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Aves da letra N

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Narceja-comum

Narceja-comum ou narceja-miúda
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Familia ---->> Gallinago Gallinago
Espécie --->> Scolopacidae
A narceja também é chamada de:
- agachadeira
- atim
- bico-rasteiro
- narceja-comum
- narceja-miúda
Outros nomes: cabra-velha, cabra-do-monte, bode, berra (Nordeste Transmontano); cabra-berradeira (Pinelo); arregacha (Alentejo).


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O seu bico rectilíneo é proporcionalmente o mais comprido de todas as limícolas ,e tem flexìvel permitindo-lhe sondar lama macia ,"tactear" e apanhar vermes ,moluscos pequenos e outras criaturas .Tem a cauda curta e os olhos estâo situados bem alto nos lados da cabeça .permitindo-lhe continuar vigilante enquanto descansa ou come .Repousa em vegetaçâo de paul baixa ou erva camuflada .graças á sua plumagem riscada ,e levantando num voo ziguezagueando quando ameaçada e alarmada .As crias recém-saidas dos ovos ,têm bicos curtos ,e os pais têm de continuar de os alimentar com vermes .

Na parada nupcial ,executa um voo tipo "montanha russa",em que as rectrizes exteriores produzem um som como um balido ,quando desce quase na vertical
O ninho é uma cova esgaravatada com as patas ,modelada pela pressâo do corpo ,forrada de erva
Distribui-se e nidifica na América do Norte e Eurásia e Portugal ,Inverna até ao Norte da América do Sul e África Central

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O género Gallinago Gallinago encontra-se representado Eurásia por cerca de 12 espécies .havendo índicios de que a radiação do género se tenha dado nesta área .De todas estas ,a Narceja -comumé a espécie mais numerosa na Europa Ocidental .sendo de assinalar que esta espécie politípica possui,na verdade uma distribuiçâo holárctica e que o Norte de Portugal se situa no limite sul da sua área de nidificaçâo ,A espécie é essencialmente invernante no nosso pais e os dados de anilhagem evidenciam que uma parte substancial desta populaçâo é oriunda da Fino-Escandinávia .havendo também alguns registos da Europa central e Ilhas Britânicas
De tamanho idêntico ao do melro, porém, o seu bico, pescoço e patas compridos definem-na de imediato como limícola. Na parte superior, o tom geral da plumagem é escuro e ricamente estriado, numa variada gama de castanhos, sendo a garganta, o abdómen e a parte inferior das asas brancos. O seu voo, irregular e ziguezagueante é, geralmente, denunciado por um «tchuak» seco e tenso a fazer lembrar uma bota da borracha a sair da lama.

Abundância e calendário

É uma invernante relativamente comum em algumas ilhas do arquipélago dos Açores, sobretudo em zonas húmidas de altitude: margens de lagoas, pastagens alagadas e pastagens semi-naturais, embora possa ocorrer, durante o período de Outono/Inverno, a baixa altitude em algumas charcas e zonas de pastagens alagadiças, onde ocorre frequentemente em conjunto com a narceja de Wilson.

Durante a Primavera/Verão apenas é possível observar nos locais de reprodução (entre finais de Fevereiro e início de Agosto), geralmente a partir dos 500 metros de altitude (embora na Terceira existam registos de nidificação a 300 metros) em pastagens semi-naturais e proximidade de lagoas associadas a turfeiras (Sphagnum sp.) e juncos (Juncus sp.). A população reprodutora dos Açores está estimada em 378-418 casais.

Onde observar nos Açores

Corvo – Devido à sua reduzida dimensão e à densidade de aves existentes, o Caldeirão e encostas, são os locais onde é mais fácil observar esta espécie.
Flores – Zona do Pico do Touro, Caldeira Branca e Caldeira Longa.
Faial – Imediações das Lagoas de Pedro Miguel, durante o Outono/Inverno; Caldeira e Serra da Feteira durante todo o ano.
São Jorge – Zona do parque eólico; pastagens altas nas imediações de São Tomé; pastagens altas do Norte Grande, Pico das Caldeirinhas; zonas do Pico Gordo, Pico Verde, Pico do Areeiro e Pico do Pinheiro.
Pico – Um pouco por toda a zona de pastagens da Longitudinal e Pico da Urze; imediações da Lagoa do Capitão, Lagoa do Paul, Lagoa do Caiado e Lagoa Seca; Caveiro; Caldeira de Santa Bárbara; zona de pastagens em redor da Lagoa Rosada e Lagoa do Peixinho; área vizinha da Serra das Velhas e pastagens altas da Madalena.
Graciosa – Sendo apenas uma migradora invernante, em anos muito chuvosos é possível de observar em algumas pastagens, sobretudo na zona de Barreiro e Senhora da Saúde.
Terceira – Imediações das lagoas do Junco e do Ginjal durante o Inverno; Caldeira de Guilherme Moniz, Alagadiços; Lagoa do Negro, Pau Velho, Escampadouro, área de pastagens semi-naturais em redor do Pico da Bagacina.
São Miguel – Durante o Inverno pode observar-se sobretudo em pastagens nas zonas da Achada das Furnas e Lagoa das Canas, entre outros locais; presente durante todo o ano no Planalto dos Graminhais.
Santa Maria – Sendo uma invernante nesta ilha, pode ser observada em algumas charcas nas imediações do aeroporto, assim como na zona do Ginjal e Cova do Areão.

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