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Rede fixa da PT regista menor queda de receitas em 12 trimestres

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Jun 8, 2007
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Rede fixa da PT regista menor queda de receitas em 12 trimestres

A PT Portugal, empresa da Portugal Telecom que agrupa os negócios da empresa no país (TMN e PT Comunicações), aumentou as receitas do segundo trimestre em 0,6%, um crescimento ligeiro, que se deve à melhor performance na rede fixa em 12 trimestres, devido ao contributo do negócio de TV.

Na globalidade do primeiro semestre as receitas ainda estão em terreno negativo (queda de 0,3%). Nos primeiros seis meses do ano a TMN aumentou as receitas em 7,2% e a PTC baixou em 4%.

No trimestre a queda da PTC foi de 3,6%, uma evolução que a empresa atribui ao comportamento no segmento de empresas e “wholesale”, bem como ao negócio de televisão, que aumentou a importância nesta divisão da PT.

“A evolução das receitas continua a evidenciar uma melhoria consistente, suportada pelo crescimento das unidades geradoras de receita (RGU) de retalho, que aumentou em 27 mil no trimestre, invertendo a tendência negativa observada nos últimos onze trimestres”, salienta a PT em comunicado.

A PT assinala que “a redução registada nas receitas da rede fixa é a mais baixa dos últimos doze trimestres consecutivos”.

O Meo explica a subida dos RGU da PT Comunicações. O número de RGU da PTC aumentou em 27 mil, devido à adição de 70 mil clientes com serviço Meo, sendo que o serviço de ADSL também deu um contributo positivo. Cerca de metade dos clientes com serviço Meo já eram clientes da operadora.

As adições líquidas no trimestre ascenderam a 27 mil, “em resultado do forte arranque do serviço de televisão e da estabilidade do nível de perda das linhas geradoras de tráfego, apesar do aumento do ambiente concorrencial com ofertas agressivas por parte dos operadores de cabo”.

Ao nível do EBITDA, a PTC registou uma queda de 5,9% para 459,8 milhões de euros no semestre e uma descida de 5,1% no trimestre.

“A melhoria deste desempenho resultou do controlo rigoroso de custos, que continua a ser uma prioridade chave do segmento de rede fixa e que se traduziu no decréscimo dos custos com pessoal (-10,4%) e dos outros custos operacionais (-18,9%)”, explica a PT.

Internacional pesa mais de metade das receitas da PT

Apesar da recuperação em Portugal, a actividade internacional está a ganhar peso na Portugal Telecom, tendo representando mais de metade das receitas da operadora de telecomunicações no segundo trimestre.

De acordo com as contas da empresa, hoje apresentadas, “a contribuição dos activos internacionais integralmente consolidados aumentou de 43,3% no primeiro semestre de 2007 para 48,6% no primeiro semestre de 2008, sendo o Brasil o principal factor de crescimento”.

O Brasil já representa 45,3% das receitas consolidadas, um crescimento de 5,6 pontos percentuais face ao primeiro semestre de 2007.

Contabilizando apenas o segundo trimestre “a contribuição dos negócios internacionais já ultrapassa 50% das receitas”.

No semestre as receitas da PT em Portugal desceram 0,3%, enquanto no Brasil cresceram 25,5%.

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