num outro estabelecimento de «strip-tease», em Ponta Delgada, Açores, com um dos arguidos do processo Passerelle, Jorge Chaves.

Diário Digital / Lusa
 
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