• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Boicote arrisca Galp a quebra de vendas de 13 milhões.

Hdi

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 10, 2007
Mensagens
3,920
Gostos Recebidos
0
Boicote arrisca Galp a quebra de vendas de 13 milhões.

Com a maior rede de retalho, num total de 1.025 estações de serviço, a Galp tem sido o alvo nos últimos dias de um apelo, via SMS e e-mail, ao boicote. Tudo devido aos aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis. Só no caso da Galp o boicote a todas as estações representa uma quebra de vendas de 13 milhões de euros/dia, noticia o Semanário Económico.

Lígia Simões, do Semanário Económico

“Ouvimos dizer que o preço da gasolina vai subir até próximo de 1,70 euros o litro até ao Verão. A única maneira de vermos o preço da gasolina baixar, é tocar-lhes onde mais lhes dói: as suas carteiras!”. Esta é apenas uma parte do teor de um e-mail posto, esta semana, a circular para apelar ao boicote ao abastecimento. A Galp, que controla a maior rede de retalho, é uma das visadas. Caso o apelo à sociedade civil tenha adesão, um dia de boicote representará uma quebra de vendas de 13 milhões de euros, tendo em conta que as vendas médias por posto são da ordem dos 3,1 milhões de metros cúbicos.

E se os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis têm provocado um verdadeiro duelo entre os responsáveis das petrolíferas e os revendedores de combustíveis, em matéria de boicote Ferreira de Oliveira, presidente da Galp e Augusto Cymbron, representante dos revendedores de combustíveis alinham pelo mesmo diapasão, repudiando categoricamente.

“Lamento que estas palavras se utilizem a uma indústria que é séria. São precipitadas, inapropriadas e injustas”, disse esta semana Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados trimestrais da empresa. Também o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Augusto Cymbron, não tem dúvidas que “os grandes prejudicados” são os revendedores e concessionários que “já hoje passam dias difíceis”.

Cerca de 5.000 empresas e 250 a 300 mil pessoas abastecem as estações de serviço daquela petrolífera.

Outro episódio marcou a semana em que se multiplicaram os SMS e e-mails a apelar ao boicote à Galp. A petrolífera deu o dito pelo não dito e recuou nos aumentos dos preços dos combustíveis, no gasóleo em três cêntimos por litro e na gasolina em dois cêntimos. Uma alteração que chegou a ser comunicada pela companhia aos revendedores através de SMS ou por correio electrónico. “É a primeira vez que acontece um recuo depois de um anúncio de aumentos”, aponta o presidente ANAREC. Augusto Cymbron questiona o argumento da Galp que justificou, ontem (5ª feira), com uma “falha técnica”. “Isto não colhe”, diz, arriscando algumas razões para o sucedido: “Falta de coragem ou algum telefonema político”. Questiona ainda o facto da Galp ter “deixado correr horas sem a reposição da verdade, a partir do momento que foram tornados público os aumentos, na quarta-feira.

Os boicotes espanhol e francês. Há oito anos, em Setembro de 2000, camionistas, taxistas e trabalhadores rurais espanhóis reuniram-se e boicotaram o consumo de combustível da Repsol, a primeira petrolífera do país. O objectivo era tentar parar a escalada do preço da gasolina e do gasóleo. Na mesma altura, camionistas franceses bloquearam as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível em todo o País. Depois do 17.º aumento dos preços do combustível em Portugal, estes casos tornaram-se exemplos e já circulam em e-mails.

Tempestade negra. O crude voltou a tocar novos máximos esta quinta-feira, ao ultrapassar a barreira dos 135 dólares em Nova Iorque e dos 134 dólares em Londres. Uma verdadeira “tempestade” como Ferreira de Oliveira destacou nesta semana na análise aos preços dos combustíveis em Portugal. “Não há nenhuma razão estrutural para que os preços estejam a estes níveis. Esperamos que o mundo se reencontre”, sustentou.

Agência Financeira
 

C.S.I.

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 25, 2006
Mensagens
6,031
Gostos Recebidos
0
Boicote arrisca Galp a quebra de vendas de 13 milhões.

Com a maior rede de retalho, num total de 1.025 estações de serviço, a Galp tem sido o alvo nos últimos dias de um apelo, via SMS e e-mail, ao boicote. Tudo devido aos aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis. Só no caso da Galp o boicote a todas as estações representa uma quebra de vendas de 13 milhões de euros/dia, noticia o Semanário Económico.

Lígia Simões, do Semanário Económico

“Ouvimos dizer que o preço da gasolina vai subir até próximo de 1,70 euros o litro até ao Verão. A única maneira de vermos o preço da gasolina baixar, é tocar-lhes onde mais lhes dói: as suas carteiras!”. Esta é apenas uma parte do teor de um e-mail posto, esta semana, a circular para apelar ao boicote ao abastecimento. A Galp, que controla a maior rede de retalho, é uma das visadas. Caso o apelo à sociedade civil tenha adesão, um dia de boicote representará uma quebra de vendas de 13 milhões de euros, tendo em conta que as vendas médias por posto são da ordem dos 3,1 milhões de metros cúbicos.

E se os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis têm provocado um verdadeiro duelo entre os responsáveis das petrolíferas e os revendedores de combustíveis, em matéria de boicote Ferreira de Oliveira, presidente da Galp e Augusto Cymbron, representante dos revendedores de combustíveis alinham pelo mesmo diapasão, repudiando categoricamente.

“Lamento que estas palavras se utilizem a uma indústria que é séria. São precipitadas, inapropriadas e injustas”, disse esta semana Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados trimestrais da empresa. Também o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Augusto Cymbron, não tem dúvidas que “os grandes prejudicados” são os revendedores e concessionários que “já hoje passam dias difíceis”.

Cerca de 5.000 empresas e 250 a 300 mil pessoas abastecem as estações de serviço daquela petrolífera.

Outro episódio marcou a semana em que se multiplicaram os SMS e e-mails a apelar ao boicote à Galp. A petrolífera deu o dito pelo não dito e recuou nos aumentos dos preços dos combustíveis, no gasóleo em três cêntimos por litro e na gasolina em dois cêntimos. Uma alteração que chegou a ser comunicada pela companhia aos revendedores através de SMS ou por correio electrónico. “É a primeira vez que acontece um recuo depois de um anúncio de aumentos”, aponta o presidente ANAREC. Augusto Cymbron questiona o argumento da Galp que justificou, ontem (5ª feira), com uma “falha técnica”. “Isto não colhe”, diz, arriscando algumas razões para o sucedido: “Falta de coragem ou algum telefonema político”. Questiona ainda o facto da Galp ter “deixado correr horas sem a reposição da verdade, a partir do momento que foram tornados público os aumentos, na quarta-feira.

Os boicotes espanhol e francês. Há oito anos, em Setembro de 2000, camionistas, taxistas e trabalhadores rurais espanhóis reuniram-se e boicotaram o consumo de combustível da Repsol, a primeira petrolífera do país. O objectivo era tentar parar a escalada do preço da gasolina e do gasóleo. Na mesma altura, camionistas franceses bloquearam as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível em todo o País. Depois do 17.º aumento dos preços do combustível em Portugal, estes casos tornaram-se exemplos e já circulam em e-mails.

Tempestade negra. O crude voltou a tocar novos máximos esta quinta-feira, ao ultrapassar a barreira dos 135 dólares em Nova Iorque e dos 134 dólares em Londres. Uma verdadeira “tempestade” como Ferreira de Oliveira destacou nesta semana na análise aos preços dos combustíveis em Portugal. “Não há nenhuma razão estrutural para que os preços estejam a estes níveis. Esperamos que o mundo se reencontre”, sustentou.

Agência Financeira

Isto já é demais. Temos de usar o boicote como arma de arremesso.
 

rato

GF Prata
Entrou
Set 25, 2006
Mensagens
433
Gostos Recebidos
0
:espi28:


Nessa do boicote tambem alinho.

Mas o problema não são só as gasolineiras as culpadas ,

o governo tambem tem então vejam 1 litro de combustivel

cerca de 60% são impostos.
 

luis_martins1

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 25, 2006
Mensagens
560
Gostos Recebidos
0
ontem deu uma reportagem na TVI em que mostrou um portugues fazer 60 quilometros e ir a Espanha abastecer num posto de combustivel em que a gasolina sem chumbo 95 custava 1,08€ o litro... sim 1,08... cá, a mais barata está a 1.41€... fdasssssssssssssss!!!

Isto ainda vai originar uma REVOLUÇÃO!!
 
Topo