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Outros da Letra E

cyber_wordl

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escorpiao dourado

Distribuição: Esta espécie de escorpião é originária da Manchúria, território Chinês no continente asiático. Os escorpiões abrigam-se debaixo de troncos, pedras ou buracos no chão.

Alimentação: O escorpião dourado alimenta-se de insectos, outros escorpiões e minhocas. As suas toxinas não são letais para animais grandes, nos humanos pode provocar dores intensas e mau estar generalizado durante algumas horas, principalmente nas crianças e nos idosos.

Estado de conservação: Desconhecido embora possa ser encontrado em abundância no seu habitat original

Maturidade sexual: 18 meses

Reprodução O fêmea do escorpião dourado gera no seu abdómen algumas dezenas de ovos, depois de eclodirem grande parte deles consegue subir para as costas da mãe onde se mantêm mais protegidos dos seus predadores durante alguns dias, para depois partirem em busca das suas primeiras presas.

Tamanho: Um escorpião adulto desta espécie medirá cerca de 7 a 10 cm.

Longevidade: Máximo 5 anos
 

cyber_wordl

GF Ouro
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Escorpião Imperador

big_128.jpg

Sem titulo
O Escorpião Imperador (pandinus imperator) é uma espécie nocturna originária da zona oeste do continente africano. De cor preta, quando colocado sob uma luz negra exibe uns reflexos verdes lembrando um tom metálico. As suas pinça são anormalmente grande quando comparadas com o resto do seu corpo. Deste modo não precisam de tanta intensidade no veneno da sua picada. De resto, o seu veneno não chega mesmo a ser mortífero podendo no entanto causar um dor bastante forte. As pessoas com alergia a picadas de abelha devem evitar o contacto com estes escorpiões pois podem reagir da mesma forma.

Os escorpiões Imperador são quase cegos pelo que possuem pêlos sensoriais ao longo do corpo que colmatam esta deficiência.


Temperamento
Embora o escorpião imperador seja o mais amigável de todos os escorpiões, ele deve ser tratado e manuseado com muito cuidado. Na verdade, este animal não deve ser manuseado muitas vezes pois não sentirá muito bem nas suas mãos uma vez que é um ambiente totalmente estranho. Se tiver dúvidas esclareça-se junto da loja de animais onde adquiriu o seu animal.


Terrário
Os escorpiões imperador podem ser mantidos em cativeiro sozinhos, em trios ou em grupos maiores. Apenas ocasionalmente foram registados problemas de lutas entre exemplares desta espécie. A composição do terrário deve fornecer um ambiente o mais confortável e parecido com o natural possível. Lembre-se que esta espécie tem a sua origem nas florestas húmidas africanas caracterizadas por temperaturas elevadas, pouca luz e humidade elevada. O fundo deve ser preenchido por musgo e a decoração deve constituir alguns locais de esconderijo para que este se sinta seguro, se esconda da luz do dia ou simplesmente encontre um local para dormir. O recipiente da água deve ser quase raso de modo a permitir que o escorpião trepe para beber e se refrescar.
A temperatura ambiente diurna dever estar entre os 27ºc e os 30ºc e a nocturna entre os 25,5ºc e os 27ºc. Estas temperaturas podem ser conseguidas facilmente através de uma lâmpada específica para répteis a colocar no topo e de um aquecedor próprio para metade do fundo do terrário. De modo a controlar facilmente os níveis de temperatura e o bom funcionamento dos meios de aquecimento, recomendamos o uso de um termómetro.



Alimentação
A dieta deste escorpiões é bastante simples, basta um pequeno grilo por semana. Estes alimentos vivos devem ser criados à parte e alimentados com uma alimentação especial à venda nas lojas da especialidade, frutos, vegetais e um pouco de fermento em pó durante duas semanas. Antes de os dar ao seu escorpião, polvilhe-os com um pouco de vitaminas especiais para répteis. Mantenha a água sempre fresca e num recipiente pouco fundo pois o escorpião gosta de quando em vez de trepar para tomar banho e refrescar-se.


Saúde
Não existem muitos problemas de saúde para estes escorpiões que podem viver cerca de oito anos. Apenas se deve manter bastante atenção nos níveis de humidade que embora devam ser altos nunca podem ser excessivos (se a humidade escorrer pelas paredes do terrário é sinal que é exagerada) e a qualidade do fundo do terrário (as bactérias facilmente conduzem a infecções muito graves nos escorpiões). Se estranhar algum comportamento do seu escorpião imperador visite imediatamente um veterinário especialista em animais exóticos e répteis.
 

Matapitosboss

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Escorpiões

Existe a comprovação da existência dos escorpiões há mais de 400 milhões de anos. Foram os primeiros artrópodes a conquistar o ambiente terrestre não passando por modificações morfológicas importantes. No corpo dividido em duas partes (cefalotórax e abdômen), estão localizados os 4 pares de pernas. O órgão inoculador de veneno denominado “telson” localiza-se num segmento após o abdômen. Atualmente são conhecidas cerca de 1.600 espécies em todo o mundo, e aproximadamente 100 espécies ocorrem Brasil. Habitam praticamente todos os continentes, exceto a Antártida, vivendo em quase todos os ecossistemas terrestres (desertos, savanas, cerrados, florestas temperadas e tropicais). Assim como as aranhas, são animais que inspiram medo pelo fato de algumas espécies, causarem acidentes com envenenamento humano. Das espécies conhecidas, apenas 25 podem causar acidentes com óbitos. Muitas lendas e crendices populares baseadas quase sempre em fatos mal interpretados, colaboram para reforçar a idéia de malignidade desses animais.

Etimologia

O nome “escorpião” é derivado do latin scorpio/ scorpiones . Em certas regiões brasileiras, são chamados de “lacraus”, e confundidos com insetos cujo corpo termina em pinça como as tesourinhas ou lacrainhas, que são insetos inofensivos ao homem.



BIOLOGIA

Reprodução

Os escorpiões são vivíparos. Ao nascerem, os filhotes são conduzidos um a um pela mãe até o dorso, onde permanecem até a realização da primeira troca de pele. Os escorpiões pertencentes ao gênero Tityus passam por cerca de 6 trocas de pele até tornarem-se adultos.

A distinção entre macho e fêmea, nem sempre é muito fácil, uma vez que os caracteres morfológicos variam de acordo com a espécie e observados somente em indivíduos adultos. Para que ocorra o acasalamento, o macho deve encontrar uma fêmea receptiva, prendê-la pelos pedipalpos arrastá-a por diversas vezes de um lado para o outro (dança nupcial), até o momento da liberação e fixação do espermatóforo (um tubo de aproximadamente 6 mm contendo o esperma) no solo. Em seguida a fêmea é posicionada sobre este tubo que penetra em seu opérculo genital, fertilizando-a. Em Tityus serrulatus (escorpião amarelo) não há machos na espécie. A reprodução ocorre por PARTENOGÊNESE (ovo se desenvolve sem a necessidade de ser fecundado por um espermatozóide). O período de gestação nos escorpiões é muito variado. Em Tityus é em torno de 3 meses. Já para escorpiões do gênero Pandinus (grandes escorpiões africanos) este intervalo é de aproximadamente 9 meses. Durante o parto, a fêmea eleva o corpo apoiando-se sobre as pernas, formando um cesto com as pernas anteriores, para abrigar e transportar os recém-nascidos até o seu dorso.



Os filhotes permanecem juntos da mãe durante e após a primeira troca de pele por um período que pode variar de 10 a 14 dias, quando finalmente abandonam a mãe e passam a ter vida independente.

O período do nascimento até a dispersão dos filhotes varia bastante entre as espécies. Para Tityus bahiensis (escorpião marrom) e Tityus serrulatus (escorpião amarelo), é de aproximadamente 14 dias. A troca de pele nos escorpiões, assim como na maioria dos artrópodes, ocorre sucessivamente até a maturidade sexual.



Cumps
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Matapitosboss

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Escorpiões: Alimentação/Habitat/Importância ecológica e Inimigos/Espécies perigosas

Alimentação

Os escorpiões são carnívoros e alimentam-se exclusivamente de animais vivos. Fazem parte de sua dieta, cupins, baratas, grilos, aranhas e pequenos vertebrados. A visão, considerada precária, impede que os escorpiões captem imagens definidas. A localização das presas é percebida através das vibrações do ar e do solo captadas por cerdas sensoriais, distribuídas por todo o corpo do escorpião. Nem sempre utilizam o veneno para capturar suas presas. Espécies com pinças grandes e fortes são capazes de esmagar e devorar a presa dispensando o uso do veneno. Quando o telson é mutilado, o escorpião é capaz de sobreviver alimentando–se de pequenos animais que são aprisionados com o auxílio das pinças.

Vivem isolados ou em grupos, se as condições ambientais favorecerem sua instalação. Em cativeiro e outras situações estressantes, os escorpiões costumam praticar o canibalismo, ou seja, devoram-se mutuamente.



Habitat

Habitam todos os continentes, exceto a Antártida, ocupando quase todos os ecossistemas terrestres como savanas, desertos, cerrados, florestas temperadas e tropicais, enterrando-se no solo úmido das matas, na areia dos desertos, ao longo das praias, na zona entre marés ou em cavernas. Costumam abrigar-se em bromélias existentes no solo ou em árvores de grande altitude, sob pedras, madeiras, troncos podres ou em galerias no solo úmido das matas. Algumas espécies são mais ativas durante os meses quentes, porém nos trópico, os escorpiões permanecem ativos durante todo o ano.


Importância ecológica

Do ponto de vista biológico, os escorpiões representam um grupo importante e eficiente sendo considerados os principais predadores de insetos e outros pequenos animais, às vezes nocivos ao homem.


Inimigos

Na natureza, são conhecidos vários predadores dos escorpiões: lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, macacos, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões. Mas, alterações no meio ambiente provocadas pelo homem como, desmatamentos, utilização indiscriminada de agrotóxicos e crescimento urbano desordenado, parecem ser as principais causas de extermínio dos escorpiões.


ESPÉCIES PERIGOSAS


O problema quanto ao envenenamento humano causado por escorpiões é conhecido desde a antiguidade. As espécies perigosas podem ser encontradas nos desertos ou em regiões semi-áridas. No continente americano ocorrem no Sudeste dos Estados Unidos, México, América do Sul e Ilhas do Caribe. Há espécies que habitam as regiões Norte e Sul da África, Oriente Médio, Norte do Mediterrâneo, Irã, Ásia e Índia

Das 1600 espécies atualmente conhecidas no mundo, apenas 25 podem causar acidentes humanos graves. O crescimento desordenado de importantes centros urbanos propicia condições cada vez mais favoráveis à instalação e proliferação desses animais junto às regiões habitacionais em ambientes peri e intradomiciliares. Encontram esconderijos em terrenos baldios, velhas construções, sob o entulho, pilhas de madeira, tijolos, caixas de luz etc.

O manuseio inadequado de materiais de construção e entulho aumenta as chances de um acidente. No ambiente domiciliar, os cuidados devem ser redobrados quanto ao uso de roupas e calçados. O controle destes animais passa a ser fundamental, e sua eficácia depende de uma ação multidisciplinar envolvendo os órgãos públicos, a comunidade e o manejo ambiental para tornar desfavoráveis as condições de instalação, permanência e proliferação dos escorpiões.




Algumas das espécies consideradas perigosas:


Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922 : de 5 a 7 cm de comprimento; colorido geral amarelado; pernas e papos sem manchas; cefalotórax e abdômen escuros; presença de serrilha na face dorsal do 3 o e 4 o segmentos da cauda; presença de espinho subaculear no telson.


Tityus bahiensis Perty, 1833: de 5 a 7 cm de comprimento; colorido geral marrom avermelhado; cefalotórax e abdômen mais escuros e sem manchas; pernas com pequenas manchas escuras; presença de manchas mais escuras na tíbia e fêmur dos palpos; presença de espinho subaculear no telson.


Tityus stigmurus Thorell, 1876:
de 5 a 7 cm de comprimento; colorido geral amarelado; pernas e palpos sem manchas; presença de um triângulo escuro na face dorsal anterior do cefalotórax; pré-abdômen com uma faixa escura central bem definida e duas laterais discretas na face dorsal; presença de serrilha na face dorsal do 3 o e 4 o segmentos da cauda; presença de espinho subaculear no telson.


Tityus cambridgei Pocock, 1897 : de 8 a 10 cm de comprimento; colorido geral castanho escuro avermelhado, com alguns pontos mais claros; o macho possui a cauda e os palpos mais finos e longos que a fêmea; presença de espinho subaculear no telson.



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Escorpião Imperador



História
O Escorpião Imperador (pandinus imperator) é uma espécie nocturna originária da zona oeste do continente africano. De cor preta, quando colocado sob uma luz negra exibe uns reflexos verdes lembrando um tom metálico. As suas pinça são anormalmente grande quando comparadas com o resto do seu corpo. Deste modo não precisam de tanta intensidade no veneno da sua picada. De resto, o seu veneno não chega mesmo a ser mortífero podendo no entanto causar um dor bastante forte. As pessoas com alergia a picadas de abelha devem evitar o contacto com estes escorpiões pois podem reagir da mesma forma.

Os escorpiões Imperador são quase cegos pelo que possuem pêlos sensoriais ao longo do corpo que colmatam esta deficiência.

Temperamento
Embora o escorpião imperador seja o mais amigável de todos os escorpiões, ele deve ser tratado e manuseado com muito cuidado. Na verdade, este animal não deve ser manuseado muitas vezes pois não sentirá muito bem nas suas mãos uma vez que é um ambiente totalmente estranho. Se tiver dúvidas esclareça-se junto da loja de animais onde adquiriu o seu animal.

Terrário
Os escorpiões imperador podem ser mantidos em cativeiro sozinhos, em trios ou em grupos maiores. Apenas ocasionalmente foram registados problemas de lutas entre exemplares desta espécie. A composição do terrário deve fornecer um ambiente o mais confortável e parecido com o natural possível. Lembre-se que esta espécie tem a sua origem nas florestas húmidas africanas caracterizadas por temperaturas elevadas, pouca luz e humidade elevada. O fundo deve ser preenchido por musgo e a decoração deve constituir alguns locais de esconderijo para que este se sinta seguro, se esconda da luz do dia ou simplesmente encontre um local para dormir. O recipiente da água deve ser quase raso de modo a permitir que o escorpião trepe para beber e se refrescar.
A temperatura ambiente diurna dever estar entre os 27ºc e os 30ºc e a nocturna entre os 25,5ºc e os 27ºc. Estas temperaturas podem ser conseguidas facilmente através de uma lâmpada específica para répteis a colocar no topo e de um aquecedor próprio para metade do fundo do terrário. De modo a controlar facilmente os níveis de temperatura e o bom funcionamento dos meios de aquecimento, recomendamos o uso de um termómetro.

Alimentação

A dieta deste escorpiões é bastante simples, basta um pequeno grilo por semana. Estes alimentos vivos devem ser criados à parte e alimentados com uma alimentação especial à venda nas lojas da especialidade, frutos, vegetais e um pouco de fermento em pó durante duas semanas. Antes de os dar ao seu escorpião, polvilhe-os com um pouco de vitaminas especiais para répteis. Mantenha a água sempre fresca e num recipiente pouco fundo pois o escorpião gosta de quando em vez de trepar para tomar banho e refrescar-se.


Saúde

Não existem muitos problemas de saúde para estes escorpiões que podem viver cerca de oito anos. Apenas se deve manter bastante atenção nos níveis de humidade que embora devam ser altos nunca podem ser excessivos (se a humidade escorrer pelas paredes do terrário é sinal que é exagerada) e a qualidade do fundo do terrário (as bactérias facilmente conduzem a infecções muito graves nos escorpiões). Se estranhar algum comportamento do seu escorpião imperador visite imediatamente um veterinário especialista em animais exóticos e répteis.


Substrato


De preferência utilizar 15 cm de altura de terra, dos quais 10 cm terão de ser prensados (para não desmoronar quando eles cavarem, isto porque o Pandinus Imperator é escorpião que escava os seus próprios esconderijos. Introduzir um tubo PVC quase até ao fundo (dependendo do terrário, se for grande usar dois: um em cada ponta). Depois, cobrir os restantes 5 cm com terra solta, para humidificar o terrário. Só é necessário introduzir água nos tubos PVC até o fundo ficar um pouco molhodo: não deixar ficar musgoso. Para esconder os tubos PVC use rochas ou entao seja criativo. Tape sempre o topo do tubo após introdução de água. As próprias escavações do escorpião vão facilitar a humidificação do terrário.
 
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