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Répteis da Letra A

migel

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Répteis da Letra A
 
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Serr@no™

GF Ouro
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Anolis verde

anolis_evermanni2.jpg

O Anolis verde, também chamado "Anolis comum", é natural dos EUA embora hajam outras variedades de Anolis na Jamaica, Cuba e ilhas das Caraíbas. Também chamado de "camaleão americano" devido á sua habilidade para mudar de cor (castanho) quando em stress ou doente, não tem no entanto, nada de comum com os verdadeiros camaleões os quais são originários de outros locais do globo e também com estes em nada se parece. São lagartos diurnos e terrestres, dotados de almofadas digitais que lhes permitem andar verticalmente por cima de superfícies lisas como é o caso duma parede de vidro.
Pequenos, vendidos a um preço muito acessível e relativamente fáceis de manter, constituem um animal de terrário ideal para principiantes que ficam no entanto obrigados a providenciar as seguintes condições de habitat:

Terrário:
Alto, com o mínimo de 60x38x100 cm para um par (maior, melhor), decorado com plantas vivas (ajudam a manter um nível de humidade adequado) ou artificiais que possibilitam locais de esconderijo (minimizar o stress de cativeiro) e ramos para trepar e fazer exercício.
Humidade:
Cerca de 65-70%. Pulverizações diárias de água macia e morna ( o Anolis raramente bebe dum bebedouro mas antes lambe as gotas de água depositadas nas plantas do terrário, e essa é mais uma razão para o humedecer). Orifícios no terrário para uma ventilação do ar eficiente são obrigatórios.
Iluminação:
Existência de lâmpadas emissoras de UVB dentro do terrário ligadas para um dia de 12-14 hrs.
Aquecimento:
Um gradiente termal deve ser estabelecido no interior.
De dia:
O lado mais frio terá 24º C e o mais quente 30º C usando lâmpada de iluminação de foco ligada a um termostato de ambiente.
De noite:
18-22ºC usando lâmpada nocturna ligada a um termostato de ambiente.
Obrigatório uso de dois termómetros para leitura das temperaturas: um no lado mais frio, o outro no ponto de aquecimento - mais quente.
Substrato:
Turfa (5cm) coberta por pedaços de casca de árvore ou turfa assente sobre uma camada de areão grosso (3cm). Tudo esterilizado.

Alimentação:
Deve ser o mais aproximada possível da dieta natural desta espécie.
Insectos vários (não colectar na natureza pois podem estar poluídos) de tamanho nunca superior a 1/2 da cabeça (insectos pequenos, portanto) e vermes da farinha (Tenebrio molitor) que tenham feito a muda recentemente, de preferência. Os insectos mais recomendados são neste caso os grilos.
A frequência da alimentação é diária, deixando o Anolis comer até se satisfazer retirando de seguida todos os insectos que tenham sobejado (deixar insectos vivos no terrario sem alimento para estes, faz com que o Anolis se torne no próprio alimento...)

Temperamento:
Agarrar um Anolis é um factor de stress extra para juntar ao já muito pesado do cativeiro, mas com o tempo é possível mantê-lo gentilmente na palma da mão com tranquilidade. Inicialmente o Anolis pode morder ao ser agarrado, e se o fizer torna-se perigoso retirar a mão com brusquidão, pois isso pode quebrar as suas frágeis mandíbulas devendo-se de imediato introduzir o animal em contacto com o chão do terrario para que ele ganhe confiança e largue. Agarrar pela cauda é muito arriscado também pois ela pode se separar do corpo (princípio da autonomia, a cauda pode regenerar-se perdendo contudo o aspecto da primitiva). Também seus dígitos são frágeis e podem facilmente quebrar-se se for agarrado repentinamente.
Os machos são muitíssimo territoriais e não devem ser alojados juntos.
O Anolis não emite sons.

Sexagem e Reprodução:
O macho adulto é de cerca de 18-20 cm, é maior que a fêmea e têm uma prega cor-de-rosa debaixo da mandíbula inferior que incha para sinalizar a sua disponibilidade para o acasalamento e ameaçar os rivais; a cabeça é maior e os poros femurais são mais desenvolvidos.
A reprodução tem lugar durante os meses de Primavera e Verão e deve ser induzida durante várias semanas fazendo passar o par por uma temperatura mais fria (dia: 18º/21ºC e noite: 16ºC) e um foto-período de 8 hrs/dia. Anolis doentes ou fracos não devem ser submetidos a este tratamento. Comerão apenas se tiverem vontade. O acasalamento dá-se geralmente durante a tarde ou o entardecer. Este período pode estender-se por aproximadamente 4-5 meses. Se o acasalamento for bem sucedido, dentro de duas semanas a fêmea mostrará um abdómen inchado e procurará um local no terrario quente e húmido onde escavará no substrato o lugar da postura e com ele cobrirá os ovos. Posturas de um ou dois ovos. Este procedimento repetir-se-á cada quinze dias até a um máximo de dez ovos por estação reprodutiva.

Longevidade em cativeiro:
Cerca de quatro anos.

Habitat natural e espécies de Anolis:
Na natureza o Anolis habita perto de habitações, paredes de pedra, bosques, pequenas árvores e arbustos.
 

cyber_wordl

GF Ouro
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Anaconda

Também conhecida por Sucuri, entre outros nomes locais, esta grande serpente habita um pouco por toda a América do Sul, desde a floresta amazónica até à Argentina.

Conhecida como sendo uma das maiores serpentes do mundo, juntamente com a Piton da Ásia, esta espécie ganhou a fama de ser uma comedora de homens. No entanto, até agora, nunca ninguém viu uma anaconda a devorar um ser humano, e tal como noutros casos, não passam de lendas, que vão passando de boca em boca, e de montagens fotográficas duvidosas. A anaconda é inclusive muito fugidia em relação aos humanos, evitando-os a todo o custo.
Apesar de tudo, temos de considerar essa possibilidade, já que o grande tamanho das fêmeas permitiria que o fizessem com muita facilidade.

A anaconda não é uma serpente venenosa, mata por constrição. Depois de apanhar a presa pela zona do pescoço, a anaconda envolve-se em torno do seu corpo e começa a apertar. Sempre que a vítima expira, a anaconda aperta mais, até que a presa deixa em definitivo de respirar e morre.

Da ementa favorita das anacondas fazem parte peixes, aves, capivaras e outros pequenos mamíferos existentes nesta zona. Por vezes, é referido que comem pequenos bezerros e felinos de alguma dimensão, no entanto, curioso é o facto de comerem jacarés, já que aparentemente não se enquadram na sua maneira de caçar.
As anacondas fazem emboscadas nas margens de lagos, rios e pântanos. Quando a sede aperta e os outros animais vão beber água, a anaconda ataca.

Os machos são de pequena dimensão, cerca de 4,5 m quando adultos, já as fêmeas podem atingir os 9 m.

Esta espécie é vivípara, ou seja as crias desenvolvem-se dentro da mãe, saindo quando já estão perfeitamente desenvolvidas e capazes de sobreviver sozinhas. O tempo de gestação é de cerca de 240 dias, nascendo depois até 30 pequenas serpentes.
Nesta espécie, a taxa de mortalidade é muito elevada, podendo haver ninhadas em que nenhum animal sobrevive até à idade adulta, já que nos territórios por elas habitado existem demasiados predadores atentos, que vão das aves até outros répteis, passando pelos humanos.

Uma anaconda pode viver cerca de 30 anos.
 

Grunge

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Agama

Agama

220px-Red-headed_Rock_Agama.jpg


Agamidae é uma família de répteis escamados pertencentes à subordem Sauria.

Agama ou lagartos da família Agamidae possuem mais de 300 espécies na África, Ásia, Austrália e alguns no sul da Europa.

Filogeneticamente poderiam ser aparentados aos Iguanidae, caracterizados por dentição acrodonte. Agames normalmente possuem pernas fortes e bem desenvolvidas. As caudas não se regeneram como as dos Gekkonidae, embora parte de regeneração possa ser observada em alguns. Muitas espécies de Agames são capazes de mudanças de cor, porém limitadas. Ecologicamente podem ser encontrados de desertos quentes a florestas tropicais.

Reino:Animalia

Filo:Chordata

Subfilo:Vertebrata

Classe:Reptilia

Ordem:Squamata

Subordem:Sauria

Família:Agamidae
 

Luz Divina

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Agama Estrelado

agamaestrelado.jpg


Agama Estrelado

(Agama stellio)

Ciência natural ou ficção científica?


A nuca deste minimonstro de pele enrugada levanta como uma crista espinhuda. O agama-estrelado é um grande caçador de insetos.

Seu corpo azul-esverdeado, garras e cabeça cor de tijolo e cauda de ponte branca listrada de azul e laranja funcionam como uma camuflagem perfeita no meio da vegetação tropical.

O agama-estrelado é um verdadeiro acrobata quando sai à caça de algum inseto imprudente. Mas fica tranqüilo nas horas de calor mais intenso.

Se a temperatura subir a mais de 37°C. ele se deita à sombra de um telhado ou de um arbusto. O agama-estrelado se alimenta de insetos domésticos. Por isso, ele é bem aceito pelo homem e vive tanto nas cidades quanto no mato.

O temperamento do agama-estrela nem sempre é calmo. Ele fica vermelho e investe contra qualquer estranho que atravesse seu território. A batalha é feroz.


O agama-estrelado abre as mandíbulas e ergue o corpo com a cauda possante chicoteia o inimigo com tanta violência que, às vezes, ela se quebra. O macho revela essa mesma agressividade quando defende seu harém.

As fêmeas (cinco ou seis para cada macho) põem cerca de uma dúzia de ovos cada uma no fim da estação das chuvas.
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FILO: Chordata

CLASSE: Reptilia

ORDEM: Squamata

SUBORDEM: Sauria

FAMÍLIA: Agamidae


CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: cerca de 30 cm, com a cauda

Ovos: 12 por ano. postos de junho a setembro






Fonte: ache tudo e região
 
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