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Figueira da Foz

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População mora em “terras de ninguém”
A população do Casal Novo (Quiaios), na Estrada Nacional 109, está “zangada” e por isso, não esteve com meias medidas e pintou as placas colocadas pela Estradas de Portugal (EP), tapando o nome, como forma de protesto pela sua deslocalização. É que, após as obras da A17, as placas foram colocadas, mas quase a meio da povoação, deixando mais de meia centena de casas “sem nome”. A questão até havia sido levada à assembleia municipal pelo presidente da Junta e motivado uma reunião com o organismo responsável. Augusto Marques estranha que a EP tenha «regionalizado a 109, mudando a placa para o meio da povoação», e por isso, diz-se ao lado da população.
Já José Batata é taxativo: a EP «está a brincar com o pessoal do Casal Novo», disse, considerando ser «inadmissível que queiram encurtar a povoação», frisando que, com esta situação, «a placa colocada a uma distância de 500 metros do seu local, as pessoas questionam-se sobre onde moram e o que devem colocar na direcção do correio». Os elementos da EP «não podem fazer o que querem», afirmou.
Por seu lado, alguns moradores mostram-se aborrecidos com a situação, como Nelson Acúrcio, que há anos que mora na zona. «Sempre conheci a placa naquele sítio e agora mudaram-na sem dizer nada. Ao menos davam conhecimento às pessoas, dialogavam», diz, questionando-se sobre que morada deve agora colocar nas cartas.
A mesma dúvida assolava o casal Sandra Maricato e José Maricato, que se questionavam quanto ao nome do local onde moram. «Se a placa agora está lá em baixo, nós moramos onde? Se calhar temos que inventar um nome», diziam, olhando para as cerca de meia centena de casas que ficaram em “terra de ninguém”. Por isso, acham graça que alguém tenha pintado as placas, rejeitando assim a nova localização.
Contactado pelo nosso Jornal, o vereador Lídio Lopes está também ao lado da população. «O nosso entendimento, é que as placas de identificação rodoviária do início e terminus das povoações, devem corresponder em absoluto às povoações», frisa o vice-presidente da autarquia da Figueira da Foz. E portanto, conclui, «estamos plenamente de acordo com as populações».
 
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