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Materiais e sua Reciclagem

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Reciclar Alumínio

reciclagem-108.jpg



O alumínio é um metal branco e prateado que por ser extremamente leve e resistente à corrosão, possui inúmeras aplicações na indústria.

Por ser um metal nobre, de alto valor residual, possui uma série infindável de aplicações, servindo para a fabricação de diversos produtos tais como grades, janelas, telhas, panelas, barcos, peças para automóveis, artigos eletrônicos, dentre outros.

Como se fabrica o alumínio?
O alumínio é obtido a partir de um minério chamado bauxita. Para fabricá-lo, é preciso separar os elementos que compõem a bauxita da alumina. Chega-se à alumina (a alumina é um pó branco e fino, bem parecido com o açúcar) através de um processo de refinação. Depois de uma série de processos químicos, chega-se ao alumínio. É preciso ressaltar que o alumínio é um metal 100% e infinitamente reciclável.

Quais as vantagens de reciclar o alumínio?
A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica. Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza suficiente energia para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.


Principais benefícios da Reciclagem
Sociais
Colaboração para o crescimento da consciência ecológica na comunidade ;
Menor agressão ao meio ambiente ;
Incentiva a reciclagem de outros materiais ;
Promove o aumento de renda em áreas carentes ;
· Beneficia entidades assistenciais tais como igrejas e escolas.
Políticos
Colabora para o estabelecimento de políticas de destinação de resíduos sólidos
Ajuda no conhecimento da composição do lixo urbano
Pode ser adaptável a realidades diferentes sem problemas (cidades grandes, médias e pequenas)
Econômicos
Injeção de recursos na economia local ;
Fonte de renda permanente para mão-de-obra não qualificada ;
Não necessita de grandes investimentos ;
Proporciona grande economia de energia elétrica ;
Estimula outros negócios Ex: máquinas e equipamentos para prensagem e fundição de latas, cooperativas e centros de reciclagem.
Segundo a ABAL - Associação Brasileira do Alumínio, em 1999 o país atingiu o seu recorde de reciclagem de latas de alumínio, com um índice de 73%. É o maior percentual desde 1989, quando foram iniciadas as estatísticas.


Um dos principais efeitos do programa de reciclagem é a geração de renda permanente para as pessoas envolvidas na coleta das latas vazias. Cooperativas de catadores, aposentados, desempregados e subempregados encontram na coleta de latas destinadas à reciclagem uma fonte de renda ou a complementação de outras fontes. Ainda segundo a ABAL, estima-se que mais de 130 mil pessoas na atualidade vivam exclusivamente de coletar latas para reciclagem, recebendo, em média, três salários mínimos por mês.



Fonte: EMBOL.NET
 

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Reciclar Pilhas e Baterias


Pilhas e Baterias


Com o desenvolvimento das cidades, a população mundial cresceu aceleradamente. Os bens de consumo tiveram de ser produzidos em grande escala e foi assim que, há mais ou menos 250 anos, surgiram às primeiras fábricas. Com elas, o homem fez uma nova revolução – a Revolução Industrial – e mudou totalmente a face do planeta. Mas essa reviravolta fez uma vítima: o meio ambiente.

Pilhas e as baterias são como uma pequena usina portátil, que transforma energia química em energia elétrica. Podem se apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões, etc.) conforme a finalidade a que se destinam. Elas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, ou seja, fazem funcionar o radinho, o relógio, o celular, o brinquedo, etc.

O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são ALTAMENTE TÓXICAS, e podem fazer mal à homens e animais. Por isso, elas vêm se tornando o centro das atenções dos ecologistas e da sociedade como um todo.

Uma pilha comum contém pelo menos três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio, cloreto de amônia e negro de acetileno.

Pilhas Secas e Alcalinas
As pilhas secas são do tipo zinco-carbono, são geralmente usadas em lanternas, rádios e relógios. Esse tipo de pilha tem em sua composição Zn, grafite e MnO2 que pode evoluir para MnO(OH). Além desses elementos também é importante mencionar a adição de alguns elementos para evitar a corrosão como: Hg, Pb, Cd, In.

Estas pilhas contém até 0,01% de mercúrio em peso para revestir o eletrodo de zinco e assim reduzir sua corrosão e aumentar a seu desempenho. O NEMA (Associação Nacional Norte-Americana dos Fabricantes Elétricos) estima que 3,25 pilhas zinco-carbono per capita são vendidas ao ano nos Estados Unidos da América.

As pilhas alcalinas são compostas de um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco em uma solução de KOH alcalina (pH~14), um cátodo de anéis de MnO2 compactado envoltos por uma capa de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon.

Até 1989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio. Em 1990, pelo menos 3 grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas alcalinas contendo menos de 0,025% de mercúrio. A NEMA estima que 4,25 pilhas alcalinas per capita são vendidas por ano nos EUA.

Baterias Recarregáveis
As baterias recarregáveis representam hoje cerca de 8% do mercado europeu de pilhas e baterias. Dentre elas pode-se destacar a de níquel-cádmio (Ni-Cd) devido à sua grande representatividade, cerca de 70% das baterias recarregáveis são de Ni-Cd. O volume global de baterias recarregáveis vem crescendo 15% ao ano. As baterias de níquel-cádmio têm um eletrodo (cátodo) de Cd, que se transforma em Cd(OH)2, e outro (ânodo) de NiO(OH), que se transforma em Ni(OH)2. O eletrólito é uma mistura de KOH e Li(OH)2.
As baterias recarregáveis de Ni-Cd podem ser divididas basicamente em dois tipos distintos: as portáteis e as para aplicações industriais e propulsão. Em 1995 mais de 80% das baterias de Ni-Cd eram do tipo portáteis.

Com o aumento da utilização de aparelhos sem fio, notebooks, telefones celulares e outros produtos eletrônicos aumentou a demanda de baterias recarregáveis. Como as baterias de Ni-Cd apresentam problemas ambientais devido à presença do cádmio outros tipos de baterias recarregáveis portáteis passaram a ser desenvolvidos. Esse tipo de bateria é amplamente utilizado em produtos que não podem falhar como equipamento médico de emergência e em aviação.

As baterias recarregáveis de níquel metal hidreto (NiMH) são aceitáveis em termos ambientais e tecnicamente podem substituir as de Ni-Cd em muitas de suas aplicações, mas o preço de sua produção ainda é elevado quando comparado ao das de Ni-Cd.

Foi colocado no mercado mais um tipo de bateria recarregável visando uma opção à utilização da bateria de Ni-Cd. Esse tipo de bateria é o de íons de lítio. As baterias de Ni-Cd apresentam uma tecnologia madura e bem conhecida, enquanto os outros dois tipos são recentes e ainda não conquistaram inteiramente a confiança do usuário.



Fonte: reciclagembaterias.sites.uol.com.br
 

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Reciclar Lâmpadas


Lâmpadas​

Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela 1 relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.

Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de elétrons, formam os eletrodos em cada uma das extremidades do tubo. Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada, os elétrons passam de um eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de arco voltaico ou descarga elétrica. Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais, por sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de mercúrio e os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioleta atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível. A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts (4 pés de comprimento = 1,22 m; diâmetro de 1.1/2"), embora outras de diferentes formas e tamanhos sejam também procuradas. O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.

Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio, níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e manganês (1 a 2%). A quantidade desses componentes menores pode mudar ligeiramente, dependendo da cor da lâmpada. Uma lâmpada padrão de 40 watts possui cerca de 4 a 6 gramas de poeira fosforosa.

A vida útil de uma lâmpada de mercúrio é de 3 a 5 anos, ou um tempo de operação de, aproximadamente, 20.000 horas, sob condições normais de uso.


O Problema da Reciclagem das Lâmpadas
Em localidades onde existe a separação de resíduos recicláveis, é importante manter os produtos que contêm mercúrio separados do lixo comum. Tais produtos são, freqüentemente, classificados como resíduos perigosos se excederem o limite regulatório de toxicidade (0,2 mg.L-1).

Uma vez segregados e/ou separados, os resíduos mercuriais podem, então, ser tratados objetivando a recuperação do mercúrio neles contidos. As opções de aterramento e incinerações não são as mais recomendadas. Com a finalidade de minimizar o volume de mercúrio descarregado ao meio ambiente, a opção de reciclagem, com a conseqüente recuperação do mercúrio, é considerada a melhor solução. O principal argumento é que tecnologias comprovadamente bem sucedidas para esta finalidade já existem.

As principais empresas mundiais para reciclagem de mercúrio estão localizadas nos EUA, enquanto que os fabricantes de equipamentos estão localizados na Suécia e Alemanha. Esse último foi o precursor na fabricação de equipamentos para a desmercurização de lâmpadas fluorescentes, em meados da década de 80.


Processo de Reciclagem de Lâmpadas
O termo reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais constituintes e a sua introdução nas indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas. Existem vários sistemas de reciclagem em operação em diversos países da Europa, EUA, Japão e Brasil.

Um processo típico de reciclagem inclui desde um competente serviço de informação e esclarecimentos junto aos geradores de resíduos, explicitando como estes devem ser transportados para que não ocorra a quebra dos bulbos durante o seu transporte, até a garantia final de que o mercúrio seja removido dos componentes recicláveis e que os vapores de mercúrio serão contidos durante o processo de reciclagem. Analisadores portáteis devem monitorar a concentração de vapor de mercúrio no ambiente para assegurar a operação dentro dos limites de exposição ocupacional (0,05 mg.m~3, de acordo com a Occupational Safety and Health Administration -OSHA).

O processo de reciclagem mais usado e em operação em várias partes do mundo envolve basicamente duas fases:

a) Fase de esmagamento

As lâmpadas usadas são introduzidas em processadores especiais para esmagamento, quando, então, os materiais constituintes são separados por peneiramento, separação eletrostática e ciclonagem, em cinco classes distintas:

terminais de alumínio
pinos de latão;
componentes ferro-metálicos;
vidro,
poeira fosforosa rica em Hg;
isolamento baquelítico.

No início do processo, as lâmpadas são implodidas e/ou quebradas em pequenos fragmentos, por meio de um processador (britador e/ou moinho). Isto permite separar a poeira de fósforo contendo mercúrio dos outros elementos constituintes. As partículas esmagadas restantes são, posteriormente, conduzidas a um ciclone p r um sistema de exaustão, onde as partículas maiores, tais como vidro quebrado, terminais de alumínio e pinos de latão são separadas e ejetadas do ciclone e separadas por diferença gravimétrica e por processos eletrostáticos. A poeira fosforosa e demais particulados sãocoletados em um filtro no interior do ciclone. Posteriormente, por um mecanismo de pulso reverso, a poeira é retirada desse filtro e transferida para uma unidade de destilação para recuperação do mercúrio. O vidro, em pedaços de 15 mm, é limpo, testado e enviado para reciclagem. A concentração média de mercúrio no vidro não deve exceder a 1,3mg/kg. O vidro nessa circunstância pode ser reciclado, por exemplo, para a fabricação de produtos para aplicação não alimentar. O alumínio e pinos de latão, depois de limpos, podem ser enviados para reciclagem em uma fundição. A concentração média de mercúrio nesses materiais não deve exceder o limite de 20 mg/kg. A poeira de fósforo é normalmente enviada a uma unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser reutilizado. A poeira fosforosa resultante pode ser reciclada e reutilizada, por exemplo, na indústria de tintas. O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento baquelítico existente nas extremidades da lâmpada.

No que se refere à tecnologia para a reciclagem de lâmpadas, a de maior avanço tecnológico é apresentada pela empresa Mercury Recovery Technology - MRT, estabelecida em Karlskrona Suécia. O processador da MRT trabalha a seco, em sistema fechado, incorporado em um "container" de 20 pés de comprimento (6,10 m). Todo o sistema opera sob pressão negativa (vácuo) para evitar a fuga de mercúrio para o ambiente externo (emissões fugitivas).

b) Fase de destilação de mercúrio

A fase subseqüente nesse processo de reciclagem é a recuperação do mercúrio contido na poeira de fósforo. A recuperação é obtida pelo processo de reportagem, onde o material é aquecido até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio, 357° C). O material vaporizado a partir desse processo é condensado e coletado em recipientes especiais ou decantadores. O mercúrio assim obtido pode passar por nova destilação para se removerem impurezas. Emissões fugitivas durante esse processo podem ser evitadas usando-se um sistema de operação sob pressão negativa.

A MRT utiliza uma câmara de vácuo para o processo de destilação. Para se conseguir uma pureza de mercúrio da ordem de 99,99%, as partículas orgânicas carreadas pelos gases durante a vaporização do mercúrio são conduzidas a uma câmara de combustão onde são oxidadas.




Fonte: members.tripod.com
 

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Reciclagem do Plástico


Plásticos

Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.

Quando o lixo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e se controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.

Sendo assim, sua remoção, redução ou eliminação do lixo são metas que devem ser perseguidas com todo o empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, etc.

Divisão dos Plásticos
Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos.

Termofixos
Representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que , uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer mais novos ciclos de processamento pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem.

Termoplásticos
Mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Como exemplos, podem ser citados: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Tipos de Plásticos
Essa metodologia é baseada em algumas características físicas e de degradação térmica dos plásticos.

Polietilenos de baixa e de alta densidade:
Baixa densidade (flutuam na água);
Amolecem à baixa temperatura (PEBD = 85°C; PEAD = 120°C)
Queimam como vela, liberando cheiro de parafina;
Superfície lisa e "cerosa".

Polipropileno
Baixa densidade (flutuam na água);
Amolece à baixa temperatura (150°C);
Queima como vela, liberando cheiro de parafina;
Filmes, quando apertados nas mãos, fazem barulho semelhante ao celofane.

Poli(cloreto de vinila)
Alta densidade (afunda na água);
Amolece à baixa temperatura (80°C);
Queima com grande dificuldade, liberando um cheiro acre de cloro;
É solubilizado com solventes (cetonas).

Poliestireno
Alta densidade (afunda na água);
Quebradiço;
Amolece à baixa temperatura (80 a 100°C);
Queima relativamente fácil, liberando fumaça preta com cheiro de "estireno";
É afetado por muitos solventes.

Poli(tereftalato de etileno)
Alta densidade (afunda na água);
Muito resistente;
Amolece à baixa temperatura (80°C);
Utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos, óleos vegetais, água mineral, etc.


Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.


Reciclagem secundária ou pós-consumo

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.


Reciclagem terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.




Fonte: Reciclagem.Net - Portal da Reciclagem e do Meio ambiente
 

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Reciclar Pneus


Pneus​


Os pneus usados podem ser reutilizados após sua recauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo. A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.

Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inservíveis e descartados.

Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:

Na engenharia civil
O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e playgrounds, quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais para criação de peixes.


Na regeneração da borracha
O processo de regeneração de borracha envolve a separação da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digestão com vapor e produtos químicos, tais como, álcalis, mercaptanas e óleos minerais. O produto desta digestão é refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme, ou extrudado para obtenção de material granulado.

A moagem do pneu em partículas finas permite o uso direto do resíduo de borracha em aplicações similares às da borracha regenerada.


Na geração de energia
O poder calorífico de raspas de pneu eqüivale ao do óleo combustível, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorífico da madeira é por volta de 14 Mej/kg.

Os pneus podem ser queimados em fornos já projetados para otimiza a queima. Em fábricas de cimento, sua queima já é uma realidade em outros países. A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhões de carcaças de pneus são queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil já está experimentando a mesma solução.


No asfalto modificado com borracha
O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. Apesar do maior custo, a adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contato dos veículos com a estrada. Por causa destes benefícios, e também para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moída.




Fonte: Reciclagem.Net - Portal da Reciclagem e do Meio ambiente
 

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Todos os materiais podem ser reciclados?


A princípio, não! Apenas o alumínio é 100% reciclável

Dos materiais comuns, apenas o alumínio é 100% reciclável, ou seja, pode ser totalmente aproveitado para se tornar a mesma substância de novo. Os outros só são reciclados em alguns casos. Isso acontece porque o processo de reciclagem precisa separar a matéria-prima das substâncias que entraram em contato com ela (comida, tinta etc.) para transformá-la na mesma coisa de novo. E, dependendo do caso, isso é impossível!

Entre os papéis, por exemplo, guardanapos sujos não podem ser reciclados. Mas se o papel ou o papelão estiverem limpos, rola na boa. Por isso, antes de separar seu lixo, se ligue no que pode (ou não) ser reaproveitado.



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Revista Capricho
 

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Reciclar entulho

Entulho


Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas, como prédios, residências e pontes.

O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construção.

O processo de reciclagem do entulho, para a obtenção de agregados, basicamente envolve a seleção dos materiais recicláveis do entulho e a trituração em equipamentos apropriados.

Os resíduos encontrados predominantemente no entulho, que são recicláveis para a produção de agregados, pertencem a dois grupos:

Grupo I - materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto.

Grupo II - materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.

Grupo III - materiais não-recicláveis: solo, gesso, metal, madeira, papel, plástico, matéria orgânica, vidro e isopor. Desses materiais, alguns são passíveis de serem selecionados e encaminhados para outros usos. Assim, embalagens de papel e papelão, madeira e mesmo vidro e metal podem ser recolhidos para reutilização ou reciclagem.



Naturlink
 

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Reciclar Vidro

O Vidro​


Dentre as principais vantagens do vidro está o fato dele ser 100% reciclável, ou seja, ele pode ser usado e posteriormente utilizado como matéria-prima na fabricação de novos vidros infinitas vezes sem perda de qualidade ou pureza do produto.

recicla-vidro.jpg



No processo de reciclagem os produtos devem ser separados por tipo e cores. Por exemplo, as embalagens de geléia e os copos comuns não devem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos), o translúcido ou "branco" (compotas), verde (refrigerantes) e azul (vinho).

O vidro usado retorna às vidrarias, onde é lavado, triturado e os cacos são misturados com mais areia, calcário, sódio e outros minerais e fundidos. Veja gráfico abaixo:

COMPOSIÇÃO DO VIDRO COM CACO

recicla-vidro1.jpg



Processos
Tal qual os outros materiais o grande problema do vidro consiste na coleta dos materiais, e o maior cuidado a ser tomado no processo de reciclagem do vidro consiste na retirada das impurezas presentes no material.

Todo cuidado deve ser tomado em relação às impurezas para que o reciclador ou coletador possa agregar mais valor ao produto.

Os principais contaminantes presentes no vidro e que devem ser separados são os gargalos de metal, tampas e outros materiais diferentes presentes neste tipo de embalagem.

Os cacos devem chegar as vidrarias isentos de qualquer impureza de outra natureza tais como:
Pedras, pedaços de madeira, ferro, plásticos, etc.

Todos estes materiais provocam algum tipo de problema na hora da fabricação, alguns interferindo na qualidade final do produto outros podendo inclusive causar danos ao forno.

Nem todo tipo de vidro pode ser reciclado devido a presença de produtos diferentes dos usados em embalagem na sua composição original.

O ideal é que o vidro destinado às vidrarias para posterior reciclagem passe por um processo de separação cuidadoso a fim de garantir a qualidade do material. Os rótulos de papel não apresentam problema pois queimam totalmente no interior do forno.

Reciclável
Recipientes em geral, copos, garrafas de vários tamanhos, embalagens de molhos, etc.

Não recicláveis
Vidros planos, espelhos, lâmpadas, tubos de tv, cerâmica, porcelana.


Triturador de Vidro Móvel

Para o aproveitamento adequado e um aumento no valor agregado do produto o ideal é fazer a pré lavagem das garrafas retirando das mesmas todo tipo de contaminante.

Após a separação as garrafas deverão ser trituradas a fim de diminuir o volume para o transporte.

As garrafas são colocadas na moega, sobem pela esteira e são trituradas na câmara de moagem, estando prontas para o transporte.

O equipamento da figura acima é um modelo muito usado em outros países e seu uso é pouco difundido entre as cooperativas no Brasil.

Normalmente o equipamento usado em nosso pais é outro tipo de modelo, conforme figura ao lado.

O triturador é colocado sobre um tambor onde são depositados os cacos.

Um modelo mais simples e fácil de manusear, ideal para pequenas quantidades de vidro.

O equipamento apresentado anteriormente se adapta melhor a grandes quantidades, pela facilidade de transporte.

Os trituradores são essenciais para os que querem se iniciar na reciclagem do vidro.

Existem linhas de descontaminação mais complexas para altas quantidades de vidro.





recicloteca.org.br e reciclaveis.com.br
 
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