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Mamiferos da Letra F

Satpa

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Foca-monge-do-mediterrâneo

Foca-monge-do-mediterrâneo

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Foca-monge-do-mediterrâneo

A foca-monge-do-mediterrâneo (Monachus monachus) é provavelmente o membro da família das focas mais ameaçado de extinção. Outrora espalhada pelo Mediterrâneo e águas adjacentes, hoje estima-se que haja somente em torno de 400 indivíduos restantes desse mamífero marinho.

A foca-monge constitui um dos géneros da família dos focidas. Compreende a foca-monge-do-havai (Monachus schauinslandi), a foca-monge-do-caribe (Monachus tropicalis), que entretanto foi considerada extinta, e, por último, a foca-monge-do-mediterrânio (Monachus monachus).

Características e comportamento


A foca-monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros.

Apresenta uma coloração castanha-acinzentada, sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada.

Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água, servem-se do olhos para se guiarem, mas também dos seus longos bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão.

As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos, ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe, no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa.

Embora realize a maior parte da sua actividade no mar, a foca depende da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas no interior de grutas.

Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram o mero (Epinephelus marginatus) e o congro (Conger conger). Ainda assim, além de predadores, são também presas de outros predadores maiores como a orca (Orcinus orca) e os tubarões. Porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais.

Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se aproxima do ser humano, especialmente quando jovem. No entanto, nas épocas de criação, as fêmeas tornam-se muito ciosas das crias, tentando sempre afastá-las do Homem, podendo ter reacções imprevistas e agressivas.

Não possuem uma época própria para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado selvagem.


Contextualização histórica


Inicialmente, a população de focas-monge (Monachus monachus) era bastante numerosa, distribuindo-se por todo o mediterrâneo, e por algumas zonas atlânticas, costeiras ou insulares. Há relatos datados da primeira metade do século XV, descrevendo colónias de mais de 5000 indivíduos nas costas do actual Saara Ocidental.

Hoje, figura entre as espécies mais protegidas do mundo, com uma presença que não excede os 500 indivíduos no mundo inteiro. Os povos mediterrânicos, no passado, atribuíram sempre uma grande importância à foca-monge, colocando-a sob a protecção directa dos deuses, dotando-a de uma natureza parcialmente humana, evitando ao máximo capturá-la.

O primeiro contacto português conhecido com as focas-monge data de 1419, quando João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira chegaram à Madeira. Nessa altura, os portugueses descobriram um animal que lhes parecia estranho e deram-lhe o nome de Lobo-marinho, O nome deveu-se, muito possivelmente à sua fisionomia e aos seus bigodes longos, embora também seja verdade que esta foca é um predador muito eficiente. De qualquer forma, o local onde este animal foi primariamente avistado é hoje conhecido pela designação Câmara de Lobos, nome que deriva da expressão cama de lobos.

O contacto com o ser humano foi logo prejudicial para a foca. Primeiro, foi perseguida para uso dos seus despojos com fins comerciais; depois, sofreu com a actividade piscatória, que competiu com a sua própria actividade de predação/alimentação e a empurrou cada vez mais para fora das áreas onde antes habitava. Além disso, a actividade dos pescadores tornou-se também nociva, quer pelo abate voluntário, quer pelo abate acidental com explosivos, ou pela captura em redes de emalhar.

Hoje em dia, os indivíduos sobreviventes desta exposição ao contacto humano no arquipélago português concentram-se nas Desertas, conjunto de pequenos ilhéus despovoados da Madeira, de origem vulcânica. A principal característica que levou à fixação desta espécie neste espaço foi o da desertificação humana que aqui se verifica. Embora tenham tentado colonizar estes ilhéus, os portugueses abandonaram a empresa devido a factores, dos quais o relevo acidentado, principalmente devido à acção marinha e eólica, e a ausência de água doce, foram os principais.

De uma população de 500 indivíduos distribuídos por todo o mundo, na Madeira podemos encontrar 23, numa colónia que se encontra em recuperação e na qual se regista uma taxa de natalidade anual de 1 para 3.

No entanto, em 1988, apenas se contavam 6 indivíduos nesta colónia.


Preservação da espécie em Portugal


Pelo menos desde 1982 que existe um cuidado especial em preservar a foca-monge das Desertas. Esse cuidado tem vindo a ser prestado pelo Parque Natural da Madeira. Em 1988, a protecção legislativa das Ilhas Desertas veio reforçar esse esforço de preservação. Durante a década de 80 e 90, o PNM apostou na protecção da espécie in loco, na monitorização e estudo da colónia, na educação ambiental, e no contacto directo com os pescadores do Funchal e do Machico. Em 1997, criou-se nas Desertas uma Unidade de Reabilitação destinada a recuperar animais que corressem risco por se encontrarem debilitados. A protecção das focas é levada a cabo por vigilantes da natureza que patrulham as ilhas de bote.

Hoje em dia, a principal ameaça sobre estes mamíferos pode ser uma catástrofe inesperada, tal como um derrame de crude. Isso, por si só, seria suficiente para dizimar a colónia.

Conclusão

Ao longo dos tempos a foca monge tem sofrido processos de adaptação ao meio que a rodeia, tendo sido o convívio com o homem que se manifestou o mais nocivo na continuidade da espécie. De tal modo o seu desaparecimento foi uma preocupação que, posteriormente, foram necessárias medidas de protecção deste animal.

Contudo a dependência que o homem tem dos outros seres vivos, e a constante sensibilização para a preservação daquilo que poderia, um dia, deixar de existir, manifestou-se em momentos de aprendizagem e de aceitação da amplitude e importância da Natureza.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

Satpa

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Foca-leopardo

Foca-leopardo

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Foca-leopardo

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Superfamília: Pinnipedia
Família: Phocidae
Género: Hydrurga
Espécie: H. leptonyx
Nome binomial
Hydrurga leptonyx
( Blainville, 1820)

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Distribuição geográfica da foca leopardo

A foca-leopardo (Hydrurga leptonyx) é uma foca que habita os mares em torno da Antártida. Estes animais são predadores e alimentam-se de pinguins, cefalópodes e outras focas, como a Foca Caranguejeira.

Características Físicas

As focas-leopardos são grandes e musculosas, tendo uma cor cinza, um pouco mais escura nas costas e mais clara na barriga. As suas gargantas são esbranquiçadas e apresentam manchas pretas, que dão à origem ao seu nome popular. As fêmeas são normalmente maiores que os machos, medindo em torno de 2,4 a 3,6 metros e pesando até 600 kg, enquanto que os machos medem 2,4 a 3,2 metros e pesam até 400 kg.

O seu sentido de visão e olfacto é extremamente desenvolvido. Os seus sentidos combinados com o seu corpo aerodinâmico permitem que as focas se movam rapidamente pela água, o que a torna um exímio predador. Como a maioria dos carnívoros, os seus dentes da frente são afiados, mas seus molares fecham-se de uma maneira que lhes permite peneirar Krill (uma espécie de camarão invertebrado) da água.

Comportamento

As focas-leopardo vivem nas águas geladas em torno da Antárctida. Durante os meses de Verão, elas caçam entre as Banquisas (camada de gelo resultante do congelamento das águas do mar nos pólos) em torno do continente, passando a maior parte do tempo na água. No inverno as focas migram para o norte para as ilhas subantárticas, mas ocasionalmente podem ser vistas na costa sul da Nova Zelândia, Austrália e América do Sul. Os animais são geralmente solitários só se agrupando na estação de acasalamento.

Elas se alimentam de uma grande variedade de animais: lulas, pinguins, krill, peixes oceânicos, e com menos frequência pequenas focas.

Quando caça pinguins, a foca leopardo patrulha as águas perto das bordas dos icebergs, quase completamente submergida, esperando que as aves entrem no oceano. Eles matam as aves marinhas, agarrando-os pelas barbatanas e empurram os seus corpos contra o gelo repetidas vezes, até que eles estejam mortos e esfolados.

Em 2003 uma foca-leopardo apanhou uma bióloga mergulhadora e matou-a. Mesmo que alguns ataques de focas-leopardo já tenham sido anteriormente documentados, este foi o primeiro que resultou em morte.[1]


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Foca-barbuda

Foca-barbuda

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Foca-barbuda

Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Superfamília: Pinnipedia
Família: Phocidae
Género: Erignatus
Espécie: E. barbatus
Nome binomial
Erignatus barbatus

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Distribuição geográfica da foca-barbuda

A foca-barbuda (Erignatus barbatus) é uma foca que habita a região do Oceano Ártico. Vive desde o Norte do Canadá aparecendo em todo o Norte da Europa, chegando até 80-85° da latitude Norte. Pelas estimativas mais recentes, em torno de 30 anos, sua população excede os 500 mil indivíduos. É muito vulnerável às mudanças no ecosistema. São caçadas normalmente com fins de subsistência. Na Rússia, Alaska e Groenlândia.


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Foca-anelada

A foca-anelada

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Phocidae
Género: Pusa
Espécie: P. hispida
Nome binomial
Pusa hispida
Schreber, 1775

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Distribuição da foca-anelada

A foca-anelada (Pusa hispida, também classificada como Phoca hispida) é um membro da família das focas que habita as águas costeiras do Ártico.

Tem o hábito de abrir buracos no gelo para respirar. É neste momento que o urso polar as captura. Sua população atual está estimada em seis milhões de indivíduos. No Alaska se caçam 3.000 animais por ano. Na Groenlândia este número sobe para 60.000 animais.


Subespécies

* Pusa hispida hispida
* Pusa hispida krascheninikovi
* Pusa hispida ochotensis
* Pusa hispida botnica
* Pusa hispida ladogensis
* Pusa hispida saimensis


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