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Pinto Ribeiro anuncia estudo sobre valor económico da língua portuguesa
O ministro da Cultura de Portugal, José António Pinto Ribeiro, anunciou hoje, em São Paulo, a realização de um estudo mundial sobre o valor económico da língua portuguesa.
O estudo, em conjunto com o Brasil e os demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), terá como objectivo avaliar a relevância económica da língua portuguesa no mundo.
"Já há estudos preliminares e embrionários que estão a ser levados a cabo pelo Instituto Camões, mas (o estudo mundial) será uma proposta que vai ser avançada na próxima cimeira da CPLP", disse o ministro à agência Lusa.
A cimeira decorrerá entre os dias 24 e 25 de Julho, em Lisboa, com Portugal a assumir a presidência rotativa da CPLP, nos próximos dois anos, em substituição da Guiné-Bissau.
Jose António Pinto Ribeiro participou hoje em diversas actividades para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em São Paulo.
Pela manhã, o ministro da Cultura colocou flores junto ao busto de Camões, no Clube Português, fundado em 1920 e uma das mais antigas instituições portuguesas de São Paulo.
No início da tarde, participou numa recepção no Consulado-Geral de Portugal, com a presença de cerca de 150 portugueses e luso-brasileiros.
Pinto Ribeiro disse que o entendimento entre todos os falantes da língua portuguesa e a sua divulgação "constituem o instrumento indispensável" na resolução de problemas de coesão social, desenvolvimento, democracia e segurança.
"Só assim poderemos participar, e a nossa participação é essencial na criação de um estado mundial de ordem baseada no direito e de progresso", afirmou.
"Portugal fará tudo que estiver ao seu alcance neste sentido, em parceria fraterna com o Brasil e com todos os outros países da CPLP", sublinhou.
Por isso, segundo o ministro, Portugal ratificou o acordo ortográfico da língua portuguesa e criou um fundo para o aprofundamento da língua portuguesa nas diásporas e nos países da CPLP.
Pinto Ribeiro disse que o lançamento de um programa de ensino e de promoção da língua portuguesa no mundo ainda não tem data para ser lançado.
O ministro defendeu a abertura de escolas de língua portuguesa na diáspora e que os centros culturais de países da CPLP sejam "centros culturais da língua portuguesa e não apenas de nacionais deste ou daquele país".
"Por isso, queremos que as bases de dados científicos e técnicos de língua portuguesa estejam em rede, melhor, constituam uma rede única acessível a todos os que trabalham nessa língua", disse.
"Por isso queremos que seja acessível online ou, como agora se diz, em linha, todos os conteúdos literários e científicos e técnicos e culturais de língua portuguesa, de forma acessível a todos", salientou.
O ministro disse que a promoção da língua é uma tarefa dos estados, de seus governos e de todos os falantes do idioma português.
"É isso que vos peço, é a isso que vos incito e desafio neste dia de Camões e das Comunidades. Como dizia Pessoa, a minha pátria é a língua portuguesa", salientou.
"Façamos mais de duzentos milhões de grandes patriotas cultos e espalhemos pelo mundo esse modelo plural e heterónomo de ser e este modelo de xenofilia, de integração pela língua e pela cultura tolerantes e acolhedoras", disse.
Ao referir-se aos 200 anos da chegada da corte portuguesa em terras brasileiras, assinalados em 2008, Pinto Ribeiro disse que o Brasil tem "o que de melhor Portugal fez".
"Um país uno, grande, independente, um país de homens livres que se projecta igualitário. Um país de oportunidade e sonho, um país de pessoas que fazem obra", afirmou.
O ministro defendeu igualmente, "num tempo de tão dramáticas circunstâncias e de tanta incerteza e desorganização internacional", uma política comum aos países de língua portuguesa.
"Uma política que leve o Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança e à reforma da ONU, faça do português língua de trabalho, interpretação e tradução em todas as organizações internacionais", salientou.
O ministro da Cultura de Portugal, José António Pinto Ribeiro, anunciou hoje, em São Paulo, a realização de um estudo mundial sobre o valor económico da língua portuguesa.
O estudo, em conjunto com o Brasil e os demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), terá como objectivo avaliar a relevância económica da língua portuguesa no mundo.
"Já há estudos preliminares e embrionários que estão a ser levados a cabo pelo Instituto Camões, mas (o estudo mundial) será uma proposta que vai ser avançada na próxima cimeira da CPLP", disse o ministro à agência Lusa.
A cimeira decorrerá entre os dias 24 e 25 de Julho, em Lisboa, com Portugal a assumir a presidência rotativa da CPLP, nos próximos dois anos, em substituição da Guiné-Bissau.
Jose António Pinto Ribeiro participou hoje em diversas actividades para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em São Paulo.
Pela manhã, o ministro da Cultura colocou flores junto ao busto de Camões, no Clube Português, fundado em 1920 e uma das mais antigas instituições portuguesas de São Paulo.
No início da tarde, participou numa recepção no Consulado-Geral de Portugal, com a presença de cerca de 150 portugueses e luso-brasileiros.
Pinto Ribeiro disse que o entendimento entre todos os falantes da língua portuguesa e a sua divulgação "constituem o instrumento indispensável" na resolução de problemas de coesão social, desenvolvimento, democracia e segurança.
"Só assim poderemos participar, e a nossa participação é essencial na criação de um estado mundial de ordem baseada no direito e de progresso", afirmou.
"Portugal fará tudo que estiver ao seu alcance neste sentido, em parceria fraterna com o Brasil e com todos os outros países da CPLP", sublinhou.
Por isso, segundo o ministro, Portugal ratificou o acordo ortográfico da língua portuguesa e criou um fundo para o aprofundamento da língua portuguesa nas diásporas e nos países da CPLP.
Pinto Ribeiro disse que o lançamento de um programa de ensino e de promoção da língua portuguesa no mundo ainda não tem data para ser lançado.
O ministro defendeu a abertura de escolas de língua portuguesa na diáspora e que os centros culturais de países da CPLP sejam "centros culturais da língua portuguesa e não apenas de nacionais deste ou daquele país".
"Por isso, queremos que as bases de dados científicos e técnicos de língua portuguesa estejam em rede, melhor, constituam uma rede única acessível a todos os que trabalham nessa língua", disse.
"Por isso queremos que seja acessível online ou, como agora se diz, em linha, todos os conteúdos literários e científicos e técnicos e culturais de língua portuguesa, de forma acessível a todos", salientou.
O ministro disse que a promoção da língua é uma tarefa dos estados, de seus governos e de todos os falantes do idioma português.
"É isso que vos peço, é a isso que vos incito e desafio neste dia de Camões e das Comunidades. Como dizia Pessoa, a minha pátria é a língua portuguesa", salientou.
"Façamos mais de duzentos milhões de grandes patriotas cultos e espalhemos pelo mundo esse modelo plural e heterónomo de ser e este modelo de xenofilia, de integração pela língua e pela cultura tolerantes e acolhedoras", disse.
Ao referir-se aos 200 anos da chegada da corte portuguesa em terras brasileiras, assinalados em 2008, Pinto Ribeiro disse que o Brasil tem "o que de melhor Portugal fez".
"Um país uno, grande, independente, um país de homens livres que se projecta igualitário. Um país de oportunidade e sonho, um país de pessoas que fazem obra", afirmou.
O ministro defendeu igualmente, "num tempo de tão dramáticas circunstâncias e de tanta incerteza e desorganização internacional", uma política comum aos países de língua portuguesa.
"Uma política que leve o Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança e à reforma da ONU, faça do português língua de trabalho, interpretação e tradução em todas as organizações internacionais", salientou.