• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Menina britânica desaparece no Algarve

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Casal McCann viaja hoje para Berlim e Amesterdão

Os pais de Madeleine iniciam hoje uma viagem a Berlim e Amesterdão, naquela que é a sua terceira deslocação ao estrangeiro desde que a filha desapareceu na Praia da Luz.

A deslocação à Alemanha e Holanda será a primeira em que Gery e Kate McCann - que decidiram fazer da Praia da Luz o ponto de partida para as suas deslocações a vários países - permanecerão duas noites fora da Praia da Luz e do convívio com os seus outros dois filhos, Sean e Amelie, gémeos de dois anos.

Antes do périplo que hoje começa, Gery e Kate saíram da Praia da Luz para ir a Fátima (23 de Maio), Vaticano (29 e 30) e Madrid (31 de Maio e 1 de Junho).

Embora ainda seja desconhecido em pormenor o programa da viagem, é ponto assente que o casal sairá a meio da tarde de hoje em voo privado a caminho da capital alemã, onde passarão a noite, após o que, quarta-feira à tarde, partirão para a cidade holandesa, onde pernoitarão.

Nas duas cidades, os McCann contam ser recebidos por membros dos governos locais e por organizações ligadas à luta contra a pedofilia e os maus-tratos infantis.

Fonte ligada ao casal disse à Lusa que, em Amesterdão, os McCann aproveitarão para visitar alguns amigos, já que ali viveram cerca de um ano, quando Kate estava grávida dos gémeos.

Os McCann regressam quinta-feira à tarde à Praia da Luz, desconhecendo-se ainda a data da próxima deslocação, que deverá ter como objectivo Rabat, capital de Marrocos.

De acordo com o porta-voz da Polícia Judiciária para o caso, Olegário Sousa, a pista marroquina continua activa, depois de, uma semana após o rapto, uma turista norueguesa ter visto uma menina que acredita ser Madeleine.

Mari Olli, que reside habitualmente em Málaga, teria visto uma menina loira vestida com um pijama verde na companhia de um homem, a quem terá perguntado, em inglês, quando poderia ver a sua mãe.

A pista árabe voltou domingo passado à ribalta, depois de um jornal britânico ter revelado que especialistas britânicos a trabalhar no Algarve teriam identificado conversas de telemóvel em árabe, que referiam uma menina loira.


Fonte Inf.-Lusa / SOL


.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Casal McCann pede a quem tem a filha que faça um telefonema a dar localiz. da criança

Madeleine: Casal McCann pede a quem tem a filha que faça um telefonema a dar localização da criança


Os pais de Madeleine McCann declararam hoje em Berlim que há alguém neste mundo que sabe do paradeiro da filha desaparecida há um mês e pediram a esse "alguém" que faça um telefonem e diga onde está a criança.

"Alguém sabe quem tem Madeleine e queremos pedir, em público, a quem tenha a solução que faça um simples telefonema a dar a localização da menina", declarou o pai da menina inglesa, Gerry McCann.

O casal McCann pediu, em simultâneo, aos turistas alemães que tenham estado recentemente no concelho de Lagos e tenham informações ou fotografias com pessoas de fundo, que as entreguem às autoridades ou as enviem ao próprio casal pela Internet, através do sítio www.madeleine.ceopupload.com.

Na primeira conferência de imprensa em Berlim, que reuniu cerca de 80 repórteres alemães, o casal McCann evocou o único retrato-robot divulgado pela polícia portuguesa e apelou aos alemães ajuda com base nessa informação.

O suspeito foi visto por testemunhas na noite do alegado rapto junto ao apartamento onde a família passava férias, na Praia da Luz (Lagos), transportando uma criança e é com base nesse retrato que Kate e Gerry pedem ajuda aos alemães.

"Estamos a pedir especificamente a quem tenha alguma informação relacionada com um homem entre os 35 e 45 anos, 1,70 metro de altura, com cabelo preto, casaco tipo blaser preto e sapatos pretos que nos envie essa informação", declarou Gerry McCann.

A mãe de Madeleine, Kate, visivelmente cansada e emocionada, mostrou por seu turno um pijama igual ao que a filha usava na noite em que desapareceu da praia da Luz e que foi fotografado e filmado pelos repórteres vezes sem conta.

O pijama é cor-de-rosa, com a imagem bordada do elefante da história infantil do "Winnie-the-Pooh".

Gerry e Kate reiteraram hoje a intenção de continuar a fazer campanha para encontrar a filha, enquanto as investigações continuarem e enquanto os media se interessarem pelo caso, argumentando que estas acções servem também para se convencerem de que estão a fazer tudo o que é possível para encontrar a filha.

"Não podemos deixar de fazer acções para não virmos a ter remorsos de não as ter feito no futuro", admitiu o casal na conferência de imprensa, revelando admiração por o caso ter suscitado tanta atenção por parte da comunicação social.

No entanto, quando questionados pelos jornalistas alemães sobre até quando pretendem levar a campanha para encontrar Madeleine, Gerry foi categórico ao dizer que por eles a campanha terminava já, bastava a filha aparecer.

"Rezamos todos os dias para que isto acabe, não queremos uma campanha longa, queremos que Madeleiene volte", desabafou.

Consciente de que os apelos de ajuda se transformam em centenas de telefonemas e mensagens electrónicas, o casal McCann está convicto de que na Alemanha, tal como em Espanha, possam surgir informações válidas que possam ser passadas à polícia, garantiu o pai da pequena Madeleine, que completou o 4º aniversário já desaparecida.

O Algarve recebe anualmente milhares de turistas germânicos, ingleses, holandeses e espanhóis.

Durante a conferência de imprensa, que durou cerca de meia hora, com uma curta declaração do casal e o resto do tempo para perguntas e respostas, os McCann declararam que, apesar de a polícia portuguesa trabalhar de forma diferente da inglesa, não têm dúvidas do empenho que as autoridades portuguesas estão a depositar no caso.

"Não temos dúvidas de que estão a trabalhar muito no caso e temos encontros regulares com a Judiciária, mas foi-nos explicado que não podíamos ter muitos detalhes da investigação", nomeadamente sobre as várias pistas que estão a ser investigadas", disse Gerry Mccann.

O desejo dos McCann é voltar a ser uma família, com os cinco elementos unidos, e é só por isso que se afastam em curtos períodos de tempo dos gémeos, Amelie e Sean, explicaram.

Kate, a mãe, adiantou que devido à idade dos pequenos - têm dois anos - os gémeos não percebem o que se está a passar com Madeleine e que falam naturalmente da irmã mais velha.

Os McCann partem hoje às 16:30 para Amsterdão, onde prosseguem a sua campanha para encontrar Madeleine.


Fonte Inf.-Lusa/Fim


.
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Homem afirma saber do paradeiro de Madeleine

Espanha: Homem afirma saber do paradeiro de Madeleine

Um telefonema misterioso de um homem que afirma saber o paradeiro de Madeleine McCann pode ser uma nova pista no caso da menina desaparecida na Praia da Luz, no Algarve. A chamada foi realizada para as autoridades espanholas, que afirmam que «não parece ser fraudulenta, devido à credibilidade dos pormenores fornecidos».
Segundo a Sky News, os pais de Maddie, Gerry e Kate, foram informados da nova pista durante a sua viagem a Amesterdão, onde pretendiam continuar a campanha pela divulgação do desaparecimento da filha de quatro anos. A jornada terá sido agora interrompida, uma vez que o casal espera desenvolvimentos a todo o momento e quer estar disponível para agir.

De acordo com a polícia espanhola, o homem que realizou o telefonema queria falar directamente com os McCann. A chamada foi localizada até um telefone não registado de um país não identificado, mas que os responsáveis pela investigação garantem não ser Marrocos, onde uma turista terá visto a menina, acompanhada por um casal.

07-06-2007 14:14:55
 

joecurtis

GF Prata
Entrou
Set 23, 2006
Mensagens
381
Gostos Recebidos
2
«Eu sei onde está a Madeleine»

Um telefonema anónimo feito para a polícia espanhola deu novas e detalhas pistas para a resolução do desaparecimento da menina inglesa de 4 anos, avança a Sky News.

A notícia é avançada pelo canal televisivo britânico e dá conta de um telefonema «credível» feito para a polícia espanhola a partir de um número oculto, num país não identificado.

Segundo a Sky News, o indivíduo terá dado informações muito detalhadas sobre Madeleine e afirmou querer falar directamente com o casal McCann.

Os pais de Madeleine terão recebido a notícia durante o dia de ontem, quando estavam em Berlim, numa jornada da 'campanha' mediática que têm levado a cabo em nome da filha. Segundo a Sky News, os McCann estão agora à espera que este indivíduo os contacte.

SOL com agências
 

Androide

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
98
Gostos Recebidos
0
Penso que deveria ser colocada a fonte da noticia ... Abraco :)
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Caso Madeleine

Caso Madeleine
Polícia espanhola nega telefonema
Por Felícia Cabrita
A polícia espanhola negou ao SOL ter recebido qualquer telefonema dando pistas sobre o paradeiro da menina inglesa de 4 anos. A notícia de um informador anónimo tinha sido avançada pela Sky News, que acrescentava estarem as autoridades policiais espanholas a investigar o caso

A polícia espanhola afirma que não recebeu qualquer contacto telefónico dando pistas sobre o paradeiro de Madeleine McCann, desmentindo assim a informação avançada pela Sky News.

«Não houve qualquer telefonema. Nem percebo de onde veio essa informação», afirmou ao SOL um elemento do gabinete de imprensa da Polícia Nacional de Espanha.

De acordo com a estação televisiva britânica, num misterioso telefonema, um homem garantia conhecer o paradeiro da menina desaparecida no Algarve. A notícia provocou ontem um atraso no programa da viagem dos McCann pela Alemanha e Holanda.

No alegado contacto, o homem - que falava a partir de um local não identificado - exigia falar com o casal, o que, segundo a Sky, atrasou em algumas horas a deslocação de Berlim para Amesterdão, ao fim da tarde de quarta-feira.

A Sky adiantava ainda que as autoridades policiais espanholas estavam a investigar o fundamento da nova pista.

A Polícia Judiciária portuguesa também já afirmou não ter tido conhecimento do referido telefonema.

«Não tenho qualquer informação sobre isso, mas tem havido muitos testemunhos, que são investigados. É mais um», disse hoje à Lusa o porta-voz da PJ, Olegário de Sousa, desvalorizando as informações reveladas pela Sky News.


felicia.cabrita@sol.pt---

c/ Lusa
 
Última edição por um moderador:

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Times” critica inspectores da PJ

“Times” critica inspectores da PJ

Diário britânico fala em "almoços de duas horas" durante investigações

O diário britânico “The Times” escreve hoje que os inspectores portugueses responsáveis por encontrar Madeleine McCann fazem almoços de duas horas, durante os quais ingerem bebidas alcoólicas.

Segundo o diário de referência, vários investigadores superiores envolvidos na busca pela menina de quatro anos "têm sido vistos regularmente a sair para almoços de duas horas".

O jornal identifica os inspectores Gonçalo Amaral e Olegário Sousa e cita um cliente incomodado por os investigadores estarem a rir enquanto a televisão mostrava os pais de Madeleine numa conferência de imprensa em Berlim na quarta-feira.

"Os polícias estavam a rir entre eles enquanto (a televisão) estava ligada. Pareciam estar a partilhar uma piada entre eles. Pensei que risos como aqueles em público eram de mau gosto", critica a fonte, não identificada.

No “The Times” pode ainda ler-se que os polícias, acompanhados de outros dois homens, beberam vinho branco, seguido de whisky num almoço na quarta-feira.

Confrontado com o facto de os agentes consumirem bebidas alcoólicas durante as horas de serviço, Olegário Sousa terá respondido ao diário que "as pessoas fazem o que querem na sua hora de almoço".

"O que é que vocês têm a ver com o que eu bebo ou como? Viu alguém bêbado?", frisou o porta-voz da PJ sobre o inquérito ao diário britânico, que inclui imagens do grupo e do restaurante, em Portimão, na edição de hoje.

Por seu turno, o tablóide “Sun” garante que um fotógrafo que captou o almoço foi "detido no posto de polícia durante quatro horas e a máquina fotográfica foi confiscada".

A tia de Madeleine, Philomena McCann, é citada pelos dois jornais observando que "se fosse com detectives da Scotland Yard (polícia britânica) teria havido um barulho enorme".

Com Lusa
 

Past

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Out 3, 2006
Mensagens
73
Gostos Recebidos
0
Será impressão minha ou os ingleses são intocáveis, dizem o que querem, são os maiores, são o fazem tudo, mandam para cá policias como se fossem melhor do que os outros e como se no pais deles não houvesse este tipo de problemas.
Estes individuos, passam a vida a dizer mal dos Portugueses, até parece que lhes devemos alguma vassalagem, já no euro 2004, só fizeram asneira e levaram nas orelhas, depois foram dizer que eramos um pais de terceio mundo, agora no que diz respeito às investigações a policia pelo menos a meu ver "tem dado o litro, para levar o barco a bom porto", agora bruxos eles não são.
O meu desejo é que a Madeleine apareça sã e salva, e que o que lhe aconteceu seja um abre olhos para os Srs pais que não têm qualquer preocupação com os filhos, fazendo depois mil e uma coisa para tentar limpar a borrada que fizeram.
cumpts
Past
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Interpol tenta identificar telemóvel registado na Argentina

O gabinete da Interpol na Argentina pediu sexta-feira á sua congénere da Europa informações sobre um telemóvel registado naquele país, de onde foi feita uma chamada em que podem ter sido reveladas informações sobre Madeleine McCann, a menina britânica que desapareceu no algarve a 3 de maio.

De acordo com uma versão publicada sexta-feira pelo diário britânico The Times, um homem telefonou quarta-feira para a Guarda Civil espanhola, a partir de um telemóvel registado na Argentina e disse ter informações sobre o paradeiro de Madeleine, de 4 anos.

Quem telefonou não se identificou e pediu para falar directamente com os pais da menina, mas 24 horas depois do contacto e depois de ter sido informada a família McCann não houve qualquer comunicação com o homem, segundo o jornal.

"A Interpol argentina pediu hoje (sexta-feira) à tarde ao gabinete europeu que lhe enviem dados que contribuam para a identificação do telemóvel mas, até ao momento, não temos qualquer resposta", disseram porta-vozes do governo argentino.

MF.

Fonte Inf.-Lusa/Fim


.
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Madeleine: Jornalista espanhol exige colaboração da PJ

Madeleine: Jornalista espanhol exige colaboração da PJ

O jornalista espanhol, que garante conhecer o «mais forte suspeito» do rapto de Madeleine McCann, já foi contactado telefonicamente pela polícia, pela família e pela Polícia Judiciária (PJ), exigindo a colaboração das autoridades na «disponibilização de todos os elementos».
António Toscano, residente em Valência, afirma não ter ainda revelado a identidade do homem em causa, uma vez que se encontra a aguardar pelo encontro com a polícia e a família McCann, defendendo que é necessária «cautela com a libertação de informação», uma vez que pretende «encontrar a Maddie viva».

«Quero ir ao Algarve, uma vez que há três peças que me faltam, mas tenho que ter a certeza que os responsáveis vão colaborar comigo», revelou o free-lancer, actualmente a colaborar com o El Mundo, que acredita que o rapto foi premeditado com «muitos meses de antecedência, ainda no Reino Unido», atribuindo a autoria do crime a um cadastrado que trabalha para redes de pedofilia.

O jornalista contou que, uma semana após o desaparecimento da menina britânica de quatro anos, de um empreendimento turístico na Praia da Luz, no Algarve, uma fonte lhe telefonou, relatando uma conversa suspeita, mantida num bar de Sevilha, dias antes do rapto da criança. «A PJ e os McCann têm de compreender que esta é a única pista fiável, nesta altura» acredita Toscano, adiantando que o local ficou célebre por ser o ponto de encontro de um grupo de pedófilos julgados em meados dos anos 90.

Assumindo-se como um especialista em questões de pedofilia, o free-lancer sublinha que o seu passado, como investigador, está repleto de êxitos. «Em 15 desaparecimentos de menores que investiguei, 14 tiveram sucesso», salienta.

09-06-2007 16:09:08
 
Última edição:

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Criminalista compara a investigação a um programa de discos pedidos

O criminalista Barra da Costa defendeu hoje uma maior contenção na relação com a comunicação social por parte dos elementos da Polícia Judiciária ligados ao caso de Madeleine McCann, comparando a investigação a um programa de «discos pedidos»

«Há elementos da Polícia que deveriam ter mais contenção na relação com a comunicação social, pois isso, de alguma forma, vai causar transtornos à investigação, não só passando alguns conhecimentos da investigação para o exterior, mas dando a impressão de que esta está a ser conduzida tipo 'discos pedidos', em que as pessoas viram para Marrocos, depois viram para Rússia, depois viram para a Inglaterra, depois viram ainda não sei bem para onde», afirmou.

Barra da Costa, que falava à agência Lusa à margem do I Simpósio de Psicologia e Crime, ressalvou que «ninguém está a pôr em causa o esforço, a perseverança e os conhecimentos da Polícia Judiciária».

«O que penso que está posto em causa é uma questão de método de investigação criminal», disse, referindo-se aos casos da menor britânica desaparecida em Maio na Praia da Luz e também ao da menor Joana Cipriano, igualmente desaparecida no Algarve.

Reportando-se a dados divulgados pela comunicação social sobre o caso de Madeleine McCann, Barra da Costa observou que a descoberta de «mais de meia dúzia» de ADN na cena do crime mostra que o local «não foi isolado imediatamente e à distância que é devida».

Por outro lado, o criminalista elogiou a actuação da Polícia Judiciária no caso do alegado serial killer de Santa Comba Dão, que se encontra em julgamento.


«Primeiro, procuraram-se os indícios, as evidências e foi-se à procura, já armado desses indícios e evidências, do autor. O que me parece, de alguma forma, o contrário do que se está a passar lá em baixo [no Algarve]», observou.

Recorrendo ao pensamento do penalista da Universidade de Coimbra Figueiredo Dias, Barra da Costa referiu, citando o docente, que «parece que, em Portugal, se prende para arranjar provas e não, como devia ser, primeiro arranjar as provas e depois prender».

«Se as provas [do caso do 'serial killer'] foram bem recolhidas em termos de investigação criminal, a negação do crime [por parte do arguido] não é muito valorada», adiantou.

O docente enalteceu também o «momento certo» escolhido pelos investigadores do caso de Santa Comba Dão para divulgar a investigação, salientando que essa comunicação «não causou qualquer pânico, qualquer desarme das provas recolhidas até ali».

O catedrático de Medicina Legal Pinto da Costa, o psicólogo Rui Abrunhosa Gonçalves e o psicólogo e polícia João Paulo Ventura são alguns dos oradores no simpósio. A iniciativa, a decorrer hoje num hotel de Coimbra é organizada pela Associação Central de Psicologia.


Fonte Inf.-Lusa/SOL


.
 

APPAS

GF Bronze
Entrou
Abr 15, 2007
Mensagens
68
Gostos Recebidos
0
Caso Madeleine: Ministro do Interior faz promessa aos Pais

Marrocos vai ajudar

O ministro marroquino do Interior prometeu ontem aos pais de Madeleine “total disponibilidade” das autoridades daquele país para colaborarem na investigação do rapto. Apesar desta garantia, e segundo a PJ, ainda não chegaram a Portugal as cassetes da estação de serviço, próximo de Marraquexe, onde uma turista norueguesa garante ter visto a criança.

A deslocação de Gerry e Kate McCann poderá dar um novo impulso à investigação da pista marroquina. Os pais da menina encontraram-se ontem com o ministro Chakib Benmusa e também com o director-geral de Segurança Nacional, Charki Draiss. Tiveram ainda encontros com associações de defesa dos direitos da criança e foram recebidos numa escola primária por uma centena de alunos com posters de Madeleine.

“Enquanto não forem vistas as imagens gravadas na bomba de gasolina, a pista marroquina vai manter-se em aberto”, garante Olegário de Sousa, porta-voz da PJ. Existe, no entanto, o risco de que, mesmo que haja imagens, as mesmas “não tenham qualidade ou sejam de um ângulo que não permita retirar conclusões sobre se trata da menina inglesa”. Refira-se que bastariam pouco mais de cinco horas para alguém levar Madeleine desde o Algarve até Marrocos, através de Espanha.

Entretanto, os vestígios recolhidos no quarto onde dormia a pequena Madeleine estão a revelar-se um quebra-cabeças para os investigadores. É que a área apresentava-se contaminada devido às buscas realizadas pelos pais e amigos da criança. E mesmo o ADN de um estranho, descoberto no quarto, pode ser de alguém que não tenha nada a ver com o caso, designadamente empregadas de limpeza ou um antigo hóspede. Já foram recolhidas amostras de ADN a diversas pessoas para comparação.

A PJ vai, entretanto, ouvir o jornalista espanhol António Toscano – que acredita saber quem raptou a menina –, mas ainda não está definido se será inquirido formalmente.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Turista que diz ter visto menina em Marraquexe não foi contactada pelas autoridades,

A turista norueguesa que afirma ter visto Madeleine num posto de abastecimento em Marraquexe dias após o desaparecimento ainda não foi contactada formalmente pelas autoridades portuguesas, revela hoje o diário The Times.

A testemunha que diz ter visto a menina inglesa, quatro anos - que desapareceu há mais de um mês no Algarve - ainda não foi entrevistada pela polícia apesar de os detectives terem assegurado aos pais de Madeleine que investigaram o caso por completo.

Segundo o Times, Mari Oli teria visto uma menina loira vestida de pijama num posto de abastecimento de combustível na companhia de um homem a quem terá perguntado em inglês: "Já posso ver a minha mãe?".

Apesar de Mari Oli ter contactado as autoridades portuguesas, espanholas e britânicas, a turista norueguesa ainda não foi contactada nem prestou depoimento formal às autoridades, segundo o diário inglês.

De acordo com o jornal inglês, a polícia portuguesa admitiu na semana passada que ainda estava à espera das imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do posto de abastecimento de combustível de Marraquexe.

"Estávamos convencidos de que eles [polícias] tinham colhido o depoimento da testemunha em detalhe, o que parece não ser o caso", disse ao Times uma fonte próxima da família McCann, referindo que "a polícia portuguesa queixou-se da falta de cooperação das autoridades marroquinas".

Os jornais Daily Mirror e o Telegraph relatam hoje a viajem do casal McCann a Marrocos onde receberam o apoio do governo marroquino.

Em Rabat, Gerry, o pai de Madeleine disse, segundo o Daily Mirror, suspeitar de que a menina tenha sido levada para Marrocos via Espanha porque a polícia fronteiriça só foi alertada para o desaparecimento 12 horas depois.

Rabat diz que não tem provas de que Madeleine tenha sido levada para Marrocos apesar do testemunho de uma turista europeia que afirma ter visto uma menina parecida com Maddie em Marraquexe, escreve o Daily Mirror.

O Telegraph destaca que mais de 100 crianças marroquinas empunhando cartazes com a fotografia de Maddie foram conhecer o casal McCann.

De acordo com o diário, o casal parecia estar mais feliz e a sorrir ao agradecer às crianças que os foram conhecer na capital marroquina.

A televisão Sky News destaca hoje no seu site na Internet que os pais de Maddie acreditam que a menina está viva.

Em declarações à Sky News, o casal disse que vai dedicar-se agora aos dois filhos gémeos e retirar-se para reflectir sobre todos os acontecimentos.

"Queremos tirar um tempo para reflectir e para perceber como podemos ajudar nas investigações", disse Gerry McCann.

Madeleine McCann, de quatro anos, desapareceu há mais de um mês de um apartamento turístico na Praia da Luz, Lagos, onde dormia com os seus dois irmãos gémeos, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.

Mais de um mês de buscas no terreno, investigações da Judiciária e mais de 100 pessoas inquiridas, assim como várias conferências de imprensa tanto dos pais de Madeleine, como das autoridades, o único arguido neste caso é um cidadão inglês, Robert Murat, empresário a residir na Praia da Luz.

Os pais de Madeleine, Kate e Gerry, viajaram até ao Vaticano, Holanda, Espanha, Alemanha e Marrocos para não deixar esquecer o desaparecimento da filha.

DD

Fonte Inf.-Lusa/Fim


.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
PJ desmente jornal inglês The Times e garante que contactou turista norueguesa por te

PJ desmente jornal inglês The Times e garante que contactou turista norueguesa por telefone




O porta-voz da Polícia Judiciária (PJ) no caso Madeleine garantiu hoje que autoridades portuguesas contactaram por telefone a turista norueguesa que afirmou ter visto a menina em Marraquexe (Marrocos), desmentindo assim o jornal inglês "The Times".

"É evidente que falámos com a turista norueguesa [Mari Oli] e recolhemos a informação possível no momento", assevera o inspector Olegário de Sousa, explicando que a inquirição telefónica foi feita na altura em que foi veiculada a pista de alguém ter visto uma criança em Marrocos parecida com Madeleine.

Segundo a testemunha norueguesa, a menina vestia um pijama azul-claro e terá perguntado em inglês ao acompanhante quando poderia ver a mãe.

Segundo a edição de hoje do jornal britânico "The Times", a turista norueguesa ainda não foi contactada formalmente pelas autoridades portuguesas.

Depois de garantir que telefonaram à testemunha norueguesa, Olegário de Sousa admite, por seu turno, que a Polícia Judiciária possa voltar a inquirir a cidadã Mali Oli para formalizar as respostas que deu por telefone.

Uma nova inquirição à turista norueguesa só surgiria, todavia, "após a chegada das imagens de vídeo vigilância de Marrocos" e caso tenham consistência, ou seja, só depois dos pais de Madeleine, Kate e Gerry, observarem as imagens e identificarem, ou não, a filha Madeleine.

"Quando vierem as imagens da bomba de gasolina de Marraquexe e se verificar necessidade de falar novamente com a senhora e formalizar aquilo que ela já nos disse, então a PJ volta a contactá-la-á", explicou o inspector da Judiciária.

Preocupado com o tempo de demora da chegada das imagens de Marrocos, Olegário de Sousa adiantou à Lusa que já se questiona sobre a sua real existência: "De momento ainda há algumas incertezas sobre se há imagens ou não".

"Imagine que não vem nada de Marrocos ou que o que vem não leva a lado nenhum. Nesse caso não vamos estar a pôr uma peça processual no inquérito que não leva a lado nenhum", observou o porta-voz da Judiciária.

Questionado pela Lusa sobre o porquê de mais de um mês de espera pelas imagens da bomba de gasolina, Olegário de Sousa respondeu: "Não faço ideia, essa pergunta vai ter de a fazer a alguém de Marrocos porque eu também não sei".

Têm sido feitos, todavia, contactos "ao mais alto nível" a pedir as imagens captadas em Marraquexe, pedidos tanto da Judiciária portuguesa, como da polícia inglesa, e mesmo dos oficiais ligados à Interpol (organização policial internacional).

No entanto, as imagens ainda não chegaram às autoridades que estão a investigar o caso.

Olegário de Sousa alerta para o facto de que mesmo que as filmagens existam e cheguem a Portugal, são normalmente imagens de qualidade "duvidosa", como sempre acontece com as gravações registadas por câmaras de vídeo vigilância de postos de abastecimento de combustível, sendo portanto necessário que os pais visualizem as imagens, "se as houver", para perceber se é Madeleine ou não.

Só depois dos progenitores visualizarem as imagens é que se vai voltar a contactar a turista norueguesa, Mali Oli, para formalizar o depoimento.

Os pais de Madeleine McCann saíram esta tarde de Casablanca (Marrocos) e aterraram no Aeroporto da Portela (Lisboa) às 15:47, depois de mais dois dias de campanha para passarem a mensagem da filha desaparecida, à semelhança do que já fizeram na Cidade do Vaticano, em Madrid, Berlim e Amesterdão.

Durante os dois dias que esteve em Rabat, o casal encontrou-se com grupos de protecção de crianças, com o ministro do Interior e com o chefe da polícia daquela cidade marroquina.

"Toda a gente foi incrivelmente simpática e disseram-nos que iam fazer tudo o que estivesse ao alcance para ajudar a encontrar Madeleine", conta Gerry Mccann, no seu diário da Internet que pode ser visto através da morada "Find Madeleine".

As visitas foram "muito comoventes", especialmente quando 150 crianças empunhavam cartazes de Madeleine a dizer "Madeleiene volta para casa" e "crianças de Marrocos estão contigo, Madeleine", refere o pai da menina desaparecida há mais de cinco semanas da Praia da Luz (Lagos).

"Todo o mundo mudou realmente e tornou-se muito mais pequeno na era dos computadores. Se a Madeleine estiver em Marrocos não temos dúvidas de que a nossa filha via ser encontrada", diz Gerry McCann.

O casal não tem programada para já mais nenhuma iniciativa e informa que os próximos dias vão ser de "reflexão antes de decidir o que fazer no futuro próximo".

Madeleine desapareceu do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, em Lagos, há 40 dias, quando dormia com os irmãos gémeos - Sean e Amelie - num apartamento enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.

Depois de mais de um mês de buscas no terreno, de investigações da Judiciária e de mais de 100 pessoas inquiridas, o único arguido neste caso é um empresário inglês, Robert Murat, que reside na Praia da Luz.

CCM.

Fonte Inf.-Lusa/Fim


.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
O jornal holandês De Telegraaf informa na edição desta quarta-feira que recebeu uma carta anônima com a suposta localização do corpo da menina britânica Madeleine McCann, desaparecida no início de maio.

Esta carta é semelhante à recebida ano passado com as indicações praticamente exatas de onde seriam encontrados, no fim de junho, os corpos das meninas belgas Stacey e Nathalie, acrescenta o De Telegraaf, maior jornal do país.


A mesma foi entregue à polícia de Amsterdã, que a qualificou de "importante", segundo o jornal, e deve ser enviada aos investigadores portugueses.


Madeleine MacCann, quatro anos, desapareceu no dia 3 de maio quando dormia ao lado dos irmãos gêmeos de dois anos no quarto de um hotel em Praia da Luz, enquanto seus pais jantavam em um restaurante a 50 metros de distância.


A polícia portuguesa, que considera como mais provável a hipótese de seqüestro, interrogou mais de 100 pessoas desde o desaparecimento de Maddie.


Um britânico, Robert Murat, que vive nas imediações do complexo hoteleiro de onde desapareceu a criança, está sendo investigado desde 15 de maio.


.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Pai de menina Madeleine McCann critica publicação de carta anónima

Pai de menina Madeleine McCann critica publicação de carta anónima


O pai da menina Madeleine McCann, de 4 anos, disse nesta quinta-feira “extremamente decepcionado” com a publicação em um jornal holandês de uma carta anónima que relata o local onde supostamente seu corpo estaria enterrado.
Em um comentário publicado no site montado pelos pais para ajudar a encontrá-la, Gerry McCann diz que a publicação da carta é “jornalismo irresponsável” e questiona sua credibilidade.

“Estamos extremamente decepcionados com a publicação da carta anónima no Telegraaf dizendo saber onde Madeleine está enterrada”, diz o pai.

“Apesar de todas as informações serem consideradas seriamente, estamos muito preocupados de que a credibilidade dessa carta não foi examinada e, mais importante, que ela tenha sido publicada antes que a polícia portuguesa tivesse a oportunidade de investigar a alegação e fazer buscas na área, se apropriado, sem a grande atenção da mídia”, afirma ele.

Investigação

A polícia portuguesa diz que está investigando a veracidade da carta e do mapa publicados pelo jornal holandês e deve realizar buscas no local indicado, a cerca de 15 quilômetros do local onde ela desapareceu, há seis semanas, na Praia da Luz.

A carta tem semelhanças com outra enviada ao mesmo jornal no ano passado, indicando o local onde duas meninas belgas desaparecidas estavam enterradas.

O delegado Olegário de Sousa, responsável pelas investigações, disse que a polícia estava “checando as informações” dadas na carta. Mas a polícia portuguesa diz que as informações e o mapa publicados são “vagos”.

Em seu comentário na internet, Gerry McCann disse que a publicação foi “um exemplo de jornalismo irresponsável e, mesmo se for verdade, é insensível e cruel”.

“As pessoas podem imaginar como é perturbador para Kate (a mãe) e eu escutar tais alegações através da mídia. Se cada informação fosse publicada assim não haveria nada além disso nos jornais”, diz.

Observação

Oito policiais à paisana visitaram a vila de Arao, a 15 quilómetros da Praia da Luz, na noite de quarta-feira. Eles passaram cerca de uma hora e vinte minutos no local observando a região em antecipação a possíveis buscas.

Segundo a correspondente da BBC Alison Roberts, a polícia prometeu investigar as informações publicadas pelo Telegraaf, mas não deu detalhes sobre que recursos seriam empregados nas buscas.

Madeleine desapareceu no dia 3 de maio de um resort na Praia da Luz, em Portugal, onde passava férias com os pais e os irmãos gêmeos de 2 anos.

Desde então, o caso vem recebendo grande atenção da mídia internacional, com uma campanha que já arrecadou cerca de US$ 1,5 milhão em doações.

Gerry e Kate McCann já viajaram a vários países na Europa e até na África para buscar informações sobre seu paradeiro.

No início desta semana eles estiveram no Marrocos, atrás de informações de que a menina teria sido vista no país. No mês passado, eles foram ao Vaticano para se encontrar com o papa, que abençoou uma foto da menina.


.
 

APPAS

GF Bronze
Entrou
Abr 15, 2007
Mensagens
68
Gostos Recebidos
0
madeleine desaparecida há 43 dias

A PJ vai avançar hoje em força para a zona de Odiáxere, a cerca de 15 quilómetros da Praia da Luz, de onde desapareceu Madeleine. A Judiciária quer determinar de uma vez por todas se a menina inglesa estará enterrada no local indicado numa carta anónima enviada para um jornal holandês. O Correio da Manhã sabe que já foram requisitados cães de busca à GNR

A operação prevista para hoje está a ser preparada desde há três dias, altura em que a PJ recebeu da polícia holandesa cópias da carta anónima e dos mapas que a acompanhavam. Os inspectores têm vindo a trabalhar de forma discreta, conseguindo escapar à curiosidade das dezenas de jornalistas, portugueses e estrangeiros, que se encontram instalados na zona de Odiáxere.

O levantamento da zona permitiu à Judiciária identificar uma área como sendo aquela que é referida na carta anónima, pelo que decidiu avançar hoje com intensas buscas na zona. A operação deverá arrancar ao romper do dia.

O nosso jornal apurou que a PJ solicitou ontem à GNR que fossem enviados para o Algarve cães de busca e salvamento, especializados na detecção de odores humanos – mesmo que as vítimas estejam soterradas. As equipas cinotécnicas vêm de Queluz, onde se situa a Escola da Guarda.

A pista holandesa indica que a menina inglesa, de quatro anos, estará morta e enterrada a cerca de 15 quilómetros da Praia da Luz, numa zona situada a Norte da Via do Infante, próximo de Odiáxere (Lagos), a seis ou sete metros de uma estrada rural e coberta com pedras e arbustos.

No ano passado, uma pista idêntica, também enviada ao jornal ‘De Telegraaf’, permitiu encontrar os corpos de duas meninas belgas, Stacey Lemmens, de 7 anos, e a sua meia- -irmã, Nathalie Mahy, de 10, que desapareceram de Liège, a 9 de Junho do ano passado. As crianças foram estranguladas e uma delas violada.

O porta-voz da polícia holandesa, Rob Van der Veen, considerou a pista sobre Madeleine como “credível”. A carta, escrita à mão, já foi submetida a perícias e considerada como podendo ser do mesmo autor da pista sobre as duas meninas belgas.

O responsável policial holandês explicou que, embora esta carta seja um pouco menos específica do que a outra, a mesma está a ser levada muito a sério. O local onde poderá estar o corpo de Madeleine é assinalado num mapa com uma cruz.

PAIS ESTÃO INDIGNADOS COM NOTÍCIA DO JORNAL HOLANDÊS

O pai de Madeleine McCann lamentou ontem a forma “irresponsável” e “insensível” como o jornal holandês (‘De Telegraaf’) publicou a notícia sobre a carta anónima que alegadamente indica o local onde o corpo da filha poderá estar enterrado.

“Ficámos muito tristes com a publicação da carta anónima”, refere Gerry no diário que mantém no site www.findmadeleine.com. O texto foi colocado no site, acrescentando que a notícia foi divulgada “sem que a sua credibilidade tivesse sido verificada e, mais importante do que isso, sem que a polícia portuguesa tivesse sido previamente informada e tivesse a oportunidade de investigar a área convenientemente, sem a atenção massiva da Comunicação Social”.

Segundo os MacCann, “todas as informações devem ser levadas a sério”, mas ainda que a pista fosse verdadeira “a notícia é insensível e cruel”.

“Poderão imaginar como foi triste para a Kate e para mim conhecermos esta informação pelos media”, rematou Gerry. A mãe da menina, em particular, ficou transtornada.

A família de Madeleine mantém, aliás, a esperança de que a menina esteja viva. “É uma carta anónima e relativamente vaga, pelo que não vamos reagir em excesso”, disse ontem a tia da menina, Philomena McCann, citada pelo jornal ‘Independent’. De acordo com Philomena, “a família vai continuar à espera de informações da polícia e tenciona continuar as suas próprias buscas”.

Ainda assim, a familiar considera a informação “perturbadora” e admite que a família possa viajar de Glasgow, onde reside, para o Algarve, a fim de se juntar a Gerry e Kate na Praia da Luz.

Clarence Mitchell, o porta-voz dos pais de Madeleine nomeado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros Britânico, referiu não haver “qualquer indicação de que esta carta seja mais credível do que qualquer outra pista”. De acordo com o jornal britânico ‘Times’, a família vai retirar do memorial da menina, em Rothley, os brinquedos e fitas ali deixados pelas pessoas desde o desaparecimento de Maddie.

JUDICIÁRIA ALERTA PARA CONTAMINAÇÃO DE VESTÍGIOS

Apesar das buscas programadas para hoje, a Judiciária continua, em termos oficiais, a considerar a pista holandesa apenas como mais uma. Olegário de Sousa, porta-voz da PJ, disse ontem ao CM que “esta e outras informações estão a ser avaliadas até à exaustão”. O responsável da PJ criticou o facto de “pessoas sem formação específica em investigação criminal estarem a percorrer o eventual cenário de um crime”, pois estarão “a contaminar eventuais indícios e mesmo a destruir vestígios”. Ainda ontem de manhã, jornalistas ingleses recorreram a cães de busca de um particular para tentar localizar o corpo. Na tentativa de ajudar na investigação, ontem à tarde, um alemão contactou a PJ a dar informações sobre um homem belga, de cerca de 50 anos, que se ausentou do país “inesperadamente”, depois do desaparecimento de Madeleine. Ao que o CM apurou, o indivíduo reside na zona de Odemira e poucos dias depois do rapto vendeu o carro que normalmente usava – um automóvel velho, branco sujo. Tinha conversas sobre “estrangulamentos” e quando via a GNR “fugia e ficava nervoso”.

PORMENORES

PISTA

Esta não é a primeira vez que chega à Judiciária uma pista localizada detalhada sobre o paradeiro do corpo de Madeleine. A PJ já investigou, por exemplo, um poço, na zona de Lagos, mas sem quaisquer resultados.

DE TELEGRAAF

O jornal holandês ‘De Telegraaf’, que lançou esta nova pista, tem no Algarve dois jornalistas, que estão em contacto com a PJ. Um deles garantiu ontem ao CM que se encontravam na zona de Odiáxere, mas recusou adiantar pormenores.

PROCURA

O presidente da Junta de Odiáxere, Luís Bandarra, com a ajuda de outras pessoas, tem procurado identificar locais onde possa ter sido enterrada a menina, mas sem sucesso até ao momento.

ANIMAIS

Em locais onde a terra se encontra mexida, no meio do mato, têm sido encontrados por populares alguns animais mortos, designadamente ossadas de cães e ovelhas. Estes terão sido enterrados pelos seus donos.

LOCALIZAÇÃO

A zona onde existe a suspeita de que esteja o cadáver da criança inglesa fica na fronteira entre os concelhos de Lagos e de Portimão.

NOTAS

PISTA ENGANADORA O jornalista espanhol António Toscano, que investiga o caso, garante que a carta anónima “é uma pista falsa para desviar as atenções do autor do rapto”.

UM MILHÕES POR MADDIE O fundo criado pela família McCann para manter o caso vivo nos media já ultrapassou o milhão de euros. No dia 11, tinham sido doados 1 068,183 euros.
 

APPAS

GF Bronze
Entrou
Abr 15, 2007
Mensagens
68
Gostos Recebidos
0
Madeleine: IML acaba exames

O Instituto de Medicina Legal já terminou todos os exames pedidos pela PJ, no âmbito da investigação ao desaparecimento de Madeleine.

Os resultados vão ser enviados para a PJ este fim-de-semana, que depois deverá cruzar os ADN recolhidos com os dos suspeitos.
 

xpt0

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
2,410
Gostos Recebidos
0
Madeleine: IML acaba exames

Madeleine: IML acaba exames
O Instituto de Medicina Legal já terminou todos os exames pedidos pela PJ, no âmbito da investigação ao desaparecimento de Madeleine.


Os resultados vão ser enviados para a PJ este fim-de-semana, que depois deverá cruzar os ADN recolhidos com os dos suspeitos.
__________
 
Última edição:

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Madeleine: Destruídas provas deixadas pelo raptor

Na noite em que Madeleine McCann desapareceu, a 3 de Maio, terão entrado no apartamento onde passava férias com os pais, no aldeamento The Ocean Club, na Praia da Luz, mais de 20 pessoas, «destruindo provas e vestígios decisivos e fundamentais» para a PJ identificar quem raptou a menina, noticia hoje o Diário de Notícias.
Uma situação admitida ontem ao Diário de Notícias (DN) pelo porta-voz da PJ para o caso, Olegário Sousa, segundo o qual, «a presença de tanta gente, sobretudo no quarto onde dormia a criança com os irmãos, pode, no mínimo, ter complicado o trabalho da Polícia Científica e, no máximo, destruído provas. Pode mesmo ter sido fatal para a investigação».

Segundo apurou o DN, logo após Gerard e Kate McCann terem detectado o desaparecimento de Madeleine, por volta das 21:30, entraram no quarto mais de 20 pessoas, entre familiares e amigos que ali se encontravam de férias com o casal e os filhos, para além de muitos turistas e funcionários do resort, que, com natural ansiedade e preocupação, procuraram a criança britânica por todo o lado, remexendo nas camas, armários e outros móveis, abrindo e fechando portas e janelas.

Um quadro que, apesar de o apartamento ter sido selado de imediato nessa noite pelas autoridades, acabaria por eliminar os eventuais vestígios da passagem no local da pessoa que levou a menina britânica do apartamento.

Por outro lado, uma grande parte das perícias forenses efectuadas no apartamento onde o casal McCann estava alojado, bem como na vivenda - localizada a cerca de 200 metros desse local - onde reside a mãe de Robert Murat (o único arguido neste processo por suspeita de rapto) e nas respectivas viaturas, além de outros locais, ainda não chegou às mãos dos coordenadores da investigação, ao contrário do que foi ontem referido por um diário nacional, disse o inspector-chefe da Polícia Judiciária Olegário Sousa.

17-06-2007 10:13:00
 
Topo