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Um Princípio de Base:Os Animais não são Irracionais
A evolução humana levou-nos a usar linguagem, comunicação avançada e, sem dúvida alguma, muitos processos de raciocínio complexos e
diferentes. Mas, será irrazoável assumir que os outros animais também evoluiram com alguns processos de raciocínio significativos?
Quantas vezes pensamos para nós, sobre os animais que fazem parte das nossas famílias, “Em que será que ele está a pensar?”, estando nós pelo
menos certos de que eles estão a pensar em alguma coisa? Esta ideia passa-nos pela cabeça ao mesmo tempo que muitas vezes ainda nos
referimos aos animais – por vezes e ironicamente, até de modo algo caridoso – como sendo “irracionais”.
Isto significa que o preconceito de que os animais são irracionais, que durante anos predominou e que hoje se sabe que é errado, ainda hoje está presente e tem a sua influência,
mesmo quando, intuitivamente e pelas nossas observações do comportamento dos animais que conhecemos, reconhecemos evidentes sinais
de inteligência complexa nestes.
Este é um preconceito errado e ultrapassado pela ciência, pela experiência e pelo senso comum. Na verdade, é mais do que razoável assumir
que os animais pensam de facto – não o fazer será negar uma evidência muito clara. Não há, além disso, uma única boa razão para presumir
que a espécie humana seria tão especial, que deteria a exclusividade da capacidade de raciocínio. Afinal, cada espécie evoluiu durante
centenas de milhares de anos para se aperfeiçoar da sua própria maneira e de acordo com as suas necessidades, e a inteligência, seja mais
simples ou mais complexa, foi sempre e continua a ser essencial para a sobrevivência de praticamente todos os animais.
De resto, deve-se evitar o erro de comparar as diferenças na evolução da inteligência entre as espécies: os humanos são muito bons a serem humanos, um cão
é excelente a ser cão e uma galinha é perfeita a ser galinha. Este é um princípio de base para termos uma visão despreconceituosa sobre as
vidas mentais dos animais – incluindo a dos humanos. E a primeira conclusão a estabelecer é que os animais não são irracionais.
--------
Abraço
A evolução humana levou-nos a usar linguagem, comunicação avançada e, sem dúvida alguma, muitos processos de raciocínio complexos e
diferentes. Mas, será irrazoável assumir que os outros animais também evoluiram com alguns processos de raciocínio significativos?
Quantas vezes pensamos para nós, sobre os animais que fazem parte das nossas famílias, “Em que será que ele está a pensar?”, estando nós pelo
menos certos de que eles estão a pensar em alguma coisa? Esta ideia passa-nos pela cabeça ao mesmo tempo que muitas vezes ainda nos
referimos aos animais – por vezes e ironicamente, até de modo algo caridoso – como sendo “irracionais”.
Isto significa que o preconceito de que os animais são irracionais, que durante anos predominou e que hoje se sabe que é errado, ainda hoje está presente e tem a sua influência,
mesmo quando, intuitivamente e pelas nossas observações do comportamento dos animais que conhecemos, reconhecemos evidentes sinais
de inteligência complexa nestes.
Este é um preconceito errado e ultrapassado pela ciência, pela experiência e pelo senso comum. Na verdade, é mais do que razoável assumir
que os animais pensam de facto – não o fazer será negar uma evidência muito clara. Não há, além disso, uma única boa razão para presumir
que a espécie humana seria tão especial, que deteria a exclusividade da capacidade de raciocínio. Afinal, cada espécie evoluiu durante
centenas de milhares de anos para se aperfeiçoar da sua própria maneira e de acordo com as suas necessidades, e a inteligência, seja mais
simples ou mais complexa, foi sempre e continua a ser essencial para a sobrevivência de praticamente todos os animais.
De resto, deve-se evitar o erro de comparar as diferenças na evolução da inteligência entre as espécies: os humanos são muito bons a serem humanos, um cão
é excelente a ser cão e uma galinha é perfeita a ser galinha. Este é um princípio de base para termos uma visão despreconceituosa sobre as
vidas mentais dos animais – incluindo a dos humanos. E a primeira conclusão a estabelecer é que os animais não são irracionais.
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Abraço