migel
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 15,631
- Gostos Recebidos
- 0
Simulacro na escola desperta jovens para a protecção civil
O presidente da Câmara de Azambuja aproveitou a presença das autoridades para reclamar mais meios para os bombeiros e GNR.
Uma rapariga está pronta para descer por uma corda desde a janela do primeiro andar, mas a janela não sai. Bombeiros e funcionárias tentam retirar uma das partes, mas em vão. “Se fosse a sério tínhamos partido a janela”, explica um dos bombeiros. O vereador Marco Leal sugere que partam mesmo a janela e peçam um subsídio à câmara, mas a jovem acaba por descer sem necessidade de fazer estragos. É neste ambiente descontraído que decorre na manhã de 14 de Maio o simulacro de evacuação de uma sala de aulas no primeiro andar da Escola EB 2/3 de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja.
O lema da acção é “Aprender para Salvar” e antes do simulacro o comandante municipal Pedro Cardoso explicou a estudantes, professores e pessoal não docente como devem agir em caso de sismo e apelou a que mantenham a tranquilidade possível porque é meio caminho andado para um salvamento eficaz.
Os 700 alunos envolvidos vivem a experiência com adrenalina. “Valadas atira-te para o chão para parecer verdade”, sugere um dos alunos que assiste à descida do colega por uma corda presa a um gancho. O sistema ajuda os “feridos” a descerem duma sala no primeiro andar. À medida que as vítimas são retiradas pelos bombeiros de Azambuja, são encaminhadas para uma tenda onde o pessoal da Cruz Vermelha de Aveiras de Cima faz a triagem e encaminhamento para os hospitais. Minutos depois os bombeiros de Alcoentre combatem um fogo complicado com recurso a uma espuma que faz as delícias das crianças e jovens. Terminado o exercício, alguns tomam banho de espuma enquanto outros se divertem a atirar a espuma aos colegas. “Senhor bombeiro entro-me espuma para o olho, faz mal?” questiona Marlene, aluna do 6º ano. Uma oportunidade para o bombeiro explicar que recorrem à espuma em vez de utilizarem a água dadas as características do fogo. A operação é seguida atentamente pela Governadora Civil de Lisboa e toda a comitiva de convidados. Há um ambiente diferente no espaço de recreio.
Mas as surpresas não param e os olhares concentram-se no polivalente da escola onde militares da Companhia Cinotécnica da GNR fazem uma demonstração com cães pisteiros, animais especialistas em encontrar pessoas perdidas ou soterradas, droga e explosivos. Um deles localiza uma barra de haxixe numa mochila colocada no meio de outras. Noutro exercício, um cão localiza um explosivo e coloca-se em sentido para identificar o local.
Os animais fazem as delícias de jovens e adultos e recebem fortes ovações. “Eles gostam das vossas palmas”, explica o Capitão Costa Pinto que comanda a equipa especializada.
Terminado o exercício soltam-se os novos recrutas. Um conjunto de cachorros, filhos de especialistas, está a ser treinado para seguir o caminho dos pais. “O contacto com as pessoas é fundamental para a aprendizagem”, explica o oficial.
Teresa Valente, directora do Agrupamento Vertical de Escolas do Alto Concelho de Azambuja realça a importância de sensibilizar os alunos e de abrir a escola à comunidade. “A escola é um instrumento fundamental para o desenvolvimento e para a formação cívica” referiu.
O presidente da câmara Municipal de Azambuja reforça a necessidade das populações estarem preparadas para lidar com as tragédias e as várias situações que envolvem a protecção civil. “Somos um concelho vulnerável em matéria de sismos e de acidentes rodoviários”, realçou. O autarca diz ter orgulho na protecção civil municipal e apela aos cidadãos que se envolvam também nas várias iniciativas para estarem melhor preparados em caso de alguma catástrofe.
O edil aproveita a presença do comandante do Grupo Territorial de Loures da GNR, Tenente-coronel Cardoso Pereira para alertar para a necessidade de reforçar meios humanos e equipamentos da GNR. Em todo o concelho de Azambuja, há apenas 41 militares, distribuídos pelos vários postos. Joaquim Ramos frisa que é necessário intensificar o combate à criminalidade e reforçar o policiamento de proximidade.
Alerta registado pela Governadora Civil de Lisboa que, sem fazer promessas, promete colocar o problema ao Ministério da Administração Interna. Dalila Araújo confessa que viveu intensamente a jornada na escola onde interagiu com os alunos para os sensibilizar para a importância de estar preparado para agir e reagir em caso de acidente.
Por: Nelson Silva Lopes
O presidente da Câmara de Azambuja aproveitou a presença das autoridades para reclamar mais meios para os bombeiros e GNR.
Uma rapariga está pronta para descer por uma corda desde a janela do primeiro andar, mas a janela não sai. Bombeiros e funcionárias tentam retirar uma das partes, mas em vão. “Se fosse a sério tínhamos partido a janela”, explica um dos bombeiros. O vereador Marco Leal sugere que partam mesmo a janela e peçam um subsídio à câmara, mas a jovem acaba por descer sem necessidade de fazer estragos. É neste ambiente descontraído que decorre na manhã de 14 de Maio o simulacro de evacuação de uma sala de aulas no primeiro andar da Escola EB 2/3 de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja.
O lema da acção é “Aprender para Salvar” e antes do simulacro o comandante municipal Pedro Cardoso explicou a estudantes, professores e pessoal não docente como devem agir em caso de sismo e apelou a que mantenham a tranquilidade possível porque é meio caminho andado para um salvamento eficaz.
Os 700 alunos envolvidos vivem a experiência com adrenalina. “Valadas atira-te para o chão para parecer verdade”, sugere um dos alunos que assiste à descida do colega por uma corda presa a um gancho. O sistema ajuda os “feridos” a descerem duma sala no primeiro andar. À medida que as vítimas são retiradas pelos bombeiros de Azambuja, são encaminhadas para uma tenda onde o pessoal da Cruz Vermelha de Aveiras de Cima faz a triagem e encaminhamento para os hospitais. Minutos depois os bombeiros de Alcoentre combatem um fogo complicado com recurso a uma espuma que faz as delícias das crianças e jovens. Terminado o exercício, alguns tomam banho de espuma enquanto outros se divertem a atirar a espuma aos colegas. “Senhor bombeiro entro-me espuma para o olho, faz mal?” questiona Marlene, aluna do 6º ano. Uma oportunidade para o bombeiro explicar que recorrem à espuma em vez de utilizarem a água dadas as características do fogo. A operação é seguida atentamente pela Governadora Civil de Lisboa e toda a comitiva de convidados. Há um ambiente diferente no espaço de recreio.
Mas as surpresas não param e os olhares concentram-se no polivalente da escola onde militares da Companhia Cinotécnica da GNR fazem uma demonstração com cães pisteiros, animais especialistas em encontrar pessoas perdidas ou soterradas, droga e explosivos. Um deles localiza uma barra de haxixe numa mochila colocada no meio de outras. Noutro exercício, um cão localiza um explosivo e coloca-se em sentido para identificar o local.
Os animais fazem as delícias de jovens e adultos e recebem fortes ovações. “Eles gostam das vossas palmas”, explica o Capitão Costa Pinto que comanda a equipa especializada.
Terminado o exercício soltam-se os novos recrutas. Um conjunto de cachorros, filhos de especialistas, está a ser treinado para seguir o caminho dos pais. “O contacto com as pessoas é fundamental para a aprendizagem”, explica o oficial.
Teresa Valente, directora do Agrupamento Vertical de Escolas do Alto Concelho de Azambuja realça a importância de sensibilizar os alunos e de abrir a escola à comunidade. “A escola é um instrumento fundamental para o desenvolvimento e para a formação cívica” referiu.
O presidente da câmara Municipal de Azambuja reforça a necessidade das populações estarem preparadas para lidar com as tragédias e as várias situações que envolvem a protecção civil. “Somos um concelho vulnerável em matéria de sismos e de acidentes rodoviários”, realçou. O autarca diz ter orgulho na protecção civil municipal e apela aos cidadãos que se envolvam também nas várias iniciativas para estarem melhor preparados em caso de alguma catástrofe.
O edil aproveita a presença do comandante do Grupo Territorial de Loures da GNR, Tenente-coronel Cardoso Pereira para alertar para a necessidade de reforçar meios humanos e equipamentos da GNR. Em todo o concelho de Azambuja, há apenas 41 militares, distribuídos pelos vários postos. Joaquim Ramos frisa que é necessário intensificar o combate à criminalidade e reforçar o policiamento de proximidade.
Alerta registado pela Governadora Civil de Lisboa que, sem fazer promessas, promete colocar o problema ao Ministério da Administração Interna. Dalila Araújo confessa que viveu intensamente a jornada na escola onde interagiu com os alunos para os sensibilizar para a importância de estar preparado para agir e reagir em caso de acidente.
Por: Nelson Silva Lopes