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Aves da Letra A

Grunge

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Arrábio

Arrábio

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Descrição geral

MORFOLOGIA GERAL: Pato de superfície com pescoço longo e fino e bico comprido. O macho tem a cauda longa e afilada, o pescoço branco e a cabeça castanha. A fêmea tem a plumagem acastanhada. Peso (g) e dimensões (mm): Peso: 550-1300 (macho), 400-1050 (fêmea); Comp. asa: 275 (m), 260 (f); Comp. bico: 50.9 (m), 46.7 (f); Comp. tarso: 42.6 (m), 41.0 (f). DIMORFISMO SEXUAL: marcado.

Habitat

Durante a época de invernada pode ser observado em zonas húmidas abertas, mais frequentemente estuários, lagoas costeiras e albufeiras.

Utilização do Espaço

Espécie migradora, que chega aos locais de invernada a partir de Novembro.

Alimentação

Dieta constituída por grande variedade de plantas e animais, obtidos geralmente a profundidades de 10 a 30 cm. Alimentos conhecidos: plantas aquáticas, cereais, algas, insectos, moluscos, anelídeos e anfíbios.

Reprodução


Posturas: 7-9 ovos (6-12); em Abril e Maio. Ninhos: construídos no solo, geralmente perto de água. Incubação: 22-24 dias, realizada pela fêmea. Crias: nidífugas, com período de desenvolvimento de 40 a 45 dias, que finda em Agosto. Sucesso reprodutivo: cerca de 76 por cento na Finlândia.


 

amvf

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Abelharuco

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Distribuição
Os abelharucos podem ser encontrados em vastas regiões do planeta, nos dois hemisférios, nomeadamente em África e na Europa.​

Alimentação
A sua alimentação consiste basicamente em frutos, sementes e insectos.​

Hábitos
Os abelharucos vivem em colónias numerosas, e escavam os seus ninhos nas encostas de areia, ou terra macia. As fêmeas
põe em média 3 a 9 ovos.​

Tamanho
O tamanho médio destas aves quando adultas é de 35 cm.​

Estatuto de conservação
Segura . A espécie não corre qualquer perigo e a quantidade destas aves é abundante em muitos locais dos continentes onde vivem.​
 

amvf

GF Platina
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Araponga

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Aves Família: Cotingidae
Ordem: Passeriformes
Também conhecida como Ferreiro, é uma das aves mais famosas e típicas do sudeste do Brasil. É freqüentemente encontrada em cativeiro. Por ser muito procurada pelo mercado de aves de gaiola, é difícil encontrá-la perto dos grandes centros. Tamanho: 27 cm
Descrição: branca, vista de longe parece um pombo correio; garganta e faces nuas e esverdeadas. A fêmea tem as partes superiores verdes, cabeça cinza e as partes inferiores são estriadas de amarelo-esverdeado e cinzento, garganta cinzenta e estriada. O macho imaturo é semelhante à fêmea mas com cabeça e garganta negras, substitui as penas verdes sucessivamente por cinzento-esverdeadas e brancas. Torna-se todo branco com três anos de idade. Canto: é composto de dois elementos: - uma "martelada" que parece o som de um golpe dado sobre uma bigorna, batida violentíssima emitida pela ave com a boca largamente aberta. É uma das mais fortes vozes emitidas pelas aves deste continente. Este grito pode repetir-se em intervalos de 5 segundos e soa sempre como uma martelada. - gritos menos fortes que soam como uma lima sobre o ferro, repetidos em intervalos de 1 segundos.
Distribuição: Ocorre da Bahia a Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, sul de Mato Grosso, Argentina e sudeste do Paraguai. Vive em mata primária tanto nas montanhas quanto nas baixadas.
Comportamento: o macho adulto estabelece em certos meses o seu ponto, que é escolhido entre um grupo de árvores dentro da floresta. Canta com perseverança a maior parte do dia, recebe visitas de vizinhos e fêmeas. Tais pontos são usados durante vários anos, provavelmente, de geração à geração de Arapongas, se a árvore resistir a tanto tempo.
Alimentação: frugívora, servindo-se freqüentemente tanto de coquinhos como de frutos relativamente grandes e secos. Sua boca é extremamente ampla que, combinada com um bico curto e cabeça chata, constitui adaptação própria à ingestão de pedaços grandes.
Reprodução: o ninho de 16 cm em formato de tigela rasa lembra o do pombo. O ovo é de formato oval, de cor parda-vermelha, tendo no pólo rombo uma coroa formada por manchas de cor pardo-escura.​
 

Grunge

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Agapornis

Agapornis

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Agapornis - palavra grega que quer dizer "Ave do Amor".

Sua Origem é Africana, portanto não é necessário nenhuma licença especial do Ibama para sua criação. Chegaram no Brasil no final dos anos 50, mas só foram criados em grande escala a partir dos anos 80. Pertencem a Família dos Psitacídeos, que inclue periquitos, araras, papagaios, cacatuas, tuins, etc. Estão divididos nas seguintes espécies:

Diz a lenda que esses pássaros são inseparáveis, porque o macho e a fêmea gostam de ficar sempre um perto do outro, geralmente trocando caricias. É realmente, emocionante o espetáculo de rara beleza que o casal proporciona quando se envolve num doce namoro. Por isso "Ave do Amor".



Para a criação utiliza-se de ninho de madeira (caixa) que podem ter as seguintes dimensões 30 cm de comprimento, 14 cm de largura por 13 cm de altura, com uma divisão no meio, proporcionando sala e quarto, nesta área deve ser concova para abrigar os ovos. As gaiolas deve proporcionar um espaço ideal para o casal e os futuros filhotes, o ninho por ser colocado dentro da gaiola como uma gaveta ou ficar suspenso do lado de fora. Os Agapornis podem ser criados em colônias (viveiros) ou em gaiolas individuais, algumas características da Criação em Viveiros e Gaiolas Individuais:



Viveiros


Facilidade para cuidar, alimentar, limpar, pois em um único local teremos todas as aves, diminuindo o tempo utilizado.



Gaiolas Individuais


Melhor manejo das aves, diminuindo possibilidade de brigas e doenças. Controle Genético das aves Identificação Segura dos pais e filhotes



Criação


Os Agapornis criam quase o ano todo, descansando no verão, rendendo normalmente 3 posturas (processo que significa fazer o ninho, botar os ovos, chocar os ovos e cuidar dos filhotes) por ano. Prefira matrizes de criadores renomados e pássaros anilhados. Escolha aves com no máximo 3 anos, sabendo que poderão criar até os 7 anos ou mais.

Sexar os Agapornis não é fácil, porque não temos diferenças aparentes entre o macho e a fêmea. Existem algumas formas não totalmente precisas, porém as mais utilizadas:



Apalpar os ossos da bacia, o macho apresenta bem fechados e pontudos e o espaço entre o peito e os ossos é pequeno, nas fêmeas são mais abertos e arredondados, com o espaço maior entre o peito e os ossos. É uma prática comum mas não segura, pois existem machos mais abertos e fêmeas mais fechadas.

Acompanhar as aves e verificar se elas namoram. É possível que sejam um casal.

Analisar comportamento e aspectos físicos, machos são mais quietos e menores e as fêmeas mais bravas, barulhentas e maiores (claro temos exceções).

Sexagem em laboratórios através de amostras de sangue.



Acasalamento


Tão logo formado o casal, começará a montagem do ninho, nesta época forneça material (palha de milho, vassoura, etc.) para as aves montarem seus ninhos, se isso não acontecer (as aves não se entenderem) em 3 ou 4 semanas, ocorreu alguma incompatibilidade e o casal deve ser desfeito. Acontecendo tudo corretamente logo teremos o inicio da postura.

Os ovos são postos dia sim dia não, normalmente variam de 4 a 6 ovos, a incubação começa no terceiro ovo, o nascimento ocorre 23 dias após o primeiro ovo. A fêmea garante a alimentação dos filhotes até que comam sozinhos, os machos ajudam no trato, passando comida para as fêmeas ou até alimentando os filhotes. Aproximadamente com 10 dias de vida deve-se anilhar os filhotes com as anilhas invioláveis para facilitar sua identificação, estas anilhas são obtidas nos Clubes Ornitológicos. Os filhotes devem ser separados dos pais o mais tarde possível, isso ocorre quando a fêmea inicia uma nova postura e acaba por expulsá-los do ninho.

Alimentação


A mistura de semente é a base da alimentação e é formada basicamente de painço, alpiste, aveia, girassol (As sementes devem ser sempre de boa procedência), como complemento alimentar é necessário uma farinhada (composta pôr vitaminas e aminoácidos), um mineral (mistura de farinha de ostra, areia, cálcio, etc.) e milho verde cru, jiló, etc. atualmente existem produtos prontos comercializados em lojas especializadas que facilitam o trabalho. A experiência diz, que cada criador com o tempo desenvolve um esquema de alimentação, criando suas próprias variações. A água deve ser trocada diariamente e deve-se fornecer tigelas apropriadas para aves tomarem banho.



Cores dos Agapornis


As cores são divididas basicamente nas linhas Verde e Azul e nos fatores escuros que possuem, ou seja:



Linha Verde Linha Azul Fator Conseqüência Fator Conseqüência Ausente Verde Normal Ausente Azul Simples Verde Jade Simples Azul Cobalto Duplo Verde Oliva Duplo Malva

A seguir vamos apresentar alguns cruzamentos básicos e o que se obtêm:

Linha Verde Cruzamento Resultado Verde Normal x Verde Normal Verde Normal Verde Jade x Verde Jade Verde Normal

Verde Jade

Verde Oliva Verde Jade x Verde Normal Verde Normal

Verde Jade Verde Oliva x Verde Oliva Verde Oliva Verde Oliva x Verde Jade Verde Jade

Verde Oliva Verde Oliva x Verde Normal Verde Jade

Linha Azul Cruzamento Resultado Azul x Azul Azul Azul Cobalto x Azul Cobalto Azul

Azul Cobalto

Malva Azul Cobalto x Azul Azul

Azul Cobalto Malva x Malva Malva Malva x Azul Cobalto Malva

Azul Cobalto Malva x Azul Azul Cobalto


Cuidados Gerais



Em caso de doenças prefira um veterinário. As doenças são raras mas podem ocorrer por contaminação por pássaros de origem duvidosa. Ratos são o que há de pior. As aves devem estar em locais arejados e onde bate luz solar no período da manhã. Mantenha o criadouro limpo. Seus pássaros só tem você para protegê-los.
 

waki

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Águia-de-cabeça-branca (cont.)

Águia-de-cabeça-branca

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Águia-de-cabeça-branca

Estado de conservação

Pouco preocupante

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Género: Haliaeetus
Espécie: H. leucocephalus
Nome binomial
Haliaeetus leucocephalus
Lineu, 1766

Distribuição geográfica
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A águia-de-cabeça-branca, águia-careca, águia-americana ou pigargo-americano (Haliaeetus leucocephalus) é uma águia nativa da América do Norte e o símbolo nacional dos Estados Unidos da América. Não obstante, foi caçada e envenenada quase até à extinção.

Características

220px-Haliaeetus_leucocephalus5.jpg

Voando pelo céu

Seu comprimento está em torno de 78 cm e a envergadura varia entre 1,8 m a 2,25 m. Suas asas são quadrangulares, com as extremidades penteoladas. Seu pio é cacarejado, chiado e áspero.

Plumagem

A águia-americana adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda brancos. As águias mais novas têm a cabeça e a cauda marrons ou castanhos. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade.

Bico

Como outras aves de rapina, possui um bico grande, curvo e afiado, que serve para dilacerar sua comida.

Alimentação

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Águia-americana
Haliaeetus leucocephalus

Alimenta-se de peixes, que retira da água com suas garras afiadas.

Comportamento

Elas formam casais permanentes e quando os filhotes conseguem voar e caçar sozinhos, são expulsos do ninho pelos pais que lhes negam alimento.

Ninho e reprodução

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Filhotes no ninho

Ela constrói seu ninho na copa de árvores, utilizando galhos, gravetos e grama seca. A cada ano que passa a águia vai aumentando o seu ninho. Em uma ninhada ocorre 2 ovos e a incubação dura um mês e meio.

Subespécies

Nesta espécie há duas subespécies, que são:

H. l. washingtoniensis
H. l. leucocephalus

Habitat

Vive principalmente perto do mar, de rios e lagos, desde o Alasca e a parte ártica do Canadá até o golfo do México.

Situação actual

É um símbolo ameaçado. Apesar de ser o símbolo nacional dos Estados Unidos, a águia-americana está ameaçada de desaparecer.

A caça, o envenenamento por mercúrio e a destruição de seu habitat natural são as causas da sua extinção na América do Norte.

Está actualmente protegida e em recuperação.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

AAJ

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Abetarda


Abetarda é o nome geral dado às aves gruiformes classificadas na família Otididae. O grupo é constituido por 25 espécies com distribuição geográfica no Velho Mundo. Habitam zonas abertas, com preferência para estepes, savanas e planícies áridas.

As abetardas são aves de médio a grande porte, desde os 50 cm de comprimento da abetarda-de-asa-preta aos 120 cm da abetarda-gigante. O bico é rectilíneo e de comprimento médio, sendo ligeiramente achatado na base. As pernas são altas e terminam em patas com três dedos. A cauda é curta e as asas são compridas e largas, terminando em penas de voo primárias bem destacadas, que dão a impressão de dedos. Os sexos são habitualmente diferentes. A plumagem varia de acordo com a espécie entre tons de castanho, cinzento, preto, branco e combinações.

As abetardas são aves de modo de vida solitário, em casais ou pequenos grupos familiares. São omnívoras e alimentam-se sobretudo de invertebrados, sementes e cápsulas. A maioria do tempo é passado andando lentamente no solo, mas assustam-se com facilidade e fogem em vôos curtos. Grande parte de espécies de abetarda tem rituais de acasalamento muito elaborados. Durante a época de reprodução organizam-se em casais monogâmicos ou haréns poligínicos. A nidificação é feita ao nível do solo e o ninho, se existente, é muito simples.
 

AAJ

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Ammoperdix

Ammoperdix é um pequeno gênero da família Phasianidae. Contém duas espécies semelhantes: Ammoperdix griseogularis e Ammoperdix heya. A primeira ocorre no sudoeste da Ásia, e a segunda no Egito e no Oriente Médio. Ambos são residentes em áreas abertas, secas, e frequentemente em zonas de colinas.

Ambos as perdizes deste gênero medem 22-25 cm. Elas são essencialmente cor-de-areia, com listras brancas e marrons em seus flancos.

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Satpa

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Abutres: Aves da Morte


Abutres: Aves da Morte

Nuno Leitão

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Os abutres são aves de rapina que se alimentam quase exclusivamente da carne putrefacta dos animais mortos. A sua constante presença nos locais de morte, tornou-os símbolos desta aos olhos dos Homens.

Os abutres são normalmente vistos como aves que se alimentam de cadáveres em decomposição (aves necrófagas). De entre os abutres que ocorrem entre nós, o Grifo (Gyps fulvus) e o Abutre negro (Aegypius monachus) são verdadeiros especialistas na necrofagia, enquanto o Abutre do Egipto (Neophron percnopterus) explora principalmente os restos disponíveis.

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A exploração dos cadáveres com o consumo da carne putrefacta por parte destas aves, acompanhado da sua fisionomia e do seu grande porte, faz com que os humanos as sintam como verdadeiros símbolos da morte. Principalmente, quando nos deparamos com o Grifo e com o Abutre negro, aves impressionantes, com envergaduras superiores a 2,5 metros e com as suas cabeças e seus compridos pescoços, desprovidos de penas para melhor explorarem as carcaças dos animais mortos.

O Grifo alimenta-se da carne de cadáveres de médios e grandes mamíferos e, em certos casos, da carne das aves maiores e dos peixes mortos. O Abutre negro tem uma dieta praticamente constituída por carne de animais mortos, mas prefere cadáveres de animais mais pequenos e, à falta destes, pode mesmo caçar pequenos animais, como coelhos com mixomatose e pequenos cordeiros. O Abutre do Egipto, como foi já referido, apresenta uma dieta mais diversificada, mas alimenta-se frequentemente de cadáveres de pequenos animais, como ratos, cobras e coelhos. Quanto à exploração da carne dos animais de maior porte, devido ao seu bico menos forte, apenas explora certas partes do cadáver, como sejam os olhos, a língua e as vísceras (após abertura da carcaça por outros necrófagos).

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Passe a tétrica constatação, tal como fazem com outros despojos, os abutres podem incluir naturalmente na sua dieta os cadáveres humanos. Na verdade, a biomassa média do Homem, do ponto de vista nutritivo, é relativamente vantajosa para os abutres. Desde a antiguidade, que este facto, tornou as relações do Homem com os abutres pouco amistosas, tendo sido os abutres alvos de perseguição pelo Homem ao longo dos tempos. Os locais mais frequentes de interacção do Homem com os abutres eram os campos de batalha, onde chegava a haver grupos de homens para afastar os abutres, de forma a impedir danos nos soldados feridos. Mesmo hoje em dia, estas situações de aproveitamento dos cadáveres humanos por parte dos abutres sucedem quando ocorrem catástrofes naturais.

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Esta relação Homem/Abutre deu azo também a inúmeras práticas culturais onde estas aves desempenham o papel principal. Determinadas culturas aplicavam sentenças de morte, onde os homens condenados eram amarrados e deixados para morrer, ficando à mercê dos abutres. Há também práticas funerárias, que subsistem até hoje, e que levam a que os cadáveres sejam expostos aos abutres. Os Parsis de Bombaim depositam os corpos dos defuntos nas chamadas "Torres do Silêncio", quase como que em oferta aos abutres, e alguns monges tibetanos oferecem aos abutres, pedaços dos corpos dos falecidos.

Hoje em dia, pelo menos na civilização ocidental, os abutres têm outro valor para o Homem ao funcionarem como indicador da saúde de alguns ecossistemas. Os abutres são um dos símbolos mais importantes da Natureza. Desta forma, estas aves, a par de outras grandes aves de rapina, são alvo de admiração, com a vantagem de serem facilmente observadas comparativamente a outros animais. A constatação do declínio generalizado das espécies de abutres, nos finais dos anos sessenta, deu origem a acções de grupos conservacionistas e a numerosos trabalhos de investigação, o que contribuiu grandemente para o conhecimento e valorização destas aves.

Bibliografia

Donázar, J. A. (1993). Los Buitres Ibéricos: biología y conservación. J. M. Reyero Editor,Madrid.

Génsbol, B. (1989). Collins guide to the Birds Of Prey of Britain and Europe, North Africa and Middle East. William Collins and Co Ltd.



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Arrabio

Ora vamos lá a isto e desta feita com Arrabio
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Pintail
Anas Acuta

O Arrabio tem uma área de distribuição que se estende praticamente por todo o hemisfério Norte ,é um anatideo que parece apresentar preferencia por zonas húmidas e abertas ,com boa visibilidade .Na região paleárctica a espécie é migradora ,localizando-se a área principal de invernada em África ,nomeadamente na região subsariana .A área de nidificação desta população estende-se pelo norte da Europa ,com o seu limite oriental no oeste da Sibéria .
A população invernante no Mar Negro e Mediterraneo ,á qual pertencem as aves que ocorrem em Portugal ,estima-se actualmente 1 900 000 individuos e ,embora se tenha verificado grandes flutuaçõespopulacionais desde a década de 1970,nota-se um declínio nos seus efectivos .
Em Portugal a espécie e exclusivamente invernante ,migrando para o Norte da Europa ,onde nidifica .Utiliza uma grande diversidade de habitats de zonas húmidas com as maiores concentrações a ocorrerem em Castro Marim .Paul do Boquilobo e estuários dos rios Tejo e Sado
A distribuição do Arrabio no Baixo Alentejo revelou-se bastante dispersa ,tendo sido registado em apenas nove quadrículas ,com destaque para o Estuário do Sado e a Lagoa de Santo André,que representa zonas costeiras abertas de água salobra ,As observações registadas em zonas húmidas interiores registaram um menos número de aves
A partir dos dados de contagem nacionais ,verifica-se que a chegada do Arrabio ocorre principalmente em Novembro e Dezembro ,enquanto que a partida para as áreas de nidificação se dá em Março após se registar um máximo do numero de aves em Janeiro ou Fevereiro .
Os resultados deste projecto deverão por isso reflectir a real distribuição da espécie no Baixo Alentejo .O número da aves que ocorrem no Estuário do sado e também na linda Lagoa de Santo André tornam estas áreas de grande importancia para a espécie a nivel nacional


Bem já cá estava um post e este também não é demais ,pra esta linda ave que nos lá vai visitando
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Luz Divina

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Abutre do Egito

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Abutre do Egito



(Neophron percnopterus)


Ele usa uma pedra para quebrar ovos


É muito difícil ver um animal utilizar uma ferramenta. Por isso, o abutre do Egito é muito especial. Ele adora ovos de avestruz, que são enormes e têm uma casca muito resistente para o seu bico. Mas a ave encontrou um jeito de quebrá-los. Ela procura uma pedra pontuda e, segurando-a no bico, atira a pedra sobre o ovo.

Encontrado desde o sul da Europa até a índia e África oriental, o abutre do Egito é uma ave de porte médio. Sua plumagem é cor de areia, exceto na ponta das asas, que é negra. A cabeça pelada é amarelo avermelhada e a ave tem no pescoço um colar de plumas eriçadas. Vive em grandes bandos, freqüentemente em companhia de outras espécies de abutres.

Este abutre come qualquer coisa, desde peixes e aves, vivos ou mortos, até frutos podres, répteis e excrementos.

O ninho é construído sempre num local alto e inacessível. É feito de um amontoado de detritos que o casal forra com lã e crina.



Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 65 cm
Peso: 2 kg

2 ovos





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Luz Divina

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Abutre Real

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Abutre Real


(Gypaetus barbatus)


Ele adora tutano


O abutre real é uma ave que caça nas grandes altitudes. Ele se parece um pouco com o urubu e com a águia. Por causa da barba negra e curta que ele tem sobre o bico, algumas vezes é chamado de abutre barbado. Seu bico é igual ao de todas as aves de rapina: o bico superior recurvado e pontudo, fica super-posto ao bico inferior.

O abutre real é acusado de matar bebês e
cordeiros, e até mesmo de atacar adultos. Mas isso é falso. É verdade que ele costuma transportar grandes ossos pelo ar e derrubá-los sobre as pedras. Mas ele não faz isso para se divertir, e sim para conseguir seu alimento favorito. O abutre real adora tutano e, quando o osso se quebra, ele pode obter facilmente o tutano. O abutre real está se tornando raro.

Na França, existem apenas uns poucos pares deles, vivendo nos Pireneus e na Córsega. A fêmea põe os ovos durante o inverno europeu, em janeiro ou fevereiro.

Ela se protege da neve e do frio no seu ninho feito de lã de ovelha. Geralmente bota um único ovo. Se houver dois ovos, acredita-se que a fêmea coma um deles. Isso acontece porque provavelmente ela sabe que terá comida suficiente para alimentar apenas um filhote


Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 120 cm
Envergadura: 2,90 a 3 m
Ovo: marrom ou vermelho, com pintas acinzentadas
Maturidade: 5 ou 6 anos.


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Luz Divina

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Águia de Botas

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Águia de Botas

(Hieraaetus pennatus)


Mais ágil que o bútio


"Pequena demais para ser uma águia", a águia de botas costuma ser confundida com o bútio, ao qual se equipara em tamanho. Porém, seu corpo é mais esguio, muito mais ágil; seu vôo é mais veloz, e ela muda mais rapidamente de direção.

Nativa das florestas da Europa e da Ásia ocidental, a águia de botas pode aparecer em várias plumagens, que nada têm a ver com o sexo nem com a estação: as asas e o dorso são sempre marrom-escuros, mas o ventre pode ser do mesmo marrom ou quase branco.

No inverno, migra para o sul da Ásia ou para a África, onde faz ninho. Durante a permanência em zona temperada — ou seja, durante seu período de reprodução — ela habita unicamente as florestas e se alimenta de outras aves,
roedores,
serpentes e até insetos.

O ninho, construído pelo macho e pela fêmea, é feito de galhos secos Às vezes, eles se limitam a "reformar" um ninho abandonado por outra ave de rapina. A fêmea põe dois ovos na primavera e choca-os sozinha durante um mês. Seis semanas depois de sair da casca os filhotes já voam, mas só deixam o ninho bem mais tarde.

Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae


CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 45 a 52 cm

Envergadura: 1,20m
Peso: 1,3 kg


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