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Arquivo das Notícias Nacionais

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Governo admite "outras medidas" se campanha p/redução sacos plástico não for eficaz


05 de Junho de 2008, 09:57

Cidade do Luxemburgo, 05 Jun (Lusa) - O Governo pondera tomar "outras medidas" se a campanha de sensibilização agora lançada para a redução do consumo de sacos de plástico se revelar pouco eficaz, afirmou hoje o secretário de Estado do Ambiente.

Humberto Rosa falava no Luxemburgo, à entrada para uma reunião de ministros do Ambiente da União Europeia (UE), no dia em que em Portugal é lançada uma campanha de sensibilização em grandes superfícies comerciais para a redução do consumo de sacos de plástico, passando pela substituição destes por sacos reutilizáveis.

Questionado sobre a hipótese de taxar os sacos de plástico, que chegou a ser equacionada pelo actual executivo e depois abandonada, Humberto Rosa afirmou que o Governo "abandonou a ideia de taxar, mas não a ideia de agir", daí o Ministério do Ambiente ter decidido promover esta campanha de sensibilização.

No entanto, advertiu que outras medidas continuam a ser ponderadas, se este "apelo aos consumidores" não surtir efeito.

"Parece-nos que na conjuntura actual, nomeadamente económica, devemos começar por testar os resultados da sensibilização, mas não abandonamos a possibilidade de tomar outras medidas se isso for pouco eficaz", declarou.

Afirmando que a possibilidade de tomar outras medidas "estará em ponderação permanente", o secretário de Estado do Ambiente disse que haverá um "período razoável para testar" a resposta dos consumidores.

"Temos ainda tempo de legislatura suficiente para, se for caso disso, podermos retomar iniciativa legislativa", disse Humberto Rosa.

A campanha de sensibilização para a redução do consumo de sacos de plástico é uma das iniciativas levadas a cabo hoje em Portugal para assinalar o Dia Mundial do Ambiente.

Em Portugal, são levados para casa anualmente mais de duas mil toneladas de sacos distribuídos ou vendidos nos super e hipermercados, bem como no pequeno comércio.


ACC

Lusa
 

Hdi

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Lisboa/Musgueira: Câmara abre inquérito urgente a atropelamento

A Câmara de Lisboa mandou abrir um inquérito urgente ao atropelamento que quarta-feira provocou a morte a uma menina de 12 anos em frente da escola 2+3 D. José I, na Azinhaga da Musgueira, refere a Lusa.

A menina, aluna da escola D. José I, foi colhida cerca das 14:00 de quarta-feira por um autocarro da Carris quando atravessava a Avenida Carlos Paredes, que liga o centro do Lumiar à Alta de Lisboa.

A escola D. José I estava no grupo de estabelecimentos de ensino abrangidos pela primeira fase (até 05 de Setembro) das intervenções que a autarquia determinou fazer ao nível da melhoria de sinalização, pintura de passagens de peões, no âmbito da «Acção para as Escolas em segurança 2007/2998».

Sentido de trânsito alterado na última semana

«Considerando as deliberações da Câmara e as orientações do executivo municipal aos serviços no sentido de resolverem a situação de perigo existente junto à Escola 2,3 D. José I (¿) determino a abertura imediata de um processo de inquérito», lê-se na nota assinada pelo vereador Marcos Perestrello.

De acordo com a imprensa, o sentido do trânsito foi alterado na Av. Carlos Paredes na última semana: antigamente todas as quatro faixas tinham sentido descendente e agora os carros circulam no sentido ascendente em duas delas.

Do total de 480 escolas do concelho de Lisboa, a autarquia já fiscalizou 341 e decidiu intervir numa primeira fase (até 05 de Setembro) em 233, das quais 138 terão trabalhos de pintura e repintura de passagens de peões.

No total a autarquia conta pintar/repintar 194 passadeiras nesta primeira fase da intervenção

Numa segunda fase, até 12 de Setembro, serão fiscalizadas as restantes 139 escolas para avaliar as necessidades.

Joana saiu a correr

Joana Santos, assim se chamava, almoçou na escola e terá saído ainda com comida na mão, a correr, cercas 14 horas, segundo conta o Diário de Notícias.

Os pais terão acorrido de imediato ao local do acidente, onde rapidamente se juntou uma multidão que teve de ser dispersa pelo Corpo de Intervenção da PSP, dado o estado de exaltação entre os populares moradores da zona contra o motorista do autocarro. Uma pessoa foi detida, conta o jornal Correio da Manhã.

Os encarregados de educação das crianças da escola queixam-se da falta de passadeiras de sinalização e reúnem-se esta quinta-feira para tomarem medidas.

Estrada cortada

De acordo com a rádio TSF vários alunos juntaram-se em protesto, já esta quinta-feira de manhã, contra as condições existentes junto à escola e sentaram-se na estarada, cortando as faixas de rodagem nos dois sentidos.

Após um minuto de silêncio em memória da colega que perdeu a vida na quarta-feira, fizeram as suas exigência: «Queremos passadeira» e «queremos luto».

Devido ao corte da estrada as autoridades estão, de acordo com a TSF, a desviar o trânsito da zona. Junto à escola, os estudantes precisam de atravessar duas faixas, em cada sentido, e um separador central até à entrada da escola. Há algum tempo que os alunos e os professores pedem a instalações de semáforos e uma passadeira.

Portugal Diário
 

brunocardoso

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Milhares de trabalhadores em protesto na capital

Milhares de trabalhadores em protesto na capital

Hoje às 16:06
Milhares de trabalhadores estão concentrados na zona do Marquês do Pombal, em Lisboa, para participar na manifestação nacional da CGTP contra a proposta governamental de revisão do Código de Trabalho.
Embora o desfile ainda não tenha começado, o trânsito da Praça Marquês de Pombal e nas avenidas circundantes está cortado há mais de meia hora, dada a quantidade de pessoas que estão no local e continuam a chegar em dezenas de autocarros.

Parece reinar a confusão, mas os dirigentes sindicais mais experientes nestas iniciativas vão ajudando a organizar os grupos sectoriais e regionais que, à medida que chegam de todo o país, se vão perfilando nos locais que lhes foram previamente destinados.

Com música de fundo de Adriano Correia de Oliveira, o protesto decorre com animação e marcado pelo colorido das bandeiras sindicais e de enormes balões.

Como o desfile pela Avenida da Liberdade ainda não começou, a Praça Marquês de Pombal já é pequena para albergar todos os que vêm participar na manifestação, estendendo-se pelas avenidas Fontes Pereira de Melo e Joaquim António de Aguiar, e Parque Eduardo VII.

Manuel Guerreiro, da comissão executiva da CGTP, disse à agência Lusa que ainda é prematuro falar em número de participantes porque os autocarros continuam a chegar a Lisboa, mas «é certo que vieram muitos milhares de trabalhadores à manifestação».

O sindicalista referiu que segunda-feira, quando estavam a ultimar os preparativos para o protesto, tinham contabilizado 330 autocarros e estes não eram suficientes para transportar todos os trabalhadores que querem participar na manifestação.

«Em Aveiro e no Porto não puderam vir todos os trabalhadores que estavam inscritos porque já não havia autocarros disponíveis para alugar», avançou Manuel Guerreiro.

«Muita gente quis vir aqui manifestar o seu protesto contra a proposta de revisão do Código do Trabalho e contra o agravamento das condições de vida, e isto não tem nada a ver com afinidades político-partidárias porque há muita gente que vota no Partido Socialista», salientou o sindicalista.

Embora a revisão do Código do Trabalho tenha dado o mote para a CGTP convocar esta manifestação, muitas pessoas vão participar no desfile porque entendem que existem muitos motivos para protestar.

É o caso de um grupo de idosos que está no Marquês de Pombal com uma faixa contra o corte de carreiras de autocarros da Carris nos Olivais.

Fonte:TSF Online
 

brunocardoso

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Trabalho: Custas judiciais tornam tribunais inacessíveis a milhares de trabalhadores,

Trabalho: Custas judiciais tornam tribunais inacessíveis a milhares de trabalhadores, diz Carvalho da Silva

05 de Junho de 2008, 16:11

Lisboa, 05 Jun (Lusa) - O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, considerou hoje que o acesso aos tribunais "está inacessível" a milhares de trabalhadores, tendo em conta o regime "proibitivo" das custas judiciais.

"O regime de custas judiciais é verdadeiramente proibitivo", afirmou Carvalho da Silva no Colóquio "A Eficácia do Sistema de Justiça e o Desenvolvimento Económico e Social - A perspectiva das empresas, dos trabalhadores e dos cidadãos", que decorre no Supremo Tribunal de Justiça.

"O regime de custas é inacessível e injusto para os trabalhadores", disse o dirigente sindical acrescentando que o apoio judiciário só é concedido a cidadãos em situação de extrema pobreza.

O líder da CGTP sustentou que o número de acções interpostas em tribunal por trabalhadores "é muito reduzido", o que não confere com a realidade, visto os milhares de problemas laborais que existem.

Carvalho da Silva defendeu que Portugal precisa de um sistema de justiça "claro e rigoroso", considerando que as "leis tem um índice insuficiente de efectivação".

Neste sentido, o secretário-geral da central sindical defendeu que a "justiça tem que aprofundar a sensibilidade social", sustentando que há um "desequilíbrio acelerado entre o conteúdo das leis e as práticas das empresas".

A morosidade da justiça foi outro aspecto apontado por Carvalho da Silva, lembrando os processos de falência que se "arrastam ao longo de 10 a 20 anos, com prejuízos para os trabalhadores".

Além do líder da CGTP, o Colóquio "A Eficácia do Sistema de Justiça e o Desenvolvimento Económico e Social - A perspectiva das empresas, dos trabalhadores e dos cidadãos" contou com a presença do empresário Belmiro de Azevedo.

O empresário defendeu que a morosidade judicial tem impactos económicos e financeiros nas empresas e constitui um factor de desvantagem competitiva para as empresas portuguesas.

A sessão de abertura do Colóquio foi presidida pelo ministro da Justiça, Alberto Costa.

TSM.
Fonte:Lusa/fim
 

xicca

GF Ouro
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Governo admite taxa sobre sacos plásticos

Fonte: Página 1 Rádio Rensacença

O Ministério do Ambiente admite a
possibilidade de criar, até ao fi nal
do ano, uma taxa sobre a utilização
dos sacos de plástico.
Uma medida que poderá avançar
caso a campanha de sensibilização,
que foi hoje lançada nas grandes
superfíceis comerciais, não tiver os
resultados desejados.
A campanha visa incentivar à redução
do consumo de plástico. O
executivo quer que o consumidores
troquem o plástico pelo pano.
No Luxemburgo, o secretário de Estado
do Ambiente, admitiu no entanto,
“que se a moda não pegar,
Portugal poderá mesmo avançar
com uma taxa sobre o consumo dos
sacos plásticos”.
Humberto Rosa justifi ca esta medida
“com a actual conjuntura económica
“ e por isso fi ca o “apelo aos
consumidores para que passem a
ter um saco de pano que evita pela
sua utilização, a existência de muitos
sacos plásticos”.
 

FIGO

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Tim e Jorge Palma

Tim e Jorge Palma

Tim e Jorge Palma encheram o palco Sunset do Rock in Rio num final de tarde onde dois amigos de longa data se juntaram mais uma vez. No backstage, os dois músicos falaram divertidos da amizade de sempre e contaram alguns episódios engraçados.
 

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Robert Trujillo

Robert Trujillo em entrevista

Robert Trujillo falou ao SAPO antes do concerto. O baixista de Metallica confessou adorar Portugal e o público português
 

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Os 2 Many Dj's vieram tocar no Espaço Electrónica

Os 2 Many Dj's vieram tocar no Espaço Electrónica e seguem directamente para Ibiza onde actuam às 3h da manhã. O SAPO apanhou-os mesmo antes de subirem ao palco da Electrónica
 

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Miguel Quintão

Miguel Quintão

No 4º dia de festival, Miguel Quintão abriu com Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, o Espaço Electrónica do Rock in Rio. Miguel regressa ao fim da noite para encerrar a festa.
 

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Filipa de Castro no Rock in Rio

Filipa de Castro no Rock in Rio

Filipa de Castro, empresária, esteve pelo segundo dia no Rock in Rio Lisboa e garante que vai voltar.
 

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Moonspell no Palco Mundo

05.06.2008 | Moonspell no Palco Mundo

Os Moonspell abriram o Palco Mundo com o seu Gothic/Black Metal.
 

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Apocalyptica no Palco MUndo

05.06.2008 | Apocalyptica no Palco MUndo

Apocalyptica trazem novo disco a Portugal mas não trazem participações especiais ao Rock in Rio-Lisboa.
 

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Por um Mundo Melhor

Por um Mundo Melhor


O conceito "Rock in Rio Por um Mundo Melhor" foi criado na terceira edição do evento. Corria o ano de 2001 e o Rock in Rio realizava-se, mais uma vez, no Rio de Janeiro. Roberto Medina, apoiado nos resultados das duas primeiras edições e consciente do potencial de comunicação do evento, viu nele uma grande oportunidade de mobilizar pessoas e ajudar a construir um MUNDO MELHOR. O eixo principal da edição de 2001 foi o seu papel social: utilizando a música como linguagem universal Roberto Medina permitiu que parte de toda a receita obtida com o "Rock in Rio Por um Mundo Melhor" se destinasse a projectos sociais. Graças à sua iniciativa, milhares de jovens de favelas e comunidades carentes do Rio de Janeiro foram profundamente marcados pelo projecto já que lhes permitiu concluir os seus estudos.

Em 2004, na sua quarta edição - a primeira em solo europeu - manteve-se como conceito-chave a questão social. O tema subjacente foi "Rock in Rio-Lisboa: Por um Mundo Melhor" e o objectivo consistiu em mobilizar a população para a importância de cada indivíduo no desenvolvimento de um mundo com melhores condições sociais e pessoais.

De salientar que a verba destinada ao projecto social do Rock in Rio-Lisboa teve como fonte uma percentagem das receitas de bilheteira e iniciativas desenvolvidas com os patrocinadores do evento, tendo resultado em 663.788,43 euros destinados a melhorar as condições de vida de crianças e jovens em Portugal e no resto do mundo.

O Rock in Rio-Lisboa contribuiu ainda para o projecto multinacional Plan International/Childreach, que patrocina a educação e o bem-estar de crianças desfavorecidas e das suas comunidades em todo o mundo. A organização do Rock in Rio-Lisboa doou perto de 300 mil euros a esta instituição.

Como um mundo melhor não se constrói apenas com recursos materiais mas também através da sensibilização das pessoas, dentro da "Cidade do Rock" a tenda "Por Um Mundo Melhor" promoveu o debate e a reflexão sobre a Paz através de palestras e de documentários, com grandes figuras públicas nacionais e internacionais.

Estas iniciativas tiveram como objectivo conduzir as pessoas não só a pensar mas principalmente a agir de forma a tornarem o nosso planeta num local onde todos possamos viver cada vez melhor.
 

Hdi

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Sardinha sobe 17 vezes de preço entre a lota e o prato

Peixe. O trajecto do pescado desde a primeira venda até ao consumo final foi testado pelo DN bolsa. As variações de preço das espécies mais comuns são mesmo surpreendentes

Preço do polvo varia mais de sete vezes no mesmo percurso

Entre o valor que é pago na lota e o prato do restaurante, a sardinha aumentam de preço mais de 17 vezes. E se da lota à peixaria um pargo só encarece 12%, já quando chega ao hipermercado já subiu 58%. À mesa do restaurante são 198% a mais do que na primeira venda. Pescada 12 vezes mais cara do que o que é pago ao pescador é outro exemplo. E por aí adiante.

Desde que é capturado até às mesas de cada um, o peixe anda de banca em banca fazendo um percurso que à partida parece simples, mas que acaba por sair caro aos bolsos do consumidor. Um quilo de robalos, por exemplo, pode custar cerca de 13 euros na lota e o preço a pagar por apenas um peixe num restaurante subir até aos 40 euros. Os preços variam de zona para zona, dependendo do afastamento em relação à costa, da origem do pescado ou da qualidade dos restaurantes. Apenas uma certeza permanece inalterada: há um caminho a pagar... aos intermediários.

Portugal é o terceiro maior consumidor de peixe do mundo, ficando apenas atrás do Japão e da Islândia. Por ano, cada português consome em média 59 kg de peixe, face a uma média europeia que ronda os 20 kg por pessoa. Os últimos dados apontam para uma descarga de cerca de 168 mil toneladas por ano nos portos nacionais. A pesca nacional destina-se não só à alimentação como também à exportação. Porém, os valores de consumo dos portugueses são elevados, implicando por isso uma grande quota de importação - cerca de dois terços do peixe consumido, o que acaba por encarecer o preço de venda. Nestes dias de paralisação é provável que a quota tenha sido maior. Ontem foi o primeiro dia de peixe fresco de origem nacional desde sábado passado.

A hora de saída dos pescadores para o mar é variável. Depende da técnica que utilizam, da espécie que capturam e do estado do mar, ventos e marés. Por isso, o desembarque na lota é feito de acordo com os intervalos de tempo em que as embarcações saem para o mar e regressam carregadas.

Suponhamos a pesca do polvo, feita segundo a arte das redes fixas. O barco sai na maioria das vezes durante a noite - os polvos fogem quando vêm a luz do dia - para descarregar os alcatruzes e volta para a trazer o molusco para o cais. Cada embarcação traz as suas próprias caixas, onde deposita o resultado da sua pesca e que são em seguida arrumadas na lota.

Uma, duas ou três vezes por dia, a horas fixas, é feita a chamada 'primeira venda', na lota do peixe fresco. O polvo, nas caixas, passa pelo tapete rolante, pára na balança automática, onde são inseridos os seus dados num painel electrónico, e colocado à vista dos compradores. Inicia-se a venda. Os preços são apresentados no painel, em contagem decrescente, até alguém interromper a contagem, para comprar o peixe. A venda do polvo começa normalmente nos seis euros o quilo e é comprado a uma média de 4,05 euros. Na bancada estão compradores para mercados locais, para o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), restaurantes, certos compradores internacionais e fornecedores de grandes superfícies e hotéis. O necessário para fazer parte da bancada de compra é ser empresário em nome individual e ter uma autorização paga na lota.

Depois de transportado para os diversos destinos, o peixe começa a aumentar o preço. Nos mercados iremos encontrar, por exemplo, o quilo de polvo a uma média de oito euros. Há também uma grande percentagem de peixe que segue para conservação, nomeadamente através do gelo, sendo depois vendido, por norma, em postas. Grande parte do abastecimento de peixe que encontramos nestas superfícies, nalgumas peixarias e mercados locais é feito no MARL. Por isso é comum que ao comprar polvo nos hipermercados se encontre os preços a nove ou dez euros.

No MARL, a maioria do peixe comercializado é proveniente de Portugal. Porém, há também pescado com origem em Espanha, no Norte e na Costa Ocidental de África, na América Central e do Sul. A verdade é que em nenhum mercado as tabelas de preço são fixas, vigora sempre a lei da oferta e da procura, E o MARL não é excepção, cada entidade presente comercializa o peixe ao preço desejado.

Feitas as contas e analisados os trajectos, sabemos que para trás ficaram ganhos para os pescadores, os mercadores e a própria superfície comercial. No caso do polvo, em termos de preço médio, por uma dose de cerca de 250g paga-se 7,50 euros, o que representa uma variação de 640% face à lota.

DN
 

Hdi

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Centenas de camiões prometem cercar a cidade Invicta ao fim da tarde

As entradas e saídas do Porto vão estar entupidas ao fim desta tarde com uma marcha lenta que conta com a presença confirmada de 400 camiões, disse à Lusa um dos organizadores do protesto cotnra o aumento do preço dos combustíveis.

"A ideia é entupir as entradas e saídas da cidade, em véspera de fim-de-semana prolongado", disse à Lusa Nuno Salgado, coordenador da iniciativa. As centenas de camiões, pertencentes a "cerca de 300 empresas" do sector das regiões Norte e Centro do País, vão concentrar-se em três pontos distintos.

A partir das 17 horas, os locais de concentração são: EN 106 junto à Repsol em Lousada, entrando na A4 pelo nó de Penafiel/Lousada; EN 15 junto à recauchutagem Nortenha, partindo também em direcção à A4 e na Área de Serviço de Águas Santas (A4).

Depois de reunidos, os três grupos arrancam em direcção ao Porto, entram na Circunvalação até à Rotunda AEP e seguem para a VCI em direcção ao Estádio do Dragão, saindo para a Rotunda de S. Roque, onde já deverão estar os camiões provenientes de Sul. Daqui, cerca das 19.30 horas, partem novamente em marcha lenta para a VCI em direcção à Ponte da Arrábida.

Os organizadores do protesto reivindicam a atribuição de gasóleo profissional, à semelhança do que acontece com os agricultores, e outros benefícios fiscais. Os transportadores queixam-se que "a situação actual do preço dos combustíveis está a tirar a competitividade às empresas do sector, tornando-se insustentável, para muitos, a permanência do ramo".

O presidente da ANTRAM - Associação Nacional de Transportes Rodoviários de Mercadorias, Abel Marques, afirmou à Lusa que tem conhecimento da marcha lenta prevista para esta tarde, mas não a comentou directamente.

Abel Marques sublinhou que a ANTRAM está totalmente mobilizada para a reunião marcada para este sábado, na zona da Batalha, em que os seus associados, provenientes de todo o país, deverão debater as propostas concretas a apresentar ao Governo para fazer face às dificuldades provocadas pelo aumento dos combustíveis. "Esta é a forma de actuar da ANTRAM, há todo um processo de negociação séria a fazer antes que possam ser equacionadas manifestações ou bloqueios", afirmou aquele responsável.

JN
 

Hdi

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Camionistas espanhóis bloqueiam Ponte do Guadiana

Uma manifestação de camionistas espanhóis, contra o aumento dos combustíveis, está a cortar o trânsito na Ponte Internacional do Guadiana.

O bloqueio está a impedir o tráfego automóvel no sentido Portugal-Espanha, tendo os manifestantes utilizado pneus a arder no tabuleiro da ponte.

Região Sul
 

interstar@

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Capas de Revistas "Variadas"

Fins de Maio e principio de Junho!






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GNR: Vivem-se situações na corporação "próximas da escravatura", afirma APG/GNR

06 de Junho de 2008, 12:57

Porto, 06 Jun (Lusa) - A Delegação Norte da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) sustentou hoje que há situações "próximas da escravatura" no seio da GNR, sendo "recorrentes" os turnos de 24 horas ininterruptas.

"Os profissionais da GNR não possuem horário de serviço, ao contrário do que sucede com a generalidade dos portugueses e com as outras forças e serviços de segurança no nosso país, e as cargas horárias são aquelas que a hierarquia entende e que aplica nos moldes que entende", afirma um comunicado da estrutura nortenha.

"O recurso a serviços de 24 horas é recorrente e não esporádico existindo numerosas situações próximas da escravatura pura e simples, sem sequer existirem tempos de pausa suficientes para que o profissional possa descansar física e psicologicamente", acrescenta o texto.

A posição da APGR/GNR surge na sequência de uma entrevista do comandante distrital de Braga, da GNR, tenente-coronel Barros Gonçalves, em que o oficial teria dito que os profissionais da corporação "têm as cargas horárias que têm, por conveniência dos mesmos e que, na sua maioria, até são remunerados acima daquilo que deviam".

O comandante distrital já fez distribuir uma nota interna em que corrige as afirmações que terá proferido e teriam sido divulgadas de forma "descontextualizada".


JGJ.

Lusa
 

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Marcha lenta de camiões no Porto aberta a ligeiros e motas

Protesto contra aumento dos combustíveis.

Os camionistas reivindicam a atribuição de gasóleo profissional, como acontece com os agricultores, e outros profissionais.

Um dos organizadores da marcha lenta programada para o final da tarde de hoje, no Porto, com a presença confirmada de cerca de 400 camiões, disse à lusa que o protesto está aberto à participação de veículos ligeiros e motas.

"Quem quiser pode participar, basta que se dirija ao local de encontro, na Rotunda de S. Roque da Lameira cerca das 19:00", disse Manuel Mota, referindo que, para já, está garantida a participação de transportes de mercadorias, táxis e reboques de pronto-socorro.

Por indicação da PSP, que irá acompanhar este protesto, foi decidido eliminar o ponto de encontro na área de serviço em Águas Santas (Maia).

Protesto someça na A4

"Tínhamos programado que os camiões oriundos de Lousada e Penafiel se encontrassem em Águas Santas com outros colegas, mas foi sugerido eliminar esta paragem e nós aceitamos, ou seja, seguiremos directamente para o Porto", disse.

Depois de reunidos, os grupos arrancam, pela A4, em direcção ao Porto, entram na Circunvalação até à Rotunda AEP e seguem para a VCI em direcção ao Estádio do Dragão, saindo para a Rotunda de S. Roque, onde já deverão estar os camiões provenientes de Sul.

Daqui, cerca das 19:30, partem novamente em marcha lenta para a VCI em direcção à Ponte da Arrábida (sentido Norte/Sul), onde saem em direcção à Afurada, para entrar novamente, em sentido contrário (Sul/Norte), na VCI até ao ponto de partida.

Duras horas de Marcha

Os organizadores estimam que este percurso, nos dois sentidos da VCI, possa demorar "mais de duas horas".

Devido a este protesto, e segundo a fonte da organização, a PSP terá de encerrar várias ruas à circulação rodoviária.

A Lusa tentou obter, junto da PSP, mais informações sobre os percursos alternativos e os trajectos encerrados, mas até ao momento essa informação não foi disponibilizada.

Os organizadores do protesto reivindicam a atribuição de gasóleo profissional, à semelhança do que acontece com os agricultores, e outros benefícios fiscais.

Ponte do Guadiana reabriu ao trânsito

A Ponte sobre o Guadiana, que liga Portugal a Espanha, reabriu ao trânsito no sentido Espanha/Portugal às 12:30 e no sentido Portugal/Espanha às 12:45, disse à Lusa fonte da GNR.

A ponte esteve cortada ao trânsito desde as 10:00 devido a um bloqueio preparado por pescadores espanhóis alegadamente em protesto contra o aumento do preço dos combustíveis.

Segundo disse à Lusa fonte da Guarda Civil de Huelva, cerca de 80 pescadores impediram que o trânsito se processe entre os dois países pela ponte que liga Vila Real de Santo António e Ayamonte.

Apesar de afectar o trânsito entre ambos os países, o bloqueio foi concertado apenas por pescadores espanhóis, da Isla Cristina e de Punta del Mural, no Sul de Espanha, que chegaram em dois autocarros.

Lusa
 
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