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O mistério das pedras que se movem sozinhas

Mr.T @

GF Ouro
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No Parque Nacional do Vale da Morte (Death Valley), situado no Estado da Califórnia, pode-se ver um fenômeno geológico muito misterioso, são pedras que movem-se de forma inexplicável.
Isto acontece em um local chamado Racetrack Playa, que é o fundo de um lago que lá existiu no passado e que algumas pessoas supersticiosas chamam de Praia do Diabo (Devil’s Playa).


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Segundo informa o Serviço de Atendimento do Parque Nacional, existem mais 8 praias próximas ao Vale da Morte onde ocorre este curioso fenômeno.

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O movimento das pedras já é conhecido há muito séculos, mas os cientistas ainda não tem uma explicação exata sobre o que provoca o movimento das pedras que deixam rastros nas superfícies por onde passam.

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Muitas das pedras pesam mais de 400 quilos e movem-se através de direcções as mais diferentes.

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Todos perguntam de onde vem a força que move as pedras. Sempre existe uma teoria nova procurando explicar a causa. Uns dizem que é a força dos ventos! Outros afirmam que são forças magnéticas.

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Muitos cientistas foram até o deserto em busca de explicações. Através de suas experiências, concluíram que seria necessário ventos de mais de 370 quilômetros por hora para mover uma pedra de 400 quilos e ventos como este nunca foram vistos no planeta.

De acordo com outra teoria, acredita-se que em certas circunstâncias, uma fina película de gelo forma-se sobre a superfície da praia e assim, fica mais fácil acreditar na força do vento. Porém, alguns cientistas fizeram experimentos neste sentido e puderam comprovar que esta hipótese também é falsa.
O mais estanho é que ninguém nunca viu as pedras se movendo. Encontram apenas os rastros deixados pelo movimento.


Fonte: ­: As Pedras do DiaboIssoÉBizarro - O Natural e o SobreNatural :right:
 

Dr@gon

GF Ouro
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a meu ver, penso que seja derivado a uma forte confrontação magnética do sub-solo que ao alterar-se durante as várias etapas do dia provoca o efeito, mas como não sou ciêntista nem geólogo, simplesmente exponho a minha opinião, que não é nenhuma tese! :espi28:
 

Satpa

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Mistério das pedras que “andam” no Vale da Morte é finalmente solucionado

Mistério das pedras que “andam” no Vale da Morte é finalmente solucionado

Durante anos, os cientistas estiveram intrigados com as misteriosas "pedras que andam" em uma região remota do Vale da Morte. O Vale fica em uma depressão árida no Deserto de Mojave, na Califórnia (EUA), e se estende por aproximadamente 225 quilômetros próximo à fronteira com o estado de Nevada.

Depois de décadas de teorias e tentativas de resolver o mistério das pedras caminhantes do Vale da Morte, um trio de cientistas finalmente consegui gravar o processo em vídeo.
O estudo começou há alguns anos, quando dois deles (um biólogo e um engenheiro) transportaram alguns equipamentos até Racetrack Playa, um lago seco onde as pedras famosas são encontradas. Mas, nesse primeiro estudo de 2011, nada aconteceu. Depois que outro cientista se uniu a eles e as condições climáticas na região favoreceram entre o final de 2013 e o início de 2014, as coisas começaram a mudar.

Rastros intrigantes


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As pedras de dolomita preta parecem se mover por conta própria, deslizando através do leito plano da lagoa seca. Os estranhos rastros deixados por elas são a única evidência de que as rochas se movem. Mas nunca ninguém presenciou seus movimentos.

Na falta de evidência direta, várias teorias foram tecidas para explicar o que acontecia, relacionando o fenômeno com o campo magnético da Terra, ventos fortes ou mesmo algas escorregadias. Agora, com o vídeo em time-lapse, produzido com imagens registradas das rochas, o mistério foi finalmente resolvido. Confira abaixo.

[video=youtube;oqaAe-QhbnE]http://www.youtube.com/watch?v=oqaAe-QhbnE[/video]


Os cientistas revelaram, no estudo divulgado no PLOS One, que placas irregulares de gelo fino, assemelhando-se painéis de vidro quebrado, fazem com que as rochas deslizem em todo o lago inundado (algo que é raro, mas pode acontecer em alguns invernos). De acordo com eles, impulsionadas pelos ventos suaves, as rochas parecem um hidroavião que desliza na superfície de lama gelada.

"É um fenômeno maravilhoso. Lagoas como essas são muito raras no Vale da Morte e pode levar uma década para acontecer eventos de chuva ou neve bastante pesados para criar uma lagoa substancial”, disse o principal autor do estudo Richard Norris, paleobiólogo da Scripps Institution of Oceanography em San Diego.

O gelo fino

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Muitas teorias já diziam que o movimento das rochas tinha relação com vento, água e gelo em camadas grossas, mas nenhuma havia citado o gelo fino.
"Eu tenho que confessar que fiquei surpreso. Eu realmente esperava que a flutuação fosse uma exigência, mas claramente não era. O gelo era muito mais fino do que eu pensava ser necessário. Foi incrível ver o processo realmente acontecer", disse o coautor Ralph Lorenz, um cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Johns Hopkins University, em Baltimore.

O lago, que geralmente é seco, ocasionalmente inunda no inverno, com chuva ou neve derretida. Como ele fica a cerca de 1,1 mil metros acima do nível do mar, sendo rodeado por montanhas, as temperaturas noturnas podem cair abaixo de zero. Com isso, os lençóis do lago temporário ganham uma camada de gelo fino ou ele pode congelar ainda mais solidamente em algumas ocasiões.
Uma rara combinação de água e gelo promove o movimento das pedras, disseram os pesquisadores. Para isso acontecer, o gelo da superfície deve ser fino do tipo "vidro", mas forte o suficiente para quebrar em grandes painéis para direcionar as rochas.

Por fim, as noites geladas devem ser seguidas por dias ensolarados, com ventos fracos, que quebram o gelo, gerando o movimento das pedras. Depois que o solo seca novamente na primavera e verão, os rastros continuam por lá.

No momento certo

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Com o trabalho de pesquisa, o trio — formado por Ralph Lorenz, Richard Norris e seu irmão, Jim, o engenheiro da turma — conseguiu finalmente achar a resposta do enigma. Uma série de tempestades de inverno criou as condições perfeitas de dezembro 2013 a fevereiro de 2014, quando as imagens foram registradas. Centenas de rochas se arrastaram cinco vezes em 10 semanas.
"Basicamente, as pedras se movem cerca de um minuto em um milhão de minutos. Você tem que estar lá na hora certa e no momento certo. Eu sei que existem pessoas que gostam do mistério e provavelmente ficarão um pouco desapontadas que nós resolvemos isso. Mas é um processo fascinante e eu espero que haja mais a ser descoberto", disse Norris.

Fonte(s)
  • Discovery News
  • Gizmodo
  • Engadget

Imagens
  • Gizmodo
  • Engadget

Leitor Colaborador Lukas Nascimento
 
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