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Insectos da Letra P

migel

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Insectos da Letra P
 
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cyber_wordl

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Percevejos

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Diversos insetos são agrupados sob o nome de “percevejos”. Seu aparellho bucal é do tipo picador-chupador, mas se diferenciam das cigarras e pulgões pelo formato de suas asas.

Nem todos se parecem, nem todos voam. Os percevejos de jardim, os percevejos do campo e os famosos percevejos-da-cama apresentam diferentes aspectos e tamanhos.

Com seu rostro alongado (órgão usado para picar), ele atravessa a pele humana para se alimentar de sangue. Antes de sugá-lo, o percevejo é muito pequeno, de cor marrom e aparência frágil. Mas seu corpo vai inchando e fica grande e enrijecido após a picada.

Só então ele regressa para seu esconderijo, entre as costuras do colchão ou em buracos nas paredes. Lá ele permanece vários dias, digerindo o alimento.

De lá, ele só sai novamente para buscar mais comida, geralmente durante a noite.

Quando os percevejos picam, injetam um líquido que causa irritação, inflamação e coceira. Dependendo do caso, também podem transmitir doenças.

O percevejo-da-cama, especialmente se ficam por muito tempo em um quarto fechado, podem ser denunciados por seu cheiro característico. Mesmo assim, esse odor é bem menos repugnante que o de outros percevejos, sempre prontos a secretar um líquido fétido para espantar seus inimigos.

Ficha Técnica

Nome comum: Percevejo comum, percevejo-da-cama.

Nombre científico: Cimex lectularius

Filo: Arthropoda

Classe: Insecta

Ordem: Hemiptera

Família: Cimicidae

Distribuição: Em todos os continentes, com exceção da Antártida.

Habitat: Interior de casas.
 

edu_fmc

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Vaga-lumes ou Pirilampos

Os vaga-lumes ou pirilampos são insetos coleópteros das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. As larvas alimentam-se principalmente de vegetais e outros insetos menores. A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.

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Luminosidade

Seus órgãos bioluminescentes localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais e, em alguns casos, na cabeça. A luciferina é oxidada pelo oxigênio nuclear, com mediação da enzima luciferase, resultando em oxiluciferina que perde energia, fazendo assim o inseto emitir luz.


Famílias

-> Os Elaterídeos têm cor variante do castanho escuro ao marrom avermelhado. Na parte anterior do tórax, duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Usa-se achar que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas 'lanternas'. Uma terceira lanterna fica no abdómen e só entra em actividade quando o insecto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada. O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Após cerca de quinze dias, surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insectos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois converter-se em insectos adultos.

-> Nos Fengodídeos, as fêmeas sempre têm aspecto larvar. São somente conhecidas como bondinho eléctrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdómen. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.

-> Os Lampirídeos têm um ciclo biológico longo. Variam muito de cor, do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição. Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares húmidos e alagadiços como os brejeiros. Adultos e larvas alimentam-se com frequência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescente situados no abdómen.


Nomes

O nome "pirilampo" tem origem no grego, pyris (pyros)=fogo e lampis= Luz, tendo sido supostamente empregue pela primeira vez na língua portuguesa por D. Joana Josefa de Meneses, Condessa da Ericeira. Vaga-lume, segundo o Dicionário da Academia, é eufemização de caga-lume, sinónimo de formação popular. São também conhecidos os nomes lampíride, lampírio, lampiro, lumeeira, lumeeiro, mosca-de-fogo, pirífora, salta-martim. Desses sinônimos, vários são brasileiros, alguns de origem lusitana.


Fonte: wikipedia
 
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