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Tradicionais depósitos a prazo e certificados de aforro continuam por vezes serem mais compensadores
A crise actual afastou muitos portugueses dos mercados accionistas. Em busca de refúgio, muitos têm procurado produtos de risco mais baixo. A grande maioria seguindo os «slogans» apelativos dos bancos nacionais que, nos últimos meses, reforçaram a criatividade dos produtos comercializados, avança o «Jornal de Negócios».
Cativados por taxas de remuneração de 8% ou 10% com asteriscos, foram muitos os investidores que deslocaram as suas poupanças para produtos estruturados, com uma complexidade tal que torna difícil a sua compreensão. Resultado: os investidores arriscam-se a ficar amarrados a produtos financeiros de baixo retorno e, em alguns casos, com perda de capital.
«Valor duplo», «duplo investimento» ou «super rendimento» são apenas alguns exemplos. Mas ao contrário do que o nome indica, nenhum deles tem uma fórmula mágica.
Em busca das melhores opções
O «segredo» para quem investe num produto estruturado é saber ler nas entrelinhas. Aí reside a diferença entre ganhos e perdas. Existem no mercado outras opções mais simples e também conservadoras, que oferecem retornos senão melhores, pelo menos semelhantes. Alguns, de menor risco. É o caso dos tradicionais depósitos a prazo e os certificados de aforro.
Quem aplicar os mesmos 5 mil euros num depósito a prazo e assumindo o juro médio de 4,19% bruto praticado pelas instituições, em Maio, poderá ter um retorno de 167,60 euros no final de 12 meses. Montante que supera, por exemplo, o «Valor duplo multi-opção» do Millenniu bcp. É também bastante próximo do «Duplo Investimento» do Banif.
A crise actual afastou muitos portugueses dos mercados accionistas. Em busca de refúgio, muitos têm procurado produtos de risco mais baixo. A grande maioria seguindo os «slogans» apelativos dos bancos nacionais que, nos últimos meses, reforçaram a criatividade dos produtos comercializados, avança o «Jornal de Negócios».
Cativados por taxas de remuneração de 8% ou 10% com asteriscos, foram muitos os investidores que deslocaram as suas poupanças para produtos estruturados, com uma complexidade tal que torna difícil a sua compreensão. Resultado: os investidores arriscam-se a ficar amarrados a produtos financeiros de baixo retorno e, em alguns casos, com perda de capital.
«Valor duplo», «duplo investimento» ou «super rendimento» são apenas alguns exemplos. Mas ao contrário do que o nome indica, nenhum deles tem uma fórmula mágica.
Em busca das melhores opções
O «segredo» para quem investe num produto estruturado é saber ler nas entrelinhas. Aí reside a diferença entre ganhos e perdas. Existem no mercado outras opções mais simples e também conservadoras, que oferecem retornos senão melhores, pelo menos semelhantes. Alguns, de menor risco. É o caso dos tradicionais depósitos a prazo e os certificados de aforro.
Quem aplicar os mesmos 5 mil euros num depósito a prazo e assumindo o juro médio de 4,19% bruto praticado pelas instituições, em Maio, poderá ter um retorno de 167,60 euros no final de 12 meses. Montante que supera, por exemplo, o «Valor duplo multi-opção» do Millenniu bcp. É também bastante próximo do «Duplo Investimento» do Banif.