• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Morte de criança gera polémica entre bombeiros e INEM

somaisum

GF Ouro
Entrou
Jun 8, 2007
Mensagens
7,833
Gostos Recebidos
0
Uma criança de 5 anos morreu ontem após uma crise de epilepsia, tendo sido inúteis os esforços de reanimação efectuados pela equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida de Amarante.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, Albano Teixeira, diz que a corporação está localizada a meia-dúzia de minutos da residência e culpa o INEM por desconhecer o terreno. O tempo perdido poderia ter salvo a criança, acusa.
Pedro Coelho dos Santos, porta-voz do INEM, diz que a SIV demorou apenas nove minutos a chegar ao local, mas o comandante diz que é impossível.
O histórico clínico de Miguel Ângelo Santos - que faria 6 anos no próximo sábado - é bem conhecido dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, que volta e meia eram chamados pela família, ali a poucos minutos do quartel, em Travanca.
Ontem, a criança voltou a sofrer uma crise de epilepsia, mas desta vez os familiares ligaram para o 112, em vez de, como habitualmente, recorrerem aos Voluntários. O INEM encaminhou a ambulância SIV de Amarante e a viatura médica de emergência estacionada no Hospital Vale do Sousa, em Penafiel. O comandante dos bombeiros diz que a SIV demorou meia hora a chegar ao local e considera que essa demora pode ter sido fatal.
Pedro Coelho dos Santos desmente o comandante e aponta os factos. A chamada de emergência foi feita às 20.25 horas, pedindo socorro para uma criança que sofria uma crise de epilepsia. "Não respirava nem tinha pulso". Foram accionados "de imediato" a VMER do Vale do Sousa e a SIV de Amarante. Esta última, segundo o mesmo responsável, demorou nove minutos a chegar.
"A criança tinha sofrido uma paragem cardiorrespiratória. Ao fim de 45 minutos de tentativas de reanimação, foi transportada para o Hospital de Penafiel, já sem vida", contou Pedro Coelho dos Santos.
O responsável afirma que a triagem telefónica permitiu perceber que eram precisas manobras de reanimação, com recurso a suporte avançado de vida. E que a ambulância mais próxima não foi activada por não ter condições materiais e humanas.



Fonte: JN
 

Mr.T @

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 4, 2008
Mensagens
3,493
Gostos Recebidos
0
Socorro do INEM a criança que morreu em Vila Meã foi demasiado lento

Os bombeiros de Vila Meã, Amarante, garantem que a «descoordenação dos meios de socorro do INE» impediu a assistência mais rápida a uma criança de cinco anos que faleceu terça-feira à noite após crise de epilepsia
Familiares da vítima residente em Travanca, Vila Meã, ligaram terça-feira, cerca das 20h25, para o 112, pedindo socorro e informando que a vítima estava sem pulso e não respirava.

Foram então accionadas pelo INEM a ambulância de Suporte Avançado de Vida (SIV), sedeada em Amarante, a cerca de 18 quilómetros, e a Viatura Médica de Emergência (VMER) de Penafiel, a cerca de 20 quilómetros.

Albano Teixeira, comandante da corporação de Vila Meã, disse à Lusa que o socorro à vítima, prestado pelos meios do INEM foi «demasiado lento».

Albano Teixeira garante que se os meios dos bombeiros locais, cujo quartel está a três quilómetros da casa da vítima, tivessem sido accionados, demorariam poucos minutos a chegar ao local da ocorrência, iniciando imediatamente as manobras de reanimação da criança.

Lembrou também que os bombeiros são desde 2004 habitualmente chamados a acorrem a situações de urgência à mesma vítima e que por diversas vezes a transportaram ao Hospital de Penafiel.

«Talvez, desta vez, tivesse havido mais hipóteses de salvar a criança», enfatizou.

O porta-voz do INEM, Pedro Coelho dos Santos, disse à Lusa que o socorro foi prestado em apenas nove minutos e que as manobras de reanimação da vítima, realizadas por um médico, se prolongaram sem sucesso por 45 minutos.

Afirmou ainda que nem sempre os meios mais próximos são os mais adequados para acorrerem a determinado tipo de situações, sublinhando que os meios de socorro dos bombeiros de Vila Meã - ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) - não reuniam condições em termos de equipamento e de recursos humanos para acorrerem a uma situação tão grave como a que foi relatada no telefonema para o 112.

«Não está em causa a competência técnica e os equipamentos dos bombeiros, mas concluiu-se que não tinham meios para acorrer a uma situação de paragem cárdio respiratória», afirmou.

O comandante dos bombeiros discorda e garante que se o socorro tivesse sido prestado mais rapidamente pela SBV de Vila Meã, que diz estar «muito bem equipada», aumentariam as hipóteses de salvar a criança.

Albano Teixeira garante que a ambulância da corporação está apetrechada com desfibrilador pediátrico e monitor e os bombeiros afectos ao serviço têm o curso de Suporte Avançado de Vida ministrado pelo INEM idêntico aos tripulantes da SIV de Amarante.

SOL
 
Topo