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Museu Berardo/1 ano: «Superou as expectativas», diz Berardo
O empresário e coleccionador madeirense Joe Berardo disse sentir-se «muito satisfeito» com o Museu Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, inaugurado há um ano, afirmando que o projecto «superou todas as expectativas» iniciais.
Em declarações sobre o primeiro aniversário do museu - que cumpre um ano dia 25 de Junho, mas os festejos estão programados para 3 e 4 de Julho para não coincidirem com o Campeonato Europeu de Futebol - Joe Berardo disse estar muito contente sobretudo com a grande afluência do público registada.
«Qual é o museu em Portugal que é visitado por milhares de pessoas ao fim de semana?», observou o empresário sobre o número de entradas no Museu Berardo, que ultrapassou os 500 mil visitantes ao fim de um ano de actividade, no Centro Cultural de Belém (CCB).
Questionado sobre se a manutenção de entradas gratuitas neste museu constitui um factor de atracção de visitantes, Joe Berardo respondeu: «Não há dúvida que a entrada gratuita ajuda, mas vê-se que as pessoas se sentem bem ali, e acham o museu interessante». «Numa altura em que a economia portuguesa atravessa um momento difícil, dar entrada livre às pessoas foi uma ideia da qual o conselho de administração [da Fundação Berardo] não se arrependeu», comentou ainda.
«A minha intenção foi de partilhar estas obras de arte com os portugueses, levar a cultura ao povo em geral», disse ainda, acrescentando que, para o futuro, pretende que sejam feitos alguns melhoramentos no espaço, nomeadamente nas entradas do Museu.
Joe Berardo, que completa 64 anos a 4 de Julho, nasceu na Madeira, é um dos empresários com maior fortuna no país, e possui uma colecção de arte moderna e contemporânea que é considerada entre as melhores colecções privadas na Europa. Em criança coleccionava selos, caixas de fósforos e postais com barcos, um gosto que se estendeu a obras de arte, adquiridas inicialmente sobretudo na África do Sul, onde viveu, mas a partir dos anos 80 as aquisições começaram a diversificar-se e a atingir nível internacional.
Inaugurado a 25 de Junho com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, que interviu pessoalmente para que o acordo fosse garantido entre o Estado e o coleccionador, o Museu Colecção Berardo resultou de uma longa negociação entre as partes, que nem sempre correu bem, e Joe Berardo chegou a ameaçar levar o espólio para o estrangeiro.
No acordo firmado em 2006, através do Ministério da Cultura, pela então ministra Isabel Pires de Lima, a colecção, com 862 obras, ficou globalmente avaliada em 316 milhões de euros pela leiloeira inglesa Christie´s, e o Estado português tem opção de compra por este valor até 2016.Até essa data, o protocolo também determina que, tanto o Estado como Joe Berardo, têm que conceder anualmente 500 mil euros cada para aquisição de novas obras de arte a incluir no acervo da Fundação. As duas partes compartilham também as despesas de funcionamento, que no ano passado somaram cerca de três mil milhões de euros.
O empresário e coleccionador madeirense Joe Berardo disse sentir-se «muito satisfeito» com o Museu Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, inaugurado há um ano, afirmando que o projecto «superou todas as expectativas» iniciais.
Em declarações sobre o primeiro aniversário do museu - que cumpre um ano dia 25 de Junho, mas os festejos estão programados para 3 e 4 de Julho para não coincidirem com o Campeonato Europeu de Futebol - Joe Berardo disse estar muito contente sobretudo com a grande afluência do público registada.
«Qual é o museu em Portugal que é visitado por milhares de pessoas ao fim de semana?», observou o empresário sobre o número de entradas no Museu Berardo, que ultrapassou os 500 mil visitantes ao fim de um ano de actividade, no Centro Cultural de Belém (CCB).
Questionado sobre se a manutenção de entradas gratuitas neste museu constitui um factor de atracção de visitantes, Joe Berardo respondeu: «Não há dúvida que a entrada gratuita ajuda, mas vê-se que as pessoas se sentem bem ali, e acham o museu interessante». «Numa altura em que a economia portuguesa atravessa um momento difícil, dar entrada livre às pessoas foi uma ideia da qual o conselho de administração [da Fundação Berardo] não se arrependeu», comentou ainda.
«A minha intenção foi de partilhar estas obras de arte com os portugueses, levar a cultura ao povo em geral», disse ainda, acrescentando que, para o futuro, pretende que sejam feitos alguns melhoramentos no espaço, nomeadamente nas entradas do Museu.
Joe Berardo, que completa 64 anos a 4 de Julho, nasceu na Madeira, é um dos empresários com maior fortuna no país, e possui uma colecção de arte moderna e contemporânea que é considerada entre as melhores colecções privadas na Europa. Em criança coleccionava selos, caixas de fósforos e postais com barcos, um gosto que se estendeu a obras de arte, adquiridas inicialmente sobretudo na África do Sul, onde viveu, mas a partir dos anos 80 as aquisições começaram a diversificar-se e a atingir nível internacional.
Inaugurado a 25 de Junho com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, que interviu pessoalmente para que o acordo fosse garantido entre o Estado e o coleccionador, o Museu Colecção Berardo resultou de uma longa negociação entre as partes, que nem sempre correu bem, e Joe Berardo chegou a ameaçar levar o espólio para o estrangeiro.
No acordo firmado em 2006, através do Ministério da Cultura, pela então ministra Isabel Pires de Lima, a colecção, com 862 obras, ficou globalmente avaliada em 316 milhões de euros pela leiloeira inglesa Christie´s, e o Estado português tem opção de compra por este valor até 2016.Até essa data, o protocolo também determina que, tanto o Estado como Joe Berardo, têm que conceder anualmente 500 mil euros cada para aquisição de novas obras de arte a incluir no acervo da Fundação. As duas partes compartilham também as despesas de funcionamento, que no ano passado somaram cerca de três mil milhões de euros.