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PSD critica "incompreensível silêncio" de Sócrates sobre violência grave em Portugal

Hdi

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Set 10, 2007
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O vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar Branco criticou hoje o "incompreensível silêncio" do primeiro-ministro, José Sócrates, sobre o aumento de fenómenos de violência grave em Portugal.

"O país tem assistido nos últimos 15 dias a acontecimentos de expressiva violência que parecem confirmar o aumento desse tipo de criminalidade. É incompreensível que o primeiro-ministro, no regresso das férias, nada tenha dito sobre este problema tão grave", afirmou Aguiar Branco, em declarações à Agência Lusa.

José Pedro Aguiar Branco considerou que José Sócrates deveria "ter tranquilizado os portugueses sobre as condições de combate à criminalidade", face a recentes acontecimentos como o assalto, com sequestro de reféns, a uma dependência bancária em Lisboa e um assalto em Loures do qual resultou a morte de um rapaz de 12 anos, atingido a tiro por um militar da GNR.

"Porém, surpreendentemente, o primeiro-ministro limitou-se ontem [segunda-feira] a prosseguir a sua política de anúncios sobrevalorizando os indicadores económicos com que tentou iludir os portugueses", criticou.

O deputado social-democrata alertou ainda para as recentes notícias sobre a existência de um relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna considerado confidencial pelo ministro da tutela por o seu conhecimento público poder "pôr em causa a segurança de agentes das polícias e dos cidadãos em geral".

"Segundo a imprensa, o relatório do IGAE apresenta conclusões preocupantes", frisou, adiantando que, face ao "silêncio do primeiro-ministro", o PSD irá, na reabertura dos trabalhos parlamentares, em Setembro, "exigir esclarecimentos sobre as políticas e os meios que sustentam a segurança dos portugueses".

"Os sinais exteriores apontam que a violência grave pode estar a aumentar. Naturalmente que se impõe um esclarecimento", reforçou.

Lusa
 
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