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Coordenador da PJ morre em colisão

Lordelo

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Um despiste, seguido de embate nos separadores de protecção da VRI-Via Regional Interna, em Custóias, causou a morte de Júlio Santos, coordenador da PJ do Porto. "Foi uma colisão violenta", contou uma fonte dos bombeiros.

Foi numa curva "bastante apertada", segundo uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Leça do Balio que, anteontem, cerca da meia-noite, o acidente terá acontecido e causado a morte do condutor, Júlio Santos, 53 anos, coordenador da Secção Regional de Combate ao Banditismo, a prestar serviço na directoria do Porto.

De acordo com o que o JN apurou, a vítima entrou na VRI, vindo da Maia ao volante de um Volkswagen Golf. Ao chegar à confluência com a A4 (Matosinhos/Bragança), não conseguiu descrever a apertada curva existente no local e despistou-se.

A viatura descontrolada bateu nos railes de protecção, levantou voo e foi cair na faixa de rodagem oposta, em cima de uma viatura que circulava em sentido contrário e cujo condutor escapou ileso. "O carro fez uma arco de quatro a cinco metros, embateu no tejadilho da outra viatura e foi parar contra os separadores de cimento armado", acrescentou uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Leça do Balio. O coordenador da PJ terá tido morte imediata.

As razões que estiveram na origem do acidente estão a ser alvo de averiguação por parte da GNR.

Júlio Santos tinha assumido a posição de coordenador em Abril deste ano, passando a chefiar, no Porto, a secção que tem a seu cargo a investigação de assaltos à mão armada e em que esteve colocado durante a quase totalidade dos seus 30 anos de carreira. Colega de curso, por exemplo, de Gonçalo Amaral, o primeiro responsável pela investigação do caso Maddie, e de Almeida Rodrigues, o director nacional da PJ, Júlio Santos era um operacional muito estimado por todos os colegas que o admiravam pelas suas qualidades de investigador e pela sua audácia perante os casos mais complexos da criminalidade violenta. Filho de um inspector da PJ com o mesmo nome, Júlio Santos, que é natural da freguesia de Paranhos, no Porto, teve papel de destaque também na investigação do desaparecimento de Joana, no Algarve, em Setembro de 2004, e no caso do assassinato do inspector João Melo, em 2001.

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