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Madeira: 82 mulheres interrompem gravidez

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Fev 4, 2008
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Nos primeiros seis meses da vigência da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez na Madeira, entre Janeiro e Junho deste ano, 82 mulheres fizeram abortos no Hospital Central do Funchal.
Em declarações à agência Lusa, Maurício Melim, presidente do Instituto Regional de Administração em Saúde e Assuntos Sociais, afirmou «ser muito cedo para tirar grandes conclusões sobre os números, porque não existem indicadores anteriores que permitam fazer comparações».

«O espaço temporal é muito curto para comentários comparativos», disse, apontando que em Janeiro houve 14 interrupções, em Fevereiro foram realizados 21 abortos, em Março e Abril 17, e em Junho 20.

Este responsável do sector da Saúde madeirense referiu que das 109 consultas efectuadas nos serviços do hospital do Funchal, 82 resultaram em interrupção voluntária da gravidez, em mulheres cujas idades oscilaram entre os 16 e os 41 anos.

No âmbito das consultas, sete das mulheres atendidas abortaram de forma espontânea, nove após o período de reflexão estabelecido decidiram levar adiante a gravidez e em onze casos verificou-se que tinham sido ultrapassadas as dez semanas legalmente exigidas.

Em termos de métodos utilizados para interrupção da gravidez, a grande maioria foi por via medicamentosa, tendo havido apenas um caso de intervenção cirúrgica, mencionou.

Maurício Melim salientou que apesar da lei ter começado a ser aplicada mais tarde na Madeira, em Janeiro de 2008, seis meses depois de vigorar a nível nacional, «a Madeira tem correspondido e tem dado respostas a todas as situações».

O responsável referiu ainda que alguns médicos no início manifestaram a sua intenção de declararem objecção de consciência, «o que não impediu que as interrupções se realizassem na região».

«Estamos a monitorizar e a observar a situação, só com o passar de mais algum tempo é que podemos fazer uma avaliação mais concreta da aplicação desta lei na região».


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