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Alertas - Um Mundo vulnerável

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Alertas - Um Mundo vulnerável

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África

Existe um número crescente de países com carências crónicas de água e saneamento básico, além de se estar a verificar uma acentuada degradação dos solos. A expansão da agricultura para solos marginais, devido ao aumento populacional e à perda de produtividade, é um dos factores principais para a desertificação. Do ponto de vista da biodiversidade, o continente africano mantém ainda uma situação bastante boa, sendo aliás a exploração turística uma das emergentes fontes de receitas de muitos países.

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Ásia e Pacífico

Sobrepopulação e pobreza são os principais problemas de partes significativas desta região mundial. Os níveis de poluição atmosférica em muitas cidades asiáticas são dos mais elevados a nível mundial.A concentração populacional, a industrialização e o turismo são também factores de forte degradação das zonas costeiras. Mais de 60% dos mangais asiáticos foram convertidos em aquaculturas. A conservação da natureza, ou ausência desta, é também um grave problema: apesar de três em cada quatro espécies em vias de extinção ocorrerem neste continente, apenas 5% do seu território é protegido; uma situação ainda mais grave por ser o tráfico de espécies uma actividade bastante frequente neste continente.


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Europa

Depois de décadas de devastação ambiental, a Europa apresenta evoluções díspares em diferentes sectores. Se, por um lado, a qualidade atmosférica tem vindo a melhorar na generalidade dos países, a degradação dos rios e zonas costeiras e marítimas tem-se acentuado, sobretudo nas regiões mediterrânicas. Os países da Europa Central e do Leste têm, todavia, ainda graves problemas ambientais a todos os níveis. Nos anos 90 registou-se também um incremento na criação de áreas protegidas e de normas ambientais, sobretudo dentro dos países que já integram a União Europeia.


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América Latina

A degradação ambiental neste continente agravou-se nos últimos anos em vários sectores. Mais de 300 milhões de hectares de floresta foram destruídos e cerca de 30% dos recifes das Caraíbas estão em risco. A concentração de 75% da população desta região nas zonas urbanas provoca efeitos negativos ao nível do ordenamento, poluição, saneamento básico e condições de saúde. O aumento da frequência e intensidade dos desastres naturais, possivelmente associados às alterações climáticas, é outro grave flagelo deste continente que afecta sobretudo as populações mais pobres.


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Médio Oriente

A conservação e protecção de água doce é um dos problemas mais prioritários desta região, sobretudo da Península Arábica. A degradação dos solos agrícolas e a segurança alimentar são também aspectos importantes neste continente. Devido à concentração de poços petrolíferos e de tráfego marítimo, os mares deste continente estão também sempre em risco de acidentes que provoquem marés negras. Por outro lado, este região produz também elevadas quantidades de resíduos perigosos, associados à actividade petrolífera. A degradação da qualidade do ar é também um aspecto preocupante, sobretudo junto das centrais eléctricas, estações de dessalinização e instalações industriais.


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América do Norte

Este continente é o maior consumidor do Mundo e o maior produtor de resíduos, significando que a pressão ambiental transcende as suas fronteiras. Apesar de tudo, nos anos 90 surgiram leis mais restritivas de combate à poluição atmosférica e hídrica, aumentando também as áreas protegidas. Vários acordos entre os Estados Unidos e o Canadá em matéria ambiental trouxeram sinergias, sobretudo na protecção dos recursos hídricos e biológicos. A liberalização das trocas comerciais a nível mundial provocou, contudo, a introdução de um elevado número de espécies exóticas com efeitos na biodiversidade.


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Regiões polares

Os maiores problemas ambientais das regiões polares são a deplecção da camada estratosférica de ozono, a poluição atmosférica de longo curso, o aquecimento global associado às alterações climáticas, a poluição de alguns rios e o declíneo populacional de algumas espécies de aves, mamíferos e peixes. Na Antártida, a caça à baleia tem provocado uma redução dos seus efectivos. No Pólo Norte, a eutrofização é um problema emergente, sobretudo em lagos da Escandinávia. Existem, além disto, pressões para a exploração de petróleo, bem como para a construção de barragens; pretensões que, por agora, ainda não foram satisfeitas.


postado por Pedro Almeida Vieira em Ambiente no Mundo
 
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