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Mais fruta, mais legumes, mais peixe, mas alimentos calóricos continuam à venda

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Ao contrário de países como a Bélgica, Noruega ou Inglaterra, Portugal optou por não proibir alimentos nas escolas do tipo batatas fritas, refrigerantes, chocolates e snacks, mas o Ministério da Educação (ME) tem vindo desde 2007 a fornecer recomendações quanto aos produtos que devem ser promovidos ou evitados nos refeitórios e sobretudo nos bufetes escolares, um dos locais onde actualmente se cometem mais "pecados". Lacticínios, fruta e hortícolas e pão estão entre os alimentos a promover, enquanto os fritos, folhados, refrigerantes, bolos com creme e guloseimas enfileiram nos géneros a "não disponibilizar."

O ME recomenda também que os bufetes estejam encerrados à hora do almoço, de modo a desviar os alunos para os refeitórios e garantir maior equilíbrio na alimentação oferecida. Em todos eles a presença de sopa no menu é obrigatória. Isto não quer dizer que o seu consumo o seja, pelo menos a partir do 5.º ano, onde a liberdade dos alunos começa a ser maior.

Outras iniciativas em prol de uma alimentação mais saudável:

O Movimento Energia Positiva, constituído pela Galp em colaboração com a Plataforma Nacional contra a Obesidade, distribuiu, entre Abril e Junho passados, cerca de 240 toneladas de maçãs e pêras em 50 escolas do ensino básico, segundo informação daquela empresa. Esta iniciativa, que abrangeu cerca de 12 mil alunos, vai deslocar-se em Agosto para as praias do Algarve, onde serão montados também bares com propostas de "sumos naturais e refeições saudáveis, confeccionadas por especialistas".

A Associação "5 ao Dia" assinou em Janeiro um protocolo com a Direcção-Geral da Saúde e o Ministério da Educação, entre outras entidades, com vista à implementação nos mercados abastecedores da experiência que tem vindo a ser levada a cabo no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa e no de Évora. Várias dezenas de escolas já participaram ali nas actividades daquela associação, que se encontra implantada em mais de 30 países e tem como objectivo aumentar o consumo de frutas e vegetais entre as crianças dos sete aos 12 anos. O nome já contém a mensagem: "5 ao dia" significa que se deve ingerir, pelo menos cinco vezes ao dia, frutas, legumes e vegetais.

Os pratos de peixe nas ementas escolares de 276 escolas algarvias aumentaram 156 por cento no último ano lectivo, revelou a Administração Regional de Saúde do Algarve. Outro dos critérios que melhoraram foi a maior utilização de produtos hortícolas como guarnição.

Mais fruta e legumes

Em Outubro deverá ser também apresentado em Portugal e em outros nove países europeus o novo projecto europeu Pro Greens, com o qual se pretende promover e avaliar o consumo de fruta e produtos hortícolas em crianças entre os 10 e 12 anos. A responsável pelo projecto em Portugal será a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O programa prevê a participação de associações de produtores, entre outras entidades, mas por falta de meios a sua implementação poderá ficar limitada ao Porto.

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