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GNR e PSP podem disparar em legítima defesa ou de outras pessoas

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Segurança: GNR e PSP podem disparar em legítima defesa ou de outras pessoas - Rui Pereira

28 de Julho de 2008, 21:06

Faro, 28 Jul (Lusa) - O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu hoje, em Faro, que os militares da GNR e os agentes da PSP "podem efectuar disparos em sua legítima defesa ou de outras pessoas".

O governante comentava, assim, críticas segundo as quais os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) estão impedidos de disparar sobre os pneus de veículos em fuga, por recomendação da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI).

Rui Pereira falava à margem da inauguração da nova esquadra da PSP no Aeroporto Internacional de Faro, uma obra que substitui as instalações provisórias existentes há 42 anos.

Há dez dias, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia e a Associação dos Profissionais da Guarda consideraram que a recomendação da IGAI acerca do uso de armas em perseguições policiais poderia inibir os agentes de disparar em legítima defesa.

A recomendação da IGAI teve lugar depois da morte de um rapaz de 25 anos, que a 05 deste mês não parou numa operação stop em Gondomar, tendo sido alvejado na cabeça durante uma perseguição automóvel movida pela GNR.

Em resposta, o intendente Pedro Neto Gouveia, da PSP, assegurou que o recurso a armas de fogo por parte dos agentes já fora objecto de uma recomendação da IGAI em 2005.

"O parecer da IGAI data de 2005, mas, em função do episódio de Gondomar, o inspector-geral pode ter optado por fazer novo despacho", declarou Neto Gouveia na sede da Direcção Nacional da PSP, em Lisboa.

Representando um investimento de cerca de um milhão de euros, a nova Divisão de Segurança Aeroportuária situa-se fora do edifício principal do Aeroporto Internacional de Faro e começou a ser construída em 2000.

Em 2001, a obra foi interrompida devido a falência da empresa construtora e só seria retomada seis anos depois, em Abril de 2007.

No Aeroporto de Faro trabalham 83 agentes, apoiados por oito veículos - motociclos e automóveis -, em actividades como a apreensão de materiais proibidos na aviação, detecção de malas suspeitas e manutenção da segurança e ordem pública na aerogare.

No ano de 2007 registou-se um aumento de 511 por cento no número de artigos proibidos apreendidos relativamente a 2006.

Pelo aeroporto de Faro passam em 2007 mais de cinco milhões de passageiros, dos quais dois milhões nos meses de Julho e Agosto.


JMP/TQ.

Lusa/Fim
 
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