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As Alterações Climáticas

xicca

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As Alterações Climáticas e os Fogos Florestais

As alterações climáticas são fenómenos naturais que ocorrem desde a formação da Terra. No entanto, no último século estas têm sido mais pronunciadas e preocupantes, levando a comunidade científica mundial a dar prioridade ao estudo deste fenómeno.

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Adaptado de gasa3.dcea.fct.unl.pt/gee/25feb/enquadramento.html

As causas para o aumento da temperatura relacionam-se com os chamados gases com efeito de estufa (GEE). Os GEE, como o dióxido de carbono, o metano ou o óxido nitroso, retêm a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra, impedindo que parte desta seja libertada para o espaço. Se este processo permite a vida na Terra, impedindo que esta se torne demasiado fria, o aumento da libertação de GEE, resultante das actividades humanas (principalmente actividades industriais e transportes), origina o aumento da temperatura da troposfera.


Em 1990, num relatório do Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas (PIAC - organismo internacional que se dedica ao estudo das AC), é comprovada cientificamente a existência de AC. Este facto impulsiona decisores e políticos para a assinatura, em Junho de 1992, no Rio de Janeiro, da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. A Convenção comprometia os 154 países signatários a estabilizar as concentrações dos GEE na atmosfera a um nível que evitasse interferências perigosas das actividades humanas no sistema climático do Planeta.

O segundo relatório do Painel, em 1995, vai ainda mais longe, ao estabelecer as AC como resultado das intervenções humanas sobre o meio natural, com repercussões à escala regional e global. Neste relatório previam-se alterações climáticas entre 1º e 3.5ºC até 2100 e uma subida do nível médio das águas do mar entre 15 e 95 cm.

Em 1997, ainda no âmbito da Convenção, assina-se o Protocolo de Quioto. Trinta e nove países industrializados, dos 160 participantes, comprometeram-se a limitar durante o período de 2008-2012 as suas emissões de GEE.

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As reduções acordadas incidiam sobre:

- dióxido de carbono (CO2)

- metano (CH4)

- óxido nitroso (N2O)

- hidrofluorcarbonetos (HFCs)

- hidrocarbonetos perfluorados (PFCs)

- hexafluoreto de enxofre(SF6)

Os níveis de referência adoptados foram os de 1990 e as reduções representavam, em média, 5%; a União Europeia, negociando em bloco, comprometia-se a uma redução de 8%.

No Protocolo de Quioto, uma forma inteiramente inovadora é preconizada para promover uma redução significativa dos GEE – as transacções comerciais entre países - sob três formas: comércio de emissões, implementação conjunta e mecanismos de desenvolvimento limpo, este último só para depois de 2008. O princípio é apostar numa redução que seja economicamente vantajosa, pois desta forma será mais efectiva e realista.

A implementação do Protocolo ficou condicionada à ratificação por 55 países que detivessem em conjunto 55% da cota de emissões globais. Na prática, os EUA, que nesta matéria defendiam posições muito diferentes das da UE, ficaram com o poder de veto. Com a actual posição de não ratificação do Protocolo, por parte da Administração Bush, aguarda-se a decisão do Japão e da Austrália, que permitirá a implementação do Protocolo.

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A situação em Portugal



As negociações do Protocolo de Quioto, no seio da UE, foram favoráveis a Portugal, dado o nosso país ter baixas emissões; assim, foi-nos permitido aumentar a cota nacional de emissão em cerca de 27% para o conjunto dos GEE e, no caso do C02, em cerca de 40%.

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No entanto, os dados mais recentes apontam para uma derrapagem destes números; com as emissões de GEE a superarem em 4% o limite que terá de ser respeitado até 2008 – 2012; apenas entre 1999 e 2000 verificou-se um aumento de emissões em cerca de 31%.

O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) previa um cenário mais optimista de apenas 1% acima do limite definido. Este Programa enuncia medidas para reduzir as emissões de GEE, como a produção de electricidade a partir de energias renováveis, o controlo de emissões na fonte, a reformulação do imposto automóvel em função das emissões de C02, a redução dos incêndios florestais e a eficácia e eficiência da exploração e gestão florestal.



O relatório de 2001 do PIAC reforça a componente antropogénica das AC, referindo, para o período entre 1990 e 2100, aumentos da temperatura média entre 1,4º e 5.8º C e do nível médio das águas do mar entre 9 e 88 cm, dependendo do cenário de desenvolvimento considerado. Este relatório prevê que os efeitos negativos das AC superem os positivos, afectando principalmente as regiões tropicais e subtropicais, onde se situam muitos países carenciados, sem meios para fazer face a estes desequilíbrios. Assim, muitas regiões costeiras ficarão inundadas, os desertos avançam e numerosas ilhas correm o risco de desaparecer. Os impactos na saúde humana serão, também, negativos, com a possibilidade de vectores de algumas doenças, poderem deslocar-se para outros locais, agora mais quentes. Temperaturas elevadas podem causar mortalidade junto da população idosa e aumentar a poluição da água e do ar, ambas com efeitos negativos sobre a saúde humana.


As consequências das alterações climáticas em Portugal

O projecto SIAM (www.siam.fc.ul.pt/HOME.html) estuda, a nível nacional, o impacte e a vulnerabilidade dos sistemas naturais e sociais às potenciais alterações climáticas em Portugal, com vista ao desenvolvimento de estratégias e políticas de adaptação e mitigação dos efeitos negativos dessas alterações.

Os primeiros resultados do estudo, apresentados em finais de 2001, indicam que, em termos médios, para todo o território continental, as temperaturas poderão subir entre 4ºC - 7ºC nos próximos cem anos e que, no interior, esta subida poderá ser ainda maior. Quanto à precipitação anual, tudo indica que haverá um aumento da chuva no Inverno, mas um decréscimo substancial nos meses de Primavera, sobretudo em Abril e Maio.



A verificarem-se estes resultados poderá ser necessário:


· um maior investimento em medidas de protecção, como paredões, esporões ou recuo de frentes urbanas, para fazer face à erosão costeira;

· no sector agrícola, mudanças das datas das sementeiras e das colheitas, selecção e melhoramento das variedades melhor adaptadas a um clima mais quente e seco e adequação de práticas culturais;

· no sector energético, potencial para um acréscimo na produção de electricidade e na utilização de painéis solares, mas também um aumento no consumo de energia, devido às necessidades de arrefecimento.


Em termos de saúde pública as AC poderão conduzir a um provável aumento de doenças transmitidas pela água e pelos alimentos, sobretudo devido às biotoxinas e elementos patogénicos, e ao aumento de doenças relacionadas com a poluição atmosférica e de doenças transmitidas por insectos e roedores, uma vez que o clima favorecerá a sua proliferação.


As consequências das alterações climáticas em Portugal

O projecto SIAM (www.siam.fc.ul.pt/HOME.html) estuda, a nível nacional, o impacte e a vulnerabilidade dos sistemas naturais e sociais às potenciais alterações climáticas em Portugal, com vista ao desenvolvimento de estratégias e políticas de adaptação e mitigação dos efeitos negativos dessas alterações.

Os primeiros resultados do estudo, apresentados em finais de 2001, indicam que, em termos médios, para todo o território continental, as temperaturas poderão subir entre 4ºC - 7ºC nos próximos cem anos e que, no interior, esta subida poderá ser ainda maior. Quanto à precipitação anual, tudo indica que haverá um aumento da chuva no Inverno, mas um decréscimo substancial nos meses de Primavera, sobretudo em Abril e Maio.

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A verificarem-se estes resultados poderá ser necessário:

· um maior investimento em medidas de protecção, como paredões, esporões ou recuo de frentes urbanas, para fazer face à erosão costeira;

· no sector agrícola, mudanças das datas das sementeiras e das colheitas, selecção e melhoramento das variedades melhor adaptadas a um clima mais quente e seco e adequação de práticas culturais;

· no sector energético, potencial para um acréscimo na produção de electricidade e na utilização de painéis solares, mas também um aumento no consumo de energia, devido às necessidades de arrefecimento.


Em termos de saúde pública as AC poderão conduzir a um provável aumento de doenças transmitidas pela água e pelos alimentos, sobretudo devido às biotoxinas e elementos patogénicos, e ao aumento de doenças relacionadas com a poluição atmosférica e de doenças transmitidas por insectos e roedores, uma vez que o clima favorecerá a sua proliferação.




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A importância da floresta nas alterações climáticas


Como já referimos, o PNAC enuncia como medidas a redução dos incêndios florestais e a eficácia e eficiência da exploração e gestão florestal.

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De que modo pode a floresta ajudar a combater este problema?

A fotossíntese que ocorre nas plantas terrestres permite a retenção do C02 no material vegetal e, eventualmente, na matéria orgânica do solo. Durante milhares e milhares de anos esta fixação foi suficiente para compensar o C02 que se ia libertando. No entanto, desde há algumas décadas, com a destruição das florestas naturais e a libertação de grandes quantidades de C02, que a concentração deste gás na atmosfera atingiu níveis elevados.

Para além das florestas, existem outros sink ou sumidouros para o C02, como os oceanos e o solo. No entanto, apenas as florestas e o solo, este último em muito menor escala, têm capacidade de o trocar activamente com a atmosfera, sendo por isso considerados os mais importantes.

Uma das medidas imediatas propostas pelo PNAC é a introdução de instrumentos de natureza financeira e fiscal, como o Fundo de Investimento Imobiliário Florestal. Os objectivos do Fundo compreendem o aumento da dimensão média das explorações e a melhoria na composição e estrutura produtiva dos povoamentos, duas medidas que irão permitir aumentar a eficiência da floresta portuguesa no sequestro do carbono atmosférico. O lançamento de um Fundo com estas características encontra-se agendado para breve.

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Os sumidouros naturais e o Protocolo de Quioto

Esta capacidade de retenção e armazenamento do carbono pelas florestas a longo prazo representa um dos pontos importantes no debate do ciclo global do carbono e nos impactes das AC, de tal forma que é considerada no Protocolo de Quioto. No entanto, a avaliação correcta dos stocks existentes nos ecossistemas e o sentido dos fluxos (de ou para a atmosfera), são ainda áreas novas de investigação, onde subsistem muitas dúvidas. Daí os cuidados tidos pela UE na aceitação das florestas como sumidouros no âmbito do Protocolo de Quioto, posição muito diferente da assumida pelos EUA, que pretendiam ver as florestas contabilizadas no comércio de emissões. A contabilização dos sumidouros na sua totalidade poderia permitir a um país atingir as suas metas de redução sem um esforço activo e sem uma redução líquida das emissões, contrariando o espírito do Protocolo.


As consequências dos fogos florestais nas emissões nacionais

Os fogos florestais atingem todos os anos, em Portugal, largos milhares de hectares de povoamentos florestais e mato, a um ritmo que não tem abrandado, apesar das inúmeras medidas preventivas e de combate, que têm vindo a ser realizadas.

Para além das perdas económicas e de diversidade associadas aos fogos, estes produzem efeitos adversos no ambiente, pelas grandes quantidades de C02 que libertam.

A par das emissões industrias e do sector dos transportes, as emissões de C02 libertadas nos fogos florestais podem ter algum impacto na contabilização nacional de emissões. Assim, cumprir o Protocolo de Quioto passa, também, pela redução do número de fogos e da área ardida.

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As dúvidas que subsistem…

Relativamente à resposta da floresta a este aumento da concentração de C02, cientistas do norte e centro da Europa, onde este mais se fez sentir, têm registado ganhos substanciais da produtividade. Mas se, no curto prazo, poderá haver uma resposta positiva das árvores, devido ao aumento da fotossíntese, o mesmo não se passa necessariamente no longo prazo. E até que nível de C02 pode a floresta absorver? E que espécies ou práticas florestais maximizam essa absorção? A confirmarem-se os dados iniciais de que são as espécies de rápido crescimento as mais capazes de sequestrar o C02, até que ponto as soluções a equacionar serão compatíveis com a manutenção da biodiversidade e dos recursos hídricos? Estas são algumas das questões para as quais os cientistas procuram respostas.


Para mais informações sobre o tema das Alterações Climáticas aconselhamos a consulta dos seguintes sites:

IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change

www.euronatura.pt

Redirection to EPA Climate Change Site



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xicca

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Desde que a Terra se formou, há mais de 4600 milhões de anos, o clima tem conhecido ligeiras alterações. No entanto, ao longo do último século, essas variações multiplicaram-se, ultrapassando a fronteira do que é natural.
O mundo está a aquecer. Nos últimos 140 anos a temperatura da terra aumentou cerca de 0,6 - 0,2º C e prevê-se que continue a aumentar entre 1.4ºC a 5,8ºC até 2100.

À medida que as temperaturas aumentam, vão-se tornando evidentes algumas mudanças, tal como o aumento do nível do mar, que ameaça as comunidades e ecosistemas do litoral, a ocorrência de catástrofes naturais, a desertificação, entre outras.

Segundo um relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) de 1995, as alterações climáticas são, nada mais, nada menos, que a consequência da intervenção humana no meio natural. Com efeito, desde a revolução industrial, a actividade do homem aumentou em cerca de 25% a quantidade de dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera, sendo a combustão de energias fósseis (carvão, petróleo, gás natural) e a destruição de florestas, os principais suspeitos por este aumento.

Se não forem tomadas as medidas necessárias para reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa, o clima pode tornar-se cada vez mais imprevisível, o que terá impactes directos negativos sobre os ecossistemas terrestres, nos diversos sectores socio-económicos mundiais, na saúde pública e na qualidade de vida das pessoas em geral.



EDP energias de Portugal
 

ecks1978

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Um reservatório de água prestes a deixar de o ser

293485


O reservatório de água em Shilin, na província chinesa de Yunnan, está quase seco. Ontem as autoridades revelaram que cerca de 3,56 milhões de hectares de terrenos agrícolas no país já foram afectados por um episódio de seca severa.
 

ecks1978

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Planeta às escuras

296308


Um grupo de pessoas acende velas no México para assinar a iniciativa “Hora do Planeta”, que pretende alertar para o problema das alterações climáticas e para a importância de se preservar a terra. Um pouco por todo o mundo vários monumentos e casas apagaram ontem as luzes durante uma hora, entre às 20h30 locais e as 21h30.
publico
 

aiam

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Portugal junta-se a mobilização climática mundial no domingo com cem iniciativas

Uma centena de iniciativas em Portugal junta-se este domingo a uma mobilização cívica mundial em prol de soluções concretas para combater as alterações climáticas.

Ao todo, estão previstas cerca de sete mil acções em 188 países, no âmbito da campanha internacional 350.org. O objectivo é mobilizar o máximo número de pessoas, em acções simples, como andar de bicicleta, plantar uma árvore ou fazer um piquenique ecológico.

“Este domingo, as pessoas que já estão a fazer pequenas coisas na sua comunidade vão juntar-se e mostrar aos políticos as soluções que encontraram”, explicou Evandro Oliveira, assessor do 350.org para a Europa.

Em Portugal estão marcadas mais de cem iniciativas, de Faro a Braga, um número que surpreendeu o responsável. “Para um país pequeno como Portugal, é um número importante”, afirma Oliveira.

A associação ambientalista Quercus vai plantar 350 azinheiras numa antiga lixeira em Beja. Em Lisboa, a associação vai desenhar o número 350 com bicicletas, junto ao Padrão dos Descobrimentos. “A bicicleta é um dos principais símbolos da mobilidade sustentável e um dos passos para um futuro com menos emissões poluentes”, explica Sara Campos, responsável pela iniciativa na Quercus. “Queremos passar a mensagem de que a sociedade civil reconhece o problema das alterações climáticas”, acrescentou.

Segundo Evandro Oliveira, mais de 90 por cento das iniciativas em Portugal e no mundo serão da responsabilidade de cidadãos anónimos. “Este dia terá um significado político, dado que será um sinal claro que a sociedade civil está motivada, especialmente depois da desilusão que foi a cimeira de Copenhaga”, comentou, referindo-se à última conferência climática das Nações Unidas, em Dezembro passado na Dinamarca.

Sandra Costa não ficou “muito contente com o resultado de Copenhaga”

Sandra Costa, de Famalicão, decidiu participar porque se diz “preocupada com o Ambiente” e porque não ficou “muito contente com o resultado de Copenhaga”, justificou . Juntamente com mais 12 amigos – vindos de Famalicão, Valongo, Trofa e Castelo da Maia -, Sandra organizou desde o final de Agosto uma “caminhada pelo clima” e uma feira de empresas ecológicas locais. “Foi mais fácil do que imaginava à partida porque tivemos vários apoios, como o da autarquia, mas principalmente por causa da vontade de ajudar”. No âmbito da caminhada de cinco quilómetros serão distribuídas 450 t-shirts com frases estampadas que dão conselhos ambientais. “Queime calorias e não petróleo”, “Tome duches rápidos” e “Recicle” são algumas das frases escolhidas para “ajudar as pessoas no seu dia-a-dia”, explicou.

Na Figueira da Foz, um grupo de cidadãos vai realizar uma acção de limpeza no jardim das Abadias e em Angra do Heroísmo será organizado um jantar com uma baixa pegada ecológica. E o grupo Glocal Faro convida os cidadãos a ajudarem a criar uma horta urbana.

A nível mundial, a convocatória para o evento 10:10:10 (10 de Outubro de 2010) é para uma “festa mundial de trabalho” ou para “um dia mundial de fazer algo”. A iniciativa cruza-se com a campanha 10:10, que decorre em vários países, incluindo Portugal, e que convida os cidadãos a reduzirem dez por cento das emissões de CO2 associadas ao seu comportamento.

Há várias acções planeadas no âmbito da campanha 10:10, a nível internacional. Dez mil escolas vão plantar árvores em 24 países europeus. No Japão, conhecidos lutadores de sumo irão de bicicleta para os treinos. Um hospital no Reino Unido vai servir refeições com baixa pegada carbónica aos pacientes. No Bangladesh, o primeiro-ministro fará um discurso a convocar mais adeptos para a campanha.

Mas não há nada especificamente planeado pela organização do 10:10 em Portugal, segundo um dos seus coordenadores, João Barreto. A campanha congratula-se, porém, com avanços importantes, como a decisão do Sporting em assumir o compromisso dos dez por cento e o facto de se ter chegado ao simbólico número de 1010 aderentes. “Esperamos que domingo seja um dia recorde em novas inscrições”, afirma João Barreto.

A campanha 350.org foi lançada em 2007 pelo ambientalista e escritor norte-americano Bill McKibben. O seu objectivo é reduzir a concentração de CO2 na atmosfera para 350 partes por milhão, limite que alguns cientistas consideram necessário para conter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2ºC até ao final do século. Hoje, a concentração de CO2 está em próxima das 390 partes por milhão.

Cinco conselhos:

João Barreto, da campanha 10:10 em Portugal, sugere cinco acções fáceis para quem quiser juntar-se à mobilização mundial no domingo:

1. Preparar um almoço sustentável, com menos carne, mais produtos locais, sem muitas embalagens

2. Fazer um passeio a pé ou de bicicleta, deixando o carro em casa

3. Tirar meia-hora para fazer, com toda a família, uma auditoria à casa, de modo a identificar desperdícios de energia

4. Aderir formalmente ao evento

5. Ponderar o desafio de reduzir em dez por cento, num ano, as emissões de CO2 relativas ao comportamento individual



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orban89

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Choveu quase menos 30% do valor médio de precipitação na Madeira​


 

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Nível do mar vai subir 80 centímetros nos próximos 77 anos​


 

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Cheias Mortais: Uma Catástrofe Climática​


 

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O Vento: A Máquina das Alterações Climáticas​


 

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2023 foi um ano de recordes climáticos na Madeira



 
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